A crisemarjosport apostassaúde mental que leva tantos veterinários ao suicídio: 'Acham que somos São Francisco e que tratamos ursinhomarjosport apostaspelúcia':marjosport apostas

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Legenda da foto, Pesquisa mostrou que veterinários do Brasil têm nívelmarjosport apostasestresse acima da média mundial

Estudosmarjosport apostasdiversos países têm mostrado que a ocorrênciamarjosport apostassuicídios entre veterinários é maior do que na população geral.

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Os autores da pesquisa do CDC afirmaram que a ansiedade e a depressão se mostraram rotineiras entre os profissionais da área.

Outra pesquisamarjosport apostas2019 apontou que as causas poderiam ser, entre outros fatores, o acesso facilitado a um medicamento usado para a eutanásia dos animais.

Já na Austrália, um estudo divulgadomarjosport apostas2022 pela ONG Love Your Pet, Love Your Vet mostrou que a taxamarjosport apostassuicídio entre veterinários era quatro vezes mais alta do que a média no país e revelou que 78% dos donos dos animais, também chamadosmarjosport apostastutores, não sabiam disso.

A pesquisa VetsSurvey de 2021 concluiu que Portugal é o país do mundo com o maior nívelmarjosport apostasestresse na área veterinária, atingindo cercamarjosport apostas87% dos profissionais.

Argentina (79%), Brasil (74%), Estados Unidos (71%) e Reino Unido (70%) vieram marjosport apostasseguida. A média mundial ficoumarjosport apostas65%.

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Dados mostram que é comum que veterinários enfrentem problemasmarjosport apostassaúde mental
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Uma toneladamarjosport apostascocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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No Brasil, a psicóloga Bianca Stevanin Gresele estudou, durante seu doutorado na Pontifícia Universidade Católicamarjosport apostasSão Paulo (PUC-SP), os fatoresmarjosport apostasrisco para a saúde mentalmarjosport apostasveterinários clínicos que atendem e fazem cirurgiasmarjosport apostaspequenos animais, como cães e gatos.

Cercamarjosport apostas43% dos formados trabalha nesta área da veterinária, segundo o relatório Demografia da Medicina Veterinária do Brasil 2022.

Segundo a psicóloga, os três principais fatoresmarjosport apostasestresse na profissão são o desgaste emocional com atendimentos, lidar com tutores emocionalmente abalados e equilibrar a vida pessoal com a profissional.

Emmarjosport apostastesemarjosport apostasdoutorado, defendida neste ano, Gresele constatou que os profissionais com maiores taxasmarjosport apostassíndromemarjosport apostasburnout, fadiga por compaixão e ideação suicida são mulheres, jovens e sem especialização. As mulheres são maioria na profissão, 55,7%.

A fadiga por compaixão é uma síndrome que afeta profissionais que lidam com o sofrimento dos outros e sofrem com exaustão física e emocional; faltamarjosport apostasenergia e entusiasmo; distanciamento da equipe, dos amigos, da família e dos pacientes; desinteresse; e depressão.

O Conselho Federalmarjosport apostasMedicina Veterinária (CFMV) reconhece que faltam mais estudos locais a respeito, mas que sobram relatosmarjosport apostascasos.

“Temos sabido dos suicídios e das tentativas, escutado sobre as ideações suicidas e anotado as queixasmarjosport apostasburnout, principalmente do pessoalmarjosport apostasclínica”, afirma a veterinária e psicóloga Ingrid Bueno Atayde, presidente da Comissãomarjosport apostasAtenção à Saúde Mental dos Médicos Veterinários e do Zootecnista no CFMV.

R$ 150 por 12 horasmarjosport apostasplantão

Médicos veterinários e especialistas ouvidos pela BBC News Brasil ajudam a explicar a crisemarjosport apostassaúde mental entre esses profissionais.

No Brasil, há cercamarjosport apostas265 mil veterinários registrados no CFMV.

O país tem o maior númeromarjosport apostasfaculdadesmarjosport apostasveterinária no mundo. São 515 ativas atualmente, públicas e privadas,marjosport apostasacordo o Ministério da Educação (MEC).

Número bem acima dos Estados Unidos e da China, os países com mais animaismarjosport apostasestimação no mundo, com 33 e 100 faculdadesmarjosport apostasveterinária, respectivamente.

