Como bactérias que carregamos no intestino podem influenciar nosso peso:casa de apostas dando bonus gratis
Estudos com gêmeos mostraram que a obesidade tem uma taxacasa de apostas dando bonus gratisherdabilidade - quantocasa de apostas dando bonus gratisnossas características é causada pelos genescasa de apostas dando bonus gratisvez do ambiente - entre 40% e 75%.
Ou seja, fatores externos podem influenciar nosso peso. Ainda assim, embora diferenças nas bactérias que carregamoscasa de apostas dando bonus gratisnossos intestinos possam interferircasa de apostas dando bonus gratisnossos quilinhos extras, cientistas ainda não sabem por que ou até mesmo quanto disso se deve aos nossos genes.
Você já lutou para perder peso mesmo seguindo à risca uma dieta balanceada? Pois talvez a culpa recaia sobre as bactériascasa de apostas dando bonus gratissua flora intestinal. Especificamente, as enzimas transportadas dentro delas.
"Quando comemos algo, as bactérias que carregamoscasa de apostas dando bonus gratisnossos intestinos digerem parte dos alimentos que nossas enzimas não conseguem digerir", explica Purna Kashyap, professor-associado da Mayo Clinic e chefe do Gut Microbiome Lab, no Reino Unido.
"Esse processo gera calorias adicionais que nossa flora intestinal pode nos devolver. Trata-se, assim,casa de apostas dando bonus gratisum relacionamento mutuamente benéfico, a partir do qual as bactérias nos dão mais nutrientes do que aqueles presentes no que comemos", acrescenta.
Kashyap decidiu, então, fazer um teste. Será quecasa de apostas dando bonus gratisuma dietacasa de apostas dando bonus gratisbaixa caloria, as bactérias do intestino poderiam ser mais eficientes não sócasa de apostas dando bonus gratisobter calorias dos alimentos (útil, por exemplo,casa de apostas dando bonus gratismomentoscasa de apostas dando bonus gratisescassezcasa de apostas dando bonus gratiscomida), mas também impedir a perdacasa de apostas dando bonus gratispeso?
Em seu experimento, 26 participantes seguiram uma dietacasa de apostas dando bonus gratisbaixo teor calórico ricacasa de apostas dando bonus gratisfrutas, legumes e verduras, e alguns não perderam tanto peso quanto os outros. Análisescasa de apostas dando bonus gratissuas floras intestinais mostraram que os participantes tinham níveis diferentescasa de apostas dando bonus gratisdois tipos específicoscasa de apostas dando bonus gratisbactérias. Uma delas, a Dialister, impedia a perdacasa de apostas dando bonus gratispeso.
Naqueles incapazescasa de apostas dando bonus gratisperder peso, essa bactéria foi capazcasa de apostas dando bonus gratisdigerir carboidratos e usarcasa de apostas dando bonus gratisenergiacasa de apostas dando bonus gratisforma mais eficaz, diz Kashyap.
No entanto, o especialista diz que apenas uma fração da perdacasa de apostas dando bonus gratispeso pode ser controlada por esses micróbios.
"Do pontocasa de apostas dando bonus gratisvista da biologia, faz sentido que as bactérias possam ser um obstáculo (para o emagrecimento), mas elas só conseguem desempenhar um papel muito pequeno, pois geram apenas um número reduzidocasa de apostas dando bonus gratiscalorias necessárias."
Embora a pesquisa não pudesse concluircasa de apostas dando bonus gratisonde vem a Dialister, outra pesquisa descobriu que algumas bactérias que passamos a carregar a partircasa de apostas dando bonus gratisnossa dieta podem indiretamente causar ganhocasa de apostas dando bonus gratispeso ao mudar o comportamento do intestino.
Nesse estudo, os pesquisadores analisaram plasma sanguíneo e amostrascasa de apostas dando bonus gratisfezescasa de apostas dando bonus gratis600 pessoas obesas e não-obesas, e encontraram 19 diferentes metabólitos ligados a quatro tiposcasa de apostas dando bonus gratisbactérias intestinais que poderiam levar ao ganhocasa de apostas dando bonus gratispeso, incluindo glutamato, ligado à obesidade e BCAAs (aminoácidoscasa de apostas dando bonus gratiscadeia ramificada), associados à maior secreçãocasa de apostas dando bonus gratisinsulina e ao riscocasa de apostas dando bonus gratisdiabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Esses metabólitos podem ser parcialmente determinados pelo consumocasa de apostas dando bonus gratiscarne, segundo a pesquisadora Louise Brunkwall.
"O padrão metabólico que identificamos continha muitos aminoácidoscasa de apostas dando bonus gratiscadeia ramificada, encontradoscasa de apostas dando bonus gratisprodutoscasa de apostas dando bonus gratisorigem animal. Isso estácasa de apostas dando bonus gratislinha com outras pesquisas que mostram que uma alta ingestãocasa de apostas dando bonus gratisproteína aumenta o riscocasa de apostas dando bonus gratisvárias doenças", explica ela.
