Como obesidade poderá custar quase US$ 220 bilhões ao Brasilbetesporte propaganda2060:betesporte propaganda
De acordo com o estudo,betesporte propaganda2019 a prevalênciabetesporte propagandasobrepeso e obesidade no Brasil erabetesporte propaganda53,8% da população e gerava impacto econômicobetesporte propagandaUS$ 37,1 bilhões (cercabetesporte propagandaR$ 190,5 bilhões), o décimo maior entre os 161 países. Em termosbetesporte propagandapercentual do PIB, o Brasil ficavabetesporte propaganda63º lugar, com 1,98%.
Considerando todos os países analisados, o impacto econômicobetesporte propaganda2019 era estimadobetesporte propaganda2,19% do PIB global. Caso a tendência atual se mantenha,betesporte propaganda2060 deverá saltar para 3,29%.
A projeção ébetesporte propagandaque,betesporte propaganda2060, o maior impacto econômico seja sentido pela China, totalizando US$ 10,1 trilhões (cercabetesporte propagandaR$ 51,6 trilhões). O montante é quatro vezes maior do que os US$ 2,6 trilhões (cercabetesporte propagandaR$ 13,3 trilhões) projetados para os Estados Unidos, que aparecembetesporte propagandasegundo lugar.
Índia, Coreia do Sul, Indonésia e Alemanha também terão gastos totais maiores do que os projetados para o Brasil.
Impacto nos pobres
Os pesquisadores lembram que o excessobetesporte propagandapeso está ligado a maior riscobetesporte propagandadoenças como câncer, problemas cardiovasculares e diabetes. Afirmam ainda que a pandemiabetesporte propagandacovid-19 demonstrou que pessoas com sobrepeso ou obesidade também correm o riscobetesporte propagandadesenvolver formas mais gravesbetesporte propagandadoenças infecciosas.
Segundo Adeyemi Okunogbe, especialistabetesporte propagandasistemasbetesporte propagandasaúde da organização sem fins lucrativos RTI International e um dos autores do estudo, muitas vezes existe uma ideia equivocadabetesporte propagandaque a obesidade é um desafiobetesporte propagandasaúde pública exclusivobetesporte propagandapaísesbetesporte propagandaalta renda.
"Esse não é um problema só dos países ricos, é um problema global", diz Okunogbe à BBC News Brasil.
Okunogbe salienta que, entre 2019 e 2060, o impacto econômico da obesidade e sobrepeso deverá aumentar mais nos paísesbetesporte propagandamédia e baixa renda do que nas economias avançadas.
"Mesmobetesporte propagandapaísesbetesporte propagandaalta renda, vemos o impacto concentradobetesporte propagandalares mais pobres e comunidades vulneráveis", ressalta. "Dietas saudáveis são caras. Opções que não são saudáveis (como alimentos ultraprocessados) são (muitas vezes) mais acessíveis aos pobres."
Estudos anteriores indicam que muitos paísesbetesporte propagandamédia e baixa renda enfrentam altos níveisbetesporte propagandaobesidade ebetesporte propagandasubnutrição ao mesmo tempo.
No Brasil, o crescimento nos índicesbetesporte propagandaobesidade é registrado ao mesmo tempobetesporte propagandaque há um aumento da fome.
Segundo levantamento da Rede Brasileirabetesporte propagandaPesquisabetesporte propagandaSoberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), o númerobetesporte propagandabrasileiros que passam fome saltoubetesporte propaganda19,1 milhõesbetesporte propaganda2020 para 33,1 milhões neste ano.
Ação conjunta
Okunogbe e os outros autores do estudo estimam que, ao redor do mundo, cercabetesporte propagandadoisbetesporte propagandacada cinco adultos sejam obesos ou tenham sobrepeso.
O cálculo para definir se uma pessoa tem sobrepeso ou obesidade levabetesporte propagandaconta a relação entre peso e altura e é chamadobetesporte propagandaÍndicebetesporte propagandaMassa Corporal (IMC). Um IMC entre 25 e 29,9 é classificado como sobrepeso. Obesidade é definida como IMC a partirbetesporte propaganda30.
Mas os pesquisadores destacam que sobrepeso e obesidade são mais complexos do que simplesmente o IMC e têm causas ligadas a diversos fatores, desde riscos genéticos e faltabetesporte propagandaacesso a serviçosbetesporte propagandasaúde até estratégiasbetesporte propagandamarketingbetesporte propagandaalimentos e bebidas.
O estudo foi realizado com o apoio da Federação Mundialbetesporte propagandaObesidade e incluiu uma bolsabetesporte propagandafinanciamento da empresa farmacêutica Novo Nordisk, que não participou da concepção do projeto nem da análise e interpretação dos resultados.
Os autores observam que muito do que se sabia sobre os impactos econômicos da obesidade e do sobrepeso estava concentradobetesporte propagandapaíses ricos e que diferenças metodológicasbetesporte propagandaestudos nacionais anteriores dificultavam comparações entre os países.
Okunogbe diz que as novas projeções globais reforçam a necessidadebetesporte propagandaação conjunta para responder ao aumento mundial na prevalênciabetesporte propagandaobesidade e sobrepeso.
Os autores não oferecem sugestões específicas, mas afirmam que,betesporte propagandavezbetesporte propagandafocarbetesporte propagandaresponsabilidades individuais, é necessário buscar soluções integradas e comprometimento político e social para combater o problema.
"As respostas não podem ser apenas individuais", ressalta Okunogbe.
- Este texto foi publicado originalmentebetesporte propagandahttp://vesser.net/brasil-63005525
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