Os efeitos dos alimentos ultraprocessados reveladosfutebol internacionalteste: 'É assustador':futebol internacional

Esse foi um estudo curto com apenas um parfutebol internacionalgêmeas, mas os resultados reforçam temoresfutebol internacionalcientistas que têm acumulado evidênciasfutebol internacionalque os alimentos ultraprocessados ​​são prejudiciais à saúdefutebol internacionalmaneiras inesperadas.

"Estamos falandofutebol internacionaltodos os tiposfutebol internacionalcâncer, doenças cardíacas, derrame e demência", diz Tim Spector, professorfutebol internacionalepidemiologia no King's College e pesquisador do comportamento das doenças, supervisionou o estudo.

O termo "alimentos ultraprocessados" começou a ser usado há apenas 15 anos. Esse tipofutebol internacionalalimento representa aproximadamente metade do que se comefutebol internacionalpaíses como o Reino Unido.

No Brasil, um estudo feito pelo Núcleofutebol internacionalPesquisas Epidemiológicasfutebol internacionalNutrição e Saúde da Universidadefutebol internacionalSão Paulo (USP) mostrou que cercafutebol internacional20% das calorias consumidas pelos brasileiros vêmfutebol internacionalultraprocessados.

De pães integrais fatiados a pratos prontos e sorvetes, esse é um grupofutebol internacionalalimentos feitos com níveis variados - mas muitas vezes altos -futebol internacionalprocessamento industrial.

Ingredientes utilizados para o seu preparo como conservantes, adoçantes artificiais e emulsificantes não costumam ser utilizados na culinária caseira.

"Alimentos ultraprocessados ​​são alguns dos mais lucrativos que as empresas podem obter", diz a professora Marion Nestle, especialistafutebol internacionalpolítica alimentar e professorfutebol internacionalnutrição na Universidadefutebol internacionalNova York.

À medida que nosso consumo aumenta, também aumentam as taxasfutebol internacionaldiabetes e câncer.

Alguns acadêmicos acreditam que a relação não é acidental.

O programa Panorama acessou novas evidências científicas que mostram a relação entre esses tiposfutebol internacionalprodutos químicos e doenças como câncer, diabetes e derrame.

A revista científica The Lancet publicoufutebol internacionaljaneiro um dos estudos mais abrangentes sobre o tema, feito pela Faculdadefutebol internacionalSaúde Pública do Imperial College,futebol internacionalLondres.

O estudo, realizado com 200 mil adultos no Reino Unido, determinou que o maior consumofutebol internacionalalimentos ultraprocessados ​​pode estar relacionado ao aumento do riscofutebol internacionaldesenvolver câncerfutebol internacionalgeral e, especificamente, câncerfutebol internacionalovário e cérebro.

futebol internacional Os alimentos ultraprocessados mais usados:

- Pães e cereais açucarados embalados;

- Sopas instantâneas e refeições prontas para microondas;

- iogurtes com saborfutebol internacionalfruta;

- Carne reconstituída, como presunto e linguiça;

- Sorvete, batatas fritas e biscoitos;

- Refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas, como uísque, gim e rum.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou no mês passado evitar o consumo prolongadofutebol internacionaladoçantes artificiais, devido aos possíveis riscos à saúde.

Provar que certos ingredientes causam doenças pode ser difícil porque há uma sériefutebol internacionalfatoresfutebol internacionalnosso estilofutebol internacionalvida que podem gerar problemasfutebol internacionalsaúde. Por exemplo, faltafutebol internacionalexercício, tabagismo ou dietas açucaradas.

As primeiras pesquisas sobre consumofutebol internacionalalimentos ultraprocessados ​​e mortalidade começaram na França, na Universidadefutebol internacionalSorbonne, como partefutebol internacionalum estudo, aindafutebol internacionalandamento, sobre os hábitos alimentaresfutebol internacional174 mil pessoas.

"Temos registros dietéticosfutebol internacional24 horas durante as quais os participantes nos contam todos os alimentos e bebidas que ingerem", explica a médica Mathilde Touvier, que lidera a pesquisa.

O estudo já publicou algumas conclusões, que mostram que os ultraprocessados podem aumentar as chancesfutebol internacionaldesenvolvimentofutebol internacionalcâncer.

Emulsificantes, a jóia dos ultraprocessados

Ultimamente, os pesquisadores têm estudado o impacto, na alimentação, futebol internacionalum ingrediente específico, os emulsificantes.

Os emulsificantes são compostos químicos que melhoram a aparência e a textura dos alimentos e contribuem para prolongarfutebol internacionalvida útil - que acaba sendo bem maior que a dos alimentos não ou menos processados.

Esse elemento estáfutebol internacionaltoda parte: na maionese, no chocolate, na pastafutebol internacionalamendoim e nas carnes. Ou seja, é bem provável que você esteja consumindo ou consumiu emulsificantesfutebol internacionalalgum momento.

O Panorama teve acesso exclusivo aos primeiros resultados da pesquisafutebol internacionalTouvier, que ainda não foram analisados ​​por outros especialistas, etapa crucial para a verificaçãofutebol internacionalestudos científicos.

“Temos observado uma relação clara entre a ingestãofutebol internacionalemulsificante e um risco acrescidofutebol internacionalcâncerfutebol internacionalgeral, efutebol internacionalcâncer da mamafutebol internacionalparticular, mas tambémfutebol internacionaldoenças cardiovasculares”, diz a pesquisadora.

"Isso significa que vimos um padrão entre o consumofutebol internacionalalimentos ultraprocessados ​​e o riscofutebol internacionaldoenças. Mas mais pesquisas são necessárias."

Aspartame, mais doce que o açúcar

Um dos aditivos mais polêmicosfutebol internacionalalimentos ultraprocessados ​​é o adoçante aspartame.

Duzentas vezes mais doce que o açúcar, tem sido anunciado como uma ótima alternativafutebol internacionalbaixa caloria, transformando bebidas açucaradas, sorvetes e mousses anteriormente não saudáveis ​​em produtos comercializados como "saudáveis".

Durante as últimas duas décadas, surgiram dúvidas sobre seus possíveis efeitos nocivos.

No mês passado, a OMS afirmou que, embora as evidências sejam inconclusivas, teme que o uso prolongadofutebol internacionaladoçantes como o aspartame possa aumentar o riscofutebol internacional"diabetes tipo 2, doenças cardíacas e mortalidade".

Em 2013, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) decidiu que o aspartame era seguro, assim como o Comitêfutebol internacionalToxicidade na Grã-Bretanha, que determinoufutebol internacional2013 que os resultados "não indicam a necessidadefutebol internacionaltomar medidas para proteger a saúde pública".

No entanto, seis anos depois, Erik Millstone, professor da Universidadefutebol internacionalSussex, decidiu revisar as mesmas evidências examinadas pela EFSA, para ver quem havia financiado os diferentes estudos.

Millstone descobriu que 90% dos estudos que defendem o adoçante foram financiados por grandes empresasfutebol internacionalquímica que fabricam e vendem aspartame, e que todos os estudos sugerindo que o aspartame pode ser prejudicial foram financiados por fontes independentes e não comerciais.

A EFSA garante que vai estudar a avaliaçãofutebol internacionalcurso da OMS sobre este aditivo.