Os benefícios do mel têm comprovação científica?:
Potássio, vitaminas, polifenóis…
Entre estes compostos minoritários, estão alguns minerais (sobretudo, potássio), vitaminas (principalmente, ácido fólico ou vitamina B₉ e vitamina C), polifenóis, aminoácidos, enzimas e proteínas, ácidos orgânicos (responsáveis poracidez), carotenoides e compostos voláteis (aromáticos, que também são usados para identificar a origem floral).
Muitos dos compostos minoritários, mas fundamentalmente os compostos fenólicos, são responsáveis pelas propriedades funcionais ou saudáveis do mel.
Há evidências destas propriedades in vitro (em laboratório) e/ou in vivo (com animaislaboratório e,alguns casos, tambémestudos clínicos com pessoas).
Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias
O mel tem um alto potencial antioxidante que foi demonstradoestudos in vitro e in vivo.
Não só está comprovado que é capazestimular o sistemadefesa antioxidante nos tecidosanimaislaboratório, como também há estudos que mostram que o consumomel (sozinho oucombinação com outras terapias tradicionais) aumenta a capacidade antioxidante do soro.
Muitos estudos também demonstraram a atividade anti-inflamatória do mel, que é exercida por meiovários mecanismos, reduzindo a resposta inflamatória dos tecidos celulares diantediferentes agentes inflamatórios e impedindo a produçãosubstâncias pró-inflamatórias.
Seu efeito antioxidante também contribui para esta atividade, pois foi comprovado que o estresse oxidativo promove o desenvolvimentoinflamaçãodiferentes tecidos.
Foi comprovado ainda que o mel aumenta os linfócitos T e B, os anticorpos e certas células sanguíneas, como eosinófilos, neutrófilos e monócitos que lutam contra ataques externos durante as respostas imunes nos tecidos celulares.
Além disso, também estimula a produçãoácidos graxoscadeia curta com atividade imunomoduladora confirmada.
É antimicrobiano e previne o aparecimentoúlceras
O mel também inibe o crescimentodiferentes bactérias, vírus e fungos patogênicos, ou seja, apresenta atividade antimicrobiana.
Esta ação tem sido atribuída tanto àatividade enzimática quanto à presençacertos compostos com esta atividade antibacteriana (álcoois, terpenos, ácidos, etc).
A atividade antiúlcera do mel, comprovadaratos, é atribuída ao aumentoprostaglandinas na mucosa gástrica que atua como proteção, e a consequente inibição das secreções ácidas, prevenindo a formaçãoúlceras pépticas.
Redução do colesterol e prevençãoproblemas cardiovasculares
Outro efeito atribuído ao mel egrande interesse éaplicação na redução dos níveiscolesterolpacientes com hiperlipidemia.
Há vários estudos que proclamam que o consumo regularmel melhora o perfil lipídico dos pacientes.
Este efeito, direta ou indiretamente, contribui para a redução do riscosofrer doenças cardiovasculares, uma das principais causasmorte nos países desenvolvidos.
Propriedades anticancerígenasanálise
O efeito anticancerígeno do mel tem sido demonstradodiferentes linhagens celulares (in vitro) e tambémmodelos animais (carcinoma, melanoma, câncerfígado, câncerpulmão, etc).
O efeito tem sido atribuído a diferentes mecanismos, dentre os quais se destaca a interferênciamúltiplas viassinalização celular, incluindo a induçãoapoptose, antimutagênica, antiproliferativa e anti-inflamatória.
No entanto, mais estudos são necessários para aprimorar o conhecimento sobre o efeito positivo do mel e o câncer.
Assim, o mel é muito mais do que água e açúcar.
É um produto natural, com um grande númerocompostos minoritários com propriedades biológicas e funcionais interessantes.
Daí o seu grande potencial e interesse científicosuas aplicações, que seguimos pesquisando.
* Juana Fernández López é professoraciência e tecnologia dos alimentos na Universidade Miguel Hernández, Espanha.
Este artigo foi publicado originalmente no sitenotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em espanhol).
A tradução foi publicada originalmente aqui: http://vesser.net/curiosidades-62594645
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