O que fizeram 37 indiciados por tentativaapostar jogo brasilgolpe, segundo a PF:apostar jogo brasil
Com retirada do sigilo da investigação da Polícia Federal (PF) que acusou 37 pessoas — incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) —apostar jogo brasiltentativaapostar jogo brasilgolpeapostar jogo brasilEstado e organização criminosa, ficou mais clara a participaçãoapostar jogo brasilcada um dos investigados.
O relatório veio a público nesta terça-feira (26/11), após decisão do ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nele, a PF aponta Bolsonaro como o líder da organização criminosa que planejou um golpeapostar jogo brasilEstado para mantê-lo no poder após a derrota nas eleiçõesapostar jogo brasil2022.
Segundo a PF, o golpe planejado por Bolsonaro só não se concretizou por "circunstâncias alheias àapostar jogo brasilvontade".
Alémapostar jogo brasilBolsonaro, outras 36 pessoas foram indiciadas na semana passada, entre militares, políticos aliados e ex-ministros.
O relatório final foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Paulo Gonet, que vai avaliar as provas apresentadas e decidir se formaliza uma denúncia contra os acusados. Caso isso aconteça, eles iriam a julgamento.
Confira abaixo a lista completa dos 37 indiciados e as acusações feitas pela Polícia Federal.
1. Ailton Gonçalves Moraes Barros
Uma toneladaapostar jogo brasilcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Segundo a Polícia Federal, o militar reformado e advogado Ailton Gonçalves Barros foi incumbido pelo general Braga Netto (candidato a vice na chapa com Bolsonaro)apostar jogo brasildirecionar "ataques pessoais (inclusive a familiares)" ao então comandante do Exército, general Freire Gomes, e ao então comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Júnior.
O motivo seria pressionar os dois militares, que se opuseram "a qualquer ação ilícita" e se recusaramapostar jogo brasilimpedir a posseapostar jogo brasilLula, segundo a PF.
O grupo teria espalhado a militares que Freire Gomes e Baptista Júnior eram “traidores da pátria” e alinhados ao “comunismo”
Aliado próximoapostar jogo brasilBolsonaro, Barros já foi indiciadoapostar jogo brasiloutros dois dos inquéritos envolvendo o ex-presidente: o da suposta tentativaapostar jogo brasilgolpeapostar jogo brasilEstado e o que investiga o suposto esquemaapostar jogo brasilfraudeapostar jogo brasilcartõesapostar jogo brasilvacinação
Ailton Barros já foi preso no passado por uma dessas investigações. Chegou a concorrer a deputado estadual pelo PL no Rioapostar jogo brasilJaneiro,apostar jogo brasil2022, mas não se elegeu.
2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva
Coronel do Exército, ele seria um dos autoresapostar jogo brasiluma carta com teor golpista que circulouapostar jogo brasil2022, pedindo intervenção militar no Brasil, segundo a PF.
O coronel teria sido responsável pela "elaboração e aprimoramento do documento produzido que viria a público como a 'Carta ao Comandante do Exércitoapostar jogo brasilOficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro', como parte da estratégia para incitar os militares e pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao planoapostar jogo brasilgolpeapostar jogo brasilEstado", diz o relatório da PF.
3. Alexandre Rodrigues Ramagem
Foi candidato à prefeitura do Rioapostar jogo brasilJaneiro este ano pelo PL. É deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileiraapostar jogo brasilInteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal.
Segundo o relatório da PF, Ramagem "utilizou-se do cargo [na Abin] para determinar a produçãoapostar jogo brasilrelatórios ilícitos que pudessem reunir dadosapostar jogo brasilinteresse da organização criminosa com o fimapostar jogo brasilatacar o sistema eleitoral brasileiro".
Além disso, Ramagem teria assessorado e municiado Bolsonaro "com estratégiasapostar jogo brasilataques às instituições democráticas".
A PF encontrou documentos que teriam sido criados por Ramagem e utilizados por Bolsonaro para atacar o sistema eleitoral.
4. Almir Garnier Santos
Almiranteapostar jogo brasilesquadra e ex-comandante da Marinha no governoapostar jogo brasilBolsonaro. Ele defendeu os acampamentosapostar jogo brasilfrente a quartéis do Exército depois da derrotaapostar jogo brasilBolsonaro na eleiçãoapostar jogo brasil2022.
As provas obtidas ao longo da investigação demonstram "de forma inequívoca que o Almirante Almir Garnier anuiu com o Golpeapostar jogo brasilEstado, colocando as tropas à disposição do então Presidente da República",apostar jogo brasilacordo com a PF.
Isso teria ocorrido numa reunião convocada por Bolsonaro com a presença dos chefes das Forças Armadas.
5. Amauri Feres Saad
Advogado, ele é apontado como uma possível fonte da minuta do golpe encontrada com o ex-ministro Anderson Torres.
