Gonorreia: por que a doença está se ficando resistente a medicamentos e pode se tornar incurável:1 euro deposit bonus
1 euro deposit bonus A gonorreia está mais resistente aos antibióticos e pode se tornar incurável.
Considerada a segunda infecção sexualmente transmissível (ISTs*) mais comum no mundo, a doença afeta milhões1 euro deposit bonuspessoas todos os anos.
Mas, agora, o tratamento se tornou mais complexo -1 euro deposit bonusalguns casos, até impossível - porque a bactéria responsável está desenvolvendo resistência aos antibióticos existentes.
"Se não tivermos mais apoio, se não encontrarmos o tratamento correto para a gonorreia, vai chegar um momento1 euro deposit bonusque a doença vai se tornar incurável", alerta Teodora Wi, especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS).
É com base nestes dados que a jornalista Kay Devlin, do programa da BBC Newsnight, explora os desafios envolvidos1 euro deposit bonusimpedir a propagação da supergonorreia e revela algumas formas surpreendentes1 euro deposit bonuscontaminação.
Desde a descoberta da penicilina, a gonorreia se tornou resistente a seis tipos diferentes1 euro deposit bonusantibióticos.
No último ano, foram reportados três casos1 euro deposit bonussupergonorreia no Reino Unido e dois na Austrália. Foram os piores casos já registrados no mundo.
O primeiro envolveu um britânico que pegou gonorreia na garganta após fazer sexo com uma mulher que conheceu por meio1 euro deposit bonusum aplicativo1 euro deposit bonusrelacionamento na Tailândia.
Ao aplicar o tratamento tradicional contra a doença - uma combinação1 euro deposit bonusazitromicina e ceftriaxona - os especialistas constataram que o organismo não respondia aos antibióticos.
E apesar das tentativas1 euro deposit bonusidentificar e tratar a mulher que transmitiu a infecção - para impedir a propagação da doença -, ela nunca foi encontrada.
"Com aplicativos com Grindr e Tinder, é incrivelmente fácil fazer sexo com desconhecidos. Isso significa que não há muitas informações sobre o parceiro e por mais que você tente convencer o paciente a tentar entrar1 euro deposit bonuscontato com ele, ainda assim às vezes é quase impossível conseguir fazer isso", explica a médica Tas Rashid, especialista1 euro deposit bonussaúde sexual.
Segundo ela, esse é um dos desafios para impedir a propagação da doença.
"Nós vivemos1 euro deposit bonusum mundo cada vez mais globalizado. O sexo é muito mais acessível do que antes. O acesso a múltiplos parceiros sexuais é muito mais fácil", avalia Rashid.
"Não podemos impedir as pessoas1 euro deposit bonusviajarem para outros países, fazer sexo desprotegido e 'importar' infecções. Não conseguimos impedir isso", completa.
Estão1 euro deposit bonusandamento, no entanto, experimentos clínicos para tentar desenvolver novos tratamentos para a supergonorreia,1 euro deposit bonusacordo com a Parceria Global1 euro deposit bonusPesquisa e Desenvolvimento1 euro deposit bonusAntibióticos (GARDP).
O que é gonorreia?
A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.
A infecção é transmitida por meio1 euro deposit bonusrelação sexual sem uso1 euro deposit bonuspreservativo - seja vaginal, anal ou oral.
"Quando falamos sobre sexo, acho que a maioria das pessoas pensa1 euro deposit bonussexo vaginal ou anal, mas o sexo oral é tão importante quanto porque doenças como clamídia, gonorreia e sífilis são transmitidas oralmente também", ressalta Rashid.
Além disso, é importante lembrar que a gonorreia também pode passar para os olhos por meio das mãos ou outra parte do corpo que contenha fluídos corporais infectados.
"O que esquecemos1 euro deposit bonusdizer as pessoas é que a gonorreia também pode se manifestar nos olhos apenas pelo contato1 euro deposit bonusdedos infectados", completa.
Os sintomas incluem secreção purulenta esverdeada ou amarelada encorpada, dor ao urinar e sangramento no intervalo1 euro deposit bonuscada menstruação.
No caso das mulheres, principalmente, a doença pode ser silenciosa e não apresentar sintomas.
Quando não tratada, a gonorreia pode levar à infertilidade, à transmissão para o feto durante a gravidez e a doença inflamatória pélvica.
Gonorreia no Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, não há registro1 euro deposit bonusgonorreia super-resistente no Brasil.
Apesar1 euro deposit bonusnão ser uma doença1 euro deposit bonusnotificação obrigatória, estima-se que surjam 500 mil casos novos1 euro deposit bonusgonorreia por ano - com prevalência1 euro deposit bonusaproximadamente 1,4% na população1 euro deposit bonus15 a 49 anos.
Ainda1 euro deposit bonusacordo com o governo, recomenda-se a busca pelo serviço público1 euro deposit bonussaúde no caso1 euro deposit bonussintomas. Se confirmada a doença, o tratamento oferecido é gratuito e deve se estender também aos parceiros sexuais.
* Seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde, também acatada pelo Ministério da Saúde, usamos a terminologia IST no lugar1 euro deposit bonusDST (doenças sexualmente transmissíveis), já que pacientes podem carregar infecções sem necessariamente apresentar sintomas1 euro deposit bonusdoenças.
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