As imagenscbet en pokersatélite que mostrariam enviocbet en pokerpetróleo da Rússia para Coreia do Nortecbet en pokertrocacbet en pokerapoio militar contra Ucrânia:cbet en poker

As imagenscbet en pokersatélite, compartilhadas exclusivamente com a BBC, mostram maiscbet en pokeruma dúziacbet en pokerdiferentes petroleiros norte-coreanos chegando a um terminalcbet en pokerpetróleo no Extremo Oriente da Rússia. Isso ocorreu 43 vezes nos últimos oito meses.

Outras fotos, tiradascbet en pokernavios no mar, parecem mostrar os petroleiros chegando vazios e saindo quase cheios.

A Coreia do Norte é o único país do mundo que não tem permissão para comprar petróleo no mercado aberto.

O númerocbet en pokerbarriscbet en pokerpetróleo refinado que o país pode receber é limitado pelas Nações Unidascbet en poker500 mil por ano, bem abaixo da quantidade necessária.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia não respondeu aos questionamentos da BBC.

A primeira transferênciacbet en pokerpetróleo documentada pelo Open Source Centre foicbet en poker7cbet en pokermarçocbet en poker2024, sete meses após a notíciacbet en pokerque Pyongyang estava enviando armas para Moscou.

Os embarques continuaram, já que milharescbet en pokersoldados norte-coreanos teriam sido enviados à Rússia para lutar, com o último envio registradocbet en poker5cbet en pokernovembro.

"Enquanto Kim Jong Un está fornecendo a Vladimir Putin uma tábuacbet en pokersalvação para continuarcbet en pokerguerra, a Rússia está silenciosamente fornecendo à Coreia do Norte uma tábuacbet en pokersalvação própria", diz Joe Byrne do Open Source Centre.

"Este fluxo constantecbet en pokerpetróleo dá à Coreia do Norte um nívelcbet en pokerestabilidade que ela não tinha desde que essas sanções foram introduzidas."

Quatro ex-membroscbet en pokerum painel da ONU responsável por rastrear as sanções à Coreia do Norte disseram à BBC que as transferências são uma consequência do aumento dos laços entre Moscou e Pyongyang.

"Essas transferências estão abastecendo a máquinacbet en pokerguerracbet en pokerPutin – isso é petróleo para mísseis, petróleo para artilharia e agora petróleo para soldados", diz Hugh Griffiths, que liderou o painelcbet en poker2014 a 2019.

O Secretáriocbet en pokerRelações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, disse à BBCcbet en pokeruma declaração: "Para continuar lutando na Ucrânia, a Rússia se tornou cada vez mais dependente da Coreia do Nortecbet en pokersoldados e armascbet en pokertrocacbet en pokerpetróleo."

Ele acrescentou que isso estava "tendo um impacto direto na segurança na Península Coreana, Europa e Indo-Pacífico".

Petróleo fácil e barato

Embora a maioria das pessoas na Coreia do Norte dependa do carvão para suas vidas diárias, o petróleo é essencial para o funcionamento das forças armadas do país.

Diesel e gasolina são usados ​​para transportar lançadorescbet en pokermísseis e soldados pelo país, para operar fábricascbet en pokermunições e abastecer os carros da elitecbet en pokerPyongyang.

Os 500 mil barris que a Coreia do Norte tem permissão para receber estão muito aquém dos nove milhões que consome — o que significa que, desde que o limite foi introduzidocbet en poker2017, o país foi forçado a comprar petróleo ilicitamentecbet en pokerredes criminosas para compensar esse déficit.

Isso envolve transferir o petróleo entre navios no mar — um negócio arriscado, caro e demorado,cbet en pokeracordo com Go Myong-hyun, pesquisador sênior do Institutocbet en pokerEstratégiacbet en pokerSegurança Nacional da Coreia do Sul, que está ligado à agênciacbet en pokerespionagem do país.

"Agora que Kim Jong Un está recebendo petróleo diretamente, é provável que sejacbet en pokermelhor qualidade, e é provável que ele esteja recebendocbet en pokergraça, como contrapartida pelo fornecimentocbet en pokermunições. O que poderia ser melhor do que isso?"

"Um milhãocbet en pokerbarris não é nada para um grande produtorcbet en pokerpetróleo como a Rússia, mas é uma quantia substancial para a Coreia do Norte", acrescenta Go.

Transferências 'silenciosas'

Em todas as 43 viagens rastreadas pelo Open Source Centre usando imagenscbet en pokersatélite, os petroleiros com bandeira norte-coreana chegaram ao Porto Vostochny da Rússia com seus rastreadores desligados, ocultando seus movimentos.

As imagens mostram que eles então voltaram para um dos quatro portos na costa leste e oeste da Coreia do Norte.

"Os navios aparecem silenciosamente, quase toda semana", diz Joe Byrne, pesquisador do Open Source Centre. "Desde março, tem havido um fluxo bastante constante."

A equipe, que vem rastreando esses petroleiros desde que as sanções ao petróleo foram introduzidas pela primeira vez, usou seu conhecimento da capacidadecbet en pokercada navio para calcular quantos barriscbet en pokerpetróleo eles poderiam transportar.

