Falência da WeWork: os espaçosbetfair traduçãocoworking estão com os dias contados?:betfair tradução

Fachadabetfair traduçãoprédio do Wework

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Legenda da foto, Conseguirá o coworking sobreviver após o pedidobetfair traduçãorecuperação judicial da WeWork? Especialistas acreditam que sim

Agora, o mundo do coworking começa a sentir arrepios após a repercussão da falência da WeWork.

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Mas as recentes dificuldades da empresa chegarambetfair traduçãouma épocabetfair traduçãohistórico crescimento (ainda que silencioso) do mundo dos escritórios compartilhados. E os especialistas afirmam que, mesmo com o desaparecimento da WeWork, a necessidade e o desejobetfair traduçãoespaços coworking irão permanecer – e outras empresas se preparam para aproveitar a oportunidade.

As falhas da WeWork

Um motivo importante que pode impedir a queda da WeWorkbetfair traduçãoprejudicar o setorbetfair traduçãocoworking é a natureza das suas falhas,betfair traduçãogrande parte relacionadas à possebetfair traduçãoimóveis pela empresa.

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Muitos administradores bem sucedidosbetfair traduçãoespaçosbetfair traduçãocoworking preferem firmar parcerias com locadores comerciais para oferecer seu conjuntobetfair traduçãoamenidades e regalias aos seus membros,betfair traduçãotrocabetfair traduçãouma taxa fixa ou uma parcela dos lucros gerados pelas mensalidades.

Mas a WeWork assumiu uma sériebetfair traduçãolocaçõesbetfair traduçãolongo prazo e ela própria cobrava diretamente toda a renda dos seus membros. O modelo permitiu que a empresa aproveitasse mais os lados positivos do modelo, mas também a expôs a um risco bem maior.

No seu auge, a WeWork assumiu dívidasbetfair traduçãocercabetfair traduçãoUS$ 19 bilhões (cercabetfair traduçãoR$ 93 bilhões) para manter 777 locaisbetfair traduçãotrabalhobetfair tradução39 países. A maioria erabetfair traduçãoaluguéisbetfair traduçãolongo prazo que a empresa esperava pagar com as mensalidades dos seus membros.

Mas a pandemia fez com que os usuários cancelassem seus planos, deixando a WeWork sem os fundos necessários para pagar os aluguéis.

Especialistas afirmam que a crise causada pela covid-19 não foi a única causa da morte da WeWork.

"Não foi a pandemia que quebrou a WeWork, foi o seu modelo comercial", acredita John Arenas, CEO (diretor-executivo) da empresabetfair traduçãocoworking Serendipity Labs, que opera nos Estados Unidos.

"Passei por quatro recessões neste setorbetfair tradução30 anos – mais a pandemia, então são cinco – e o aluguelbetfair traduçãolongo prazo dura mais que o ciclo – existe simplesmente uma assimetria", afirma ele. É bom lembrar que Arenas trabalha neste setor desde os anos 1990 e deixou claras suas dúvidas sobre a viabilidade do modelo da WeWork – pelo menos, desde 2014.

Adam Neumann

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Legenda da foto, Adam Neumann, um dos fundadores e antigo CEO da WeWork: especialistas acreditam que seu modelobetfair traduçãonegócio – e não a pandemia – foi o responsável pela derrocada da empresa

Demanda crescente

Apesar dos problemas da WeWork, especialistas acreditam que o futuro do setorbetfair traduçãocoworking é muito promissor.

Sara Sutton, do Estado americano do Colorado, é a fundadora e CEO do serviçobetfair traduçãotrabalho remoto FlexJobs. Ela afirma que a normalização do coworking como formabetfair traduçãotrabalho fez com que a ofertabetfair traduçãoescritórios compartilhados se tornasse mais importante do que nunca.

"Antes da pandemia, ainda era preciso muito trabalhobetfair traduçãoconvencimento sobre como integrar o trabalho remoto e híbrido nas organizações", afirma ela. "Não precisamos mais tentar convencer. Todos sabem que é algo estabelecido e as organizações, agora, estão formalizando seus cargos remotos ou híbridos."

Sutton destaca que os espaçosbetfair traduçãocoworking eram tradicionalmente populares junto aos freelancers e às pessoas que trabalhambetfair traduçãoforma remota, mas não contam com um ambientebetfair traduçãohome office produtivo.

Essas pessoas ainda existem, mas ela observa que as empresasbetfair traduçãocoworking também estão sendo procuradas por empresas que estão diminuindobetfair traduçãotamanho ou reduzindo seus espaços permanentes nos imóveis, após a revolução do trabalho remoto.

"Os espaçosbetfair traduçãocoworking oferecem flexibilidade e uma grande oportunidadebetfair traduçãointeração social e comunidade, o que será muito importante para compensar alguns dos elementos do trabalho remoto que as pessoas estão conhecendo cada vez mais, como o sentimentobetfair traduçãosolidão ou o anseiobetfair traduçãointeração social", explica ela.

