As crianças deveriam aprender na escola como evitar golpes online?:apostas esportivas e cassino

E como se essas estatísticas não fossem suficientemente alarmantes, há ainda evidênciasapostas esportivas e cassinoque a Inteligência Artificial está dificultando detecção das fraudes.

Muitos culpam as vítimas por serem tolas ou inocentes o suficiente para cairapostas esportivas e cassinoum golpe. Mas é horaapostas esportivas e cassinoaceitar que isso pode acontecer com qualquer um.

Este problema é tão recorrente que precisamos pararapostas esportivas e cassinoacreditar que apenas pessoas vulneráveis podem ser pegas pelas fraudes. O cérebro humano não consegue acompanhar todos os novos tiposapostas esportivas e cassinogolpe possibilitados pela tecnologia.

Portanto, precisamosapostas esportivas e cassinouma nova abordagem que responsabilize as instituições financeiras e as empresas pela identificação ou facilitaçãoapostas esportivas e cassinofraudes - e que aproveite a IA para detectar transações suspeitas.

Não é razoável esperar que os consumidores saibam quando estão sendo enganados, se até os bancos e as plataformasapostas esportivas e cassinomídia social não conseguem fazer isso o tempo todo.

Quem são as vítimas?

Se lhe perguntassem quem tem mais chancesapostas esportivas e cassinoser vítimaapostas esportivas e cassinoum golpe, qual seria aapostas esportivas e cassinoresposta? Se você é como a maioria das pessoas, provavelmente já pensou nos idosos. Banqueiros, especialistasapostas esportivas e cassinoTI ou jovens adultos provavelmente nem passaram pelaapostas esportivas e cassinocabeça.

Mas o equívocoapostas esportivas e cassinorelação a quem é mais vulnerável ou suscetível às fraudes é um dos principais obstáculos para resolver o problema.

Um estudoapostas esportivas e cassino2010 realizado pela empresaapostas esportivas e cassinoanáliseapostas esportivas e cassinocrédito Experian, que examinou casosapostas esportivas e cassinorouboapostas esportivas e cassinoidentidade no Reino Unido, concluiu que dois grupos etários, 25-34 e 35-44, representavam 54% das vítimas, enquanto aqueles com maisapostas esportivas e cassino65 anos representavam apenas 4% das vítimas desse tipoapostas esportivas e cassinofraude.

Quando os golpes envolvem criptomoedas, as vítimas tendem a ser jovens, bem-educadas e investidores que possuem carteirasapostas esportivas e cassinorisco.

Basta olhar a lista dos principais investidores (e vítimas) dos escândalos da corretoraapostas esportivas e cassinocriptomoedas FTX e da startupapostas esportivas e cassinotecnologia médica Theranos para perceber que mesmo os investidores e celebridades mais experientes podem ser enganados.

Entre as vítimas desses dois casos estavam magnatas da comunicação social, políticos e gestoresapostas esportivas e cassinohedge funds.

Um relatórioapostas esportivas e cassino2023 da associação comercial para o setor bancário eapostas esportivas e cassinoserviços financeiros do Reino Unido UK Finance indica que os jovens entre 18 e 24 anos são cada vez mais alvoapostas esportivas e cassinogolpistas e estão muito mais propensos a se tornarem vítimasapostas esportivas e cassinoesquemasapostas esportivas e cassinorouboapostas esportivas e cassinoidentidade do que aqueles com 65 anos ou mais.

Além disso, a taxaapostas esportivas e cassinojovensapostas esportivas e cassino13 a 17 anos que são vítimasapostas esportivas e cassinogolpes por meioapostas esportivas e cassinojogos teve um aumento acentuado.

Desenvolvimentoapostas esportivas e cassinoprogramas educacionais e terapêuticos

Muitas escolasapostas esportivas e cassinotodo o mundo introduziram programasapostas esportivas e cassinosegurança online. Muitos dos que são oferecidos atualmente, no entanto, tendem a ser bastante limitados sobre como se proteger contra golpes.

A instituiçãoapostas esportivas e cassinocaridade infantil NSPCC, por exemplo, tem programas para proteger as crianças contra abusos online e ensinar como podem se manter mais seguras ao utilizar as redes sociais – mas não para fraudes online.