Segundo a PF, "o jurista, autorapostar jogo brasilobra sobre a aplicação desvirtuada e radical quanto a utilização do art.142 da Constituição Federal pelo presidente da República, esteveapostar jogo brasilBrasília/DF nos mesesapostar jogo brasilnovembro e dezembroapostar jogo brasil2022, sob supervisãoapostar jogo brasilFilipe Martins (assessorapostar jogo brasilBolsonaro), trabalhando na minuta com a fundamentação que seria utilizada para consumação do Golpeapostar jogo brasilEstado".
O artigo 142 da Constituição costuma ser citado quando bolsonaristas pedem "intervenção das Forças Armadas".
O artigo 142 não trataapostar jogo brasildivisão entre os poderes, mas descreve o funcionamento das Forças Armadas. E, segundo constitucionalistas,apostar jogo brasilnenhum momento ele autoriza qualquer poder a convocá-lo para intervirapostar jogo brasiloutro.
6. Anderson Gustavo Torres
Ex-ministro da Justiçaapostar jogo brasilBolsonaro e ex-delegado da Polícia Federal. A polícia encontrou na casa ele uma minuta que sugeria a decretaçãoapostar jogo brasilEstadoapostar jogo brasilDefesa para intervenção nas eleições.
Em uma reuniãoapostar jogo brasiljulhoapostar jogo brasil2022 com a cúpula do governo federal, Torres "ressaltou a necessidadeapostar jogo brasilos presentes propagarem as informações sabidamente não verídicas ou sem qualquer lastro concreto quanto à lisura do sistemaapostar jogo brasilvotação brasileiro, utilizando a estrutura do Estado brasileiro para fins ilícitos e desgarrados do interesse público", diz o relatório.
Torres, para a PF, também "atuou assessorando o então presidente Bolsonaroapostar jogo brasilrelação às medidas jurídicas que o poder Executivo poderia adotar no cenário discutido que resultaria na abolição do Estado Democráticoapostar jogo brasilDireito."
À Polícia Federal, Torres negou que deu suporte jurídico ao planoapostar jogo brasilgolpe, algo que foi confirmado pelos comandantes do Exército e da Aeronáutica.
7. Anderson Limaapostar jogo brasilMoura
Coronel do Exército, Moura é coautor da cartaapostar jogo brasil2022 que sugeria um golpeapostar jogo brasilEstado.
A chamada "Carta ao Comandante do Exércitoapostar jogo brasilOficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro" seria uma estratégia para incitar os militares e pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao golpeapostar jogo brasilEstado.
Para a PF, o coronel Anderson Moura também teve atuação "concreta e relevante na propagação e incitação para que outros militares assinassem a carta com teor antidemocrático".
8. Angelo Martins Denicoli
Major da reserva do Exército. No governo Bolsonaro, foi diretorapostar jogo brasilmonitoramento e avaliação do Sistema Únicoapostar jogo brasilSaúde (SUS), quando publicou informações falsas sobre o uso da hidroxicloroquina para o tratamentoapostar jogo brasilcovid-19.
Denicoli, para a PF, atuou diretamente na produção e difusãoapostar jogo brasil"estudos" que teriam identificado supostas inconsistências nas urnas eletrônicas — fato que, inclusive, embasou representação do Partido Liberal para anular votos computados na eleição.
O major seria também um contato do argentino Fernando Cerimedo, que espalhou informações falsas sobre as urnas. Os dois compartilhavam documentos por meioapostar jogo brasilserviçoapostar jogo brasilarmazenamentoapostar jogo brasilnuvem do Google.
O investigado atuou também com Alexandre Ramagemapostar jogo brasilum grupo que, segundo as anotações do ex-diretor da Abin, seria ‘‘técnico,apostar jogo brasilconfiança, para trabalhoapostar jogo brasilaprofundamento da urna eletrônica’’.
9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Ex-ministro do Gabineteapostar jogo brasilSegurança Institucional no governo Bolsonaro e general da reserva do Exército. Foi capitão do Exército durante a ditadura militar.
A Polícia Federal afirma que o grupo que tramava um golpe pretendia criar um “gabineteapostar jogo brasilgestãoapostar jogo brasilcrise” comandado por Heleno.
O gabinete seria composto quase totalmente por militares a partir do dia 16apostar jogo brasildezembroapostar jogo brasil2022, após a prisão ou execução do ministro do STF, Alexandreapostar jogo brasilMoraes, e do golpeapostar jogo brasilEstado.
Diz a PF que "o nomeapostar jogo brasilAugusto Heleno, na posiçãoapostar jogo brasilliderança máxima da estrutura organizacional do gabinete, demonstra aderência e ciência do investigado a ideias radicais do grupo militar engajado na tentativaapostar jogo brasilGolpeapostar jogo brasilEstado".
