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Excessoaa jogo online casinotelasaa jogo online casinocrianças pode causar sintomas que se confundem com autismo?:aa jogo online casino
"Muitas vezes, para conseguir trabalhar, precisava deixá-lo no celular ou no tablet. E ele ficava ali quietinho, assistindo", relata ela.
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Em março deste ano, porém, a situação começou a mudaraa jogo online casinofigura.
"Recebi uma carta da escolaaa jogo online casinoque ele estudava que chamou a atenção para um comportamento muito parecido com alguns sintomas típicos do autismo", diz Peres.
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"Ele não olhava nos olhos dos outros durante interações sociais, era agressivo com outras crianças, mordia, batia, não se concentravaaa jogo online casinonenhuma atividade, se recusava a comer certos alimentos, tinha birras excessivas e não podia ser contrariado", lista ela.
Peres diz que a carta não chegou a surpreendê-la, pois ela já observava muitas dessas características do filhoaa jogo online casinocasa. Mas receber o comunicado foi a gota d'água para finalmente buscar ajuda profissional.
"Marquei uma consulta com uma neuropediatra, que me perguntou sobre a rotina do Breno. Quando descrevi nosso dia a dia, ela constatou que estava tudo errado e meu filho tinha uma exposição excessiva às telas", conta Peres.
Após a avaliação, a família decidiu cortar totalmente o contato com esses aparelhos.
"E a melhora dele foi absurda. Em questãoaa jogo online casinoduas semanas, o Breno passou a interagir mais, deixouaa jogo online casinoagredir os colegas, diminuiu as birras… Agora ele comeaa jogo online casinotudo e está muito mais feliz", descreve Peres.
"Eu realmente não fazia ideiaaa jogo online casinoquão errados estávamos. Antesaa jogo online casinofazer essa mudança e cortar as telas, eu iaaa jogo online casinorestaurantes, observava outras crianças chorando ou correndo e pensava: 'Gente, por que esses pais não dão um desenho para elas assistirem?'", lembra a mãe.
A neuropediatra que acompanha Breno ainda não descartou e nem confirmou um diagnósticoaa jogo online casinoautismo — o menino precisa ser acompanhado por mais um tempo, para observar como ele se desenvolve.
"Mas posso garantir que, a partir do momento que tiramos as telas, ele melhorou 70%", estima Peres.
Breno também está fazendo fonoaudiologia para lidar com um atraso na fala e, segundo Peres, as sessões também o ajudam a desenvolver a comunicação.
É claro que, para conseguir lidar com esse movimentoaa jogo online casinoextinção das telasaa jogo online casinocasa, a mãe precisou fazer uma sérieaa jogo online casinomudanças na rotina.
"Eu e meu marido somos do interioraa jogo online casinoMinas Gerais e hoje moramosaa jogo online casinoBelo Horizonte. Não temos família aqui ou uma redeaa jogo online casinoapoio para nos ajudar com os cuidados. Muitas vezes, o único suporte é do meu outro filho, que está com 13 anos", relata ela.
"Precisei fazer adaptações na agenda, reduzir minha carga horária e abrir mãoaa jogo online casinoalguns trabalhos que tinha."
"Mas entendo que é mais importante estar com o Breno nesse momento", complementa Peres.
A médica destaca que, a partir do momento que removeu os dispositivos, precisou criar novas formasaa jogo online casinointeragir com o filho.
"Nós começamos a conversar mais e a inventar brincadeiras. Ele passou a conversar com maior frequência e a dormir muito melhor."
Fenômeno recenteaa jogo online casinoascensão
A históriaaa jogo online casinoPeres está longeaa jogo online casinoser única. No podcast "Mil e Uma Tretas", a atriz Thaila Ayala relatou uma situação bem parecida com o filho Francisco, que também tem três anos.
"Chamava [o Francisco] pelo nome e ele não respondia, as coisas que ele normalmente fazia, não fazia mais, não olhava mais no olho. Eu cheguei a pensar que ele tinha algum grauaa jogo online casinoautismo", disse ela.
