Covid longa: estudo identifica efeitos na função cerebral até 2 anos após infecção:aposta ganha dicas

No longo prazo, as leves dificuldades cognitivas podem evoluir até se tornarem condições mais graves, como demência. De fato, a infecção por covid-19,aposta ganha dicasforma geral, vem sendo relacionada ao aumento do riscoaposta ganha dicasdiagnósticoaposta ganha dicasdemência.

A fimaposta ganha dicasauxiliar as pessoas no curto e no longo prazo, é importante compreender a natureza, a magnitude e a duração dos efeitos do nevoeiro mental e da covid longa,aposta ganha dicasforma mais ampla, sobre as funções cognitivas.

Em um estudo recente, meus colegas e eu procuramos entender se a infecção por covid-19 e a duração dos seus sintomas afetaram o desempenho dos pacientesaposta ganha dicastestes cognitivos e como o desempenho no teste se alterou ao longo do tempo.

Concluímos que pessoas com sintomas persistentesaposta ganha dicascovid-19 apresentaram resultados inferiores nesses testes até dois anos após a infecção.

Treinamento do cérebro

Para testar as funções cognitivas, nós convidamos participantes do Biobancoaposta ganha dicasEstudoaposta ganha dicasSintomas da Covid a realizar uma sérieaposta ganha dicas12 tarefas online para treinamento do cérebro — pela primeira vez,aposta ganha dicasjulhoaposta ganha dicas2021 e, novamente,aposta ganha dicasabrilaposta ganha dicas2022.

Na primeira rodada, maisaposta ganha dicas3,3 mil pessoas realizaram o teste. Outras 2,4 mil participaram da segunda rodada — e, destas, 1,7 mil também haviam participado do primeiro teste.

O Biobancoaposta ganha dicasEstudoaposta ganha dicasSintomas da Covid é um trabalho que começouaposta ganha dicas2020, recrutando pessoas pelo aplicativo do Estudoaposta ganha dicasSintomas da Covid para smartphones (agora chamado Estudoaposta ganha dicasSaúde ZOE), que acompanha os sintomas e os testesaposta ganha dicascovid-19.

O estudo inclui maisaposta ganha dicas8 mil pessoas, com e sem históricoaposta ganha dicasinfecções por covid, que apresentam diversos sintomasaposta ganha dicascovid-19aposta ganha dicascurto eaposta ganha dicaslongo prazo.

O objetivo das tarefas era avaliar uma sérieaposta ganha dicaselementos das funções cerebrais, incluindo memória visual, atenção, raciocínio verbal e controle motor. Algumas tarefas envolviam relembrar palavras e formas após um curto períodoaposta ganha dicasmenosaposta ganha dicasum minuto ou depoisaposta ganha dicasum período maior,aposta ganha dicascercaaposta ganha dicas20 minutos.

Outras tarefas incluíram observar sequênciasaposta ganha dicasnúmeros que apareciam na tela e repeti-lasaposta ganha dicasseguida, clicandoaposta ganha dicasum alvo móvel, e decidir se duas palavras têm o mesmo significado. Versões similares do teste (em inglês) são disponíveis para qualquer pessoa tentar responder online.

Nós registramos o nívelaposta ganha dicasacerto dos participantes ao realizarem as tarefas e seus temposaposta ganha dicasresposta.

As conclusões

Comparando o nívelaposta ganha dicasacerto dos participantes com e sem históricoaposta ganha dicascovid-19 na primeira rodada do teste, observamos que,aposta ganha dicasmédia, as pessoas que sofreram infecção apresentaram resultados mais baixos nas 12 tarefas.

Examinando um pouco mais, notamos que o efeito da covid-19 sobre o desempenho no teste foi maior entre os participantes que apresentaram sintomas por maisaposta ganha dicastrês meses. Estas pessoas atendem aos critérios que caracterizam a covid longa.

E, quando verificamos como outros fatores afetaram as avaliações no teste, pudemos contextualizar a magnitude do impacto da covid. Observamos, por exemplo, que pessoas mais velhas e que sofreram problemas emocionais tiveram avaliação mais baixa nos testes.

No grupo com covid longa, o efeito foi comparável a um aumentoaposta ganha dicas10 anosaposta ganha dicasidade ou a pessoas que sofreram problemas emocionais leves a moderados. Mas os efeitos da covid sobre as avaliações do teste foram inferiores a outros fatores, como o nível educacional.

Quando consideramos como as pessoas observavamaposta ganha dicasrecuperação da covid, pudemos observar que os participantes que não relatavam mais sintomas e se sentiam "de volta ao normal" não apresentaram resultados inferiores nos testes,aposta ganha dicascomparação com pessoas que não tiveram covid-19.

Isso se verificou até para os participantes que apresentaram sintomas por maisaposta ganha dicastrês meses, o que é uma boa notícia. Mas é importante observar que apenas umaaposta ganha dicascada seis pessoas que tiveram sintomas persistentes se sentia totalmente recuperada.

Os participantes que tiveram covid-19, incluindo os que apresentaram sintomas por maisaposta ganha dicastrês meses, não foram mais lentas do que as pessoas que não foram infectadas. Este foi outro ponto positivo, pois maiores temposaposta ganha dicasreação podem ser um sinalaposta ganha dicasimpedimento cognitivo mais sério.

Na segunda rodadaaposta ganha dicastestes, não observamos alterações significativasaposta ganha dicasdesempenho. Isso significa que o grupo com avaliações mais baixasaposta ganha dicas2021 ainda sentia os efeitos da covid sobre suas funções cerebraisaposta ganha dicas2022, até dois anos apósaposta ganha dicasinfecção inicial.

Limitações e próximos passos

É importante considerar algumas limitações do nosso estudo.

Nós não obtivemos resultadosaposta ganha dicastestes com pessoas antes da infecção por covid-19, o que limita nossa análise ao comparar os resultados nos diferentes grupos.

Além disso, a maioria dos participantes do estudo eraaposta ganha dicasmulheres e havia uma proporção mais altaaposta ganha dicaspessoas que se identificaram como brancas e que moramaposta ganha dicasregiões mais abastadas do que a média da população britânica.

Mesmo assim, o nosso estudo demonstra a necessidadeaposta ganha dicasmonitorar as pessoas com funções cerebrais mais afetadas pela covid, para observar como se desenvolvem seus sintomas cognitivos e fornecer apoio paraaposta ganha dicasrecuperação.

* Nathan Cheetham é cientistaaposta ganha dicasdadosaposta ganha dicaspós-doutorado do Departamentoaposta ganha dicasPesquisas com Gêmeos e Epidemiologia Genética do King's Collegeaposta ganha dicasLondres.

Este artigo foi publicado originalmente no siteaposta ganha dicasnotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalaposta ganha dicasinglês.