Por ano, uma médiamarjosport apostas11 mil novos veterinários chegam ao mercado brasileiro.

Mas esses profissionais dizem que condiçõesmarjosport apostastrabalho que consideram precárias afetammarjosport apostassaúde mental e a continuidade na carreira.

Um dos problemas que os veterinários apontam é a remuneração. A profissão não tem um piso salarial.

O valor médio pago por um plantão veterináriomarjosport apostas12 horas no Brasil émarjosport apostasR$ 150, segundo o movimento Lute Vet (Movimento Nacionalmarjosport apostasMédicos Veterinários na Luta por Direitos Trabalhistas).

Isso é quase o mesmo que a maioria dos médicos generalistas humanos ganhammarjosport apostasuma horamarjosport apostasum plantão.

Cercamarjosport apostas84% afirmaram receber R$ 1,5 mil por um plantãomarjosport apostas12 horas, o que equivale a R$ 125 por hora,marjosport apostasacordo com um levantamentomarjosport apostas2022 do Research Center, centromarjosport apostaspesquisas do portal Afya.

Grazielli Messias, uma das fundadoras do Lute Vet, afirma que a maioria dos profissionais trabalha sem contrato,marjosport apostasjornadas longas que não raro ultrapassam as 12 horas ou com desviomarjosport apostasfunção, atendendo na recepção ou fazendo limpeza nas clínicas, sem receber a mais por isso.

"É tudo acertado verbalmente e,marjosport apostasuma hora para outra, o veterinário é avisadomarjosport apostasque não precisa mais comparecer ao trabalho no dia seguinte", diz Ingrid Bueno Atayde, do CFMV.

Cercamarjosport apostas46,6% dos veterinários declaram cumprir jornadas superiores a 40 horas semanais, segundo a Demografia da Medicina Veterinária do Brasil 2022.

A maioria (52,7%) trabalha como autônomo, e muitos não denunciam abusos por medomarjosport apostasperder trabalho oumarjosport apostasficarem “queimados” no mercado, segundo os profissionais ouvidos pela reportagem.

'Acham que a gente é santo e trata ursinhomarjosport apostaspelúcia'

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, A veterinária Adriana Patrícia diz que quase desistiu da profissão

Profissionais reclamam também que muitos dos donosmarjosport apostasanimais ainda idealizam os veterinários como uma espéciemarjosport apostas"São Franciscomarjosport apostasAssismarjosport apostasjaleco" — o santo católico é o padroeiro dos animais.

“Existe a ideiamarjosport apostasque veterinário é pago com amor", diz a anestesiologista Adriana Patrícia Jorge.

"Que temmarjosport apostastrabalharmarjosport apostasgraça, não pode cobrar ou precisa cobrar pouco, porque o animal é um ser inocente, puro, indefeso", prossegue.

"Só que a gente não paga as contas com amor."

Adriana,marjosport apostas40 anos, moramarjosport apostasVargem Grande Paulista (SP) e conta que trabalhou como veterinária clínica por oito anos seguidos.

Ela diz que o salário baixo, a faltamarjosport apostasreconhecimento e a sobrecarga emocional quase a fizeram desistir da profissão.

Mas decidiu continuar e se especializou na aplicaçãomarjosport apostasanestesias.

Adriana diz que tem colegas que tiveram burnout. Uma amigamarjosport apostastentou suicídio, e um colega anestesista tirou a própria vida.

“As pessoas acham que o veterinário faz medicinamarjosport apostasursinhomarjosport apostaspelúcia, mas a gente pega animal envenenado, vítimamarjosport apostasmaus-tratos, tutor que quer fazer eutanásia do pet sem motivo, por conveniência", diz.

A "humanização" dos animais que fomenta o lucrativo mercado pet também altera a relação entre profissionais e clientes, aponta Teng Chei Tung, professor colaborador do Institutomarjosport apostasPsiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdademarjosport apostasMedicina da Universidademarjosport apostasSão Paulo (USP).

"Médicomarjosport apostaspet temmarjosport apostaslidar com uma clientela exigente, que vê os animais como filhos e que se comporta como pais", diz o psiquiatra.

A mortemarjosport apostasum "filho" animal nem sempre é encarada como uma etapa natural, ressalta Ingrid Bueno Atayde.