Após a avaliaçãoaa jogo online casinoum profissionalaa jogo online casinosaúde, a orientação também foi reduzir o contatoaa jogo online casinoFrancisco com smartphones, tablets, computadores e televisões.
"Com toda a redeaa jogo online casinoapoio que eu tenho, cortamos [as telas]. Foram dez dias sem tela e eu tinha outra criançaaa jogo online casinocasa. Fiquei muito chocada", relatou ela.
Esse trecho da entrevista foi compartilhado nas redes sociais — e diversas outras mães relataram casos parecidos com os próprios filhos.
Mas será que o contato com as telas podeaa jogo online casinofato trazer esse impacto para as crianças? Elas chegam mesmo a desenvolver padrõesaa jogo online casinocomportamento que podem até levantar suspeitasaa jogo online casinoautismo?
Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil dizem que sim.
O neuropediatra Anderson Nitsche, do Hospital Pequeno Príncipe,aa jogo online casinoCuritiba, explica que o núcleo central do autismo "é a dificuldadeaa jogo online casinosocialização e a tendênciaaa jogo online casinoum comportamento repetitivo e estereotipado, sem muita função".
"E o excessoaa jogo online casinotelas pode fazer com que algumas crianças desenvolvam esse comportamento, principalmente uma dificuldadeaa jogo online casinosocializar e aquela tendênciaaa jogo online casinorepetir estratégias, conversas e falas que veem nos vídeos", contextualiza ele.
"Isso é algo relativamente comum e, quando o problema está relacionado às telas, o comportamento da criança muda quando há maior controle no tempoaa jogo online casinoexposição", complementa o especialista.
A psicóloga e neurocientista Mayra Gaiato, do Instituto Singular,aa jogo online casinoSão Paulo, reforça que as telas não causam o autismo — é que o contato excessivo com conteúdos audiovisuais nos primeiros anosaa jogo online casinovida pode afetar o desenvolvimentoaa jogo online casinocertas habilidades ou influenciar a forma como a criança se comporta.
Vale lembrar que o autismo está relacionado à uma interação entre predisposição genética — pesquisas já identificaram centenasaa jogo online casinomutações no DNA relacionados a esse transtorno — e o ambienteaa jogo online casinoque a criança cresce.
"O contato com as telas libera no cérebro um neurotransmissor chamado dopamina", pontua Gaiato.
"Em excesso, essa substância não consegue ser absorvida pelo sistema nervoso e pode suscitar descontroles emocionais e sensoriais."
"O problema é que, quanto mais se usa as telas, mais dopamina é liberada. E isso cria um vício que gera dependência, alteração no sono, problemas comportamentais, irritabilidade, faltaaa jogo online casinoatenção e dificuldadesaa jogo online casinointeragir socialmente", complementa a especialista.
Gaiato destaca que esse fenômeno pode acontecer até mesmo com desenhos educativos, feitos para idades específicas — cores, sons e imagens são altamente excitatórios e tornam qualquer outro estímulo, como um brinquedoaa jogo online casinomadeira, pouco atrativo.
Vale notar ainda que a maioria dos relatosaa jogo online casinofamílias e das observaçõesaa jogo online casinoespecialistas chamam a atenção para a reversibilidade dos sintomas nesses casos. Quando o tempo nas telas é reduzido ou completamente cortado, a criança volta a ter um padrãoaa jogo online casinocomportamentos típico para a idade dela.
Um estudo da Universidade da Califórniaaa jogo online casinoLos Angeles, nos EUA, acompanhou um grupoaa jogo online casinoindivíduos um pouco mais velhos, na pré-adolescência, que foram enviados a um acampamento.
Esse grupo não teve contato nenhum com as telas durante a viagem — e os cientistas já puderam notar uma melhora na capacidadeaa jogo online casinoreconhecer emoções e usar recursosaa jogo online casinocomunicação nas interações sociais deles,aa jogo online casinocomparação a uma turmaaa jogo online casinojovens que não mudou os hábitos e continuou a ver TV e a mexer no celular.
