Faltajackpot sportingbetmedicamentos para câncer, sífilis e covid-19 escancara crise na saúde pública:jackpot sportingbet

Cápsulas amarelas e laranjas organizadas dentrojackpot sportingbetuma máquina

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Uma falha na cadeiajackpot sportingbetsuprimentos pode ser suficiente para dificultar o acesso a tratamentos essenciais

"Não há nenhuma lei que impeça um laboratóriojackpot sportingbettirar certo medicamento do mercado, mesmo que ele seja importante do pontojackpot sportingbetvista da saúde pública", contextualiza o sanitarista Tiago Cepas, coordenadorjackpot sportingbetpolíticas públicas da Associação Brasileirajackpot sportingbetLinfoma e Leucemia (Abrale).

Após muita pressãojackpot sportingbetmédicos e pacientes, a decisão foi revertida — mesmo quejackpot sportingbetforma temporária. "Pelas últimas informações que recebemos, o fornecimento está garantido até 2022", diz Cepas.

O bussulfano ilustra bem um problema estrutural que tira o sonojackpot sportingbetgestoresjackpot sportingbetsaúde e afeta a vidajackpot sportingbetmilharesjackpot sportingbetpessoas que carecemjackpot sportingbettratamentos no Brasil e no mundo: o desabastecimentojackpot sportingbetmedicamentos.

Nos últimos anos, terapias primordiais contra sífilis, hanseníase, tabagismo e diversos tiposjackpot sportingbetcâncer desapareceram e deixaram na mão quem mais precisava delas.

Durante a atual pandemia, até fármacos essenciais para tratar os casos gravesjackpot sportingbetcovid-19 apresentaram uma escassez preocupante.

Mas qual a origem dessa crisejackpot sportingbetsaúde pública? E o que pode ser feito para resolvê-la?

Uma questão que se arrasta há sete décadas

A farmacêutica Luisa Arueira Chaves, professora da Universidade Federal do Riojackpot sportingbetJaneiro - Campus Macaé, aponta que a faltajackpot sportingbetopções farmacêuticas não é um problema que surgiu no ano passado.

"Desde a décadajackpot sportingbet1950 nós já encontramos documentos que relatam o desabastecimentojackpot sportingbetalgumas partes do mundo", aponta.

Emjackpot sportingbettesejackpot sportingbetdoutoradojackpot sportingbetsaúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), Chaves observou uma mudança importante dos fatores que motivam essa escassez a partir da virada do século 21.

"Até os anos 2000, o desabastecimento era visto como um problemajackpot sportingbetdemanda,jackpot sportingbetque os países não tinham dinheiro para comprar por questõesjackpot sportingbetcâmbio, desvalorização das moedas ou desorganização interna", descreve.

Nos últimos 20 anos, porém, a perspectiva mudou completamente: o problema passou a ser na oferta dos produtos. "Começam a pipocar casosjackpot sportingbetque os governos possuem meiosjackpot sportingbetpagar, mas não há quem faça a venda", completa a especialista.

A questão ficou tão séria que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a fazer reuniões e debates sobre o que poderia ser feito para lidar com isso.

Em 2017, a entidade estabeleceu as suas primeiras definições do que significa o desabastecimento. "Isso é muito importante para se definir políticas públicas globais e entender onde estão os gargalos desta cadeiajackpot sportingbetsuprimentos", ressalta Chaves.

Muito na mãojackpot sportingbetpoucos

Um dos primeiros fatores que ajuda a entender o drama do desabastecimento está na concentração extrema da produçãojackpot sportingbetmedicamentos no mundo.

"Grande parte dos insumos farmoquímicos, que são os ingredientes ativos dos medicamentos, vemjackpot sportingbetdois lugares: China e Índia", descreve a farmacêutica Claudia Osoriojackpot sportingbetCastro, professora titular da Escola Nacionaljackpot sportingbetSaúde Pública da Fiocruz, no Riojackpot sportingbetJaneiro.

Isso significa que a demanda terapêuticajackpot sportingbettodos os continentes está sujeita ao que acontece e ao que é fabricado por esses dois países.