Documentos encontrados pela investigação na residência do general também identificaram que Heleno integrou reuniões que visavam "estabelecer um discurso sobre urnas eletrônicas e votações. É válido continuar a criticar a urna eletrônica".
O relatório da PF diz ainda que Heleno atuou para coagir a Polícia Federal a não cumprir ordens emanadas pelo Poder Judiciário.
10. Bernardo Romão Correa Netto
Coronel, era assistente do comandante militar do Sul, o general Fernando José Sant'Anna Soares Silva. Segundo a PF, ele faria parteapostar jogo brasilgrupo que buscou incitar golpe dentro das Forças Armadas.
Correa Netto teria articulado e marcado uma reuniãoapostar jogo brasil28apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022, com objetivoapostar jogo brasil"executar ações voltadas a pressionar os comandantes do Exército a aderirem ao Golpeapostar jogo brasilEstado", segundo a PF.
A investigação encontrou trocasapostar jogo brasilmensagens pelo aplicativo WhatsApp que "demonstraram o objetivo da referida reunião".
Correa Netto também teria atuado na divulgaçãoapostar jogo brasiluma carta aos militares que incentivava o golpe, alémapostar jogo brasilmanter contato com o influenciador Paulo Figueiredo, que expôs comandantes que não queriam aderir ao golpe.
O coronel ganhou liberdade provisória por colaborar com a investigação.
11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
Carlos Rocha é presidente do Instituto Voto Legal, que embasou ação do PL no TSEapostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022, questionando a confiabilidade da votação.
De acordo com o relatório da PF, Rocha tinha contato direto com Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro para “disseminar tesesapostar jogo brasilindíciosapostar jogo brasilfraudes nas urnas eletrônicas que
circulavam pelas redes sociais, sem qualquer método científico”.
A PF afirma que Rocha "fez declarações,apostar jogo brasilcoletivaapostar jogo brasilimprensa do
PL, difundindo aquilo que já se sabia falso”, alémapostar jogo brasilter endossado conteúdo inverídico produzido pelo argentino Fernando Cerimedo sobre o sistema eleitoral brasileiro.
Aindaapostar jogo brasilacordo com a polícia, conversas entre Rocha e Eder Balbino revelaram o plano “ousado”apostar jogo brasilapreender algumas urnas eletrônicas para realizaçãoapostar jogo brasilperícia.
Rocha é engenheiro formado pelo Instituto Tecnológicoapostar jogo brasilAeronáutica (ITA). Trabalhou no passado no desenvolvimento das urnas eletrônicas — e chegou a tentar registrar suas patentes.
12. Carlos Giovani Delevati Pasini
Coronel do Exército, teria ajudado a redigir a "Carta ao Comandante do Exércitoapostar jogo brasilOficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”.
O documento fazia parte da estratégia para "incitar os militares, pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao planoapostar jogo brasilGolpeapostar jogo brasilEstado e manter a mobilizaçãoapostar jogo brasilcivis nas imediaçõesapostar jogo brasilquartéis", segundo relatório da PF.
13. Cleverson Ney Magalhães
Coronelapostar jogo brasilinfantaria do Exército, era assistente do comandante do Comandoapostar jogo brasilOperações Terrestres (Coter), o general Estevam Cals Theophilo Gasparapostar jogo brasilOliveira.
O Coter era considerado imprescindível no golpe, pois é a unidade militar que tem sobapostar jogo brasiladministração o maior contingenteapostar jogo brasiltropas do Exército.
O coronel Cleverson foi um dos principais participantes da reunião do dia 28apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022, que teve o objetivoapostar jogo brasilplanejar e executar ações voltadas a pressionar os comandantes do Exército a aderirem ao golpeapostar jogo brasilEstado.
Nessa reunião, foi identificada a necessidadeapostar jogo brasil"neutralizar o ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes", que poderia "impedir a consumação do intento golpista".
O coronel também teria atuado para expor os comandantes que resistiam a aderir ao golpeapostar jogo brasilEstado.
14. Estevam Cals Theophilo Gasparapostar jogo brasilOliveira
Comandante do Comandoapostar jogo brasilOperações Terrestres (Coter), a unidade militar que tem sobapostar jogo brasiladministração o maior contingenteapostar jogo brasiltropas do Exército.
Diante do cenárioapostar jogo brasilresistência do general Freire Gomes, comandante do Exército,apostar jogo brasiladerir ao golpe, o general Theophilo teria sido convocado pelo então presidente Bolsonaro para uma reunião no Palácio da Alvorada.
Segundo a PF, no encontro, o general "aceitou cumprir as determinações relacionadas ao ato golpista, caso o então presidente da República assinasse o decreto". As informações estãoapostar jogo brasilum áudio encaminhado por Mauro Cid a Freire Gomes.