Brunkall diz que a pesquisa precisa se concentrarcasa de apostas dando bonus gratiscomo a composição das bactérias intestinais pode ser modificada para reduzir o riscocasa de apostas dando bonus gratisobesidade, alémcasa de apostas dando bonus gratisentender como é a aparênciacasa de apostas dando bonus gratisintestino saudável e quais fatores alteramcasa de apostas dando bonus gratiscomposição bacteriana.
Ainda não estão claras as diferenças no perfilcasa de apostas dando bonus gratisbactérias intestinaiscasa de apostas dando bonus gratispessoas magrascasa de apostas dando bonus gratiscomparação com pessoas obesas, diz Oluf Pedersen, professorcasa de apostas dando bonus gratisGenética Metabólica no Centrocasa de apostas dando bonus gratisPesquisa Metabólica Básica da Fundação Novo Nordisk da Universidadecasa de apostas dando bonus gratisCopenhague, na Dinamarca.
Por outro lado, já está cientificamente comprovada a importânciacasa de apostas dando bonus gratisse ter uma flora intestinal diversa, repletacasa de apostas dando bonus gratismuitos tipos diferentescasa de apostas dando bonus gratisbactérias.
Pedersen ecasa de apostas dando bonus gratisequipe analisaram as floras intestinaiscasa de apostas dando bonus gratis123 adultos não-obesos e 169 adultos obesos, e descobriram que 23% daqueles que tinham uma baixa diversidadecasa de apostas dando bonus gratisbactérias eram mais propensos a serem obesos, apresentavam resistência à insulina e tinham lipídios sanguíneos elevados e níveis maiorescasa de apostas dando bonus gratismarcadorescasa de apostas dando bonus gratisinflamação no sangue.
Tudo isso aumenta o riscocasa de apostas dando bonus gratisdiabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Aqueles que eram obesos e tinham menor diversidade bacteriana estavamcasa de apostas dando bonus gratisuma situação pior: ganharam muito mais peso nos nove meses anteriores ao experimento.
Pedersen diz que os cientistas ainda não sabem as razões pelas quais algumas pessoas têm mais diversidadecasa de apostas dando bonus gratisbactérias intestinais do que outras. Por outro lado, sabem que múltiplos tratamentos com antibióticos podem contribuir para uma grande perdacasa de apostas dando bonus gratisbactérias que nunca se recuperam totalmente.
Causa ou consequência?
Neste sentido, não sabemos se a diversidadecasa de apostas dando bonus gratisbactérias é causa ou consequência do ganhocasa de apostas dando bonus gratispeso. Mas evidências indicam que nossa flora intestinal pode, sim, influenciar nosso metabolismo.
Um estudo descobriu que podemos aumentar a diversidadecasa de apostas dando bonus gratisnosso microbiota intestinal aumentando o consumocasa de apostas dando bonus gratisfibra. Quando consumimos fibras, nosso intestino as decompõemcasa de apostas dando bonus gratisácidos graxoscasa de apostas dando bonus gratiscadeia curta, incluindo o butirato, um antiinflamatório ligado à magreza e a doenças inflamatórias mais baixas, explica Ana Valdes, autora do estudo e professora-associada da Universidadecasa de apostas dando bonus gratisNottingham, no Reino Unido.
"Recomendo a quem tem diabetes tipo 2 fazer uma dieta ricacasa de apostas dando bonus gratisfibras para reduzir o nível da doença e aumentar a produçãocasa de apostas dando bonus gratisbutirato", diz ela.
"As pessoas com microbiomas mais diversificados e que comem mais fibras têm menos dietas insulinogênicas (alimentos que nos dão picos mais baixoscasa de apostas dando bonus gratisglicose e insulina) e, provavelmente, têm um metabolismo mais alto", acrescenta.
Segundo Valdes, "ainda precisamos fazer mais estudos, mas as bactérias intestinais podem converter a fibracasa de apostas dando bonus gratissubstâncias que modulam a sensibilidade à insulina e o metabolismo energético".
Sem dúvida, a evidência mais inovadora sobre a associação entre o peso e a saúde intestinal realizada até agora envolve a bactéria Christensenellaceae. Cercacasa de apostas dando bonus gratis97%casa de apostas dando bonus gratisnós têm níveis detectáveis dessas bactériascasa de apostas dando bonus gratisnossos intestinos, mas estudos mostraram que ela é mais predominantecasa de apostas dando bonus gratispessoas magras.
Quando os pesquisadores analisaram bactérias intestinais hereditárias, a Christensenellaceae apareceu no topo da lista. Esse micro-organismo é encontradocasa de apostas dando bonus gratisfloras intestinaiscasa de apostas dando bonus gratistodo o mundo e aparece desde uma idade muito precoce, inclusive nos intestinos dos bebês.
