A prática medievalcrash no blazeconfinar casaiscrash no blazecrisecrash no blazeuma prisão da Transilvânia:crash no blaze
Divórcio, sócrash no blazeúltimo caso
Hoje, a pequena e escura prisão é um museu com manequins.
O quarto tem teto rebaixado e paredes espessas e é equipado com uma mesa com uma cadeira, um baú e uma cama tradicionalmente saxônica, que parece pequena o bastante para pertencer a uma criança.
Do travesseiro e cobertor únicos até a mesa, tudo tinha que ser dividido enquanto os casais tentavam salvar seus casamentos nesse espaço minúsculo.
O luteranismo, a religião dos saxões transilvânicos, governava a maioria dos aspectos da vida e, apesarcrash no blazeo divórcio ser permitidocrash no blazealgumas circunstâncias - como o adultério -, a preferência era que os casais tentassem salvar a relação.
Então, um casal interessadocrash no blazese divorciar voluntariamente visitaria o bispo, que os enviaria à prisão matrimonial para ver se as diferenças entre eles poderiam ser resolvidas antes da separação.
"A prisão era um instrumento para manter a sociedade sob a antiga ordem cristã", explica Zielger, segundo o qual a igreja também protegia mulheres e crianças dependentes da união familiar.
Se o divórcio realmente acontecesse, o marido deveria dividir seus bens com a ex-mulher, mas se ele se casasse e se divorciassecrash no blazenovo, a segunda esposa não teria direito a nada.
Um lugar parado no tempo
No século 12, os colonos saxões - originalmentecrash no blazeáreas que hoje pertencem a França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha - foram convidados pelo rei Géza 2º da Hungria para se estabelecer na Transilvânia e protegê-la dos invasores tártaros e otomanos, assim como desenvolver a área economicamente.
Os saxões da Transilvânia eram artesãos industriais, e Biertan se tornou uma cidade importantecrash no blazemercadorias e um conector cultural com uma populaçãocrash no blaze5 mil habitantescrash no blaze1510.
Hoje, ao caminhar pelas ruascrash no blazeBiertan enquanto o sol começa a desaparecer por trás das colinas, alguns locais bebem cerveja sentados ao ar livre e um fazendeiro carrega seu feno pelo vilarejo.
A imponente igreja, com suas nove torres fortificadas cercando-a, é iluminada por luzes fortes e seu propósito é evidente: era um ponto central para os primeiros colonos saxões - um local seguro ecrash no blazeadoração.
A vista a partir da fortificaçãocrash no blaze11 metroscrash no blazealtura da igreja se estende por toda a vila e a parte ruralcrash no blazevolta. Muitos residentes atuais cuidamcrash no blazesuas terras usando técnicas antigascrash no blazecultivo e trocam suas mercadorias para sobreviver.
Pastores castigados pelo tempo podem ser vistos nas colinas verdes dos arredores cuidandocrash no blazeovelhas - uma cena que provavelmente não mudou muito durante os últimos séculos.
A vida continua passandocrash no blazeum ritmo devagar e meditativo, porém atualmente há menos pressão econômica e religiosa para os casais continuarem juntos.
"A razão para continuar junto provavelmente não era amor. O motivo era para trabalhar e sobreviver", diz Ziegler. "Se um casal ficasse trancado por seis semanas, era muito difícil eles terem comida o suficiente para o próximo ano, então havia uma pressão para sair e continuar trabalhando juntos."
Mas o padre acredita que mesmo hoje o conceitocrash no blazeuma prisão matrimonial pode oferecer lições para qualquer casamento moderno. E não é o único: ele diz que recebeu pedidoscrash no blazecasais que queriam usar a prisão para recuperar seus casamentoscrash no blazefrangalhos.
"Nas famílias modernas, há cada vez menos tempo para cada umcrash no blazenós, estamos mais egoístas que nossos antepassados", diz Ziegler.
"Sofremoscrash no blazesolidão, e é por isso que hoje precisamos conversar mais, para que possamos descobrir o que é importante para nós e o que nos conecta."
- crash no blaze Leia a versão original desta reportagem (em inglês) crash no blaze no site BBC Travel