Numa reuniãoapostar jogo brasil28apostar jogo brasilnovembro, as conclusões estabeleceram "a criaçãoapostar jogo brasilum gabineteapostar jogo brasilCrise exatamente no Coter, comandado à época pelo general Theóphilo".
Theóphilo também seria o "responsável operacional" por arregimentar as Forças Especiais do Exército para prender o ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes
15. Fabrício Moreiraapostar jogo brasilBastos
Coronel do Exército, Fabrício Moreiraapostar jogo brasilBastos participouapostar jogo brasilreuniãoapostar jogo brasil28apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022apostar jogo brasilque foram planejadas algumas etapas do golpeapostar jogo brasilEstado, segundo investigação da PF. Bastos teria auxiliado na escolha dos militares que participaram da reunião e fez anotações sobre o plano.
Na época, o coronel trabalhava no Centroapostar jogo brasilInteligência do Exército como analista da Divisãoapostar jogo brasilInteligência. Ele realizava "avaliaçõesapostar jogo brasilcenários nacional para assessoramento do gabinete do Comandante do Exército, com a finalidadeapostar jogo brasilprever um possível empregoapostar jogo brasiltropa e proteger a imagem da Força”, diz a PF.
Bastos foi adido do Exércitoapostar jogo brasilTel Aviv,apostar jogo brasilIsrael, e chegou a ser condecorado por Lula no ano passado.
16. Filipe Garcia Martins
O ex-assessor da Presidência da República para assuntos internacionais, segundo a PF, "atuouapostar jogo brasilforma proeminente na interlocução com juristas para elaborar uma minutaapostar jogo brasilteor golpista".
Junto com o advogado Amauri Feres Saad e o padre José Eduardoapostar jogo brasilOliveira, Filipe Martins teria realizado "intensa articulação nos mesesapostar jogo brasilnovembro e dezembro" para elaborar a minuta.
Martins também seria um dos membros do "gabineteapostar jogo brasilcrise" que seria criado após a consumação do golpe. Aliás, um dos "poucos civis" que faria parte do gabinete, destaca a PF.
17. Fernando Cerimedo
O empresário argentino fez uma transmissão ao vivoapostar jogo brasil04apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022 questionando a segurança das urnas eletrônicas durante as eleições daquele ano.
Parte dessas transmissões foram citadasapostar jogo brasilconversas dos militares como motivo para dar início a um golpeapostar jogo brasilEstado.
De acordo com o relatório da PF, Cerimedo teria compartilhado o vídeo da transmissão com outros investigados, como Mauro Cid e Tércio Arnaud Tomaz, para que o material fosse propagado. Além disso, divulgou acusações infundadas sobre o sistema eleitoral brasileiroapostar jogo brasiloutras ocasiões.
18. Giancarlo Gomes Rodrigues
Subtenente do Exército cedido à Abin. Teria atuado sob comandoapostar jogo brasilAlexandre Ramagem para criar informações falsas sobre os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. O esquema envolvia perfis falsos.
O objetivo seria "desacreditar o processo eleitoral", diz a PF.
"A difusãoapostar jogo brasilinformações falsas diretamente vinculadas a Ministros da Suprema Corte eapostar jogo brasilseus familiares era intencionalmente difundida por GIANCARLO no grupo nominado pelo investigado MARCELO BORMEVET como 'grupo dos malucos' e tambémapostar jogo brasiloutras redes sociais destacando a plena ciência dos interlocutores da desarrazoada desinformação produzida", descreve o relatório.
Rodrigues foi preso e posteriormente liberado na investigação sobre a "Abin paralela".
19. Guilherme Marquesapostar jogo brasilAlmeida
Tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhãoapostar jogo brasilOperações Psicológicasapostar jogo brasilGoiânia, Almeida trabalhou para disponibilizar conteúdo produzido pelo argentino Fernando Cerimedoapostar jogo brasilservidores no exterior.
"A investigação identificou no aparelho celular apreendidoapostar jogo brasilpoderapostar jogo brasilGUILHERME MARQUES ALMEIDA várias listasapostar jogo brasiltransmissão,apostar jogo brasilaplicativosapostar jogo brasilmensagens, integradas pelo investigado. Nas mensagens é possível confirmar que o investigado disseminava informações falsas sobre fatos relacionados à tentativaapostar jogo brasilGolpeapostar jogo brasilEstado", afirma o relatório policial.
Ao receber a Polícia Federalapostar jogo brasilfevereiro, durante investigação da Operação Tempus Veritas, ele desmaiou.
20. Hélio Ferreira Lima
O tenente-coronel do Exército teria participado da conspiraçãoapostar jogo brasilvárias frentes: na disseminaçãoapostar jogo brasilnotícias falsas sobre as urnas, no planejamento estratégico do golpe e no monitoramentoapostar jogo brasilLula e Alexandreapostar jogo brasilMoraes.