"Nunca tínhamos ouvido falar disso antes, e nos orgulhamoscasa de apostas dando bonus gratister feito essa descoberta", diz Ruth Ley, responsável pelo estudo e diretora do Departamentocasa de apostas dando bonus gratisCiênciascasa de apostas dando bonus gratisMicrobiomas do Max Planck Institute for Development Biology,casa de apostas dando bonus gratisTübingen, Alemanha.
Para comprovar a importância dessa bactéria, pesquisadores transplantaram um microbioma associado a obesos, adaptados para incluir a Christensenellaceae,casa de apostas dando bonus gratiscamundongos e descobriram que isso os protegia contra o ganhocasa de apostas dando bonus gratispeso.
"Como a genética é responsável por apenas cercacasa de apostas dando bonus gratis40% dessa bactéria, não sabemoscasa de apostas dando bonus gratisonde vêm os outros 60%", diz Jillian Waters, que fez parte da equipe que realizou o estudo. Seu palpite écasa de apostas dando bonus gratisque vêm da nossa dieta e do nosso estilocasa de apostas dando bonus gratisvida. O objetivo dos pesquisadores agora é entender melhor essa relação para o desenvolvimentocasa de apostas dando bonus gratispossíveis tratamentos no futuro.
Tratamento personalizado
Enquanto isso, pesquisadores do Instituto Weizmann,casa de apostas dando bonus gratisIsrael, encontraram uma formacasa de apostas dando bonus gratispersonalizar o tratamento para beneficiar a saúde intestinal e reduzir o riscocasa de apostas dando bonus gratisdesenvolver diabetes, doença que está associada à obesidade.
Eles pediram a mil voluntários que medissem o nívelcasa de apostas dando bonus gratisaçúcar no sangue a cada cinco minutos, alémcasa de apostas dando bonus gratisregistrar o que comeram, como dormiram e se sentiram durante uma semana. Descobriram, então, que eles reagiamcasa de apostas dando bonus gratisforma diferente a diferentes alimentos.
"Muitos alimentos geraram reações que esperávamos nas pessoas. Por exemplo, comer alimentos sem açúcar mantinha o nívelcasa de apostas dando bonus gratisaçúcar constante na maioria das pessoas. Já a ingestãocasa de apostas dando bonus gratisalimentos açucarados faziam com que esses níveis aumentassem. Mas o graucasa de apostas dando bonus gratisque isso acontece varia muito entre as pessoas", diz Eran Segal, responsável pelo estudo.
"Tomates são um alimento que aumenta bastante os níveis glicêmicos para algumas pessoas, assim,casa de apostas dando bonus gratisingestão deve ser controlada. Já para outras, um alimento específico pode ser prejudicial, mas, quando combinado com outro, gera benefícios".
A partir dos dados coletados, os pesquisadores desenvolveram um algoritmo que poderia determinar a composição bacteriana do intestinocasa de apostas dando bonus gratisuma pessoa e prever como os níveiscasa de apostas dando bonus gratisaçúcar no sangue reagiriam a diferentes alimentos. Eles pediram a 25 participantes para comer alimentos considerados "bons" para o açúcar no sangue durante uma semana. Em seguida, alimentos considerados "ruins". As dietas mudaram as reaçõescasa de apostas dando bonus gratisaçúcar no sangue e equilibraram com sucesso os níveiscasa de apostas dando bonus gratisaçúcar no sangue.
O algoritmo foi licenciado para a start-up Day Two, que oferece serviçoscasa de apostas dando bonus gratisIsrael e nos EUA, e planeja expandir para o Reino Unidocasa de apostas dando bonus gratisum futuro próximo.
Segal está agora conduzindo pesquisas sobre pessoas com pré-diabetes e diabetes e observando se dietas customizadas projetadas por meio do algoritmo, quando mantidas por um períodocasa de apostas dando bonus gratistempo mais longo, podem reverter o pré-diabetes e o diabetes.
Os pesquisadores acreditam que outros tratamentos personalizados estarão disponíveis nos próximos cinco anos - mas ainda há muito trabalho a ser feito.
As bactériascasa de apostas dando bonus gratisnossas entranhas, diz Kashyap, são capazescasa de apostas dando bonus gratisreações bioquímicas complexas.
"Precisamos entender agora como essas bactérias influenciam cada um desses processos, levando à obesidade e diabetes, que são doenças complexas e multifatoriais", pondera.
"Nossa flora intestinal é mutável; podemos modificá-la. Se pudermos descobrir como as bactérias do intestino a influenciam, poderemos customizar tratamentos, o que terá um impacto na obesidade do paciente. Não há dúvidascasa de apostas dando bonus gratisque o microbioma é parte dessa solução", conclui.
- casa de apostas dando bonus gratis Leia a versão original casa de apostas dando bonus gratis desta reportagem (em inglês) no site BBC Future casa de apostas dando bonus gratis .
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