Por que o intestino é considerado nosso '2º cérebro’ e outros 5 fatos surpreendentes sobre o órgão:onabet cnpj

Imagem mostra ilustraçãoonabet cnpjintestino desenhada na barrigaonabet cnpjuma mulher

Crédito, SolStock / Getty Images

Legenda da foto, "Nosso intestino tem autonomia para tomar decisões", diz a doutora Rossi.

onabet cnpj Ele tem mais neurônios que a espinha dorsal e age independentemente do sistema nervoso central.

Do que estamos falando?

Certamente, o intestino não foi a primeira opçãoonabet cnpjque você pensou ao analisar a pergunta, mas trata-se dele - e é justamente por isso que muitos o consideramonabet cnpj"o segundo cérebro" do corpo.

Esse cérebro "independente"onabet cnpjnossas entranhas eonabet cnpjcomplexa comunidade microbiana influem no nosso bem-estar geral.

Assim, os médicos acreditam cada vez mais que a função do nosso sistema digestivo vai muito alémonabet cnpjsimplesmente processar a comida que ingerimos. E mais, eles estão investigando se ele poderia ser usado para o tratamentoonabet cnpjdoenças mentais ou do sistema imunológico.

A BBC conversou com a doutora Megan Rossi, especialista australianaonabet cnpjsaúde intestinal, para descobrir por que devemos prestar mais atenção às nossas barrigas. Aqui, apresentamos alguns fatos surpreendentes sobre o nosso "segundo cérebro":

1. Um sistema nervoso autônomo

"Diferenteonabet cnpjqualquer outro órgão do corpo, nosso intestino pode funcionar sozinho. Temonabet cnpjprópria autonomia para tomar decisões, não precisa que o cérebro lhe diga o que fazer", explica a doutora Rossi.

Imagem mostra mulher com as mãos sobre a barriga

Crédito, Carlo107 / Getty Images

Legenda da foto, Se você teme os possíveis efeitosonabet cnpjdeterminado alimento, mas o consome mesmo assim, é possível que desenvolva sintomas intestinais

O que "governa" o intestino é o chamado sistema nervoso entérico (SNE), que é uma "sucursal" do sistema nervoso autônomo do corpo - o responsável por controlar diretamente o sistema digestivo.

Esse sistema nervoso se estende pelo tecido que reveste o estômago e o sistema digestivo, e possui seus próprios circuitos neurais.

Embora funcioneonabet cnpjforma independente, ele se comunica com o Sistema Nervoso Central (SNC) através dos sistemas simpático e parassimpático.

2. 70% das células do nosso sistema imunológico vivem no intestino

Segundo Rossi, isso torna a saúde do nosso intestino a chave para nossa imunidade às doenças.

A especialista diz que as pesquisas mais recentes indicam que, se você tem problemas intestinais, é mais provável que seja mais vulnerável a doenças comuns, como uma gripe, por exemplo.

3. 50% das fezes são bactérias

Pratoonabet cnpjsalada com tomate, zeitonas e outros vegetais

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Legenda da foto, Investironabet cnpjuma dieta diversificada ajuda a melhorar o microbioma intestinal .

Não são apenas restosonabet cnpjcomida: aproximadamente metadeonabet cnpjnossas fezes é formada por bactérias.

Muitas dessas bactérias são boas, e por isso os transplantesonabet cnpjfezes podem ser uma formaonabet cnpjtratamento vital para alguns pacientes com um microbioma intestinal debilitado.

Por outro lado, ainda falandoonabet cnpjfezes, a BBC perguntou a Rossi com que frequência é normal ir ao banheiro.

A especialista respondeu que, segundo pesquisas, é considerado normal defecaronabet cnpj3 vezes ao dia até 3 vezes por semana.

4. Quanto mais diversificada a dieta, mais diversificado é o microbioma

Em nosso intestino vivem trilhõesonabet cnpjmicróbios, que gostamonabet cnpjdiferentes alimentos.

Esses micróbios são fundamentais para a digestão porqueonabet cnpjatividade permite que nosso corpo absorva certos nutrientes dos alimentos.