"Para muitos tutores, o animal não morreu porque já tinha 17 anosmarjosport apostasidade, porque estava com diabetes ou com câncer, e sim porque o veterinário não conseguiu mantê-lo vivo", diz Atayde.

Loris Silva Pelosi,marjosport apostas35 anos, que tem uma clínica veterinária na cidademarjosport apostasFronteira (MG), faz um desabafo semelhante.

"A gente pode fazer um milhãomarjosport apostascoisas boas e ninguém reconhece", diz a veterinária.

"Vão dizer que não fizemos mais que a obrigação. Mas, se acontece o óbito, que é absolutamente normal, vira um poço sem fundo, porque o tutor te faz carregar uma culpa que nem é tua.”

Embora o animal seja visto como um filho, diz Loris, o respeito pelo veterinário não parece ser o mesmo que os pais costumam ter com um pediatra, por exemplo, e que alguns clientes são especialmente difíceismarjosport apostasatender porque acham que o veterinário sempre pensa no lucro acimamarjosport apostasqualquer coisa.

"Se eu tivesse outra fontemarjosport apostasrenda, eu fechava a clínica, porque é triste, deprimente", lamenta a veterinária.

Profissionais dizem se sentir pressionados também pela reação dos clientes nas redes sociais e pelo aumento dos casosmarjosport apostasprocesso.

Segundo o CFMV, muitos vêm pedindo medidas protetivas contra pessoas que já os agrediram ou que os perseguem.

Quando conversou com a BBC News Brasil, Pelosi tinha acabadomarjosport apostasperder, uma semana antes, seu melhor amigo desde os tempos da faculdade por suicídio.

Ela acredita que, apesar da insatisfação do amigo com a profissão, o fator determinante foi uma questão pessoal.

Lara Passetto Seron,marjosport apostas31 anos, que era próxima do mesmo veterinário, diz que ele sofriamarjosport apostasdepressão.

Ela trabalhamarjosport apostasum hospital veterináriomarjosport apostasSão José do Rio Preto (SP) e conta que já teve burnout, assim como muitos colegas.

"Da minha sala da faculdade, a maioria desistiu da veterinária", diz Lara.

Pressão por lucro, machismo e maus-tratos

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Débora Pimenta diz que sofreu com a pressãomarjosport apostaspatrões por maior lucro

A veterinária paulistana Débora Pimenta,marjosport apostas33 anos, diz que uma das questões que a desgastaram até o limitemarjosport apostasum burnout foi a pressãomarjosport apostaspatrões por maior lucro.

Em maismarjosport apostasum localmarjosport apostasque trabalhou como clínica, Débora conta que foi levada a oferecer procedimentos e medicamentos que ela considerava desnecessários,marjosport apostastrocamarjosport apostascomissões.

"Em certos lugares, a gente não trabalha como veterinária, mas como vendedora. Eu não estudei veterinária para ser vendedora”, diz Débora.

Outra frustraçãomarjosport apostasfoi ver alguns tutores priorizandomarjosport apostasaparênciamarjosport apostasdetrimento da saúde.

"Tem animais que estão desmaiando durante o banho por algum problemamarjosport apostassaúde, mas o importante é o bicho estar limpo. Pagam pelo banho, pela tosa, mas não pela consulta com o veterinário", afirma Débora.

"Os animaismarjosport apostaspet shop são vistos algumas vezes mais como um objeto."

Ela trabalha como cirurgiã e quer abrir uma creche para cachorros. Voltar a trabalharmarjosport apostashospital, clínica ou pet shop está foramarjosport apostascogitação.

"Quero oferecer bem-estar animal para pessoas que estão procurando bem-estar animal", diz.

Tatiane Martins,marjosport apostas43 anos, conta que se trata desde fevereiromarjosport apostasum burnout que teve ao trabalharmarjosport apostasuma clínica no ABC paulista.

“Por dó e até por questões políticas, muitas vezes os estabelecimentos não cobram do tutor o tratamento do animal e acabam não honrando o que contrataram com os prestadoresmarjosport apostasserviço”, diz Tatiane.

Ela ficou três meses sem usar o celular devido ao estresse para coordenar os oito gruposmarjosport apostasWhatsApp que administrava na clínica: "O telefone tocava e eu tremia".

Hoje, atende cães, gatos e avesmarjosport apostasdomicílio. Sua paixão desde a infância são os cavalos. Mas não pensamarjosport apostastrabalhar com grandes animais, porque foi alvomarjosport apostaspreconceito por ser mulher.