A prevenção contra golpes deve ser ensinada nas escolas e universidades como parte do currículo.

Para os idosos, as instituiçõesapostas esportivas e cassinocaridade AARP e AgeUK oferecem orientação e recursos, mas não está claro até que ponto eles são eficazes ou amplamente utilizados.

Faltam dados e análises sobre a eficácia dos programas e formaçõesapostas esportivas e cassinoprevenção contra fraudes existentes hoje.

Mas precisamos desenvolver programas para cada faixa etária e avaliar aapostas esportivas e cassinoeficácia.

Melhorar a dissuasão

Uma das teorias mais importantes da criminologia é a teoria da dissuasão, que afirma que a redução do crime está relacionada com a severidade da punição e, mais importante, com a probabilidade do criminoso ser pego.

Pesquisas sugerem que aumentar as chances dos criminosos serem presos é muito mais eficaz do que aumentar a punição.

No entanto, os golpistas não têm muito com o que se preocupar. Segundo dados do governo do Reino Unido, as fraudes representam maisapostas esportivas e cassino40%apostas esportivas e cassinotodos os crimes no país, mas recebem menosapostas esportivas e cassino1% dos recursos policiais.

As empresas devem proteger melhor os consumidores

Durante a pandemiaapostas esportivas e cassinocovid-19, o Google bloqueou 18 milhõesapostas esportivas e cassinoe-mails fraudulentos sobre coronavírus todos os dias, segundo os meiosapostas esportivas e cassinocomunicação.

Mas apesar destes esforços,apostas esportivas e cassinoacordo com um relatório da Comissão Federalapostas esportivas e cassinoComércio (FTC), uma agência dos EUA que luta pelos direitos do consumidor, as empresasapostas esportivas e cassinotecnologia e os sitesapostas esportivas e cassinoredes sociais ainda são um terreno fértil para os golpistas.

Na verdade, segundo a FTC, um quarto das pessoas que perderam dinheiro devido a fraudes afirmaram que o golpe começouapostas esportivas e cassinoplataformasapostas esportivas e cassinoredes sociais.

A natureza dos sitesapostas esportivas e cassinomídia social oferece aos golpistas a capacidadeapostas esportivas e cassinose esconderem atrásapostas esportivas e cassinopersonas falsas e fingirem ser um negócio legítimo. Eles também permitem que os golpistas alcancem milhõesapostas esportivas e cassinopessoas ao apertar um único botão – especialmente os adultos mais jovens, que tendem a ser usuários mais assíduos e prolíficosapostas esportivas e cassinoredes sociais.

A FTC emitiu ordens para uma sérieapostas esportivas e cassinoredes sociais – incluindo Meta, TikTok e YouTube – buscando informações sobre como essas empresas examinam anúncios e golpes maliciosos e nefastos.

Introduzir novas políticas

Deputados da Califórnia estão considerando um projetoapostas esportivas e cassinolei que oferece aos idosos maior proteção contra fraudes, responsabilizando os bancos quando facilitam transações fraudulentas.

No Reino Unido, a ex-secretária do Interior Suella Braverman apresentou ao Parlamento,apostas esportivas e cassinomaioapostas esportivas e cassino2023, uma estratégia contra golpes que propõe uma sérieapostas esportivas e cassinomedidas como a proibiçãoapostas esportivas e cassinotodas as chamadas telefônicas relacionadas a produtos financeiros.

Estes dois projetosapostas esportivas e cassinolei fazem parteapostas esportivas e cassinoum movimento na direção certa, mas é necessário mais trabalho - e com urgência.

Gestores públicos devem atribuir financiamento à investigação e às agênciasapostas esportivas e cassinoaplicação da lei, introduzir leis que proporcionem maior proteção às pessoas e colaborar com organismos internacionaisapostas esportivas e cassinoaplicação da lei, como a Interpol.

A fraude afeta a sociedadeapostas esportivas e cassinotodos os níveis: indivíduos, organizações e governos. E estamos todos juntos nisso, gostemos ou não.

*Yaniv Hanoch é professorapostas esportivas e cassinoCiência da Decisão na Universidadeapostas esportivas e cassinoSouthampton, no Reino Unido. Stacey Madeira é professoraapostas esportivas e cassinoPsicologia, na Scripps College, na Califórnia, EUA.

**Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original.