Lima teria participado tambémapostar jogo brasiluma reuniãoapostar jogo brasil12apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022 na casaapostar jogo brasilBraga Netto, onde o tenente-coronel teria apresentado um plano com ações clandestinas.
Ele foi exonerado do cargoapostar jogo brasilcomandante da 3ª Companhiaapostar jogo brasilForças Especiais,apostar jogo brasilManaus,apostar jogo brasilfevereiroapostar jogo brasil2024, após ter sido alvoapostar jogo brasiloperação da PF.
21. Jair Messias Bolsonaro
De acordo com o relatório da PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro não só sabia dos planos golpistas, como liderou a organização criminosa que planejou um golpeapostar jogo brasilEstado para mantê-lo no poder após a derrota nas eleiçõesapostar jogo brasil2022.
"Os elementosapostar jogo brasilprova obtidos ao longo da investigação demonstramapostar jogo brasilforma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínioapostar jogo brasilforma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretizaçãoapostar jogo brasilum Golpeapostar jogo brasilEstado e da Abolição do Estado Democráticoapostar jogo brasilDireito", diz o relatório.
Segundo a PF, o golpe liderado por Bolsonaro só não se concretizou por "circunstâncias alheias àapostar jogo brasilvontade", como a resistência dos comandantes da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes,apostar jogo brasiladerir ao plano.
Além disso, o ex-presidente teria “plena consciência e participação ativa" dos planos golpistas, com forte mediaçãoapostar jogo brasilMauro Cid. O relatório afirma que a atuaçãoapostar jogo brasilBolsonaro é comprovada por evidências como registrosapostar jogo brasilentrada e saídaapostar jogo brasilvisitantes do Palácio do Alvorada, datas e locais das reuniões, falas a apoiadores, entre outras.
Jair Bolsonaro teria também redigido um decreto que previa a ruptura institucional e depois apresentado este documento aos comandantes da Forças Armadas,apostar jogo brasil7apostar jogo brasildezembroapostar jogo brasil2022 — o que contou com apoio apenas do Almirante Almir Garnier, da Marinha.
“O então presidente JAIR BOLSONARO, com apoio do núcleo jurídico da organização criminosa, elaborou um Decreto que previa uma ruptura institucional, impedindo a posse do governo legitimamente eleito, estabelecendo a Decretação do Estadoapostar jogo brasilDefesa no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral e a criação da Comissãoapostar jogo brasilRegularidade Eleitoral para apurar a 'conformidade e legalidade do processo eleitoral’”, afirma o relatório.
Segundo mensagens obtidas pela PF com outros investigados, a “Carta ao Comandante do Exércitoapostar jogo brasilOficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro” também teve “ciência e autorização”apostar jogo brasilBolsonaro para ser elaborada e disseminada.
22. José Eduardoapostar jogo brasilOliveira e Silva
Padre da dioceseapostar jogo brasilOsasco, José Eduardoapostar jogo brasilOliveira e Silva teria sido um dos participantes da elaboração da minuta do golpe.
"JOSÉ EDUARDO esteveapostar jogo brasilBrasília nos mesesapostar jogo brasiloutubro, novembro e dezembro, auxiliando FILIPE MARTINS na construção do documento que embasaria a fundamentação do Golpeapostar jogo brasilEstado."
O padre se manteveapostar jogo brasilsilêncioapostar jogo brasildepoimentos da operação Tempus Veritatis.
23. Laercio Vergilio
O general da reserva fazia parte do Núcleoapostar jogo brasilOficiaisapostar jogo brasilAlta Patente e Apoio, segundo a Polícia Federal.
De acordo com o relatório, Vergilio "atuou como integrante do núcleo responsável por incitar a adesãoapostar jogo brasilmilitares ao Golpeapostar jogo brasilEstado e difundir ataques pessoais aos militares que não aderissem os planos da organização criminosa".
Mensagens encontradas no celular do próprio general mostrariam ele fazendo pressão sobre o comandante do Exército, general Freire Gomes, para aderir ao golpe.
"Ou você toma uma decisão ou pede pra sair, é uma questãoapostar jogo brasil'Foro íntimo' seu. Conheço seu caráter, seu profissionalismo, mas você vai amargar essa mácula naapostar jogo brasilreputação e passar para a História como o 'Covarde TRAIDOR DA PÁTRIA'? Não tem outra leitura, infelizmente, meu amigo!", disse Vergilioapostar jogo brasilmensagem, pressionando Freire Gomes.
24. Marcelo Bormevet
Policial federal cedido à Abin e acusadoapostar jogo brasilintegrar a "Abin paralela". Na época dos planos golpistas, estava cedido à Presidência.
Sob comandoapostar jogo brasilAlexandre Ramagem, Bormevet teria participado da geraçãoapostar jogo brasilinformações falsas contra os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.
