O desconhecido poder cicatrizante do açúcar:onabet bet
Segundo Murandu, o tratamento se resume a botar açúcar no machucado e cobrir com um curativo. Os grãos absorvem toda a umidade que permitiria a proliferaçãoonabet betbactérias. E, sem bactérias, a ferida cicatriza mais rápido.
Resultados
O pesquisador conseguiu demonstrar tudo issoonabet bettestesonabet betlaboratório. E diversos estudosonabet betcaso ao redor do mundo reforçaramonabet betdescoberta, incluindo exemplos bem-sucedidosonabet bettratamentosonabet betferidas contaminadas por bactérias resistentes a antibióticos.
Mesmo assim, ele tem uma árdua batalha pela frente. O financiamento para novas pesquisas pode ajudar Murandu a alcançar seu objetivo final: convencer o NHS a usar o açúcar como uma alternativa aos antibióticos. Porém, grande parte dos estudos médicos é patrocinada pela indústria farmacêutica. E essas empresas, diz ele, têm pouco a ganhar custeando pesquisas sobre algo que não podem patentear.
O açúcar que ele utiliza é do tipo granulado, com o qual você poderia adoçar uma xícaraonabet betchá ou café. Nos testesonabet betlaboratório, ele constatou que não há diferençaonabet betusar o açúcar proveniente da cana ou da beterraba. O demerara, no entanto, não é tão eficaz. Sua pesquisa também mostrou que as cepasonabet betbactérias crescemonabet betbaixas concentraçõesonabet betaçúcar, mas são completamente inibidasonabet betníveis mais altos.
Além disso, Murandu começou a registrar estudosonabet betcaso no Zimbábue, Botswana e Lesoto (onde começou a estudar enfermagem). Entre eles, está a históriaonabet betuma mulher que moraonabet betHarare.
"O pé dela estava pronto para ser amputado, quando meu sobrinho me ligou", relembra.
"Ela sofria havia cinco anos com um ferimento horrível, e o médico queria amputar. Eu disse a ela para lavar a ferida, botar açúcar, deixar agir e repetir (o procedimento)."
"A mulher ainda tem a perna."
Segundo ele, esse caso mostra por que há tanto interesseonabet betseu método, principalmenteonabet betpartes do mundo onde as pessoas não podem arcar com o custoonabet betum antibiótico.
Até agora, o pesquisador realizou estudos clínicos com 41 pacientes no Reino Unido. Ele ainda não publicou os resultados, mas tem apresentado suas descobertasonabet betconferências nacionais e internacionais.
Uma pergunta que ele teve que responder durante a pesquisa foi se o açúcar poderia ser usadoonabet betpacientes diabéticos, que geralmente apresentam úlceras nas pernas e nos pés. Como quem tem diabetes precisa controlar o nívelonabet betglicose no sangue, este seria a princípio um tratamento improvável.
Murandu constatou, no entanto, que o método também é eficaz para os diabéticos - e não eleva as taxasonabet betglicose no sangue.
"O açúcar é sacarose - você precisa da enzima sacarase para convertê-loonabet betglicose. Como a sacarase é encontrada dentro do corpo, somente quando o açúcar é absorvido que ele é convertido. Aplicá-lo no exterior da ferida não tem o mesmo efeito", explica.
Animais
Enquanto Murandu dá continuidade aonabet betpesquisa com pacientes humanos, a veterinária americana Maureen McMichael tem usado há anos esse tipoonabet bettratamento com animais.
McMichael, que trabalha no Hospital Veterinário da Universidadeonabet betIllinois, começou a aplicar açúcar e melonabet betanimaisonabet betestimaçãoonabet bet2002. Ela conta que foi atraída pela combinação da simplicidade e do baixo custo da medicação, especialmente no casoonabet betdonos que não podem pagar pelos tratamentos tradicionais.
A veterinária diz que sempre tem açúcar e mel emonabet betclínica. Ela administra com frequênciaonabet betcães e gatos - e,onabet betvezonabet betquando,onabet betanimaisonabet betfazenda. O mel tem propriedades curativas semelhantes às do açúcar (um estudo revelou que é ainda mais eficaz na inibição do crescimentoonabet betbactérias), embora seja mais caro.
"Tivemos grandes casosonabet betsucesso", afirma McMichael.
Ela dá o exemploonabet betuma vira-lata que foi usada como "iscaonabet betpitbull", sendo atacada pelos cães durante um treinamento para brigar. A cadela chegou com cercaonabet bet40 mordidasonabet betcada membro - e ficou curadaonabet betoito semanas.
"Ela estava abandonada, então, não havia dinheiro para ela. Nós a tratamos com mel e açúcar, e ela respondeu fabulosamente", relembra a veterinária.
"Agora, está curada."
Alémonabet betser mais barato, o açúcar tem outro lado positivo. À medida que os antibióticos são usados com mais frequência, estamos nos tornando resistentes a eles.
De volta ao Reino Unido, a especialistaonabet betengenhariaonabet bettecidos Sheila MacNeil, da Universidadeonabet betSheffield, pesquisa como os açúcares naturais podem ser usados para estimular a retomada do crescimentoonabet betvasos sanguíneos. O estudo foi resultadoonabet betseu trabalho sobre tumores, quando ela observou um pequeno açúcaronabet betparticular, derivado da quebra do DNA (2-desoxirribose), que continuava a crescer. A equipeonabet betMacNeil experimentou, então, aplicar esse açúcar na membrana que envolve os embriõesonabet betgalinha, o que estimulou o crescimentoonabet betdobro do númeroonabet betvasos sanguíneos que se desenvolveriam sem ele.
Rede global
Mas é claro que os açúcares naturais encontradosonabet betnosso organismo são muito diferentes do tipo usado no dia a dia e por Muranduonabet betseus experimentos.
A "combinação dos sonhos", diz MacNeil, seria encontrar um açúcar que pudesse ser usadoonabet betambos os casos. Ela acredita que esse deve ser o próximo passo das pesquisas científicas.
Enquanto isso,onabet betWolverhampton, o planoonabet betMurandu é montar uma clínica particular para aplicar seu método. Ele espera que, um dia, o açúcar seja usado com frequência, não apenas pelo NHS, mas por hospitais públicosonabet betoutros países.
O professor conta que recebe regularmente pedidosonabet betajudaonabet betdiferentes partes do mundo - e orienta as pessoas remotamente por e-mail e mensagemonabet bettexto. Ao serem curados, os pacientes costumam enviar fotos do resultado do tratamento junto comonabet betgratidão.
O método é antigo e usado por pessoas pobresonabet betpaísesonabet betdesenvolvimento. Mas só quando chegou ao Reino Unido que Murandu percebeu que o açúcar poderia ser importante na medicina. Ele vê isso como uma combinaçãoonabet betseu conhecimento nativo com as avançadas técnicasonabet betpesquisa britânicas.
"Como o açúcar, o conhecimento veio bruto do Zimbábue e foi refinado aqui. Agora, está voltando para ajudar as pessoas na África", afirma.
onabet bet Leia a versão original desta reportagem onabet bet (em inglês) no site BBC Future onabet bet .