Depois, eles estudaram imagens dos navios entrando e saindocbet en pokerVostochny e, na maioria dos casos, puderam ver o quão baixo eles estavam na água e, portanto, o quão cheios estavam.

Os petroleiros, eles avaliam, foram carregados a 90%cbet en pokersua capacidade.

"Podemos vercbet en pokeralgumas das imagens que se os navios estivessem mais cheios, eles afundariam", diz Byrne.

Com base nisso, eles calculam que, desde março, a Rússia enviou à Coreia do Norte maiscbet en pokerum milhãocbet en pokerbarriscbet en pokerpetróleo — mais que o dobro do limite anual e cercacbet en pokerdez vezes a quantidade que Moscou deu oficialmente a Pyongyangcbet en poker2023.

Em maio, o governo dos EUA divulgou que Moscou já havia fornecido maiscbet en poker500 mil barriscbet en pokerpetróleo à Coreia do Norte.

A coberturacbet en pokernuvens significa que os pesquisadores não conseguem obter uma imagem clara do porto todos os dias.

"O mêscbet en pokeragosto inteiro foi nublado, então não conseguimos documentar uma única viagem", diz Byrne, o que o faz acreditar que um milhãocbet en pokerbarris é um número "base".

Essas entregascbet en pokerpetróleo violam as sanções da ONU à Coreia do Norte — que a Rússia, como membro permanente do Conselhocbet en pokerSegurança da ONU, assinou, assim como mais da metade das viagens rastreadas pelo Open Source Centre foram feitas por embarcações que foram sancionadas individualmente pela ONU.

Isso significa que elas deveriam ter sido apreendidas ao entrarcbet en pokeráguas russas.

Mas,cbet en pokermarçocbet en poker2024, três semanas após a primeira transferênciacbet en pokerpetróleo ter sido documentada, a Rússia dissolveu o painel da ONU responsável por monitorar violaçõescbet en pokersanções, usando seu veto no Conselhocbet en pokerSegurança da ONU.

Ashley Hess, que estava trabalhando no painel até seu colapso, diz que eles viram evidênciascbet en pokerque as transferências haviam começado.

"Estávamos rastreando alguns dos navios e empresas envolvidos, mas nosso trabalho foi interrompido, possivelmente depois que eles já haviam violado o limitecbet en poker500 mil barris."

Eric Penton-Voak, que liderou o grupocbet en poker2021 a 2023, diz que os membros russos no painel tentaram censurar seu trabalho.

“Agora que o painel se foi, eles podem simplesmente ignorar as regras", acrescenta. "O fatocbet en pokera Rússia agora estar encorajando esses navios a visitar seus portos e abastecer com petróleo mostra um novo nívelcbet en pokerdesprezo por essas sanções."

Mas Penton-Voak, que está no conselho do Open Source Centre, acha que o problema é muito mais profundo.

"Agora você tem esses regimes autocráticos trabalhando cada vez mais juntos para ajudar uns aos outros a conseguirem o que eles querem, e ignorando os desejos da comunidade internacional."

Este é um cenário "cada vez mais perigoso", ele argumenta.

"A última coisa que você quer é uma arma nuclear tática norte-coreana aparecendo no Irã, por exemplo."

À medida que Kim Jong Un intensifica seu apoio à guerracbet en pokerVladimir Putin, há cada vez mais preocupação com o que mais ele receberácbet en pokertroca.

Os EUA e a Coreia do Sul estimam que Pyongyang já enviou a Moscou 16 mil contêinerescbet en pokertransporte cheioscbet en pokerprojéteiscbet en pokerartilharia e foguetes. Restoscbet en pokermísseis balísticos norte-coreanos explodidos foram já recolhidos no campocbet en pokerbatalha na Ucrânia.

Mais recentemente, Putin e Kim assinaram um pactocbet en pokerdefesa, levando ao enviocbet en pokermilharescbet en pokersoldados norte-coreanos para a região russacbet en pokerKursk, onde relatórioscbet en pokerinteligência indicam que agora estão envolvidoscbet en pokerbatalha.

O governo sul-coreano disse à BBC que "responderia severamente à violação das resoluções do Conselhocbet en pokerSegurança da ONU pela Rússia e pela Coreia do Norte".

Sua maior preocupação é que Moscou forneça a Pyongyang tecnologia para melhorar seus satélites espiões e mísseis balísticos.

No mês passado, o ministro da defesacbet en pokerSeul, Kim Yong-hyun, declarou que havia uma "grande chance"cbet en pokera Coreia do Norte estar pedindo tal ajuda.

"Se você está enviando seu povo para morrercbet en pokeruma guerra estrangeira, um milhãocbet en pokerbarriscbet en pokerpetróleo não é recompensa suficiente", diz Go.

Andrei Lankov, especialistacbet en pokerrelações Coreia do Norte-Rússia na Universidade Kookmin,cbet en pokerSeul, concorda.

"Eu achava que não era do interesse da Rússia compartilhar tecnologia militar, mas talvez o cálculo deles tenha mudado. Os russos precisam desses soldados, e isso dá aos norte-coreanos mais influência."

Com reportagem adicionalcbet en pokerJosh Cheethamcbet en pokerLondres e Jake Kwoncbet en pokerSeul