"Vemos claramente isso acontecer no consultório. Muitas vezes,aa jogo online casinouma consulta para outra, quando os pais fazem a mudança no regimeaa jogo online casinotelas, a criança que apresentava um comportamento muito próximo ao autismo volta mais organizada, menos irritada, fazendo contato social e com maior atenção", descreve Nitsche.
O que dizem as evidências científicas?
A relação entre telas e sintomas similares ao autismo é algo relativamente novo e pouco estudado.
Há alguns poucos trabalhos acadêmicos publicados sobre o tema. Um deles, feitoaa jogo online casino2020 por especialistasaa jogo online casinotrês hospitais franceses, conclui que "a síndromeaa jogo online casinosuperexposição precoce à mídia deve ser avaliadaaa jogo online casinocrianças que apresentam atrasoaa jogo online casinofala com sintomas similares ao autismo".
Esse é um dos primeiros artigos a dar um nome para esse problema. Como mencionado no parágrafo acima, os autores o chamamaa jogo online casino"síndromeaa jogo online casinosuperexposição à mídia".
Já o psicólogo romeno Marius Zamfir cunhouaa jogo online casino2018 o termo "autismo virtual", que serve para descrever certas questões comportamentaisaa jogo online casinocriançasaa jogo online casinozero a três anos.
Segundo o especialista, essas manifestações incluem "deprivações sócio-afetivas e sensório-motores" e são causadas "por uma exposiçãoaa jogo online casinomaisaa jogo online casinoquatro horas por dia ao ambiente virtual".
Na avaliaçãoaa jogo online casinoZamfir, indivíduos submetidos a esse regime prolongadoaa jogo online casinoconsumoaa jogo online casinoconteúdos audiovisuais apresentam "sintomas funcionais e comportamentais observadosaa jogo online casinocrianças com transtorno do espectro autista (TEA)".
Vale reforçar que esses termos ainda não são consenso entre especialistas da área e nem aparecemaa jogo online casinomanuaisaa jogo online casinoPsicologia ou Psiquiatria. São necessárias mais pesquisas para confirmar (ou descartar) a existênciaaa jogo online casinoum quadro desses.
Mas, pela observação dos próprios pais e dos profissionaisaa jogo online casinosaúde que recebem essas crianças nos consultórios, esse é um fenômeno que chama cada vez mais atenção na prática.
Gaiato lembra que, no caso do transtorno do espectro autista "formal", que possui critériosaa jogo online casinodiagnóstico e tratamento bem estabelecidos, as telas também são uma preocupação constante.
"Se a criança já possui um transtorno do neurodesenvolvimento e ainda é exposta às telas, o prejuízo é incalculável", diz ela.
"Nesses casos, o indivíduo é privado da interação social, algo que ele mais precisava numa épocaaa jogo online casinoque o cérebro estáaa jogo online casinoformação e tem maior neuroplasticidade, ou seja, uma capacidadeaa jogo online casinofazer novas conexões e novos caminhos para aprender e absorver coisas novas."
A psicóloga explica que crianças com autismo que são intelectualmente estimuladas no início da vida, com pouco ou nenhum consumoaa jogo online casinoconteúdo por telas, têm uma chance maioraa jogo online casinodesenvolver sintomas mais leves.
"Essa estimulação precoce pode fazer com que alguns indivíduos tenham manifestações menos graves, quase imperceptíveis aos olhosaa jogo online casinoquem conhece pouco sobre o autismo", complementa a especialista.
Algumas pesquisas publicadas nos últimos anos investigaram uma possível relação entre o usoaa jogo online casinotelas e o autismo.
Um estudo feito na Universidadeaa jogo online casinoYamanashi, no Japão, por exemplo, analisou 84.030 mães e filhos — e concluiu que, entre meninos, a exposição prolongada a conteúdos audiovisuais no primeiro anoaa jogo online casinovida "esteve significativamente associada ao diagnósticoaa jogo online casinoTEA aos três anosaa jogo online casinoidade".