"Eu gostoonabet cnpjdizer que os micróbios são como os nossos bichinhosonabet cnpjestimação internos, então, você deve cuidar deles e alimentá-los", diz a especialista.

Ilustração do microbioma intestinal

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Legenda da foto, As pessoas que sempre comem a mesma coisa têm um microbioma intestinal considerado mais pobre do que as que seguem uma dieta diversificada.

Diferentes micróbios prosperam com diferentes alimentos e, por isso, o microbioma intestinal melhora com uma dieta diversificada.

Um microbioma rico e variado está associado a uma maior saúde intestinal, segundo Rossi, e, por consequência, a um bem estar geral maior.

Por outro lado, as pessoas que sempre comem as mesmas coisas têm um microbioma mais pobre.

5. Seu intestino está ligado aos seus níveisonabet cnpjestresse e ao seu estadoonabet cnpjânimo

Se você tem problemas intestinais, segundo Rossi, "algo fundamental que precisa fazer é obsevar a quanto estresse você está submetido".

"Na minha prática clínica eu sempre digo aos pacientes que façam 15 ou 20 minutos por diaonabet cnpjmeditação. Depoisonabet cnpjfazer isso todos os dias durante quatro semanas, e transformaronabet cnpjhábito, vejo que apenas com isso os sintomas já melhoram."

Então, "desestressar é muito, muito importante", diz a especialista.

Também é interessante pensar que a maior parte da serotonina do corpo, estima-se que uma proporçãoonabet cnpj80% a 90%, é encontrada no trato gastrointestinal.

A serotonina é um neurotransmissor que afeta muitas funções corporais, como o peristaltismo intestinal - o movimento involuntário que o intestino faz para empurrar o bolo alimentar e permitir que a digestão aconteça no lugar certo.

Ela também está associada a muitos transtornos psiquiátricos. Sua concentração pode ser reduzida pelo estresse e influencia o humor, a ansiedade e a felicidade.

Vários estudos com seres humanos e animais têm mostrado evidências sobre diferenças encontradas no microbioma intestinalonabet cnpjpacientes com transtornos mentais, como a depressão.

Por isso, uma área incipienteonabet cnpjinvestigação psiquiátrica tem a ver com a prescriçãoonabet cnpj"psicobióticos":onabet cnpjessência, um coquetel probióticoonabet cnpjbactérias saudáveis, para melhorar a saúde mental.

6. Se você teme os efeitosonabet cnpjalgum alimento e o consome... cuidado

Mulheronabet cnpjóculos com um sinalonabet cnpjinterrogação colado na testa

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Legenda da foto, Especialistas explicam que os neurônios não estão apenasonabet cnpjnossos cérebros

É verdade que há alguns intestinos mais sensíveis do que outros, mas,onabet cnpjacordo com a dra. Rossi, pesquisas recentes surpreendentes sugerem que, se você tem medoonabet cnpjum determinado alimento e o come, pode desenvolver sintomas fisicamente.

"Na clínica, vejo constantemente como as crenças podem desencadear problemas intestinais."

Há muitas pessoas que acreditam, às vezes por causaonabet cnpjuma moda passageira, que o glúten ou a lactose irão prejudicá-las, sem que tenham realmente uma alergia ou intolerância.

7. Você pode melhoraronabet cnpjsaúde digestiva e o seu microbioma intestinal

Veja abaixo,onabet cnpjacordo com Megan Rossi, alguns caminhos possíveis para melhoraronabet cnpjsaúde intestinal:

  • Siga uma dieta diversificada para diversificar o microbioma intestinal;
  • Reduza o nívelonabet cnpjestresse, fazendo meditação, relaxamento, mindfulness (atenção plena) ou ioga;
  • Se você já tem sintomasonabet cnpjalgum problema intestinal, é melhor evitar álcool, cafeína e comidas apimentadas - eles podem agravá-lo;
  • Tente dormir melhor: um estudo mostrou que, se você muda ou interrompe o relógio biológico alterando seus padrõesonabet cnpjsono, também prejudica seu intestino.
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