5 eleições que vão moldar rumos da América Latina:122 bet

Mulher com chapéu deposita voto122 beturna122 betescola

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Milhões122 betlatino-americanos serão chamados às urnas122 bet2025.

"As pessoas não esperam mais, o que elas fazem é exigir", declarou Lagos à BBC News Mundo, o serviço122 betespanhol da BBC. "Se não estiver indo bem, elas cortam a cabeça [do governo] e colocam para fora."

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Mas o que os eleitores exigem dos governos convocados a lidar com situações extremas?

Talvez as eleições deste ano na América Latina ajudem a decifrar isso e enviem uma mensagem para toda a região.

Calendário eleitoral da América Latina122 bet2025

122 bet Equador: eleições gerais122 bet9122 betfevereiro; possível segundo turno presidencial122 bet13122 betabril.

122 bet Bolívia: eleições gerais122 bet17122 betagosto; possível segundo turno presidencial122 bet19122 betoutubro.

122 bet Argentina: eleições legislativas122 bet26122 betoutubro.

122 bet Chile: eleições gerais122 bet16122 betnovembro; possível segundo turno presidencial122 bet14122 betdezembro.

122 bet Honduras: eleições gerais122 bet30122 betnovembro.

Daniel Noboa caminha entre militares que batem continência.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Insegurança, problemas122 betenergia e economia estagnada estão surgindo como questões decisivas nas eleições do Equador, nas quais o atual presidente Daniel Noboa tentará a reeleição.

Os presidentes serão reeleitos?

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Uma tonelada122 betcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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O ciclo eleitoral latino-americano122 bet2025 começa no dia 9122 betfevereiro, com as eleições legislativas e o primeiro turno das eleições presidenciais no Equador.

O presidente atual, Daniel Noboa, tentará ampliar por mais quatro anos o curto mandato obtido122 bet2023 para completar o período correspondente ao ex-presidente Guillermo Lasso (2021-2023), que antecipou as eleições ao enfrentar julgamento político por supostos casos122 betcorrupção.

A ascensão meteórica122 betNoboa ao poder ocorreu122 betmeio a uma crise122 betviolência no país. Os índices122 bethomicídios dispararam, devido à ação das gangues criminosas e à frequente cumplicidade da polícia.

Noboa declarou um "conflito armado interno" e convocou os militares a desempenhar suas tarefas122 betsegurança. Agora, os eleitores irão avaliar se ele cumpriu a contento122 betpromessa122 betdevolver a paz à sociedade, com políticas122 bet"mão firme" contra o crime.

No momento, 16 militares estão sendo investigados pelo desaparecimento forçado e pela morte122 betquatro crianças, cujos corpos foram incinerados. O incidente gerou fortes questionamentos ao poder concedido pelo governo aos militares.

Além122 betNoboa, outros 15 candidatos foram registrados nestas eleições equatorianas. Entre eles, está Luisa González, que já enfrentou Noboa122 bet2023, representando a esquerda do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017). E os problemas econômicos e energéticos do Equador também podem influenciar os resultados.

O segundo turno, se necessário, está previsto para 13122 betabril.

Já a Bolívia tem eleições gerais marcadas para 17122 betagosto. Espera-se que o atual presidente, Luis Arce, busque a reeleição, embora tenha evitado definir122 betcandidatura até o momento.

Luis Arce acenando com as mãos

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Legenda da foto, Ainda não está claro se Luis Arce tentará a reeleição na Bolívia.

Arce foi eleito122 bet2020 para solucionar a crise democrática que surgiu na Bolívia no ano anterior, quando o então presidente Evo Morales (2006-2019) tentava obter seu quarto mandato. Após acusações122 betirregularidades no pleito, Morales renunciou, denunciando uma tentativa122 betgolpe122 betEstado.

A Bolívia ainda não atingiu122 betplena normalidade. Surgiram recentemente momentos122 bettensão, como o levante militar122 betjunho passado que, segundo Arce, procurava derrubá-lo. Some-se a isso a atual crise econômica, agravada pela falta122 betdólares no país.

O partido do governo, Movimento ao Socialismo, está dividido por uma intensa disputa interna entre Arce e Morales. Já a oposição tentará ir unida às urnas, depois122 betum acordo entre os ex-presidentes Jorge Quiroga (2001-2002) e Carlos Mesa (2003-2005), entre outros políticos e empresários.

O eventual segundo turno na Bolívia ocorre no dia 19122 betoutubro.

