As fascinantes revelações do estudoaposta esportiva vipbactérias que povos isolados carregam no corpo:aposta esportiva vip
"Eles estão familiarizados com vermes intestinais, alguns dos quais são visíveis. Explicamos a eles que existe uma formaaposta esportiva vipvida ainda menor que os vermes: os micróbios, no intestino, na boca, na pele, na vagina, alguns prejudiciais, mas emaposta esportiva vipmaioria bons, e que ainda não entendemosaposta esportiva vipfunção."
"Informamos a eles que povos tradicionais como eles parecem ter um conjuntoaposta esportiva vipmicróbios mais diverso do que o nosso e que queremos entender por quê."
À caçaaposta esportiva vipmicróbios
Quando Domínguez era jovem, seu dilema entre estudar Medicina ou Biologia não durou muito tempo: para cursar a primeira carreira na Universidade Central da Venezuela, era preciso esperar um ano, enquanto ela podia começar imediatamente a segunda opção na Universidade Simón Bolívar.
Domínguez não quis esperar e, com o tempo, foi cativada pelo microbioma ou microbiota, que são os microrganismos que vivem no corpo humano.
Ela fez um mestradoaposta esportiva vipNutrição e doutoradoaposta esportiva vipMicrobiologia na Universidadeaposta esportiva vipAberdeen, na Escócia. Trabalhou no Instituto Venezuelanoaposta esportiva vipPesquisa Científicaaposta esportiva vip1990 a 2002, anoaposta esportiva vipque partiu para dar aulas na Universidadeaposta esportiva vipPorto Rico.
Em 2012, decidiu ir para os Estados Unidos, onde mora. É atualmente professoraaposta esportiva vipBioquímica e Microbiologia na Universidade Rutgers.
Na instituição, ela comanda o laboratório que leva seu nome e que foca na evolução conjunta da microbiota e do hospedeiro, e no impacto dos hábitos do estiloaposta esportiva vipvida ocidental nessa dinâmica.
"A busca por micróbios me levou a viajar pelos intestinosaposta esportiva viproedores, ruminantes, pássaros e humanos, por savanas e selvas na América do Sul e, mais recentemente, na África", diz ela no artigo A Microbial Anthropologist in the Jungle ("Uma Antropóloga Microbiana na Selva",aposta esportiva viptradução livre).
Como ela explica,aposta esportiva vipabordagem como microbiólogaaposta esportiva vippopulações humanas tem sido muito antropológica.
"Muito mais do que estudar doenças, as perguntas que me faço são: por que temos isso? De onde veio isso? Quando adquirimos essa simbiose?"
Umaposta esportiva vipseus projetosaposta esportiva vippesquisa foca no microbiomaaposta esportiva vippovos isolados — uma microbiota que não foi afetada por fatores como antibióticos, cesarianas ou limpeza excessiva.
A natureza como provedora
Sua carreira como pesquisadora começouaposta esportiva vip1982, quando era estudante universitária na Venezuela.
Lá, ela estudou diferentes comunidades indígenas, como os piaroas, os guahibos, os yekwanas, os waraos e os yanomami. "Os primeiros estudos foram nutricionais e foram feitosaposta esportiva vipcolaboração com antropólogos", revela.
"Estudávamos populaçõesaposta esportiva vipdiferentes etnias pertoaposta esportiva vipPuerto Ayacucho, capital do Estado do Amazonas, na Venezuela."
O interesse inicial era entenderaposta esportiva vipalimentação, mas logo surgiu outro: "Como é possível que essas pessoas tenham tantos parasitas e sejam assintomáticas?"
Foi assim que ela começou a questionar: "Será que evoluímos para ter parasitas e quando eles saem do controle ficamos doentes?"
Dos indivíduos que ela estudou nessas comunidades, "quase todos, tinham protozoários diferentes".
"Descobrimos que seu estado nutricional, pelo menos nas populações indígenas tradicionais, era excelente. A natureza fornecia a eles alimentaçãoaposta esportiva vipabundância, eles cultivam hortas e recorrem ao rio."