Já uma revisão sistemática (que compila resultadosaa jogo online casinovários artigos) feito no Institutoaa jogo online casinoNeurociências Comportamentais e Psicologia da Califórnia, nos EUA, aponta que "quanto mais longa [e precoce] a exposição às telas, maior o risco da criança desenvolver TEA".
Não custa reforçar, as evidências não revelam que desenhos e vídeosaa jogo online casinointernet causam o autismo — falamos aquiaa jogo online casinoum transtorno relacionado a diversas questões genéticas e ambientais.
Mas as evidências apontam que as telas podem ser um fator a mais a contribuir para o agravamentoaa jogo online casinodeterminadas manifestações do quadro.
Por que as telas são tão danosas?
Na última década, entidades como a Academia Americanaaa jogo online casinoPediatria (AAP) e a Organização Mundial da Saúde publicaram manuais e consensos sobre o usoaa jogo online casinotelas durante a infância.
Em linhas gerais, a orientação é evitar o contato com smartphones, tablets, computadores e televisões nos primeiros 18 mesesaa jogo online casinovida. A única exceção aqui são as videochamadas, sempre com a supervisãoaa jogo online casinopais ou responsáveis.
Entre 18 e 24 meses, os pais devem "buscar uma programaçãoaa jogo online casinoalta qualidade" caso queiram introduzir as telas aos poucos, diz a AAP. A ideia é que a família assista o programaaa jogo online casinoconjunto e faça brincadeiras relacionadas ao tema.
Dos dois aos cinco anos, as entidades recomendam que o tempoaa jogo online casinotela não ultrapasse "uma hora por dia", sempre com conteúdosaa jogo online casinoalta qualidade.
Já para as crianças mais velhas, a partiraa jogo online casinoseis anos, a AAP falaaa jogo online casino"estabelecer um planejamento familiaraa jogo online casinocontato com a tecnologia que tenha regras consistentes".
Mas o que faz as telas serem tão ruins à saúde dos pequenos?
"Estudos internacionais sólidos demonstram que as telas diminuem a capacidadeaa jogo online casinosocialização das crianças ao reduzir o tempo que elas interagem com o mundo real", responde Nitsche.
"Há também um aumento no riscoaa jogo online casinodesenvolver problemas visuais, obesidade,aa jogo online casinolinguagem, entre outros", complementa o neuropediatra.
"O tempo que a criança passa numa tela, por menor que seja, já rouba oportunidadesaa jogo online casinoela aprender coisas que são muito importantes", resume Gaiato.
O médico Francisco Assumpção, coordenador do Departamentoaa jogo online casinoPsiquiatria Infantil da Associação Brasileiraaa jogo online casinoPsiquiatria, lembra que humanos são seres sociais e dependem da interação para a própria sobrevivência.
"Ou nós nos agrupamos, compartilhamos, fazemos atividades colaborativas e dividimos o trabalho, ou morremos", raciocina ele, que também é professor do Institutoaa jogo online casinoPsicologia da Universidadeaa jogo online casinoSão Paulo (USP).
"As telas são exatamente o oposto disso."
"E a situação fica ainda pior quando falamosaa jogo online casinoum indivíduoaa jogo online casinocrescimento. As crianças precisam aprender a se relacionar com os outros", ensina Assumpção.
"Quando limito esse aprendizado por causa das telas, estou modelando um adulto futuro que não sabe se relacionar, interagir, viver e compartilhar interesses reais, fora do mundo virtual", complementa ele.
A médica Magda Lahorgue Nunes, presidente do Departamento Científicoaa jogo online casinoNeurologia da Sociedade Brasileiraaa jogo online casinoPediatria (SBP), destaca que a preocupação com as telas não está relacionada apenas à quantidadeaa jogo online casinohoras assistidas, mas também à qualidade do conteúdo.
