Proteínasmines brabetorigem animal ou vegetal têm o mesmo efeito para nosso corpo?:mines brabet
Ao mesmo tempo, as empresas alimentícias vêm desenvolvendo produtos que se assemelham cada vez mais à carne, melhorando tanto características organolépticas quanto nutricionais.
Mas também estamos cientesmines brabetque adotar um estilomines brabetvida ativo é essencial para se manter saudável.
Assim, destaca-se o crescente interesse por atividadesmines brabetque há ganhomines brabetforça e massa muscular, como é o caso da musculação, halterofilismo, powerlifting (levantamentomines brabetpeso básico) e crossfit.
Por isso, as proteínas que ingerimos ganharam cada vez mais relevância, dado o papel que desempenham nos ditos ganhosmines brabetmassa e força muscular.
E, neste cenário, asmines brabetorigem animal são consideradas melhores que asmines brabetorigem vegetal.
Virtudes da proteínamines brabetorigem animal
Para conseguir um aumento da massa muscular (hipertrofia) é necessário estimular a síntese proteica no músculo. Os dois principais estímulos são o exercíciomines brabetforça e a proteína alimentar.
Mas o primeiro também aumenta o catabolismo proteico (a degradaçãomines brabetproteínas) no músculo.
Por isso, um aporte nutricional que garanta um saldo proteico positivo (em que a síntese seja maior do que a degradação) é essencial para atingir a hipertrofia muscular.
Em teoria, a proteínamines brabetorigem animal é considerada melhor para ganhomines brabetmassa e força muscular devido àmines brabetcapacidade maiormines brabetestimular a síntese proteica muscular (capacidade anabólica).
Isto é atribuído principalmente àmines brabetqualidade superior, determinada tanto pelo perfilmines brabetaminoácidos essenciais quanto pormines brabetbiodisponibilidade (proporçãomines brabetaminoácidos absorvidos e utilizados pelo organismo).
Embora todos os aminoácidos da dieta sejam necessários para sintetizar proteínas novas, os únicos que estimulam a síntese muscular são os essenciais; especialmente a leucina.
Geralmente, a proteínamines brabetorigem vegetal possui concentrações mais baixasmines brabetaminoácidos essenciais do que amines brabetorigem animal.
Na maioria dos casos, algumas ou várias não atendem às necessidades, como a metionina nas leguminosas e a lisina nos cereais.
Por outro lado, os aminoácidos da proteínamines brabetorigem vegetal são digeridos e absorvidosmines brabetmenor grau do que os da animal.
Por isso, tanto o aporte alimentar inicial quanto a quantidademines brabetaminoácidos utilizados pelo organismo serão menores.
Consequentemente, a proteínamines brabetorigem vegetal é considerada menos adequada do que amines brabetorigem animal para gerar adaptações musculares.
Outros fatores a considerar
Mas além do perfilmines brabetaminoácidos e biodisponibilidade da proteína alimentar, há outros fatores envolvidos na síntesemines brabetproteína muscular.
Independentementemines brabetsua qualidade, a quantidade ingerida deve ser suficiente para gerar um saldo positivo.
Para isso, recomenda-se consumir diariamente entre 1,6 e 2 gramasmines brabetproteína por quilomines brabetpeso.
No caso da proteínamines brabetorigem vegetal, por apresentar menor concentraçãomines brabetaminoácidos essenciais totais, se sugere quantidades próximas ao limite superior da faixa: 2 g/kg/dia.
Se ocorrer perdamines brabetgordura corporal, são recomendadas quantidades maioresmines brabetproteína alimentar, tanto para atletas veganos quanto onívoros.
O objetivo é manter a massa magra.
Além disso, a distribuição diária da ingestãomines brabetproteínas também é importante.
Se o objetivo é maximizarmines brabetsíntese no músculo, recomenda-se tomá-lamines brabetforma uniforme ao longo do dia,mines brabetdosesmines brabet20-40 g.
Desta forma, é possível gerar múltiplos picos anabólicos.
Outro fator nutricional imprescindível para aumentar a massa muscular é o aporte energético.
Por se tratarmines brabetum processo anabólico, o saldo energético deve ser positivo; ou seja,mines brabetingestão deve ser superior ao seu gasto.
E o que dizem os estudos?
Os estudos realizados até o momento sugerem que, na prática, a origem da proteína não supõe qualquer vantagem ou desvantagem no ganhomines brabetmassa ou força muscular, independentementemines brabetsua capacidade anabólica, desde que as quantidades ingeridas sejam suficientes.
Neste sentido, não foram observadas diferenças significativasmines brabettermosmines brabetganhomines brabetforça muscularmines brabetindivíduos que realizavam séries que trabalham todos os grupos muscularesmines brabetuma mesma sessão que tomavam proteínamines brabetorigem animal ou vegetal.
Resultados semelhantes foram descritosmines brabetrelação àmines brabetinfluência na hipertrofia muscular.
No entanto, a maior parte destas pesquisas analisou o efeito da origem da proteína quando consumida como suplemento.
Em suma, as evidências disponíveis sugerem que, apesar do que talvez seriamines brabetse esperar, a origem da proteína não parece ser um fator determinantemines brabettermosmines brabetganhomines brabetforça e/ou massa muscular.
No entanto, são necessários estudos adicionais para analisar os efeitosmines brabetconsumi-la por meio da dieta, e não na formamines brabetsuplemento.
* Iñaki Milton Laskibar é pesquisadormines brabetpós-doutorado no Cardiometabolic Nutrition Group, IMDEA Food. Pesquisador do Centromines brabetPesquisa Biomédica da Redemines brabetFisiopatologia da Obesidade e Nutrição (CiberObn), Universidade do País Basco/Euskal Herriko Unibertsitatea.
Lucía González Martínez é formadamines brabetnutrição humana e dietética, Universidade do País Basco / Euskal Herriko Unibertsitatea.
Maria Puy Portillo é professoramines brabetnutrição, pesquisadora do Centromines brabetPesquisa Biomédica da Redemines brabetFisiopatologia da Obesidade e Nutrição (CiberObn), Universidade do País Basco/Euskal Herriko Unibertsitatea.
Este artigo foi publicado originalmente no sitemines brabetnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em espanhol).
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