'Me arrependogalera bet 50 rodadas grátisser mãe, não da minha filha': as mulheres com sentimentos negativos sobre a maternidade:galera bet 50 rodadas grátis

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"Senti que não conseguia oferecer alimento, sono ou conforto suficiente", relembra Ward, que moragalera bet 50 rodadas grátisOntário, no Canadá.

"Não conseguia manter os padrões que havia definido para mim mesma. E tudo simplesmente pareceu desabar."

Mais do que qualquer outra emoção, ela sentiu raiva. O ressentimento se voltou para o seu parceiro, para os filhos e até para completos estranhos — qualquer pessoa que parecesse ter mais facilidade do que ela. E ela ficou envergonhada por essa reação.

"Eu era mãegalera bet 50 rodadas grátisdois filhos há cercagalera bet 50 rodadas grátiscinco meses quando finalmente me olhei no espelho e não consegui me reconhecer fisicamente, emocionalmente, mentalmente", afirma Ward.

"Eu dizia: 'Esta não sou eu. Isso não é quem eu sou. Não é quem eu quero ser. Não é quem eu esperava ser'."

Ela estava passando por uma condição vivenciada por muitas mães, mas comentada por poucas: a ambivalência materna.

Definida como sentir emoções complexas sobre a maternidade, muitas vezes contraditórias, a ambivalência materna não significa faltagalera bet 50 rodadas grátisamor pela criança.

Na verdade, as mães que se identificam como ambivalentes costumam ter claro que fariam tudo pelos filhos — tanto que, para muitas, a preocupação, o estresse e o medo que elas sentem pelas crianças são alguns dos motivos por que elas acham que ser mãe é um desafio tão grande.

Mas elas podem também sentir raiva, ressentimento, apatia, tédio, ansiedade, culpa, tristeza e até ódio — emoções que a maioria das pessoas não costuma associar à maternidade, que dirá com ser uma "boa" mãe.

Essa misturagalera bet 50 rodadas grátisemoções não é surpreendente. Ser mãe, afinal, é uma tarefa emocional, trabalhosa e que exige tempo. Ela traz uma mudança fundamental na identidade da pessoa, alémgalera bet 50 rodadas grátisalterações psicológicas que, muitas vezes, são difíceis.

As mães provavelmente tiveram sentimentos conflitantes desde o início da humanidade. Ainda assim, alguns fatores tornam a ambivalência materna atual um pouco diferente e, muito provavelmente, mais difícilgalera bet 50 rodadas grátisse enfrentar.

Em primeiro lugar, existem os padrões, muitas vezes irreais, sobre o que significa ser uma "boa" mãe (e também um "bom" filho), que são acentuados pela sobrecargagalera bet 50 rodadas grátisinformações e comparações oferecida pela indústriagalera bet 50 rodadas grátisaconselhamento aos pais, pela internet e pelas redes sociais.

E,galera bet 50 rodadas grátissegundo lugar, existe a vergonha e a estigmatização sentidas por muitas mães simplesmente por tocar no assunto,galera bet 50 rodadas grátisuma cultura que valoriza posturas como "aproveite cada momento!"galera bet 50 rodadas grátisrelação à maternidade.

As mães podem até conseguir dizer que criar filhos é difícil, mas é um tabu muito maior afirmar que elas não necessariamente apreciam o seu papel.

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Legenda da foto, Mesmo que não desabafem, muitas mães sentem emoções contraditórias sobre a criação dos filhos

O paradoxo da maternidade

"A ambivalência materna é questãogalera bet 50 rodadas grátisabraçar o 'e'", diz Sophie Brock, socióloga que estuda maternidade,galera bet 50 rodadas grátisSydney, na Austrália. Ela apresenta o podcast The Good Enough Mother ("A mãe suficientemente boa",galera bet 50 rodadas grátistradução livre).

"Temos tantos paradoxos como mães, e a ambivalência está dizendo 'na verdade, eu sinto ambos'", afirma Brock.

Pensar que "eu quero passar cada minuto com minha filha, e não consigo passar mais um minuto com ela". "Sou muito agradecida por meu filho existir, e não consigo suportar o que se tornou a minha vida."