25. Marcelo Costa Câmara
Coronel da reserva. Foi assessor especial da Presidência da República, no gabineteapostar jogo brasilBolsonaro.
Segundo relatório da PF, Câmara estavaapostar jogo brasiluma reunião com os comandantes das Forçasapostar jogo brasilque foi lida a minuta do decreto do golpe,apostar jogo brasil7apostar jogo brasildezembroapostar jogo brasil2022.
Mensagens mostram também que o coronel passouapostar jogo brasildiversas ocasiões informações a Mauro Cid sobre o itinerário do ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes — que,apostar jogo brasilalguns dos diálogos, ganha codinome "professora".
De acordo com a PF, uma das mensagens enviadas por Cid a Câmara sobre o paradeiroapostar jogo brasilMoraes foi disparada do Palácio da Alvorada, onde o coronel estava trabalhando como assessorapostar jogo brasilBolsonaro.
26. Mario Fernandes
O general da reserva foi um dos "kids pretos" presos na semana passada.
Ele era secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governoapostar jogo brasilJair Bolsonaro (PL) durante a elaboração dos planos golpistas.
De acordo com a PF, Fernandes "teve atuaçãoapostar jogo brasilextrema relevância no planejamentoapostar jogo brasilGolpeapostar jogo brasilEstado e ruptura institucional".
Ele foi o responsável por planejar a operação "Punhal Verde Amarelo", que pretendia matar ou prender Alexandreapostar jogo brasilMoraes, alémapostar jogo brasilassassinar Lula e Geraldo Alckmin.
Um documento com o plano do "Punhal Verde Amarelo", inclusive, teria sido impresso por Fernandes no Palácio do Planalto.
Fernandes também é descrito pela PF como o "elo" entre o governo Bolsonaro e os manifestantes bolsonaristas acampadosapostar jogo brasilfrente ao QG do Exércitoapostar jogo brasilBrasília.
Ele teria sido responsável ainda por elaborar um planoapostar jogo brasilinstaurar um "Gabinete Institucionalapostar jogo brasilGestão da Crise" após a ruptura institucional, órgão do qual seria um dos membros.
27. Mauro Cesar Barbosa Cid
Ex-ajudanteapostar jogo brasilordens da Presidência e tenente-coronel afastado do Exército. Ficou quatro meses presoapostar jogo brasil2023 e é considerado peça chave nas investigações por contaapostar jogo brasilsua delação premiada.
No relatório, a PF coloca Cid como "elementoapostar jogo brasilblindagemapostar jogo brasilJair Bolsonaro" e responsável por "colocar a mão e ter contato com fatos cuja execução direta colocaria a figuraapostar jogo brasilseu líderapostar jogo brasilposição desfavorável".
"Em diversos momentos se identifica a implementaçãoapostar jogo brasilações que jamais seriam feitas sem o conhecimento do Presidente", diz o relatório.
Cid aparece como responsável pela produção e difusãoapostar jogo brasil“estudos” que teriam identificado supostas inconsistências nas urnas eletrônicas. Ele também participou das reuniõesapostar jogo brasilque o golpe foi planejado e documentos, elaborados.
Para a PF, Mauro Cid também atuou no núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpeapostar jogo brasilEstado e no monitoramento do ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes, como mostram mensagens encontradas pelos investigadores no celular do braço direitoapostar jogo brasilBolsonaro.
28. Nilton Diniz Rodrigues
Então coronel (hoje general), era assistente do comandante do Exército, o general Freire Gomes, a quem teria tentado - sem sucesso - influenciar para adesão ao golpe, segundo a PF.
Ele foi um dois articuladores da reunião do dia 28apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022, quando foi traçado um plano para tentar colocar o Exército dentro da tentativa golpista.
No encontro, militares como o coronel Nilton teriam identificado "a necessidadeapostar jogo brasilneutralizar o ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes".
29. Paulo Renatoapostar jogo brasilOliveira Figueiredo Filho
Empresário e neto do último presidente da ditadura militar, João Figueiredo. Era comentarista da emissora Jovem Pan e, no relatório da PF, é identificado como um "influenciador e economista" que participava do núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpeapostar jogo brasilEstado.
Figueiredo, segundo a PF, deu "ampla publicidade" à carta aos militares que tentava criar a falsa percepçãoapostar jogo brasilque haveria um alinhamento das Forças Armadas ao golpeapostar jogo brasilEstado.
Nos depoimentos, os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Freire Gomes e brigadeiro Baptista Junior, "confirmaram os ataquesapostar jogo brasilPaulo Figueiredp" com finalidadeapostar jogo brasilpressioná-los a aderirem ao golpe.
