Lula atrai apoio da Alemanha para tentar salvar acordo Mercosul-UE após 'duchaágua fria' da França:
Segundo Lula, a negociação passa por um "momento decisivo" durante a reunião da cúpula do Mercosul, que ocorre nos dias 6 e 7dezembro, no RioJaneiro. O Brasil preside o bloco, também formado por Argentina, Paraguai e Uruguai, até este mês.
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Scholz afirmou, porparte, que tanto a Alemanha quanto o Brasil querem que o acordo entre os dois blocos seja concluído.
"Estou muito impressionado com o engajamento e ambição do Brasil. Estou convencidoque será possível obter uma maioria nos dois órgãos, tanto no Conselho Europeu quanto no Parlamento Europeu; peço a todos os envolvidos que deem uma provapragmatismo e celebrem o compromisso. Seria muito bom que o acordo saísse", disse o chanceler alemão.
Sobre as críticasMacron (ler mais abaixo), Lula afirmou respeitar a posição do francês e lembrou que outros líderes da França foram contra o acordo. Disse também que tentou sensibilizar Macron.
"Quando eu me despedi do presidente Macron, eu falei para o Macron: 'Quando você pegar o avião, que você sentar nacadeira no avião, abra o seu coração, converse com aesposa, e aceite fazer o acordo entre a União Europeia e o Mercosul'", afirmou.
Lula também voltou a cobrar a reforma do ConselhoSegurança da ONU. Defendeu ainda uma solução pacífica para o conflito entre Israel e o Hamas e para a guerra entre Rússia e Ucrânia.
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Lula esperava concluir o acordo até o fim deste ano, mas agora há poucas expectativasque isso possa acontecer.
Os principais entraves são a vitóriaJavier Milei nas eleições presidenciais da Argentina e, mais recentemente, a oposição pública do presidente da França, Emmanuel Macron, durante a conferência climática da ONU, a COP-28,Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Durantecampanha presidencial, Milei afirmou que, se eleito, tiraria a Argentina do Mercosul.
Já Macron disse, no último sábado (2/12) estar preocupado com a faltametas ambientais após uma reunião com LulaDubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde os dois estiveram para a Conferência do Clima da ONU (COP28).
O francês disse que o acordo é "antiquado" e "entracontradição" com as políticas ambientais dos dois países — já que não estabelece garantiasreduçãodesmatamentopaíses como o Brasil.
"Sou contra o acordo do Mercosul com a União Europeia. É um acordo completamente contraditório com o que [Lula] está fazendo no Brasil e com o que nós estamos fazendo. É um acordo que foi negociado há 20 anos e que tentamos consertar, e que foi mal consertado", disse Macron.
"Não posso pedir aos nossos agricultores, aos nossos industriaisFrança, mas tambémtoda a Europa, que façam esforços para aplicar novas regrasdescarbonização. . . e então dizerrepente: 'Estou removendo todas as tarifas para permitir a entradaprodutos que não aplicam essas regras", acrescentou.
Em entrevista a jornalistas na manhãdomingo (3/12)Dubai, Lula rebateu Macron e disse que a verdadeira preocupação da França no acordo Mercosul-União Europeia não é o meio ambiente — mas sim garantir formasproteger seus produtorescompetição que vem do Brasil e da América do Sul.
"A única coisa que tem que ficar claro é que não digam mais que é por conta do Brasil. Assumam a responsabilidadeque os países ricos não querem fazer um acordo na perspectivafazer qualquer concessão", afirmou.
"Se não tiver acordo paciência, não foi por faltavontade", acrescentou.
E,um novo revés para o acordo, o comissáriocomércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis, cancelou a viagem que faria ao RioJaneiro para finalizar o acordo com o Mercosul,meio às perspectivasque ele não seja concluído este ano, informou no domingo o jornal britânico Financial Times.
Acordo Mercosul-UE
O acordolivre comércio entre o Mercosul e a União Europeia começou a ser negociado1999 e prevê, entre outras coisas, a isenção ou redução na cobrançaimpostosimportaçãobens e serviços produzidos nos dois blocos.
Em 2019, durante a PresidênciaJair Bolsonaro, Mercosul e União Europeia assinaram o acordo.
No entanto, novas exigências ambientais europeias e a reação sul-americana a elas acabaram por reabrir a negociação.
Atualmente, o texto passa por uma faserevisão técnica antesser submetido à ratificação pelos Parlamentostodos os países envolvidos.
Se concluído, vai envolver 31 países, 720 milhõespessoas e aproximadamente 20% da economia mundial.
Visita à Alemanha
Lula desembarcouBerlim na tardedomingo (3/12) para uma visita oficialtrês dias à Alemanha após passar por Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, onde discursou na COP28.
À noite, ele participouum jantartrabalho oferecido por Scholz.
Nesta segunda-feira (4/12) pela manhã, o brasileiro se reuniu com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e com a presidente do Conselho Federal (Bundesrat, equivalente ao Senado no Brasil) e governadora do EstadoMecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Manuela Schwesig.
Lula também se encontrou com parlamentares da coalizão governista.
À tarde, Lula e Scholz voltaram a se reunir e presidiram a 2ª ReuniãoConsultas IntergovernamentaisAlto Nível Brasil-Alemanha, com a participaçãoministrosEstado brasileiros e ministros federais alemães.
As ConsultasAlto Nível são o mais elevado mecanismodiálogo entre Brasil e Alemanha e a única reunião ocorreuBrasília,19 e 20agosto2015.
Na ocasião, a então chanceler Angela Merkel visitou o Brasil acompanhadasete ministros e cinco vice-Ministros Federais.
Segundo o governo brasileiro, foram assinados cerca20 acordos nas mais diversas áreas, incluindo economia, meio ambiente e tecnologia.
No fim da tarde desta segunda-feira, Lula e Scholz participaramum evento empresarial, realizado na Casa da Economia Alemã (sede da Federação da Indústria Alemã, BDI), onde o petista se reuniu com altos representantesempresas alemães e brasileiras.
Na terça-feira (5/12) pela manhã, Lula deve se encontrar com Martin Schulz, presidente Fundação Friedrich Ebert, ligada ao Partido Social-Democrata (SPD). O SPD, partido do chanceler Scholz, tem relações históricas com o PT.
Além disso, Schulz, ex-líder do SPD e ex-presidente do Parlamento europeu, é amigoLula e o visitou2018 na prisãoCuritiba.
Lula também deve se reunir com o ex-presidente alemão e ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler.
Este é, provavelmente, o último giro internacional do anoLula. O petista foi convidado para a posse do presidente argentino, Javier Milei, no dia 10dezembro, mas sinalizou que não comparecerá à cerimônia.
Quando voltar a Brasília, na terça-feira à tarde, Lula terá saído do Brasil 15 vezes, visitado 23 países e passado, no total, mais60 dias no exterior, desde que tomou posse para o terceiro mandato,1ºjaneiro deste ano.