O navio afundado com tesouroaposta na copa do mundoaté US$ 18 bi que é alvoaposta na copa do mundodisputa entre Colômbia, Espanha e indígenas:aposta na copa do mundo
Mas os arqueólogos dizem que o naufrágio — assim como outros milhares espalhados pelo mundo — deve ser deixado onde está. Historiadores marítimos lembram que o San José é um cemitério e deve ser respeitado como tal: cercaaposta na copa do mundo600 pessoas morreram afogadas com o navio.
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rincipal cenário das histórias! Winnie-the 👏 -Pooh: Sangue E Mel – Wikipédia a
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Fim do Matérias recomendadas
"É uma grande confusão e não vejo uma saída fácil para isso", diz Carla Rahn Phillips, historiadora autoraaposta na copa do mundoum livro sobre o San José. "O estado espanhol, o governo colombiano, os vários grupos indígenas, os caçadoresaposta na copa do mundotesouros. Não acho que haja uma formaaposta na copa do mundosatisfazer a todos."
O San José afundouaposta na copa do mundo1708 enquanto navegava do que hoje é o Panamáaposta na copa do mundodireção à cidade portuáriaaposta na copa do mundoCartagena, na Colômbia. De lá, ele deveria cruzar o Atlântico para a Espanha, mas os espanhóis estavamaposta na copa do mundoguerra com os britânicos na época, e um navioaposta na copa do mundoguerra britânico o interceptou.
Os britânicos queriam tomar o navio e o tesouro que ele transportava, mas dispararam uma balaaposta na copa do mundocanhão nos depósitosaposta na copa do mundopólvora do San José por engano. O navio explodiu e afundouaposta na copa do mundominutos.
O naufrágio ficou perdido no fundo do mar até a décadaaposta na copa do mundo1980, quando uma empresaaposta na copa do mundosalvamento dos EUA, a Glocca Mora, anunciou tê-lo encontrado. A empresa tentou persuadir os colombianos a fazer uma parceria para resgatar o tesouro e dividir o valor, mas os dois lados não conseguiram chegar a um acordo sobre quem deveria ficar com qual parte e mergulharamaposta na copa do mundouma batalha judicial.
Em 2015, os colombianos disseram que encontraram o navio, independentemente das informações fornecidas pelos americanos,aposta na copa do mundouma parte diferente do fundo do mar. E desde então argumentam que a Glocca Mora, agora conhecida como Sea Search Armada, não tem direito ao navio ou ao seu tesouro.
O estado espanhol reivindicou seu direito, argumentando que o San José eaposta na copa do mundocarga continuam sendo propriedade do estado, e grupos indígenas da Bolívia e do Peru dizem que têm direito a pelo menos uma parte do espólio.
Eles argumentam que não se trataaposta na copa do mundoum tesouro espanhol, pois é resultadoaposta na copa do mundosaqueaposta na copa do mundominas nos Andes realizado pelos espanhóis durante o período colonial.
"Essa riqueza veio das minasaposta na copa do mundoPotosí nas terras altas da Bolívia", diz Samuel Flores, um representante do povo qhara qhara, um dos grupos indígenas.
"Essa carga pertence ao nosso povo — a prata, o ouro — e achamos que ela deveria ser retirada do fundo do mar para impedir que caçadoresaposta na copa do mundotesouros saqueiem. Quantos anos se passaram? Trezentos anos? Eles nos devem essa dívida."
Os colombianos divulgaram vídeos fascinantes do San José, feitos com câmeras submersíveis. Eles mostram a proaaposta na copa do mundoum navioaposta na copa do mundomadeira, incrustada com vida marinha, alguns canhõesaposta na copa do mundobronze espalhados pela areia e moedasaposta na copa do mundoouro e porcelana azul e branca brilhando no fundo do oceano.
Como parteaposta na copa do mundoum processo judicialaposta na copa do mundoHaia, a Sea Search Armada encomendou um estudo da carga. A empresa estima o valor entre US$ 7 bilhões e US$ 18 bilhões.
"Esse tesouro que afundou com o navio incluía sete milhõesaposta na copa do mundopesos, 116 baúsaposta na copa do mundoaço cheiosaposta na copa do mundoesmeraldas, 30 milhõesaposta na copa do mundomoedasaposta na copa do mundoouro", diz Rahim Moloo, o advogado que representa a Sea Search Armada. Ele o descreveu como "o maior tesouro da história da humanidade".
Outros não estão tão convencidos dessa afirmação.
“Tento resistir a dar estimativas atuaisaposta na copa do mundoqualquer coisa”, diz Rahn Phillips.
"Quando se fala sobre moedasaposta na copa do mundoouro e prata, fazemos uma estimativa com base no peso do ouro agora? Ou olhamos para o que os colecionadores podem pagar por essas moedasaposta na copa do mundoouro?
"Para mim, é quase sem sentido tentar chegar a um número agora. As estimativas dos caçadoresaposta na copa do mundotesouros, para mim, são risíveis.”
Embora o San José seja frequentemente descrito como o Santo Graal dos naufrágios, ele é —aposta na copa do mundoacordo com as Nações Unidas — apenas um dos cercaaposta na copa do mundotrês milhõesaposta na copa do mundonavios afundados nos oceanos. Há frequentemente muito pouca clareza sobre quem é o dono, quem tem o direitoaposta na copa do mundoexplorá-los e — se houver tesouro a bordo — quem tem o direito sobre eles.
Em 1982, as Nações Unidas adotaram a Convenção sobre o Direito do Mar, — comumente descrita como "a Constituição dos Oceanos", mas que diz muito pouco sobre naufrágios. Por isso, a ONU adotou um segundo conjuntoaposta na copa do mundoregrasaposta na copa do mundo2001 — a Convenção do Patrimônio Cultural Subaquático da Unescoaposta na copa do mundo2001.
Esta diz muito mais sobre naufrágios, mas muitos países se recusaram a ratificá-la, temendo enfraquecer a reivindicaçãoaposta na copa do mundoriquezasaposta na copa do mundosuas águas. A Colômbia e os EUA, por exemplo, não são signatários.
"A estrutura legal atual não é clara nem abrangente", diz Michail Risvas, advogado da Universidadeaposta na copa do mundoSouthampton, no Reino Unido. Especialistaaposta na copa do mundoarbitragem internacional e disputas marítimas, ele acrescenta: "Temo que o direito internacional não tenha respostas claras."
Para muitos arqueólogos, naufrágios como o San José devem ser deixadosaposta na copa do mundopaz e explorados "in situ" — no fundo do oceano.
Rodrigo Pacheco Ruiz, um mergulhador mexicanoaposta na copa do mundoáguas profundas que explorou dezenasaposta na copa do mundonaufrágios ao redor do mundo, diz que "se você simplesmente descer e pegar diversos artefatos e trazê-los para a superfície, você só tem uma pilhaaposta na copa do mundocoisas. Não há história para contar".
"Você pode simplesmente contar moedas, pode contar porcelanas, mas não há 'por que isso estava a bordo? Quem era o dono? Para onde estava indo?' — a história humana por trás disso."
Juan Guillermo Martín, um arqueólogo marítimo colombiano que acompanhouaposta na copa do mundoperto o caso do San José, concorda.
"O tesouro do San José deve permanecer no fundo do mar, junto com os restos humanos dos 600 tripulantes que morreram lá", diz ele. "O tesouro faz parte do contexto arqueológico e, como tal, não tem valor comercial. Seu valor é estritamente científico."