Em algumas especialidades, essa dependência é ainda maior: entre 80 e 90%jackpot sportingbettodos os IFAs (Insumos Farmacêuticos Ativos) usados na fabricação dos antibióticos têm origem chinesa, por exemplo.

Trabalhadores numa fábricajackpot sportingbetmedicamentos na China

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Atualmente, a maioria dos produtos farmacêuticos é produzidojackpot sportingbetdois países: China e Índia

Portanto, qualquer interrupção numa fábrica já impacta a disponibilidadejackpot sportingbettratamentos para infecções bacterianas.

Foi exatamente isso que aconteceujackpot sportingbetoutubrojackpot sportingbet2016, quando uma explosão numa unidade fabril na provínciajackpot sportingbetShandong, na China, interrompeu a produçãojackpot sportingbetpiperaciclina e tazobactam, remédios que atuam contra bactérias que afetam os pulmões, o trato urinário e outras partes do corpo.

Durante o anojackpot sportingbet2017, hospitais da Europa inteira ejackpot sportingbetpartes da Ásia precisaram lidar com a falta dessa opção terapêutica tão importantejackpot sportingbetpacientes internados.

Foco no lucro

Outro ponto essencial para entender a crisejackpot sportingbetdesabastecimento está no modelojackpot sportingbetnegócio das farmacêuticas.

"Existe uma pressão pela inovação, que motiva essas empresas a buscarem um lucro garantido e rápido. Elas se concentram, então,jackpot sportingbetproduzir coisas novas, com excelentes evidências, mas com um preço altíssimo", analisa Castro, que também integra a Associação Brasileirajackpot sportingbetSaúde Coletiva (Abrasco).

Isso não significa que as opções terapêuticas antigas não deem lucro. Mas o valor é infinitamente menor quando comparado a uma molécula inovadora que acabajackpot sportingbetser descoberta.

Não é raro encontrar tratamentos recém-aprovados contra o câncer ou outras doenças que chegam a custar dezenas (ou centenas)jackpot sportingbetmilharesjackpot sportingbetreais.

Trabalhador opera numa máquina que produz medicamentos

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Farmacêuticas priorizam tratamentos completos, que garantem um lucro bem maior

O exemplo mais extremo disso é uma terapia contra a Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma desordem genética rara, aprovadajackpot sportingbet2020jackpot sportingbetalguns países, inclusive no Brasil.

Seu valor éjackpot sportingbetUS$ 2,1 milhões (ou maisjackpot sportingbetR$ 11 milhões).

O que acontece, portanto, é uma substituiçãojackpot sportingbetprodutosjackpot sportingbetbaixa complexidade, custo inferior e ampla abrangência por aqueles que são altamente complexos, muito caros e que servem apenas a uma parcela específicajackpot sportingbetpacientes.

"Por mais que isso seja da dinâmicajackpot sportingbetmercado, nós vemos desaparecer medicamentos para hanseníase, sífilis e tuberculose, que são muitas vezes as únicas alternativas terapêuticas que a gente tem", acrescenta Chaves.

Dificuldades nacionais

Se o desabastecimento deve ser visto como um desafio global, ele também possui as suas particularidades e barreiras no contexto brasileiro.

A primeira delas é a forma como o Sistema Únicojackpot sportingbetSaúde (SUS) está configurado: atualmente, uma parcela importantejackpot sportingbetremédios é adquirida por estados e municípios, não pelo governo federal.

Isso restringe o poderjackpot sportingbetcompra e impede a negociaçãojackpot sportingbetlotes maiores, que certamente poderiam ser custeados pelo Ministério da Saúde por um preço mais atrativo.

Esses produtos poderiam então ser distribuídos para as cidadesjackpot sportingbetacordo com as características e necessidadesjackpot sportingbetcada local.

"Além disso, toda a estruturajackpot sportingbetaquisiçãojackpot sportingbetmedicamentos e tecnologiasjackpot sportingbetsaúde no Brasil é anacrônica, o que certamente contribui para esse cenário", completa o médico José David Urbaez, consultor da Sociedade Brasileirajackpot sportingbetInfectologia.