"Quero ser a melhor mãe possível, e tenho muita raiva por ver como minha identidade mudou." Ou até mesmo "amo intensamente meu filho e, neste momento, também o odeio."

A ambivalência pode ser confundida com condições como ansiedade ou depressão pós-parto, ou conviver junto com elas. E, se não for expressa, pode aumentar o riscogalera bet 50 rodadas grátispiorar a saúde mental. Por isso, é sempre importante buscar assistência profissionalgalera bet 50 rodadas grátiscasogalera bet 50 rodadas grátisdúvida.

Mas, geralmente, a ambivalência materna é normal e saudável, segundo os pesquisadores e psicólogos.

"Quase toda [mãe] com quem falei sente-se suficientemente segura para afirmar quegalera bet 50 rodadas grátisverdadeira experiência tem sentimentos mistos sobre o seu papel", afirma a terapeuta Kate Borsato,galera bet 50 rodadas grátisBritish Columbia, no Canadá, que estuda a saúde mental das mães.

"E isso faz sentido para mim", diz ela.

"A vida delas mudou muito. Sua sensaçãogalera bet 50 rodadas grátisautoconfiança, a forma como elas passam o tempo, o que elas pensam — tudo é diferente."

Uma mãe que conhece essa situação por experiência própria é Jessica Rose Schrody, comediante e criadoragalera bet 50 rodadas grátisconteúdo digitalgalera bet 50 rodadas grátisLos Angeles, nos Estados Unidos.

Quando engravidou com pouco maisgalera bet 50 rodadas grátis20 anos, ela questionou se deveria dar prosseguimento à gestação.

"Mas,galera bet 50 rodadas grátisforma geral, eu dizia: 'Ah, eu vou conseguir, vou dar um jeito'. Agora, com 31 anos, eu penso: 'Uau! Isso complicou muito a minha vida,galera bet 50 rodadas grátistodas as formas possíveis'. E nenhuma dessas formas eu conseguia compreender ou realmente processar, com 21 anos."

A luta para ser 'boa'

Ser mãe sempre foi difícil. Mas as pressões específicas da atualidade podem dificultar ainda mais.

Diferentemente da primeira metade do século 20, por exemplo, agora se espera que as mães deem "tudo" pelos seus filhosgalera bet 50 rodadas grátistermosgalera bet 50 rodadas grátistempo, trabalho e recursos emocionais, mentais e financeiros — e ainda tenham alto desempenho no trabalho e nos relacionamentos.

Em 1996, esta construção cultural da maternidade recebeu um rótulo que acabou ficando até hoje: "maternidade intensiva".

E, para piorar ainda mais a situação, as mulheres enfrentam dificuldades para atingir esse idealgalera bet 50 rodadas grátisuma épocagalera bet 50 rodadas grátisque a assistência para os pais,galera bet 50 rodadas grátisgrande parte, não acompanhou as exigências da vida moderna. Mesmo alguns dos países mais ricos do mundo oferecem menosgalera bet 50 rodadas grátisquatro mesesgalera bet 50 rodadas grátislicença-maternidade.

E,galera bet 50 rodadas grátisfamílias no Reino Unidogalera bet 50 rodadas grátisque os dois pais trabalham, maisgalera bet 50 rodadas grátis50% da renda média da mulhergalera bet 50 rodadas grátistempo integral vão para a creche.

"Todas as mães já conhecem isso: somos sobrecarregadas, trabalhamos demais, carregamos a maior parte do trabalho emocional, a maior parte da esfera doméstica e as pressões do trabalho profissional", afirma Brock.

"E as pessoas esperam que coloquemos uma máscara que diga: 'Consegui fazer tudo. Sou a mãe perfeita. Não tenho dificuldades.'"

Alecia Carey tem 35 anos, é mãegalera bet 50 rodadas grátisdois filhos e trabalhagalera bet 50 rodadas grátisfilantropia políticagalera bet 50 rodadas grátisBoston, no estadogalera bet 50 rodadas grátisMassachusetts, nos Estados Unidos. Para ela, a ambivalência materna surgiu quando ainda estava grávida — algo que não é incomum.

"Quando fiquei grávida, senti que havia sido rebaixadagalera bet 50 rodadas grátisser humano para mulher", conta.