Figueiredo declarou: "Sinto-me honradoapostar jogo brasilser perseguido pela GESTAPO do Alexandre [de Moraes]. Agora temos um jornalista indiciado pelo 'crimeapostar jogo brasilreportagem inconveniente'".
30. Paulo Sérgio Nogueiraapostar jogo brasilOliveira
Ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército. Como ministro da Defesa, esteve à frente da interlocução das Forças Armadas com o Tribunal Superior Eleitoral. Nogueira enviou um ofícioapostar jogo brasiljunhoapostar jogo brasil2022 com queixas ao TSEapostar jogo brasilque sete propostas feitas pelas Forças Armadas não estariam sendo devidamente consideradas.
Segundo a PF, Oliveira atuouapostar jogo brasil“forma concreta para tentar pressionar os então Comandantes das Forças Armadas a aderirem ao planoapostar jogo brasilgolpeapostar jogo brasilEstado, visando garantir o suporte armado para as medidasapostar jogo brasilexceção”.
Em reuniõesapostar jogo brasilgoverno, ele tratou o Tribunal Superior Eleitoral como “um inimigo, que deveria ser vencido para garantir a vitóriaapostar jogo brasilJair Bolsonaro nas eleições presidenciais”.
O então ministro da Defesa também teria pressionado novamente,apostar jogo brasiluma reunião no dia 14apostar jogo brasildezembroapostar jogo brasil2022 no Ministério da Defesa, os comandantes do Exército e da Aeronáutica para convencê-los a participar do golpe.
31. Rafael Martinsapostar jogo brasilOliveira
O tenente-coronel foi um dos "kids pretos" presos na semana passada. O trabalho da PF apontou que Martinsapostar jogo brasilOliveira seria o líder da operação "Copa 2022" — o plano para dar o golpe depois da eleição vencida por Lula.
Os elementos, segundo a PF, mostram que ele elaborou um planejamento junto a Mauro Cid, a ser apresentado ao general Braga Netto. “A partir da aprovação pela organização criminosa, os militares começaram a implementar a logística necessária para a execução das ações”, diz o relatório.
Rafaelapostar jogo brasilOliveira também atuou diretamente nas açõesapostar jogo brasilmonitoramento do ministro Alexandreapostar jogo brasilMoraes nos mesesapostar jogo brasilnovembro e dezembroapostar jogo brasil2022, segundo a PF, “para cumprimentoapostar jogo brasiluma eventual ordemapostar jogo brasilprisão a ser desencadeado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro”.
A investigação também encontrou um celular comprado pelo tenente-coronel, que usou dadosapostar jogo brasiloutras pessoas para cadastramentoapostar jogo brasilchips. O aparelho era utilizado nas “ações clandestinas”.
32. Ronald Ferreiraapostar jogo brasilAraujo Junior
Tenente-coronel do Exército é acusadoapostar jogo brasilparticiparapostar jogo brasildiscussões sobre a minuta golpista.
Araújo Júnior, integrante do Centroapostar jogo brasilComunicação do Exército Brasileiro, teria elaborado, revisado e aprimorado a "Carta ao Comandante do Exércitoapostar jogo brasilOficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro".
O texto,apostar jogo brasil"conteúdo antidemocrático", foi parteapostar jogo brasiluma ação para pressionar o Alto Comando do Exército a apoiar o golpe e manter a mobilizaçãoapostar jogo brasilcivisapostar jogo brasilfrente a quartéis. O documento foi amplamente divulgado pelo influenciador Paulo Figueiredo, com forte influência no meio militar.
Além disso, Araújo Júnior auxiliou na coletaapostar jogo brasilassinaturas para a carta, com a intençãoapostar jogo brasil"vazá-la acidentalmente".
33. Sergio Ricardo Cavaliereapostar jogo brasilMedeiros
Tenente-coronel que fazia parte do "Núcleoapostar jogo brasilDesinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral".
Segundo a PF, ele foi um dos responsáveis por redigir, propagar e coletar assinaturasapostar jogo brasilmilitares para a “Carta ao Comandante do Exércitoapostar jogo brasilOficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”.
Cavalieri tinha a intençãoapostar jogo brasilpressionar o Alto Comando do Exército e incitar militares a apoiar um golpeapostar jogo brasilEstado. Em mensagens, ele disse: "logicamente que, 'acidentalmente’' irá vazar",apostar jogo brasilreferência ao documento.
A PF concluiu que o coronel agiu "com dolo, consciência e livre vontade na execuçãoapostar jogo brasilatos com intento golpista".
34. Tércio Arnaud Tomaz
Ex-assessorapostar jogo brasilBolsonaro e um dos principais nomes do "gabinete do ódio", apontado como responsável por organizar e disseminar campanhasapostar jogo brasildesinformação.
A investigação aponta que ele editou e encaminhou, por WhatsApp, cortes da live do influenciador argentino Fernando Cerimedo,apostar jogo brasilque ele fazia ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.
