Violência, trânsito, doenças: O que mais mata os jovens no Brasil e no mundo, segundo a OMS:casas de apostas americanas
A OMS repassou esse ranking estimado com exclusividade à BBC Brasil, mas não ofereceu números absolutos para ilustrar a lista, pois o estudo foi organizado por regiões.
O Global Acceleration Action for the Health of Adolescents (Ação Global Acelerada para a Saúdecasas de apostas americanasAdolescentes,casas de apostas americanastradução livre) não avalia países individualmente, mas áreas econômicas do planeta. O Brasil está inserido na categoria "paísescasas de apostas americanasrenda baixa-média das Américas".
A tendência observada dentro desse grupo também aponta a violência interpessoal como principal causa da morte, representando 43% dos óbitos.
"O Brasil se insere exatamente no perfil da região", disse à BBC Brasil, por email, Kate Strong, especialista da OMS para o monitoramentocasas de apostas americanascrianças e jovens.
Violência interpessoal
O conceitocasas de apostas americanasviolência interpessoal explorado no documento é bastante amplo, pois engloba desde a preponderante agressão relacionada às gangues e ao narcotráfico até o feminicídio.
"Inclui assassinatos, agressão, brigas, bullying, violência entre parceiros sexuais e abuso emocional", descreve o documento.
De acordo com números da ediçãocasas de apostas americanas2016 do relatório, publicado pela iniciativa Mapadaviolência.org.br, a situação é preocupante. "A principal vítima da violência homicida no Brasil é a juventude", afirma o documento nacional.
Nesse levantamento, que compilou dadoscasas de apostas americanas2014, foi observado que jovenscasas de apostas americanas15 a 29 anoscasas de apostas americanasidade representavam aproximadamente 26% da população do país, mas a participação deles no totalcasas de apostas americanashomicídios por armascasas de apostas americanasfogo era desproporcionalmente superior. O peso demográfico dos jovens nos casoscasas de apostas americanasmortes com armas correspondem a quase 60% dos crimes.
No resto do mundo, as cinco principais causascasas de apostas americanasmorte entre jovenscasas de apostas americanasambos os sexos,casas de apostas americanas10 e 19 anos são: acidentescasas de apostas americanastrânsito, infecções respiratórias (pneumonia), suicídio, infecções intestinais (diarreia) e afogamentos.
Maiscasas de apostas americanasdois terços dessas mortes ocorremcasas de apostas americanaspaísescasas de apostas americanasdesenvolvimento, revelam os dadoscasas de apostas americanas2015 da OMS.
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Dividindo por sexo, a estimativa aponta que, no mundo todo, meninoscasas de apostas americanas10 a 19 anos morrem principalmente por acidentescasas de apostas americanastrânsito, violência interpessoal, afogamento, infecção do sistema respiratório e suicídio.
As meninas da mesma faixa-etária têm mortes atribuídas a infecções do sistema respiratório, suicídio, infecções intestinais, problemas relacionados à maternidade e acidentescasas de apostas americanastrânsito.
Essas tragédias poderiam ser evitadas se os países investissem maiscasas de apostas americanaseducação, serviçoscasas de apostas americanassaúde e apoio social, diz a OMS.
"O período da adolescência é um momento particularmente importante para a saúde, porque definirá hábitos que terão impacto na qualidadecasas de apostas americanasvida pelas próximas décadas. É nessa época que a inatividade física, a má dieta e o comportamento sexualcasas de apostas americanasrisco têm início", disse a OMS.
A organização critica a faltacasas de apostas americanasatenção dada a essa faixa-etária da população nas políticas públicas. "Adolescentes estiveram completamente ausentes dos planejamentoscasas de apostas americanassaúde nacional por décadas", lamentou Flávia Bustreo, Diretora-Geral assistente da OMS.
Soluções
O documento aponta ainda soluções que podem ajudar a evitar essas mortes precoces. São sugestõescasas de apostas americanaspolíticas públicas que podem ter grande impacto nas estatísticas. Um exemplo é a recomendações da implementaçãocasas de apostas americanasleis e campanhascasas de apostas americanasconscientização pelo uso do cintocasas de apostas americanassegurança. Em 2015, acidentescasas de apostas americanastrânsito mataram 115 mil jovenscasas de apostas americanas10 a 19 anos no mundo todo.
O Brasil é citado no documento como caso bem sucedido no combate a mortes no trânsito. "Entre 1991 e 1997 o Ministério da Saúde do Brasil registrou aumento dramático na mortalidadecasas de apostas americanasjovenscasas de apostas americanasacidentescasas de apostas americanastrânsito", afirma o documento.
"Em resposta, legisladores introduziram um novo códigocasas de apostas americanastrânsitocasas de apostas americanas1998 que tornava mais severa as punições aos infratores". O novo códigocasas de apostas americanastrânsito teria ajudado a salvar 5 mil vidas no período entre 1998 e 2001 segundo a OMS.
Apesarcasas de apostas americanaso trânsito ser um problema universal, há marcantes diferenças entre as regiões quanto às causascasas de apostas americanasóbito. Nos paísescasas de apostas americanasrenda baixa-média da África, doenças transmissíveis como HIV-AIDS, infecções do sistema respiratório, meningite e diarréia são os principais vilões.
A anemia, doença causada pela deficiênciacasas de apostas americanasferro no sangue, também é um mal muito comum, que atinge milharescasas de apostas americanasjovens no mundo todocasas de apostas americanaspaíses pobres e ricos.
O suicídio, ou a morte acidental causada por atitudes auto-destrutivas, foi a terceira causacasas de apostas americanasmortalidadecasas de apostas americanasadolescentescasas de apostas americanas2015, totalizando 67 mil mortes. Emcasas de apostas americanasmaioria, as vítimas são adolescentes mais velhos.
Em regiões com boas condições econômicas como a Europa, o suicídio também aparece entre as principais causas. Cortar a si mesmo é o tipocasas de apostas americanasauto-violência mais comum observado no continente.
A estimativa global da OMS écasas de apostas americanasque até 10% da população adolescente mundial cometa algum atocasas de apostas americanasviolência contra si.
O documento recomenda fazer mais investimentos e dar atenção especial às pessoas nessa fase da vida, onde grandes frustrações e incertezas despontam: "jovens normalmente tomam responsabilidadescasas de apostas americanasadultos como cuidarcasas de apostas americanasirmãos menores, trabalhar, tercasas de apostas americanasabandonar os estudos, casar cedo, praticar sexo por dinheiro, simplesmente porque precisam dar conta das necessidades básicascasas de apostas americanassobrevivência.
Como resultado, eles sofremcasas de apostas americanasdesnutrição, acidentes, gravidez indesejada, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis e transtornos mentais", resume o documento.
"Melhorar a forma como o sistemacasas de apostas americanassaúde atende aos adolescentes é apenas uma parte da melhora da saúde deles", diz Anthony Costello, médico da OMS.
"Uma família e uma comunidade que apoia os seus jovens são extremamente importantes", completa.
Entre as políticas básicas que os países devem tentar implementar para diminuir o riscocasas de apostas americanasmortes precoces estão: programascasas de apostas americanasorientação sexual na escola, aumento da idade mínima para consumocasas de apostas americanasálcool, obrigatoriedade do uso do cintocasas de apostas americanassegurança nos automóveis ecasas de apostas americanascapacetes para ciclistas e motociclistas; redução do acesso a armascasas de apostas americanasfogo, aumento da qualidade da água e melhoria da infra-estrutura sanitária.