"Tudo o que os meus colegasgalera bet 50 rodadas grátistrabalho me diziam era que eu estava grávida. Era a única coisa a meu respeito. Tornou-se toda a minha personalidade. Eu odiava aquilo."

Ela conta que foi muito difícil se ajustar à mudança para a maternidade, depoisgalera bet 50 rodadas grátispassar grande parte da vida desenvolvendogalera bet 50 rodadas grátiscarreira, seu círculo social e seus interesses e aspirações pessoais — algo que as gerações passadas, que costumavam ter filhos mais cedo, podem não ter vivenciado da mesma forma.

Lizzie Laing,galera bet 50 rodadas grátisCornwall, no Reino Unido, tem 27 anos. Ela afirma que também se sentiu despreparada para as transformações que vieram com a maternidade — e que ver outras mães tendo aparentemente mais facilidade fez com que ela se sentisse pior.

"Você estágalera bet 50 rodadas grátisluto pela facilidade dagalera bet 50 rodadas grátisvida antiga e pelo seu relacionamento com o seu parceiro", diz ela.

"E você vê outras pessoas que estão simplesmente se dando bem. Eu me sentiagalera bet 50 rodadas grátisoutro planetagalera bet 50 rodadas grátisrelação a todos os demais — com muita dificuldade."

"Eu tinha amigas que tiveram bebês mais ou menos na mesma época", afirma.

"Mas eu conseguia ver nos olhos delas que elas estavam realmente sendo gentis quando diziam 'sim, eu sei o que você quer dizer', enquanto eu claramente estavagalera bet 50 rodadas grátisuma situação diferente delas."

Carey também se sentia sozinha nagalera bet 50 rodadas grátisexperiência.

"Senti como se tivesse sido simplesmente retirada do nosso círculo social porque fiquei grávida", afirma.

"Era muito isolador. E ficou muito mais isolador porque, na internet e nos círculos dessas mães, todas pareciam adorar, aproveitar e tirar o máximo daquilo. Eu achava tudo desconfortável e isolador, e fui corroída pela ansiedade o tempo todo."

Mas os desafiosgalera bet 50 rodadas grátisrelação à maternidade não se resumem à forma como as mães devem se comportar. Outra dificuldade são as expectativas sobre como as crianças "devem" agir — algo que, muitas vezes, é observado como refletindo a própria capacidade da mãe na criação dos filhos.

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Legenda da foto, As mães são inundadas por imagens idealizadas da maternidade que podem perpetuar padrões que não são realistas

"A maternidade era tudo o que sempre quis na minha vida", afirma Emily Whalley,galera bet 50 rodadas grátisDerbyshire, no Reino Unido. Ela tem 32 anos, teve seu primeiro filhogalera bet 50 rodadas grátis2015, e o segundo,galera bet 50 rodadas grátis2019.

"É muito difícil admitir que, na verdade, não aproveito tanto quanto gostaria."

Grande parte disso se deve ao fatogalera bet 50 rodadas grátisque seus filhos têm sérios problemasgalera bet 50 rodadas grátissaúde. Ela conta que ficou bastante obcecada pelo sono do filho, e acabou descobrindo que ele tinha dificuldade para dormir,galera bet 50 rodadas grátisgrande parte, por uma razão médica: ele tinha língua presa e não havia sido diagnosticado.

"Não consegui ter uma boa experiênciagalera bet 50 rodadas grátisser mãe", afirma ela.

"Cuidargalera bet 50 rodadas grátisum bebê tem sido fontegalera bet 50 rodadas grátisestresse e preocupação."

As ideias equivocadasgalera bet 50 rodadas grátisLaing sobre o comportamento dos bebês também "roubaramgalera bet 50 rodadas grátisalegria", diz ela.

A tradição familiar e as informações divulgadas na imprensa a convenceramgalera bet 50 rodadas grátisque o recém-nascido dormiria a maior parte do dia, dando a ela tempogalera bet 50 rodadas grátiscumprir as tarefas domésticas ou trabalhar, e que os bebês adormecem sozinhos.

A realidade foi um choque para ela. A bebêgalera bet 50 rodadas grátisLaing chegava a ficar acordada por seis horas seguidas. Ela só dormia com ruídogalera bet 50 rodadas grátisfundo,galera bet 50 rodadas grátisum sling (tecido para carregar a criança), com Laing se balançando sobre uma bola.