A situação muda drasticamente no casoaposta esportiva vipmuitos indígenas que se mudam para os centros urbanos: "À medida que se deslocam para as cidades, você vê o outro extremo: obesidade e desnutrição".
Ela também "queria entender como as microbiotas estão associadas à perda da alimentação tradicional e à transição para dietas muito menos saudáveis, ricasaposta esportiva vipgorduras e carboidratos, sem fibras".
Maior diversidade
Seus estudos com algumas populações indígenas refletem uma diversidade notávelaposta esportiva vipmicrobiota entre seus membros.
Ela conta que eles conseguiram coletar amostras por swabs (cotonete longo e estéril)aposta esportiva vipdiferentes partes do corpo (pele, nariz e boca)aposta esportiva vipintegrantesaposta esportiva vipcomunidades remotas.
"Nas fezes dos yanomami mais isolados há quase o dobro da diversidade bacteriana que nós temos."
Em 2015, Domínguez publicou, junto a outros 22 pesquisadores, o artigo The microbiome of uncontacted Amerindians ("O microbiomaaposta esportiva vipameríndios isolados",aposta esportiva viptradução livre),aposta esportiva vipque apresentou os resultadosaposta esportiva vipum estudo com uma pequena comunidade yanomami venezuelana "sem contato prévio documentado com pessoas ocidentais".
"Em 2008, uma aldeia não mapeada foi avistada por um helicóptero do Exército e uma missão médica (enviada pelas autoridades) pousou aliaposta esportiva vip2009", afirma o documento.
Conscientesaposta esportiva vipseu isolamento, apenas um dos autores, o médico Óscar Noya, esteve no local.
Trata-seaposta esportiva vipuma comunidadeaposta esportiva vipcaçadores e coletores, sem agricultura ou domesticaçãoaposta esportiva vipgado, que concordouaposta esportiva vipparticipar da pesquisa.
"O comércio foi evidenciado pela presençaaposta esportiva vipfacões, latas e roupas que costumam ser trocados por flechas com outros yanomami".
"A idade das 34 pessoas (que participaram) variavaaposta esportiva vip4 a 50 anos, segundo estimativa dos trabalhadoresaposta esportiva vipsaúde yanomami da equipe médica."
Após analisar seu "microbioma bacteriano fecal, oral e cutâneo", Domínguez eaposta esportiva vipequipe descobriram que eles "abrigam o microbioma com maior diversidadeaposta esportiva vipbactérias e funções genéticas já registradoaposta esportiva vipum grupo humano".
Apesaraposta esportiva vipseu isolamento e "de não terem tido exposição conhecida a antibióticos, eles abrigam bactérias que carregam genes funcionaisaposta esportiva vipresistência a antibióticos, incluindo aqueles que conferem resistência a antibióticos sintéticos".
Embora os autores reconheçam que o tamanho da amostra é pequeno, eles observam que os resultados sugerem que "a ocidentalização afeta significativamente a diversidade do microbioma humano".
Práticas antimicrobianas
A microbióloga lembra os resultados deste estudo. "É fascinante", diz ela. "Você vê o gradienteaposta esportiva vipurbanização muito claro."
À medida que as pessoas adotam o estiloaposta esportiva vipvida industrializado e vivem nas cidades, elas adotam "muitas práticas" que são antimicrobianas.
E não se trata apenasaposta esportiva viphábitosaposta esportiva viphigiene, mas do consumoaposta esportiva vipantibióticos, do usoaposta esportiva vipsubstâncias antibacterianas eaposta esportiva vipconservantes.
"As latas não apodrecem porque estão cheiasaposta esportiva vipinibidoresaposta esportiva vipmicróbios. Nessa culturaaposta esportiva vipalimentos processados e conservados, também estamos comendo muitos antimicrobianos. Todas essas práticas modernas parecem estar causando uma perda da diversidade (da microbiota), e com isso funções são perdidas", diz ela.
"Paralelamente, o aumento das doenças imunológicas e metabólicas está associado a estilosaposta esportiva vipvida modernos e urbanos, e achamos que as duas coisas estão ligadas causalmente."