"Diziam: 'Você não vai dar conta, você não sabe, você não consegue lidar com eles' [grandes animais]. O machismo impera no meio agro."

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Claudia Momo e equipe acompanhammarjosport apostasperto muitas situaçõesmarjosport apostasmaus-tratos

A patologista Claudia Momo, professora da Faculdademarjosport apostasMedicina Veterinária e Zootecnia da USP, acompanhoumarjosport apostasperto muitas situaçõesmarjosport apostasmaus-tratos.

Ela emarjosport apostasequipe na faculdade examinam corposmarjosport apostasanimais que são encaminhados pelas polícias, por outras autoridades e pelo Hospital Veterinário da USP.

Junto com peritos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), eles fizeram parte da equipe que necropsiou búfalas encontradasmarjosport apostassituaçãomarjosport apostasabandono no interiormarjosport apostasSão Paulomarjosport apostasnovembromarjosport apostas2021.

“Vimos o horror total, com animais mortos pela fazenda, carcaças, vinte urubus numa única árvore, penas das aves espalhadas pela fazenda... Era o cheiro da morte”, relata.

Outro caso que impactou a equipe foi omarjosport apostasum cachorro que levou 23 facadas depoismarjosport apostaso animal ter mordido o calcanhar do filho do seu tutor.

"Trabalhamosmarjosport apostassilêncio, só falando o necessário para a perícia, porque ninguém tinha ânimo nem espírito para nada, pensando introspectivamente no que as pessoas são capazesmarjosport apostasfazer", lembra.

O peso da eutanásia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Estudo recente sugere que frequência dos procedimentosmarjosport apostaseutanásia pode estimular a ideação suicida entre veterinários

Um estudomarjosport apostaspesquisadores da Universidade Federalmarjosport apostasSanta Maria (UFSM) publicadomarjosport apostas2023 mostrou que a prática da eutanásia animal tem um impacto negativo na saúde mental dos veterinários brasileiros.

A presençamarjosport apostassentimentos negativos decorrentes da prática é frequente, assim como a faltamarjosport apostaspreparo emocional para executá-la.

Os médicos veterinários no Brasil, afirmam os pesquisadores, não vêm sendo preparados durante a graduação para lidar com a morte dos pacientes, nem com as implicações morais e éticas que envolvem o assunto.

Não é somente a veterinária clínica que precisa lidar com a prática da eutanásiamarjosport apostasvolume.

“Veterinários que trabalhammarjosport apostasbiotérios [criadourosmarjosport apostasanimais para experimentos científicos] oumarjosport apostasserviços da zoonose,marjosport apostasque por vezes se preconiza o abate sanitário, não raro lidam com eutanásias cruentas”, lembra Ingrid Atayde.

O veterinário Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues,marjosport apostas43 anos, viveu uma situação assimmarjosport apostas2019, quando trabalhou com jumentos vítimasmarjosport apostasmaus-tratosmarjosport apostasuma cidade na Bahia.

A pele dos jumentos era exportada para a China para servir como componente básico do ejiao, produto que a medicina tradicional chinesa acredita melhorar a saúde e manter a juventude.

"A dinâmica do dia era percorrer o pasto para ver os animais caídos", recorda Frederico.

"Alguns se afogavam no açude e, para tirá-losmarjosport apostaslá, era um baita esforço, tinhamarjosport apostaspuxar o jumento até a cova com corda,marjosport apostascondições extremas no sertão", prossegue o veterinário.

"Em termosmarjosport apostasclínica, a gente lidava paliativamente. O quemarjosport apostasmelhor eu podia fazer era a eutanásia. Fiz umas vinte delas.”

Neste trabalho, ele teve uma crisemarjosport apostashérniamarjosport apostasdisco, que se agravou ao pontomarjosport apostascausar incontinência urinária, o deixar impossibilitadomarjosport apostasdefecar e com dormência nas pernas.

Frederico conta que precisou passar por uma cirurgiamarjosport apostasemergência e, meses mais tarde, por outra operação e várias sessõesmarjosport apostasreabilitação.

As sequelas hoje são imperceptíveis, mas lembrar o caso ainda o emociona.