Outro grande impedimento é a desvalorização da nossa moeda. Como as negociações são feitasjackpot sportingbetdólar, o poderjackpot sportingbetcompra do Brasil fica naturalmente mais restrito.

Por fim, há ainda a desorganização das cadeias logísticas internas — muitas vezes, um caminhão quebrado já dificulta a chegadajackpot sportingbetum medicamento até uma determinada cidade.

Exemplos da vida real

Aliado às questões globais (fábricasjackpot sportingbetpoucos países e estratégia financeira das farmacêuticas), essa conjunçãojackpot sportingbetfatores locais leva a situações impensadas e dramáticas.

Isso ocorreu, por exemplo,jackpot sportingbet2016 e 2017 quando o Brasil sofreu com a faltajackpot sportingbetpenicilina.

"Mesmo com décadasjackpot sportingbetuso, esse antibiótico continua sendo o melhor tratamento para a sífilis", informa Urbaez.

Provocada pela bactéria Treponema pallidum, essa infecção voltou a ser um grave problemajackpot sportingbetsaúde pública por aqui: entre 2010 e 2018, houve um aumentojackpot sportingbet4.157% no númerojackpot sportingbetcasos notificados da doença.

Sem tratamento disponível, o níveljackpot sportingbetcomplicações ou o riscojackpot sportingbettransmitir a enfermidade para outros também subiu exponencialmente.

Depósitojackpot sportingbetmedicamentosjackpot sportingbetSão Paulo

Crédito, FURP/Governo do Estadojackpot sportingbetSão Paulo

Legenda da foto, A compra e a distribuiçãojackpot sportingbetmedicamentos num país tão grande como o Brasil exige uma logística muito bem afinada

O cenáriojackpot sportingbetescassez se repete na área da oncologia: uma planilha disponibilizada pela Abrale à reportagem da BBC News Brasil aponta que, ao longojackpot sportingbet2020, 24 medicamentos contra o câncer sofreram desabastecimento definitivo ou temporário. Desses, 6 não possuíam nenhum substituto disponível no mercado.

Os motivos para a falta variam desde a motivação comercial das farmacêuticas até mudanças nos locaisjackpot sportingbetprodução ou alterações no processojackpot sportingbetfabricação.

Um novo ingrediente

Como se a situação já não fosse grave o suficiente, a chegada do novo coronavírus serviu para escancarar ainda mais os desafios do desabastecimento no Brasil e no mundo.

Ao longo dos últimos meses, hospitais começaram a sentir faltajackpot sportingbetprodutos essenciais para tratar os casosjackpot sportingbetcovid-19, especialmente aqueles que exigem internaçãojackpot sportingbetuma Unidadejackpot sportingbetTerapia Intensiva (UTI).

"Encontramos dificuldadesjackpot sportingbetacesso a medicamentos que permitem fazer a ventilação mecânica com os respiradores, como sedativos e relaxantes musculares", relata Urbaez.

Profissionais da saúde também tiveram que lidar com a escassezjackpot sportingbetantibióticos, tão necessários para os quadrosjackpot sportingbetque bactérias se aproveitam da fragilidade do organismo para provocar pneumonias ou outras infecções.

Para completar, o uso inadequadojackpot sportingbetalgumas drogas que pertencem ao famigerado "tratamento precoce" deixou na mão quem realmente necessitava delas.

O excessojackpot sportingbetprocura por hidroxicloroquina, ivermectina e outros remédios, que não têm comprovaçãojackpot sportingbeteficácia contra a covid-19, criou uma demanda artificial e fez com que os preços subissem e os estoques acabassem (ou ficassem significativamente reduzidos)jackpot sportingbetmuitos lugares.

"Por um bom tempo, indivíduos com doenças reumatológicas como lúpus e artrite reumatoide tiveram dificuldade para conseguir a hidroxicloroquina", exemplifica Urbaez.

