Mauro Cid:pix bet foguetebraço-direitopix bet fogueteBolsonaro à delação usadapix bet fogueteoperação da PF:pix bet foguete

A operação da Polícia Federal que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliadospix bet fogueteinvestigação sobre tentativapix bet foguetegolpe tem, entre seus elementos, conteúdo da delação premiada feita por Mauro Cid, ex-ajudantepix bet fogueteordenspix bet fogueteJair Bolsonaro.

Bolsonaro é alvo da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF nesta quinta-feira (8/2).

A operação especial investiga uma organização acusadapix bet foguete"tentativapix bet foguetegolpepix bet fogueteEstado e abolição do Estado Democráticopix bet fogueteDireito" antes e depois das eleições presidenciaispix bet foguete2022,pix bet fogueteuma tentativapix bet foguetegarantir a "manutenção do então presidente da República (Jair Bolsonaro) no poder".

Foi expedido um pedido para que Bolsonaro entregasse seu passaporte às autoridades e não mantenha contato com outros investigados.

Em um post na rede social X (antigo Twitter), o assessorpix bet fogueteBolsonaro Fabio Wajngarten afirmou que o ex-presidente cumprirá a ordens da PF.

Pelo menos nove aliados e ex-ministrospix bet fogueteBolsonaro também são alvo da operação (veja lista nesta reportagem).

Nesse contexto, como Mauro Cid passoupix bet foguetealiadopix bet fogueteBolsonaro a autorpix bet foguetedelação usadapix bet fogueteoperação da Polícia Federal?

Quem é Mauro Cid

Mauro Cid – oficial do Exército com maispix bet foguete20 anospix bet foguetecarreira, que foi afastadopix bet foguetesuas funçõespix bet foguete2023, mas manteve salário – ficou quatro meses presopix bet foguete2023. Ele é investigadopix bet foguetediferentes apurações relacionadas a Bolsonaro.

Ele deixou a prisãopix bet foguetesetembropix bet foguete2023, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandrepix bet fogueteMoraes conceder liberdade provisória ao militar e homologar delação premiada.

Mauro Cid estava preso desde 3pix bet foguetemaio no Batalhão do Exércitopix bet fogueteBrasília, como partepix bet fogueteuma operação da Polícia Federal cujo alvopix bet fogueteinvestigação é a inserçãopix bet foguetedados falsospix bet foguetevacinação contra a Covid, no sistema do Ministério da Saúde,pix bet fogueteintegrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os casospix bet fogueteque Cid é investigado, também estão a investigação que apura um suposto esquemapix bet foguetenegociação ilegalpix bet foguetejoias dadas por delegações estrangeiras à Presidência, a organização dos atos antidemocráticospix bet foguete8pix bet foguetejaneiro e uma suposta trama para um golpepix bet fogueteEstado após as eleições do ano passado.

Mauro Cid foi apontado como um dos articuladorespix bet fogueteuma suposta trama para organizar um golpepix bet fogueteestado no Brasil após a derrotapix bet fogueteBolsonaro para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleiçõespix bet foguete2023.

Segundo a PF, foram encontrados no celularpix bet fogueteCid uma minuta para um golpe e um decretopix bet fogueteGarantia da Lei e da Ordem (GLO). Um dos documentos no aparelho previam uma espéciepix bet foguete"roteiro do golpe", detalhando um "passo a passo" para a ruptura institucional que beneficiaria Bolsonaro.

O roteiro previa, segundo a PF, a contestação do resultado das eleições, o afastamentopix bet fogueteministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como Alexandrepix bet fogueteMoraes e Carmen Lúcia, além da atuação das Forças Armadas para "mediar o conflito institucional" e nomear interventores no TSE com um objetivopix bet fogueteconvocar novas eleições.

Em delação, Cid teria narrado à PF que Bolsonaro teria participadopix bet fogueteuma suposta reunião com militares do alto escalão,pix bet fogueteacordo com reportagens do portal UOL e do jornal O Globo, na qual se teria discutido uma minutapix bet fogueteum ato presidencial para convocar novas eleições e prender adversários.

No segundo semestrepix bet foguete2023, Mauro Cid foi convocado a depor na Comissão Parlamentar Mistapix bet fogueteInquérito (CPMI), que investiga a invasão e depredaçãopix bet fogueteprédios públicospix bet foguete8pix bet foguetejaneiropix bet foguete2023,pix bet fogueteBrasília.

Porém, o tenente-coronel, usando uma farda do Exército, ficoupix bet foguetesilêncio durante o depoimento, ancoradopix bet fogueteuma decisão do STF que garantia a ele não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.

Cid formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman)pix bet foguete2000 e foi instrutor na instituição.

Seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, foi colegapix bet fogueteturmapix bet fogueteBolsonaro na Aman nos anos 1970.

Cid se preparava para assumir um posto nos Estados Unidos quando foi nomeado para ser ajudantepix bet fogueteordenspix bet fogueteBolsonaro, pouco antes da posse do ex-presidente.

Na função, ele era o braço direito do ex-presidente e prestava assistência direta a Bolsonaro, inclusive para assuntospix bet foguetecaráter pessoal.

Operação Tempus Veritatis

Na operação deflagrada pela PF nesta quinta, pelo menos três pessoas já foram presas preventivamente:

Também há um mandadopix bet fogueteprisão contra o coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto, que está no momento no exterior.

E foram alvopix bet foguetemandadospix bet foguetebusca e apreensão:

Conforme noticiado por veículospix bet fogueteimprensa, Valdemar da Costa Neto foi presopix bet fogueteflagrante durante a operação por posse ilegalpix bet foguetearmapix bet foguetefogo.

Segundo a polícia, houve uma construção e propagaçãopix bet foguetesuposta fraude nas eleiçõespix bet foguete2022, por meio da "disseminação falaciosapix bet foguetevulnerabilidades do sistema eletrônicopix bet foguetevotação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleitopix bet foguete2022".

Também houve a "práticapix bet fogueteatos para subsidiar a abolição do Estado Democráticopix bet fogueteDireito, atravéspix bet fogueteum golpepix bet fogueteEstado, com apoiopix bet foguetemilitares com conhecimentos e táticaspix bet fogueteforças especiais no ambiente politicamente sensível".

As apurações apontam que "o grupo investigado se dividiupix bet foguetenúcleospix bet fogueteatuação para disseminar a ocorrênciapix bet foguetefraude nas eleições presidenciaispix bet foguete2022, antes mesmo da realização do pleito,pix bet foguetemodo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar,pix bet foguetedinâmicapix bet foguetemilícia digital".

Os fatos investigados configuram,pix bet foguetetese, os crimespix bet fogueteorganização criminosa, abolição violenta do Estado Democráticopix bet fogueteDireito e golpepix bet fogueteEstado.

Segundo a PF, a mesma organização criminosa também é investigada por: ataques virtuais a opositores; ataques às vacinas contra a covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia; uso da estrutura do Estado para obtençãopix bet foguetevantagens (o que inclui o caso das joias).