"Estamos perdendo funções importantes que a microbiota tem, e se esse impacto acontecer muito cedo na vida, ele leva a um mau desenvolvimento, a uma educação deficiente do sistema imunológico e do sistema metabólico."
Ela adverte que determinar a causalidadeaposta esportiva viphumanos é muito complicado e fazer testes clínicos com pessoas é muito caro. Portanto, o primeiro passo foi fazer experimentos com ratos.
A limpeza
A especialista lembra queaposta esportiva vipcomunidades remotas, que são aldeias muito pequenas, não há agricultura ou sistemasaposta esportiva vipprodução com animais, e isso tem um efeito direto.
"As aldeias na selva têm suas próprias pragas, mas a menos que sejam introduzidos pelo contato com estranhos, elas não possuem nossos patógenos infecciosos comuns, as bactérias relacionadas à agricultura (E. coli, Salmonella) ou os vírus zoonóticos (influenza, HIV)", escreveu a especialista no artigoaposta esportiva vip2016.
"Você percebe que muitosaposta esportiva vipnossos patógenos gastrointestinais, a maioria deles, vêmaposta esportiva vipnossos sistemasaposta esportiva vipproduçãoaposta esportiva vipcarnes e aves", diz ela.
Conviver com comunidades indígenas também permitiu a ela conhecer os hábitosaposta esportiva viplimpezaaposta esportiva vipalgumas delas.
"Eles se banham muitas vezes ao dia no rio, as crianças estão sempre metidas no rio. Não usam sabonete, mas para ficar limpo você percebe que realmente não precisa usar sabonete", afirma.
"Normalmente, quando chegamos, nos primeiros dias usamos iodo: uma gota por litroaposta esportiva vipágua. No quarto dia, não sabemos onde deixamos. Em vezaposta esportiva vipir para o rio, que fica longe, acabamos consumindo a água que eles têm armazenada."
"Todas as crianças da comunidade brincam com essa água, colocam as mãos ali, às vezes com fezes nas mãos, mas ninguém tem patógenos para transmitir,aposta esportiva vipparte porque não há E. coliaposta esportiva vipvacas, salmonella, não há patógenosaposta esportiva viporigem zoonótica, e no final acabamos todos bebendo essa água."
"Se vamos ficar três semanas, não vamos ao rio buscar água toda hora, e ninguém fica doente. Esse foi um grande ensinamento", diz ela.
Hábitos alimentares
Em algumas comunidades, conta Domínguez, "eles dão um mêsaposta esportiva viplicença pós-parto para ambos os pais, e depois, a mãe se 'veste' com o bebê e vai trabalhar. Primeiro, ela carrega o filho no peito e depois atrás dela".
"Essas mulheres fazem um exercício tremendo com um peso sobre elas e têm posturas corretas. Ficamaposta esportiva vipcócoras, uma posição muito saudável."
As famílias "não se sentam para comer três vezes por dia como nós. Normalmente, se reúnem à noite e comem juntos para conversar".
"Durante o dia, petiscam o tempo todo. Comem tapioca, depois banana, depois outra fruta. Eles têm uns abacaxisaposta esportiva vipcomer rezando", diz ela com um sorriso. "Se você come frutas e tapioca o dia todo, passa o dia sem fome."
"Depois, à noite, tem sopaaposta esportiva vippeixe com tubérculo ou se tiver caça, carne vermelha, mas o que eles comemaposta esportiva vipcarne vermelha é como uma almôndega, literalmente, por semana. Essa é a porção e, com sorte, duas vezes por semana."
"Eles vão caçar e quando voltam picam a presa, e o que cabe por pessoa, porque compartilham com a comunidade, é uma almôndega."
"É uma alimentação muito saudável. Não é uma dieta vegetariana, mas é realmente excepcional comer carne vermelha. Peixe eles comem todos os dias na sopa."
"A panela está sempre fervendo, eles jogam água, tiram o peixe, comem, colocam outro peixe e assim por diante. É muito interessante ver como você não precisa ficar usando detergente."
