O lado oculto e positivo da síndrome do impostor:crash roleta

Mulher fazendo apresentação no trabalho

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Os comportamentos que os 'impostores' exibem na tentativacrash roletacompensar suas inseguranças podem, na verdade, torná-los bons no que fazem

O que isso significa, diz Tewfik, é que uma característica que a maioria das pessoas não gostacrash roletasi mesma pode, na verdade, as estar motivando a ter um desempenho melhor.

O ciclo do impostor

Segundo o International Journal of Behavioral Science, maiscrash roleta70% das pessoas são afetadas por pensamentos impostores no ambientecrash roletatrabalhocrash roletaalgum momentocrash roletasuas vidas.

E embora os pontoscrash roletapressão específicos variemcrash roletaacordo com as carreiras, os sintomas internos geralmente são os mesmos.

Os 'impostores' têm tendências perfeccionistas, abrigando uma necessidade secretacrash roletaserem os melhores no que fazem.

Quando são incapazescrash roletaatingir seus objetivos perfeccionistas, "os 'impostores' muitas vezes se sentem oprimidos, decepcionados e se generalizam como fracassados".

Começa então um ciclo que faz com que os 'impostores' se proíbamcrash roletaaceitar feedback positivo sobre seu trabalho.

Se a ansiedadecrash roletarelação a um desempenho insatisfatório os leva a se preparar demais para uma apresentação, por exemplo, mesmo se a apresentação for bem-sucedida, eles vão sentir que gastaram muito esforço no processo — e realizar a tarefa deveria ter sido mais fácil.

Por outro lado, se procrastinam uma tarefa e ainda conseguem entregá-la a tempo, eles atribuem seu sucesso à sorte, e não àcrash roletaprópria habilidade.

Em seu próximo relatório, o primeiro do tipo a identificar benefícios tangíveis que podem emergircrash roletapensamentos impostores no ambientecrash roletatrabalho, Tewfik sugere que um dos principais definidores da síndrome do impostor é uma lacunacrash roletacomo os indivíduos percebemcrash roletaprópria competênciacrash roletacomparação com o quão competentes eles são na verdade.

Tewfik queria descobrir como essa lacunacrash roletacompetência percebida pode impactar as carreiras dos 'impostores' — tantocrash roletatermos da qualidadecrash roletaseu trabalho quanto do seu status social entre os colegas.

Ela começou trabalhando com supervisorescrash roletauma empresacrash roletaconsultoriacrash roletainvestimentos, que observaram e avaliaram as habilidades interpessoaiscrash roletaseus funcionários — alguns dos quais estavam tendo pensamentos impostores — durante dois meses.

O que Tewfik descobriu foi que, apesarcrash roletasuas inseguranças, os profissionais que tinham pensamentos impostores eram, na verdade, classificados como mais eficazes interpessoalmente do que seus pares não-impostores; os gestores os descreveram como mais cooperativos.

Na sequência, ela analisou um grupocrash roletaestudantes avançadoscrash roletamedicina, prestes a começar o estágio clínico.

Alguns deles foram primeiro induzidos a ter pensamentos impostores ao escrever sobre uma épocacrash roletaque os tenham vivenciado no passado — um processo que efetivamente produz as condições da síndrome do impostor, mesmocrash roletaum ambiente controlado, diz Tewfik.

Os estudantes foram então incumbidoscrash roletadiagnosticar doençascrash roletaatores treinados para manifestar os sintomas e comportamentoscrash roletaalguém com uma determinada condição.

Mais uma vez, Tewfik constatou que os estudantes 'impostores' recebiam avaliações mais altas dos pacientes porcrash roletaconduta.

Homem e mulher no escritório

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Os 'impostores' costumam ter tendências perfeccionistas

"Eles eram mais empáticos, melhores ouvintes, faziam perguntas melhores", diz ela, observando que os estudantes impostores também mantêm contato visual mais frequente, se inclinam mais para frente e confirmam melhor os sintomas descritos por seus pacientes.

Em um experimento final, Tewfik analisou um grupocrash roletaindivíduos se passando por candidatos a emprego durante uma pré-entrevista, um "bate-papo no café", com um gerentecrash roletacontratação. Se impressionassem o gerente e se mostrassem qualificados para o cargo, teriam a oportunidadecrash roletauma entrevista formal.

Como no teste anterior, os entrevistados induzidos a ter pensamentos impostores foram avaliados como mais efetivos interpessoalmente pelo gerentecrash roletacontratação do que seus pares não-impostores — eles optaram por fazer perguntas mais envolventes e forneceram respostas mais atraentes.

E embora possam ter se sentido uma fraude, análises preliminares mostram que os entrevistados 'impostores' tiveram um desempenho semelhante ao dos colegas no quesito "competência" — eles não eram considerados menos qualificados para avançar para uma entrevista formal.