"Minha intençãomarjosport apostasexpor um trauma emocional e físico dessa magnitude é lançar luz para outras possibilidadesmarjosport apostasajudar no equilíbrio mental", diz, afirmando que a homeopatia ajudou nisso e defende seu usomarjosport apostasanimais, embora a eficácia deste tipomarjosport apostastratamento seja contestada por parte dos especialistas, enquanto outros argumentam que há estudos que a comprovam.

"Com a homeopatia, a melhora foi progressiva, principalmente no mental, porque, embora o paradigma reducionista não entenda a parte energética do indivíduo, a homeopatia age com eficácia na energia vital".

Hoje, Frederico diz que não faz mais eutanásias.

Crédito, Philipe Medeiros

Legenda da foto, O veterinário Pierre Barnabé Escodro diz que a prática da eutanásia impacta os profissionais da área

O veterinário Pierre Barnabé Escodro, professor associado da Universidade Federalmarjosport apostasAlagoas (Ufal), destaca que a eutanásia tem uma conexão importante com a fadiga por compaixão.

“É um esgotamento grande quando há um animal que não precisava ser eutanasiado, mas acaba sendo por conveniência do tutor", diz Escodro.

"Assim como aparece a fadiga se a eutanásia é preconizada por motivomarjosport apostassaúde pública, por exemplo, mas combatida por ativistas."

Fazer terapia e cuidar da espiritualidade são caminhos que ele segue e recomenda para os colegas para mantermarjosport apostassaúde mental, embora reconheça que são poucos os veterinários que procuram a ajudamarjosport apostasum psicólogo.

A organização Not More One Vet ("Nem mais um veterinário") propõe quebrar o estigma da saúde mental entre os veterinários.

Ela foi criadamarjosport apostas2014 após o suicídiomarjosport apostasSophia Yin, uma renomada veterinária americana.

Impactada pormarjosport apostasmorte repentina, a veterinária Nicole McArthur criou um grupo online para discutir “o bom, o ruim e o feiomarjosport apostasser veterinário”.

Os primeiros participantes foram estimulados a chamar mais profissionais da área, e, hoje, o grupo tem quase 31 mil inscritos no Facebook.

Trata-se, diz a descrição do grupo,marjosport apostasum espaço seguro para veterinários discutirem sentimentos sobre o trabalho e a vida e para se apoiarem: "É um lugar onde você aprende que definitivamente não está sozinho".

Gigi Tsontos, diretora executiva da organização, afirma que a Not More One Vet conta com 400 voluntários, alguns do Brasil. Há uma equipe contratada também.

A organização oferece gruposmarjosport apostasapoio e sessões individuais para veterinários, seminários online sobre saúde mental e parcerias com produções culturais, como o documentário The Cost of Caring.

Lançadomarjosport apostasagosto nos Estados Unidos e ainda não exibido no Brasil, o filme aborda o "chocante e devastador" aumento nas taxasmarjosport apostassuicídio entre veterinários americanos.

*Caso seja ou conheça alguém que apresente sinaismarjosport apostasalerta relacionados ao suicídio, ou caso você tenha perdido uma pessoa querida para o suicídio, confira alguns locais para pedir ajuda:

- O Centromarjosport apostasValorização da Vida (CVV), por meio do telefone 188, oferece atendimento gratuito 24h por dia; há também a opçãomarjosport apostasconversa por chat, e-mail e busca por postosmarjosport apostasatendimento ao redor do Brasil;

- Para jovensmarjosport apostas13 a 24 anos, o Unicef oferece também o chat Pode Falar;

- Em casosmarjosport apostasemergência, outra recomendaçãomarjosport apostasespecialistas é ligar para os Bombeiros (telefone 193) ou para a Polícia Militar (telefone 190);

- Outra opção é ligar para o SAMU, pelo telefone 192;

- Na rede pública local, é possível buscar ajuda também nos Centrosmarjosport apostasAtenção Psicossocial (CAPS),marjosport apostasUnidades Básicasmarjosport apostasSaúde (UBS) e Unidadesmarjosport apostasPronto Atendimento (UPA) 24h;

- Confira também o Mapa da Saúde Mental, que ajuda a encontrar atendimentomarjosport apostassaúde mental gratuitomarjosport apostastodo o Brasil.

- Para aqueles que perderam alguém para o suicídio, a Associação Brasileira dos Sobreviventes Enlutados por Suicídio (Abrases) oferece assistência e gruposmarjosport apostasapoio.