"Basicamente, nós não tivemos o 'bebê padrão'", ela conta.

"Mas aprendi que aquela era a norma e, quando vi que não o meu caso, fiquei ressentida."

Ela sentiu como se estivesse fracassando como mãe.

'Estou perdendo alguma coisa?'

É comum sentir vergonha e culpa por não se satisfazer com a maternidade.

Isso acontece especialmente quando todas as interações, das redes sociais às conversas familiares, pintam um quadro da maternidade como sendo algo feliz e recompensador — e quando poucas mães se abrem para falar como pode ser difícil na realidade.

A estigmatizaçãogalera bet 50 rodadas grátistornogalera bet 50 rodadas grátisadmitir isso não é fruto da imaginação. Quando a criadoragalera bet 50 rodadas grátisconteúdo digital Schrody afirmou que lamentava ter sido mãegalera bet 50 rodadas grátisum podcast recente, 90% das reações foramgalera bet 50 rodadas grátisoutras mulheres que se sentiam da mesma forma. Mas ela também recebeugalera bet 50 rodadas grátisparcelagalera bet 50 rodadas grátiscríticas.

Ela se recorda particularmentegalera bet 50 rodadas grátisum vídeogalera bet 50 rodadas grátisalguém dizendo como deve ter sido horrível paragalera bet 50 rodadas grátisfilha. Maisgalera bet 50 rodadas grátis30 mil pessoas "curtiram" o vídeo, segundo Schrody. Isso a preocupou.

Talvez ela não devesse ter se aberto sobre seus sentimentos. Como a maioria das outras mães, apesargalera bet 50 rodadas grátister deixado claragalera bet 50 rodadas grátisposição no podcast — "não me arrependo da minha filha, me arrependo da função" —,galera bet 50 rodadas grátismaior preocupação é se irá ferir os sentimentos dela.

É claro que não são apenas as mulheres que compartilham seus sentimentosgalera bet 50 rodadas grátispúblico que sentem culpa e vergonha. Muitas acabam passando por tudo issogalera bet 50 rodadas grátissilêncio.

"Eu esperava que as primeiras semanas e meses depoisgalera bet 50 rodadas grátisser mãe seriam a melhor época da minha vida", afirma Kayleigh Thomas, 30 anos,galera bet 50 rodadas grátisWarwickshire, no Reino Unido.

"Depois me senti mal porque não estava sendo o que tinha visto online ou lido a respeito."

Até as mães que tentaram se libertar deliberadamente das expectativas da maternidade intensiva, como Careygalera bet 50 rodadas grátisBoston, nos Estados Unidos, ainda se sentem internamente culpadas.

Carey conta que não se permite sentir as "culpas óbvias da maternidade",galera bet 50 rodadas grátisrelação a coisas como sair para jantar com o marido ou tirar férias sem as crianças. Mas, quando ela foi fazer recentemente uma viagem internacional com o marido, uma amiga enviou uma mensagem perguntando: "Você não sente falta dagalera bet 50 rodadas grátisfilha?"

"Minha sensação era que não", ela conta.

"Depois pensei: 'Sou uma pessoa ruim? Sou uma assassinagalera bet 50 rodadas grátissérie? Será que perdi alguma coisa? Esperam que eu queira jogar pela janela tudo a meu respeito e simplesmente adotar essa nova personalidade e novos interesses?'"

"Não me sinto capazgalera bet 50 rodadas grátisfazer isso e me ressinto quando as pessoas me pedem que faça", afirma.

"E meu marido não está sendo questionado."

É comum que as mães se critiquem pelagalera bet 50 rodadas grátisambivalência, o que "apenas aumenta a dorgalera bet 50 rodadas grátisuma situação que já é difícil", diz Borsato.

"Já é difícil esconder todas essas emoções. Você não precisa acrescentar mais crítica, mais julgamento, mais sentimentos negativos."

E a desvantagem das mulheres que silenciam, segundo ela, é que, se uma mãe se abrir sobre seus sentimentos, provavelmente ela se sentirá menos sozinha e menos autocrítica — sensações que podem levar a situações mais profundas, como a depressão.