Por meiojackpot sportingbetnota, a Agência Nacionaljackpot sportingbetVigilância Sanitária (Anvisa) informou que tem publicado "editaisjackpot sportingbetchamamento para que os detentoresjackpot sportingbetregistro desses insumos [anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e demais agentes usados no enfrentamento à covid-19] informem os dados relativos à fabricação, estoque, comercialização e os fatoresjackpot sportingbetrisco para a produção".

A agência também diz que "os dados integrais dos editais são compartilhadosjackpot sportingbettempo real com a Secretariajackpot sportingbetAtenção Especializada à Saúde e com o Gabinete do Ministro da pasta da Saúde. A medida possibilita o mapeamento da quantidadejackpot sportingbetmedicamentos disponíveis para atender à população brasileira e concede aos gestores da saúde a capacidadejackpot sportingbetorientação quanto à localização dos estoques".    

Como resolver essa equação?

Enquanto a OMS e outras instituições trabalham para encontrar soluções e "tratar" o desabastecimento do pontojackpot sportingbetvista global, algumas iniciativas locais sinalizam caminhos interessantes.

A ONG Civica RX, sediada nos Estados Unidos, é um bom exemplojackpot sportingbetcomo lidar com a questão com planejamento e estrutura.

O que eles fazem é sublocar fábricas ociosas para produzir medicamentos genéricos que estãojackpot sportingbetfalta ou não têm mais interesse das farmacêuticas.

Atualmente, eles produzem maisjackpot sportingbet40 tiposjackpot sportingbetfármacos diferentes, que são distribuídos a um preço módico para cercajackpot sportingbet1.350 hospitais espalhados pelos Estados Unidos.

De acordo com os especialistas, o Brasil tem uma oportunidadejackpot sportingbetouro que não está sendo bem aproveitada no momento.

Por aqui, há uma redejackpot sportingbetlaboratórios farmacêuticos públicos ligados aos estados ou ao governo federal.

É o caso da Fundação para o Remédio Popular (FURP),jackpot sportingbetSão Paulo e do Institutojackpot sportingbetTecnologiajackpot sportingbetFármacos Farmanguinhos/FioCruz, no Riojackpot sportingbetJaneiro.

"Com o devido incentivo, financiamento e política pública, esses locais poderiam adequar suas plantas fabris e começar a produzir medicamentos que o governo entende que são críticos para cuidar da saúde da população brasileira", propõe Chaves.

Um gargalo importante aqui podem ser os IFAs (insumos farmacêuticos ativos), majoritariamente importados. Mas é possível arriscar que,jackpot sportingbetmédio e longo prazo, dá para produzi-los internamente também.

Fachada da Fábricajackpot sportingbetMedicamentos do Estadojackpot sportingbetSão Paulo

Crédito, FURP/Governo do Estadojackpot sportingbetSão Paulo

Legenda da foto, A Fundação para o Remédio Popular (FURP) é um dos laboratórios públicos brasileiros que poderia ajudar a suprir a demanda

No campo das leis

Mesmo antes do sufoco provocado pela ameaçajackpot sportingbetfalta do bussulfano para os pacientes que necessitam fazer o transplantejackpot sportingbetmedula óssea, a Abrale já tinha começado a se articular com outras entidades e representantes políticos para elaborar mecanismos que combatam o desabastecimento no país.

"Em primeiro lugar, precisamos da criaçãojackpot sportingbetum sistemajackpot sportingbetmonitoramento,jackpot sportingbetque toda a sociedade ficasse sabendo ao mesmo tempo sobre os estoquesjackpot sportingbetmedicamentos essenciais", descreve Cepas.

Segundo, a entidade tenta criar uma espéciejackpot sportingbetválvulajackpot sportingbetescape para suprir necessidades pontuais quando a escassez aparecer. "Podemos pensarjackpot sportingbetparcerias com universidades e até laboratórios públicos ou privados que tenham interessejackpot sportingbetfabricar esses produtos", completa.

No momento, a Abrale está conversando com parlamentaresjackpot sportingbetBrasília para a criaçãojackpot sportingbetprojetosjackpot sportingbetlei que tratem deste assunto.

Mas Cepas admite que a pandemia traz muitas dificuldades para avançar com esta demanda.