"Ainda não temos regras muito claras sobre o acesso à internet, especialmente das crianças. Hojeaa jogo online casinodia, qualquer um acessa o que quiser, incluindo sites maliciosos que promovem apostas, jogos, pornografia…", alerta ela, que também é professora titularaa jogo online casinoNeurologia da Escolaaa jogo online casinoMedicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Dá pra melhorar a relação com as telas?
Embora os dispositivos eletrônicos possam representar uma ameaça à saúde das crianças, não dá pra negar que eles fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas — e é praticamente impossível pensar a vida hoje sem esse apoio da tecnologia.
Será que dá pra garantir uma relação mais saudável (e menos danosa) com as telas na infância?
"O primeiro passo é dar o exemplo. Os pais precisam se policiar para eles próprios não usarem as telas por um tempo prolongado", começa Nitsche.
Definir regras claras e uma rotina, com horários definidos para fazer todas as atividades (dormir, acordar, fazer as refeições, tomar banho, assistir TV…) também é primordial, avalia o especialista.
"Isso ajuda a criança a ter uma previsibilidade e saber quando vai poder usar as telas", complementa o neuropediatra.
"Ao limitar esse tempo, também é possível aumentar o convívio familiar e trazer outras atividades interessantes, com o envolvimentoaa jogo online casinopais e cuidadores", acrescenta Nunes.
Já Assumpção sugere que as famílias adotem a políticaaa jogo online casinouma única televisãoaa jogo online casinocasa.
"Com uma TV, todos veem a mesma programação, interagem, comentam e precisam aprender a negociar sobre qual programa será assistido e por quanto tempo", argumenta ele.
Essa negociação, aliás, é uma boa maneira da criança desenvolver o pensamento e a linguagem. As conversas posteriores sobre o vídeo ou o desenho assistido também são bem-vindas, pois ajudam a entender e dar perspectiva às emoções que foram suscitadas por aquele conteúdo.
Aliás, o tamanho e as funcionalidades da tela também têm influência aqui.
"A televisão é melhor, ou menos pior, que tablets e smartphones", exemplifica Gaiato.
"As crianças não podem controlar os dispositivos. Elas não devem voltar o mesmo conteúdo ou pularaa jogo online casinoum vídeo para outro quando quiserem", complementa a psicóloga.
Nesse contexto, é importante que o conteúdo tenha começo, meio e fim — e o pequeno passe por todas as etapas da história e lide com eventuais frustrações que sentir nesse processo.
Se ele tiver o controleaa jogo online casinomãos — ou puder passar o vídeo para frente com os próprios dedos — a tendência é buscar conteúdos com cada vez mais estimulantes.
"É preciso se frustrar com as esperas e os intervalos", diz Gaiato.
Nitsche pondera que as telas "podem ser um recurso digital interessante, que fazem parte da vida e que precisamos aprender a usar".
"Isso acontece com todas as tecnologias que temos no mundo. O carro pode matar pessoas, mas também nos transportaaa jogo online casinoum ponto a outro."
"O uso das telas passa por uma discussão dos próprios valores daquela família e o que quero que meus filhos entendam e aprendam ao utilizar esse recurso", argumenta ele.
Mas será que só reduzir as telas resolve todos os problemas? Quando a criança deve ser levada para uma avaliação com um especialista?
"Nossa relação com os outros dependeaa jogo online casinoum instrumental linguístico e comportamental. Se a criança consegue fazer isso conforme cresce, não há com o que se preocupar", orienta Assumpção.
"Agora, se ela apresenta dificuldades nos relacionamentos sociais, como problemas para se comunicar ou prefere fazer atividades específicas e autocentradas, vale buscar um especialista", pontua o médico.
Nádia Peres, que passou por todo esse processoaa jogo online casinodescoberta com o pequeno Breno, torce para que mais pais e responsáveis desenvolvam uma relação saudável dos filhos com desenhos, jogos e vídeos online.
"Espero que todos saibam o mal que as telas podem fazer", conclui ela.
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