O problema,galera bet 50 rodadas grátisacordo com ela, não é a ambivalência maternagalera bet 50 rodadas grátissi. É o significado que ela tem.

"Se uma pessoa concluir que existe algogalera bet 50 rodadas grátiserrado com ela, ou que o fatogalera bet 50 rodadas grátisser ambivalente deve significar que ela não foi feita para ser mãe, ou que fizeram uma má escolha, ou que seu filho merece uma mãe que não tenha essa ambivalência — isso pode se tornar algo perigoso", explica.

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Legenda da foto, Existem mulheres que sentem que perderamgalera bet 50 rodadas grátisidentidade ao se tornarem mães

'Experiências comuns'

Embora siga existindo muita vergonhagalera bet 50 rodadas grátistorno da ideia da ambivalência materna, essa conversa está mudando lentamente.

Algumas mulheres dedicaram suas carreiras a ajudar outras a terem uma experiência mais prazerosa da maternidade — sabendo que não ficar alegre todo o tempo também é aceitável.

Depoisgalera bet 50 rodadas grátisenfrentar dificuldades com seu papel como mãe, Borsato, por exemplo, encontrou motivação ao ajudar outras mães a priorizargalera bet 50 rodadas grátissaúde mental. Já Whalley abriu um negócio tentando ajudar os pais a entender mais sobre o sono dos bebês e descartar eventuais problemasgalera bet 50 rodadas grátissaúde.

"É por isso que faço esse trabalho, apenas para tentar tornar a vida das outras pessoas mais feliz do que a minha", afirma Whalley.

Outras pessoas se comprometeram a eliminar o estigmagalera bet 50 rodadas grátisfalar sobre o assunto.

Schrody ficou abalada com os comentários negativos que recebeu. Mas continuou falando sobregalera bet 50 rodadas grátisexperiência, na expectativagalera bet 50 rodadas grátispoder mostrar às outras mães que não há problemagalera bet 50 rodadas grátister sentimentos contraditórios sobre a maternidade.

"A ideiagalera bet 50 rodadas grátisque 'você deveria ficar maisgalera bet 50 rodadas grátissilêncio sobre isso' é perfeitamente alinhada a uma sociedade misógina", afirma.

Quando Ward não conseguiu encontrar outras criadorasgalera bet 50 rodadas grátisconteúdo se abrindo sobre as dificuldades da maternidade, ela decidiu fazer isso. Ward começou a compartilhargalera bet 50 rodadas grátisexperiência no TikTokgalera bet 50 rodadas grátismarçogalera bet 50 rodadas grátis2020, com o título Diary of an Honest Mom ("Diáriogalera bet 50 rodadas grátisuma Mãe Honesta"). E, seis meses depois, lançou uma conta similar no Instagram.

Muitos dos seus vídeos mais curtidos são aqueles que mostram as dificuldades na criaçãogalera bet 50 rodadas grátisfilhos — comogalera bet 50 rodadas grátisfrustração quando os filhos não comem o almoço que ela preparou, como a maternidade a deixou menos "divertida" e comogalera bet 50 rodadas grátisfamília a deixou "dormir" no Dia das Mães (spoiler: ela não conseguiu dormir).

Atualmente, suas plataformas têm juntas cercagalera bet 50 rodadas grátis1,5 milhãogalera bet 50 rodadas grátisseguidores. Ward recebe tantas mensagensgalera bet 50 rodadas grátismães que precisou contratar uma pessoa para responder.

As mulheres contam que não percebiam que outras pessoas achavam tão difícil cuidar dos filhos ou que pensavam que seus sentimentos significavam que elas eram mães ruins.

"Muitas mães se sentiam muito envergonhadas e culpadas pelas dificuldades na maternidade", diz ela.

"E elas se sentem muito sozinhas com isso."

"Percebi que as mães que tentei imitar e que observei no começo nunca falavam sobre as dificuldades", conta Ward.

"Elas não falavam sobre a faltagalera bet 50 rodadas grátissono. Elas não falavam sobre a vergonha. Elas não contavam como gritavam com os filhos. Elas não falavam nada sobre o que eu estava enfrentando e me faziam sentir totalmente sozinha e isolada."

"E só quando comecei a compartilhar essas coisas, percebi que essas experiências eram comuns", conclui Ward.

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