O que a maior revisãovasco e sportestudos sobre comidas ultraprocessadas revelou:vasco e sport

Os resultados relacionam o consumovasco e sportgrandes proporçõesvasco e sportultraprocessados na dieta com consequências negativas para a saúde e morte precoce devido a uma sérievasco e sportcondições, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2, obesidade e problemasvasco e sportsaúde mental.

As dietas que contêm altas proporçõesvasco e sportultraprocessados são, sem dúvida, prejudiciais à saúde, e o novo estudo respalda a relação deles com uma ampla variedadevasco e sportdoenças. Mas ainda há dúvidas sobre os mecanismos específicos pelos quais estes alimentos nos deixam doentes.

Os pesquisadores propuseram vários mecanismos ao longo dos anos. Entre eles, o baixo valor nutricional, uma vez que alguns ultraprocessados podem ser ricosvasco e sportgordura, açúcar e sal, pobresvasco e sportfibras e deficientesvasco e sportvitaminas, minerais e antioxidantes essenciais.

Outros mecanismos incluem a faltavasco e sportestrutura e textura, o que acelera o consumo, aumenta os níveisvasco e sportaçúcar no sangue — e é menos eficaz na redução do apetite. Muita atenção também tem sido dada aos aditivos e outras substâncias químicas, sejam adicionados aos alimentos, ou como contaminantes das embalagens ou do ambiente.

A qualidade das evidências varia

Um aspecto interessante desta revisão é o fatovasco e sportque a força dos resultados varia entre os estudos — e algumas das correlações são fracas. Isso provavelmente se devevasco e sportparte à ampla variedadevasco e sportalimentos contidos na categoria ultraprocessados.

Pela definição, são alimentos que podem conter aditivos e substâncias químicas — e são intensamente processados usando ingredientes refinados e reconstituídos, com os quais os consumidores podem não estar familiarizados.

Isso abrange alimentos tão diversos quanto sorvete, salgadinhos, pãovasco e sportforma integral, carnes processadas e margarinas com baixo teorvasco e sportgordura. Esses alimentos tão diferentes, contendo ingredientes e valor nutricional bastante distintos, provavelmente vão ter efeitos bem diferentes na nossa saúde.

Outro fator importante para considerar é que estas pesquisas são grandes estudos a nível populacional,vasco e sportque milharesvasco e sportpessoas registram seu consumo alimentar habitual evasco e sportsituaçãovasco e sportsaúde. A análise levavasco e sportconta ("ajustes para") vários fatores, como idade, gênero e estilovasco e sportvida, que podem distorcer os dados.

No entanto, os resultados só podem mostrar uma relação entre consumo alimentar e saúde. Eles não fornecem evidências diretas dos mecanismos envolvidos. Precisamos urgentementevasco e sportnovas pesquisas para compreender como e por que certos alimentos podem causar problemasvasco e sportsaúde.

Embora alguns estudos direcionados sejam possíveis, os efeitos a longo prazo sobre a saúde, por exemplo, do consumovasco e sportníveis elevadosvasco e sportaditivos podem ser difíceis e eticamente questionáveis.

Mas existe uma oportunidade aqui para investigar estes efeitos mais detalhadamente utilizando dados existentes.

À medida que mais estudos são publicados, a quantidadevasco e sportdados deve certamente nos permitir focarvasco e sportdiferentes formasvasco e sportultraprocessados para identificar os melhores e os piores.

Dada a enorme quantidadevasco e sportdados na revisão guarda-chuva, seria interessante extrair alguns dados mais precisos para ajudar a identificar quais alimentos devemos evitar.

Horavasco e sportaprofundar

Existe uma enorme variedadevasco e sportalimentos contidos na categoria ultraprocessados, com uma variedade igualmente diversificadavasco e sportvalores nutricionais.

O pãovasco e sportforma integral é classificado como ultraprocessado, assim como o sorvete, o biscoito recheado e os salgadinhos. Por isso, é altamente provável que diferentes ultraprocessados tenham uma ampla variedadevasco e sportefeitos na saúde.

Além disso, estudosvasco e sportque seres humanos são alimentados com comidas ou ingredientes específicosvasco e sportforma controlada, assim como análises estatísticas mais detalhadasvasco e sportestudos existentes, devem nos ajudar a identificar que ultraprocessados evitar, quais são seguros e quais podem até ser benéficos, como partevasco e sportuma dieta saudável e equilibrada.

Uma coisa é certa: estes estudos devem ajudar a basear orientações sobre como reduzir o consumovasco e sportultraprocessados que são claramente prejudiciais à saúde.

Por outro lado, deveríamos também tentar identificar quais os aspectos destes alimentos que são mais perigosos, para que os fabricantesvasco e sportalimentos possam eliminá-los das nossas dietas, como foi alcançado com ingredientes prejudiciais, como gorduras trans e alguns corantes artificiais.

Muita gente depende fortementevasco e sportalimentos comerciais e processados, e precisamosvasco e sportgarantir que, no futuro, estes alimentos sejam seguros e nutritivos, especialmente para os grupos mais pobres e vulneráveis.

* Pete Wilde é pesquisadorvasco e sportbiociências no Instituto Quadram, do Reino Unido, que realiza pesquisas nas áreasvasco e sportalimentação e saúde.

Este artigo foi publicado originalmente no sitevasco e sportnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).