Pontosjackpot sportingbetvista

A BBC News Brasil procurou diversas outras instituições para saber o posicionamento delas a respeito da crisejackpot sportingbetdesabastecimento.

Elizabethjackpot sportingbetCarvalhaes, presidente executiva da Associação da Indústria Farmacêuticajackpot sportingbetPesquisa (Interfarma) destacou que é preciso melhorar a comunicação entre todos os entes envolvidos nessa cadeiajackpot sportingbetsuprimentos.

"Acreditamos que a uniãojackpot sportingbetesforços entre indústria, Governo Federal, governos estaduais e municipais seja a chave para aprimorar a gestãojackpot sportingbetsaúde e garantir melhor acesso a todos os brasileiros", escreveu a representante por e-mail.

Já a Anvisa, por meiojackpot sportingbetnota enviada pela assessoriajackpot sportingbetimprensa, destacou que a agência não possui um instrumento legal que impeça os laboratórios farmacêuticosjackpot sportingbetretirarem seus medicamentos do mercado.  

O texto continua: "No entanto, a Anvisa responsável pela gestão e acompanhamento das notificaçõesjackpot sportingbetdescontinuaçãojackpot sportingbetfabricação encaminhadas pelos laboratórios, assim como pela análisejackpot sportingbetdenúncias relativas ao desabastecimento do mercadojackpot sportingbetmedicamentos. Diantejackpot sportingbetsituaçõesjackpot sportingbetredução na oferta de medicamentos no mercado nacional, a Anvisa  articula-sejackpot sportingbetdiversas frentes com o Ministério da Saúde, laboratórios fabricantes e demais "stakeholders" para buscar soluções que possam minimizar os impactos do desabastecimento para os usuários". 

A Anvisa ainda destaca que,jackpot sportingbetacordo com uma sériejackpot sportingbetresoluções, fabricantes e importadores devem informar quando pretendem retirar algum produto do mercado, alémjackpot sportingbettraçar planos para não deixar os pacientes na mão. Essas informações são disponibilizas no próprio site da agência

Após a publicação da reportagem, o Grupo Pierre Fabre, detentor da distribuição do medicamento bussulfano no Brasil, também enviou uma notajackpot sportingbetesclarecimentos à BBC News Brasil. No texto, eles reforçam que garantiram um novo lote para atender o mercado brasileiro até o final do primeiro semestrejackpot sportingbet2022.

"Essa é uma medida temporáriajackpot sportingbetprol dos pacientesjackpot sportingbettransplantejackpot sportingbetmedula óssea, que dependem do medicamento, até que o Ministério da Saúde encontre uma solução definitiva para a normalização das importações. Apesarjackpot sportingbetnão ser fabricante do medicamento, a Pierre Fabre segue comprometida, pensando no bem-estar dos pacientes,jackpot sportingbetoferecer soluções e produtos na área da oncologia e articulou para manter o abastecimentojackpot sportingbetforma excepcional,jackpot sportingbetacordo com as exigências da agência reguladora, dando mais tempo para as autoridades públicas identificarem uma solução a longo prazo para a distribuição do medicamento no Brasil".

A nota segue: "Hojejackpot sportingbetdia, há diferentes empresas que têm o bussulfanojackpot sportingbetseu portfóliojackpot sportingbetmedicamento. A expectativa é que neste espaçojackpot sportingbettempo, com estoque garantido, o Ministério da Saúde entrejackpot sportingbetcontato com outros fabricantes e distribuidores para reverter essa situação, ofertando o medicamento para os pacientes brasileiros a partir do segundo semestrejackpot sportingbet2022".

Até o fechamento desta reportagem, não recebemos respostas às nossas solicitaçõesjackpot sportingbetentrevistas do Conselho Nacionaljackpot sportingbetSecretários da Saúde (Conass), do Sindicato da Indústriajackpot sportingbetProdutos Farmacêuticos (Sindusfarma) e da Associação Nacionaljackpot sportingbetHospitais Privados (Anahp).

A Associação Brasileirajackpot sportingbetRedesjackpot sportingbetFarmácias e Drogarias (Abrafarma) preferiu não comentar o assunto.

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