Um experimento
"Fizemos um experimento e estudamos a nós mesmos, os sete visitantes. Deixamosaposta esportiva vipusar xampu, sabonete, pastaaposta esportiva vipdente, mas não abrimos mão da escovaaposta esportiva vipdente."
"Dissemos a nós mesmos: quanto estamos dispostos a abrir mão, sobretudo no que se refere a substâncias, produtos químicos?"
Alguns cientistas, diz ela, até deixaramaposta esportiva vipusar botas e andavam descalços. "Em seguida, tiravam os carrapatos."
"Não cheguei a comer minhocas", revela, mas doisaposta esportiva vipseus colegas sim. "Queríamos estudar o seguinte: se você se incorporar totalmente à dieta deles e pararaposta esportiva vipusar xampu, detergente, sabonete e cremes, o quantoaposta esportiva vipmicrobiota muda?"
"Não chegamos perto da microbiota deles, mas havia duas crianças,aposta esportiva vip4 e 6 anos, filhosaposta esportiva vipdois médicos, que aumentaramaposta esportiva vipdiversidade e chegaram perto."
"Foi um estudo muito pequeno, um estudo piloto, mas abriu a possibilidadeaposta esportiva vipperguntar: até quando dura o desenvolvimento da microbiota humana?"
Acredita-se que nos primeiros anosaposta esportiva vipvida se configura a composição do microbioma intestinal que vai persistir na vida adulta, quando esse ecossistema atinge um estadoaposta esportiva vipequilíbrio.
Um estudoaposta esportiva vipque Domínguez é coautora analisou a microbiotaaposta esportiva vipum grupoaposta esportiva vipindivíduos e constatou que, após os três anosaposta esportiva vipidade, já não era possível distinguir as crianças dos adultos.
Pura Fibra
A diversidade ideal da microbiotaaposta esportiva vipcada órgão é diferente. Por exemplo, a do intestino é diferente da pele ou da vagina.
"A diversidade ideal é aquelaaposta esportiva vipque o órgão funciona melhor. "Achamos que eles têm uma alimentação e um estiloaposta esportiva vipvida com muito menos interferências antimicrobianas do que nós, e também possuem dietas que alimentam mais suas bactérias."
"Consomem maisaposta esportiva vip100 gramasaposta esportiva vipfibra por dia e nós (na sociedade industrializada) consideramos que 30 gramas por dia é uma alimentação ricaaposta esportiva vipfibras. Quando você vai lá e vê a tapioca, é fibra pura. Comem um montãoaposta esportiva vipfrutas, têm uma alta ingestãoaposta esportiva vipfibras."
"A fibra é alimento para as bactérias, não para você", o que gera uma condição anti-inflamatória.
É que os ácidos graxos voláteis, especialmente o butirato, que são produzidos pelas bactérias presentesaposta esportiva vipnossa microbiota intestinal, são anti-inflamatórios.
"Você precisaaposta esportiva viptoda uma diversidade para poder realizar as diferentes funções do trato digestivo."
"Se você perde essa diversidade pelo uso repetidoaposta esportiva vipantibióticos, provavelmente está afetando as funções desse ecossistema no intestino, está alterando os sinais entre as bactérias e suas células intestinais, entre as bactérias e suas células imunológicas. Você perturba o ecossistema."
"Acreditamos que está havendo uma degradação da diversidade microbiana que é importante para a saúde humana e que ao perder essa diversidade na microbiota, também estamos perdendo funções."
"Temos muito a aprender com as pessoas que mantêm estilosaposta esportiva vipvida tradicionais, temos que entender por que esses estilos são saudáveis."
Marcadoraposta esportiva vipmigrações
Domínguez também estudou a helicobacter pylori, um tipoaposta esportiva vipbactéria encontrada no estômago.
Embora inicialmente fosse considerada um patógeno gástrico humano, causadoraposta esportiva vipúlceras pépticas e câncer gástrico, "mais tarde também ficou claro que é uma flora normal, que desempenha um papel na regulação da secreçãoaposta esportiva vipácidos, hormônios e na modulação da imunidade", escreveu a especialistaaposta esportiva vipumaposta esportiva vipseus artigos científicos.