'Frustração gigantesca'

O Chile também tem eleições presidenciais e legislativas marcadas para este ano. O primeiro turno será realizado122 bet16122 betnovembro e o eventual segundo turno presidencial, no dia 14122 betdezembro.

O atual presidente, Gabriel Boric, foi eleito122 bet2021, depois122 betprotestos sociais no país. A Constituição chilena não permite a reeleição, mas122 betcoalizão122 betesquerda Frente Ampla será avaliada pelos seus atos no governo.

Ainda sem candidatos definidos, as pesquisas espontâneas122 betintenção122 betvoto indicam nomes como a ex-prefeita122 betdireita Evelyn Matthei, a ex-presidente socialista Michelle Bachelet (2006-2010 e 2014-2018) e o ex-candidato122 betdireita radical José Antonio Kast. Mas nenhum deles surge como franco favorito.

Marta Lagos, diretora do Latinobarómetro, mora no Chile e explica que existem no país lideranças políticas "muito mais fracas do que antes" e "uma frustração gigantesca das pessoas pelo que não foi feito".

"Existe a sensação122 betque nem a direita, que governava durante os protestos, nem a esquerda, que passou a governar122 betseguida, conseguiram atender às exigências dos protestos", destaca ela. "Não foram solucionados os problemas122 betsaúde, educação, aposentadorias e não ocorreu a reforma tributária."

No dia 30122 betnovembro, devem também ser realizadas as eleições gerais122 betHonduras.

A atual presidente, Xiomara Castro, foi eleita122 bet2021,122 betmeio a uma crise122 betcorrupção e narcotráfico que levou à extradição e condenação nos Estados Unidos do seu antecessor, Juan Orlando Hernández (2014-2022).

A Constituição hondurenha impede Castro122 betbuscar outro mandato. E, com o recente escândalo causado por um vídeo que mostrava seu cunhado reunido com poderosos narcotraficantes, existem diversos candidatos à122 betsucessão, no governo e na oposição.

Os partidos hondurenhos devem escolher seus candidatos122 betvotações primárias, a serem realizadas122 betmarço.

Milei levantando punho cerrado.

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Legenda da foto, Analistas dizem que os argentinos votarão nas eleições legislativas deste ano com base em122 betpercepção sobre o desenvolvimento da crise econômica do país.

'Uma espécie122 betreferendo'

O calendário122 bet2025 também inclui eleições legislativas na Argentina, no dia 26122 betoutubro. O pleito irá renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado.

Estas eleições serão "uma espécie122 betreferendo" sobre a gestão do presidente ultraliberal Javier Milei, ante a grave crise econômica do país na época122 betsua posse,122 betdezembro122 bet2023, segundo o analista político argentino Orlando D'Adamo.

Mas ele alerta que o voto será "mais simbólico do que quantitativo", já que as cadeiras a serem renovadas no Congresso são insuficientes para que Milei atinja maiorias próprias. Ou seja, ele "continuará dependendo122 betalianças circunstanciais com outras forças políticas" para aprovar suas reformas.

Também deveriam ser realizadas este ano eleições regionais e parlamentares na Venezuela.

Mas este pleito ainda não tem data.

A oposição venezuelana precisará decidir se irá participar, após as denúncias122 betfraude nas eleições presidenciais122 betjulho do ano passado. O presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor do pleito, sem a publicação das atas122 betvotação.

Com a clara vitória do governo nas eleições do México, El Salvador e República Dominicana122 bet2024, a América Latina interrompeu a franca tendência122 betanos anteriores, que mostrava a vitória da oposição nas urnas122 betquase todas as eleições.

Por outro lado, a pesquisa Latinobarómetro 2024, divulgada recentemente, indicou que 52% dos latino-americanos (excluindo a Nicarágua) apoiam a democracia.

O número representa quatro pontos percentuais a mais que o ano anterior – o maior crescimento do índice nos últimos 14 anos.

O relatório também concluiu que, nos países da região, "aumenta a satisfação com a democracia122 betrelação a 2023, exceto122 betHonduras (18%), que perde dois pontos percentuais, e na Bolívia (10%), com 12 pontos percentuais122 betredução. A Bolívia aparece como o país mais crítico122 betrelação à democracia122 bet2024."

E a pesquisa destaca que, na América Latina, "existem mais democratas entre os que aprovam os governos atuais (56%) do que entre os que os desaprovam (48%)".

Resta saber como tudo isso irá influenciar as eleições122 bet2025 nos países da região que sofreram crises colossais recentemente.