A versão original da live, com maisapostar jogo brasiluma horaapostar jogo brasilduração, foi condensadaapostar jogo brasilum resumoapostar jogo brasilcercaapostar jogo brasil9 minutos para facilitar a disseminação antes que o TSE pudesse tomar medidas contra a propagaçãoapostar jogo brasilfake news.
O material editado foi enviado a Mauro Cid, que, com Marquesapostar jogo brasilAlmeida, ampliouapostar jogo brasilcirculação.
35. Valdemar Costa Neto
Presidente do PL, partidoapostar jogo brasilBolsonaro nas eleiçõesapostar jogo brasil2022. É acusadoapostar jogo brasilapoiar e financiar questionamentos à integridade das urnas eletrônicas. No passado, Valdemar e o PL estiveram no centro do escândalo do mensalão.
A Polícia Federal afirma que o líder do PL apresentou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022, com alegaçõesapostar jogo brasilfraude nas urnas eletrônicas, mesmo sabendo que eram falsas.
Segundo a investigação, ele foi um dos responsáveis pela decisãoapostar jogo brasildivulgar um relatório fraudulento, elaboradoapostar jogo brasilcoordenação com Jair Bolsonaro, para subsidiar a representação do partido.
Além disso, membros do PL e do Instituto Voto Legal (IVL) forneceram informações manipuladas a influenciadores, como o argentino Fernando Cerimedo, para disseminar fake news sobre as urnas e incitar a população contra o resultado das eleições.
Segundo a PF, Valdemar não apenas tinha ciência como foi um dos responsáveis por tomar a decisãoapostar jogo brasildivulgar o conteúdo falso.
36. Walter Souza Braga Netto
Ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidenteapostar jogo brasilJair Bolsonaroapostar jogo brasil2022. General da reserva. A PF afirma que a investigação indica “participação concreta”apostar jogo brasilBraga Netto na tentativaapostar jogo brasilgolpe.
Braga Netto teria chefiado com Augusto Heleno um suposto gabineteapostar jogo brasilcrise que seria instaurado após a execução do plano a fimapostar jogo brasilrealizar novas eleições. Braga Netto teria participado da elaboração dos planos golpistas e, inclusive, realizado uma reunião sobre o tema emapostar jogo brasilresidênciaapostar jogo brasilBrasília.
Conforme o relatório, Braga Netto teria aprovado o planejamento operacional do golpeapostar jogo brasiluma reunião realizada emapostar jogo brasilcasaapostar jogo brasil12apostar jogo brasilnovembroapostar jogo brasil2022. O encontro contou com a presençaapostar jogo brasilmilitares como o tenente-coronel Mauro Cid, o major Rafaelapostar jogo brasilOliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima.
Braga Netto e o general Augusto Heleno chefiariam um gabinete ligado à Presidência da República para apoiar Bolsonaro na implementaçãoapostar jogo brasilum decreto golpista após a consumação do golpe. A função do gabinete seria articular redesapostar jogo brasilinteligência e estratégiasapostar jogo brasilcomunicação para conquistar apoio nacional e internacional.
O documento afirma também que,apostar jogo brasildezembroapostar jogo brasil2022, Braga Netto teria participadoapostar jogo brasiluma ofensiva para pressionar os comandantes da Aeronáutica e do Exército a aderirem ao plano. Entre as estratégiasapostar jogo brasil"milícia digital", ele teria incentivado ataques públicos e pessoais contra os generais Freire Gomes e Baptista Júnior, alémapostar jogo brasilseus familiares.
37. Wladimir Matos Soares
Policial federal que atuava na segurança do hotel onde o presidente Lula se hospedou durante a transição. Ele é acusadoapostar jogo brasilintegrar o grupo que discutiu o planejamentoapostar jogo brasilassassinatosapostar jogo brasillíderes como Lula, Alckmin e Alexandreapostar jogo brasilMoraes.
Wladimir trabalhou na segurança do então presidente Jair Bolsonaro desde as eleiçõesapostar jogo brasil2018, sob a liderança do delegado Ramagem.
Segundo o relatório da PF, ele teria fornecido dados relacionados à segurançaapostar jogo brasilLula. O policial enviou mensagem a Sérgio Rocha Cordeiro, assessor diretoapostar jogo brasilBolsonaro, com informações sobre a estrutura da equipe do ex-presidente e repassou dadosapostar jogo brasillocalização Misael Melo da Silva, sargento reformado integrante da segurançaapostar jogo brasilLula.
Wladimir declarou estar pronto para agirapostar jogo brasildefesa do "palácio e do Presidente". Em declarações prestado à Polícia Federal, ele admitiu que foi convocado para integrar uma equipe que garantiria a proteçãoapostar jogo brasilBolsonaro no casoapostar jogo brasilele se recusar a entregar a faixa presidencial.