"As organizações remotas estão se voltando cada vez mais para o ambientebetfair traduçãotrabalho [flexível] como parte integrante das suas estratégias, oferecendo subsídios ou até fazendo com que suas equipesbetfair traduçãouma mesma região usem espaçosbetfair traduçãocoworking como sedes locais."

Os profissionais também estão percebendo que os espaçosbetfair traduçãocoworking se adaptam cada vez mais às suas novas vidas com o trabalho remoto.

Mark Dixon, fundador e CEO da IWG – gestora da redebetfair traduçãoespaços globaisbetfair traduçãocoworking Regus – afirma que uma parcela cada vez maiorbetfair traduçãoclientes trata o acesso a esses espaços como se fosse uma academiabetfair traduçãoginástica. Eles procuram regalias, recursos, programas sociais e amenidades, embora apenas uma pequena parte dos seus membros faça uso do espaço ao mesmo tempo.

Dixon também afirma que muitos dos seus clientes – um milhão, muitos dos quais trabalham principalmentebetfair traduçãocasa – também estão utilizando cada vez mais os escritórios virtuais da empresa no lugar dos espaços físicos, onde "fazemos toda abetfair traduçãoparte administrativa, atendemos chamadas e lidamos com todas as tarefasbetfair traduçãoadministração".

Esses profissionais também fazem usobetfair traduçãoqualquer edifício que quiserem. "Isso vem crescendo significativamente nos últimos anos, como resultado direto dessa mudança para o ambientebetfair traduçãotrabalho mais nômade", ele conta.

Configurações deste tipo estão ficando cada vez mais atraentes e desempenham papel importante no mundo pós-pandemia. Elas oferecem uma experiência mais eficientebetfair traduçãotrabalho híbrido: o melhor do escritório, quando e onde os trabalhadores quiserem.

E Dixon acredita que os profissionais,betfair traduçãofato, querem esta possibilidade. Ele nunca esteve tão otimista quanto ao futuro do setor. E, enquanto a WeWork enfrentabetfair traduçãorecuperação judicial, a IWG registra recordesbetfair traduçãoreceita.

Escritório

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Legenda da foto, A demanda por escritórios compartilhados continua crescendo, segundo os especialistas do setor

Quem irá ocupar o lugar da WeWork?

Com a demanda crescente pelos espaçosbetfair traduçãocoworking, a falência da WeWork pode criar oportunidades para outros fornecedores, especialmente os que atendam às novas preferências dos profissionais.

A WeWork pode ser o nome mais conhecido do setor e sinônimobetfair traduçãocoworking na linguagem popular. Mas várias outras empresas firmaram seu espaço nos últimos anos. Elas simplesmente não mereceram tantas manchetes, controvérsias e minissériesbetfair traduçãoTV.

Fundada 35 anos atrás, a Regus é uma dessas companhias com presença estável no mercado.

"Estamos no mesmo setor, estamos no mesmo segmento, mas eles estão vindobetfair traduçãooutra direção", afirma Mark Dixon. Segundo ele, a IWG mantém maisbetfair tradução4 mil locaisbetfair traduçãotrabalhobetfair tradução120 países.

"[A WeWork] está muito concentradabetfair traduçãoalgumas cidades,betfair traduçãoforma que a diferença é que nós temos uma grande rede espalhada por todos os Estados Unidos e pelo mundo,betfair traduçãomuitas cidades."

Dixon acredita que os profissionais não procuram mais escritórios no centro das cidades, como no lançamento da WeWork,betfair tradução2010 – voltada principalmente para profissionais urbanos que buscavam alternativas às cafeterias.

Agora, ele observa que a prioridade dos profissionais remotos é eliminar a necessidadebetfair traduçãotransporte nas cidades, procurando espaços ultralocais. A Serendipity Labs adota uma abordagem parecida, oferecendo espaçosbetfair traduçãosubúrbios vizinhos a cidades importantes, como Nova York, nos Estados Unidos.

Para Sara Sutton, desde que ela lançou a FlexJobsbetfair tradução2007, analistas vêm destacando diversos eventos que poderiam indicar o fim da era da flexibilidade.

"Certa vez, foi o Yahoo! e Marissa Mayer [ex-CEO que proibiu seus funcionáriosbetfair traduçãotrabalharembetfair traduçãocasa], depois quando a IBM canceloubetfair traduçãopolíticabetfair traduçãotrabalho remoto", relembra ela. "As pessoas estão sempre procurando um motivo para dizer que 'isso não vai acontecer'."

As recentes dificuldades da WeWork trazem a Sutton uma sensaçãobetfair traduçãodéjà vu: "os números mostram que o interesse pelos espaçosbetfair traduçãocoworking está crescendo e não vejo esse interesse diminuir por causa da WeWork".