E como chegou à América? A bióloga conta que uma pesquisa sugere que foi por meio dos espanhóis, pois nos estudos realizadosaposta esportiva vipalgumas cidades latino-americanas foram detectadas cepas europeias.
"A helicobacter sempre evoluiu com a humanidade, a tal ponto que pela helicobacter que a pessoa possui, ao sequenciá-la, é possível saber se essa pessoa é europeia, asiática ou indígena sul-americana, por exemplo."
"É um marcadoraposta esportiva vipmigrações humanas", diz ela.
Por isso, junto à equipeaposta esportiva vippesquisadores, foi sugerido que "se os ancestraisaposta esportiva vipnossos indígenas são asiáticos, mongóis, eles deveriam ter a helicobacter asiática, e esse foi mais um motivo para entrarmos na selva".
"E,aposta esportiva vipfato, a prevalência na selva da helicobacteraposta esportiva vipadultos éaposta esportiva vipmaisaposta esportiva vip90%, e as cepas que eles carregam são asiáticas".
Autorizações
Com o tempo, diz Domínguez, "fomos nos deslocando para comunidades cada vez mais remotas e acabamos junto a equipes associadas a programasaposta esportiva vipsaúde".
Seus estudos sempre contam com a permissão das comunidades e das autoridades dos países, onde normas éticas rígidas são elaboradas e seguidas.
"Adoro sairaposta esportiva vipcampo", diz ela, embora reconheça que a realização das pesquisas tem suas complexidades.
"Você pode imaginar a quantidadeaposta esportiva vipautorizações que precisam ser obtidas para poder trazer as amostras aos Estados Unidos e sequenciá-las. São muitas as limitações, mas temos autorização para estudá-las."
Ela quer dar continuidade a um projeto com comunidades da fronteira entre a Venezuela e o Brasil, no estadoaposta esportiva vipBolívar.
"Estabelecemos contato com essas comunidades, estamos estudando gradientesaposta esportiva vipurbanização muito estreitos."
"Desta vez, não é a comunidade que vive na selvaaposta esportiva vipchuruatas,aposta esportiva vipcabanas,aposta esportiva vipaldeia, mas comunidades que estão na selva, nas quais não há economiaaposta esportiva vipmercado ou dinheiro, onde todos vivem da natureza, da pesca, da caça,aposta esportiva vipsuas hortas, daaposta esportiva vipsemeadura."
Alguns já tiveram exposição a medicamentos — por exemplo, aquelas que têm pistaaposta esportiva vippouso contam com uma unidadeaposta esportiva vipatendimento médico.
De volta com resultados
Domínguez observa que ela e seus colegas estabeleceram relações com várias das comunidades visitadas.
"Depoisaposta esportiva vipir repetidas vezes, eles já nos conheciam, se criou uma confiança mútua."
E a cada estudo, eles voltavam para apresentar os resultados.
"A ideia para nós sempre foi: o que aprendemos com eles, contamos a eles, porque eles têm muito a nos ensinar."
"Dizemos a eles: 'Vocês podem otimizar a saúde, nós cometemos muitos erros, são vocês quem devem entender por queaposta esportiva vipdieta e atividade física são adequadas.'"
"No final nos damos conta do quanto desrespeitamos a natureza e das consequências que podemos pagar por isso", reflete.
"Os indígenas são líderes incríveis. Conversam sobre seu futuro e dos seus filhos e o que,aposta esportiva vipgeral, preferem é contar com a tecnologia e ficaraposta esportiva vipsuas comunidades porque sentem que são os guardiões da selva. E são."
"Mas também querem ter as vantagens que a medicina e as comunicações oferecem".
Sem interferir naaposta esportiva vipcultura, "devemos encontrar uma forma sustentávelaposta esportiva vipconseguir isso", sugere a microbióloga.
Como ela analisaaposta esportiva vipoutro artigo científico: "Os mesmos povos cujos microbiomas podem conter pistas cruciais para os avanços médicosaposta esportiva vipamanhã continuam pagando o preço altoaposta esportiva vipdoenças infecciosas mortais históricas, agora curadas ou preveníveis com a medicina ocidental e as vacinas".
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