Da mesma forma, os estudantescrash roletamedicina 'impostores' do experimento anterior fizeram tantos diagnósticos corretos durantecrash roletaavaliação quanto os outros.

"Muitas pessoas meio que pintam [a síndrome do impostor] como algo que está impedindo vocêcrash roletaavançar. Portanto, poderíamos esperar, por exemplo, que talvez você tivesse um desempenho ruim", diz Tewfik.

"Na verdade, não há diferença significativa [em competência] entre aqueles que são induzidos a ter pensamentos impostores e aqueles que não".

O quecrash roletapesquisa sugere até agora é que essa lacunacrash roletacompetência percebida — a ideiacrash roletaque os impostores estão se fazendo passar por alguém mais capaz do que realmente são — pode não estar afetando negativamente a qualidadecrash roletaseu trabalho no fim das contas.

E, se a insegurança os leva a colocar um esforço extracrash roletasuas conexões interpessoais, pode até mesmo ajudá-los a superar seus colegas não-impostores.

"Tudo isso junto me deixa muito animada", diz ela.

"Pode haver esse lado positivo, e talvez devêssemos começar a pensarcrash roletacomo aproveitá-lo."

Abraçando a insegurança

A síndrome do impostor é estudada há décadas, mas há muito pouca pesquisa sobre suas implicações para o sucesso.

Até Tewfik revelar suas novas descobertas, era amplamente suposto que a condição era debilitante,crash roletaacordo com Adam Grant, psicólogo organizacional e professor da Escolacrash roletaNegócios Wharton da Universidade da Pensilvânia, nos EUA.

"A pesquisa dela está abrindo novos caminhos ao destacar que pensamentos impostores podem ser uma fontecrash roletacombustível", diz ele.

"Pode nos motivar a trabalhar mais para provar nosso valor e trabalharcrash roletamaneira mais inteligente para preencher lacunascrash roletanossos conhecimentos e habilidades."

Embora haja uma sériecrash roletarecomendações para ajudar os profissionais a tentar superar seus sentimentoscrash roletaimpostor, os especialistas acreditam que o objetivo real deveria ser revisar a suposição subjacentecrash roletaque a síndrome do impostor é puramente prejudicial.

Mulher segurando a mãocrash roletapessoa hospitalizada

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Embora os 'impostores' possam sentir que não são qualificados, uma pesquisa recente mostra que eles se destacamcrash roletatermoscrash roletahabilidades interpessoais

É verdade que algumas pessoas apresentam uma crença crônicacrash roletaque são uma fraude, mas para a maioriacrash roletanós, isso se manifesta como dúvidas comuns sobre se estamos à altura dos desafios que enfrentamos, diz Grant.

E embora esse autoceticismo possa provocar estresse, medo ou diminuição da autoconfiança, a pesquisacrash roletaTewfik "revela que essas dúvidas são normais e até saudáveis".

"Em vezcrash roletanos deter, podem nos impulsionar para a frente", ela acrescenta.

De acordo com Scott Galloway, empresário e professorcrash roletamarketing na Universidadecrash roletaNova York, nos EUA, a melhor estratégia para os profissionais que desejam aproveitar esse novo potencial é passar pelo componente da emoção negativa e se inclinar ainda mais para os sentimentos impostores.

Focar na lacunacrash roletacompetência percebida entre você e seus colegas — e colocarcrash roletaenergia para preenchê-la — pode oferecer a vantagem que você está procurando.

"Naqueles momentoscrash roletaque você se sente um impostor... você se dá contacrash roletaque 'tem algo a provar', então você não é complacente", disse ele ao destacar o trabalhocrash roletaTewfik no podcast Pivot, que apresenta com Kara Swisher.

"Quer saber, este pode ser um momentocrash roletahumildade confiante,crash roletaque posso reconhecer o quão pouco sei e ainda ter uma forte convicção na minha capacidadecrash roletaaprender."

crash roleta Leia a versão original crash roleta desta reportagem (em inglês) no site BBC Work Life crash roleta .

Línea

crash roleta Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube crash roleta ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscrash roletaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacrash roletausocrash roletacookies e os termoscrash roletaprivacidade do Google YouTube antescrash roletaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecrash roleta"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocrash roletaterceiros pode conter publicidade

Finalcrash roletaYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscrash roletaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacrash roletausocrash roletacookies e os termoscrash roletaprivacidade do Google YouTube antescrash roletaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecrash roleta"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocrash roletaterceiros pode conter publicidade

Finalcrash roletaYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscrash roletaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacrash roletausocrash roletacookies e os termoscrash roletaprivacidade do Google YouTube antescrash roletaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecrash roleta"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocrash roletaterceiros pode conter publicidade

Finalcrash roletaYouTube post, 3