Como o 420 se tornou o número símbolo da maconha:esportenet com aposta
esportenet com aposta Às 4h20 da tarde deste domingo, usuáriosesportenet com apostamaconha vão se reuniresportenet com apostavárias cidades dos Estados Unidos e da Europaesportenet com apostaum ato para discutir uma nova política para a droga. Em São Paulo, a Semana Pela Legalização da Maconha já teve início neste sábado. Mas afinal, por que se reunir a essa hora e por que o número 420 se tornou um símbolo da maconha?
O encontro no 20esportenet com apostaabril (queesportenet com apostainglês é escrito na forma 4/20,esportenet com apostafunção do mês 4 e do dia 20) ocorre há varios anos. Já a origem do 420 remete ao anoesportenet com aposta1971, quando passou a ser usado como uma senha por estudantesesportenet com apostaensino médioesportenet com apostaSan Rafael, no estado americano da Califórnia.
No outono daquele ano, cinco adolescentes encontraram um mapa desenhado a mão que supostamente mostrava a localizaçãoesportenet com apostauma plantaçãoesportenet com apostamaconhaesportenet com apostaPoint Reyes, próximo a San Francisco.
Eles resolveram encontrar o "tesouro" e marcaramesportenet com apostase reunir para a expedição as 4h20 da tarde. Nunca encontraram a plantação, mas a hora do encontro não seria mais esquecida.
"A gente fumava muita maconha naquela época", contou à BBC Dave Reddix, um membro do grupo que tinha até nome, os Waldo. Reddix, que na época tinha o codinomeesportenet com apostaWaldo Dave, hoje tem 59 anos e trabalha como cineasta.
"Metadeesportenet com apostanossa diversão era encontrar a maconha", conta.
'Deadheads'
A confraria passou a usar o número 420 para seus membros da confraria para rodasesportenet com apostamaconha. Logo a senha começou a se espalhar entre os amigos, os agregados, os conhecidos, entre eles os integrantesesportenet com apostauma bandaesportenet com apostarock californiana, os Grateful Dead.
Rapidamente, o 420 passou a fazer parte do vocabulário dos "deadheads", como eram chamados os fãs do Grateful Dead.
Em 1990, o termo e a explicação foram impressosesportenet com apostaum folheto da banda. Foi assim que o código foi descoberto por Steve Bloom, editor da revista <italic><link type="page"><caption> High Times</caption><url href="http://www.hightimes.com/" platform="highweb"/></link>,</italic> uma das primeiras publicações sobre a maconha nos Estados Unidos.
A equipe da High Times entrou na onda e passou a fazer suas reuniõesesportenet com apostapauta às 4h20 da tarde.
Disputa
Anos depois, o termou deu nome a outra publicação especializadaesportenet com apostamaconha, a <link type="page"><caption> 420 Magazine</caption><url href="http://www.420magazine.com/" platform="highweb"/></link>. A disputa sobre como o 420 teve origem começou com uma reportagem da revista, segundo a qual um outro grupoesportenet com apostaamigos, rival dos Waldo, tinha inventado a históira.
Os Waldo reagiram e publicaram cartas e mostraram objetos para "provar" que foram eles os inventores do termo. Desde então, defendem com veemência aesportenet com apostaversão.
"Somos os únicos a mostrar provas", diz Steve Capper, também chamadoesportenet com apostaWaldo Steve.
Legalização
Segundo Bloom, editor da High Times, o termo virou uma um código semiprivado, que os usuáriosesportenet com apostamaconha vão encontrar por todos os lados. O número aparece até no filme Pulp Fiction,esportenet com apostaQuentin Tarantino, no relógioesportenet com apostaum dos personagens.
Primeiro estado americano a legalizar a maconha, o Colorado também se viu às voltas com o número. Recentemente, uma placa que indicava a extensãoesportenet com aposta420 milhas da rodovia interestadual 70 foi furtada. As autoridades resolveram se antecipar ao problema e mudaram a nova placa, que agora indica que a rodovia tem 419,99 milhas.
Em Denver, capital do estado, se espera uma grande festa neste domingo, já que este será o primeiro ato 420 desde que o Colorado legalizou a droga, uma política que ganha força nas Américas e na Europa.
O Uruguai aprovou recentemente a legalização da maconha, que será produzida e vendida pelo próprio governo. A discussão também ganha força no Brasil, tendo como mais célebre defensor o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que defende a descriminalização - jáesportenet com apostacurso na Argentina e no Uruguai.
Em São Paulo, o tema da semana, que vai culminar com a Marcha da Maconha no sábado, dia 26, é "Cultive a liberdade para não colher a guerra". A campanha ganhou apoioesportenet com apostaartistas como o cantor Marcelo D2 e o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, fundador do Teatro Oficina.
Os defensores da legalização argumentam que a chamada "guerra contra as drogas" não conseguiu acabar nem diminuir o consumo da maconha, só fazendo aumentar a violência devido a açãoesportenet com apostagruposesportenet com apostanarcotraficantes, sobretudo na América Latina, um dos centros produtores. Os defensores também ressaltam os efeitos positivos da droga quando usada para fins medicinais.
A política da "guerra contra as drogas" ganhou força nos anos 1980, durante o governo do presidente americano Ronald Reagan. A cada ano, millharesesportenet com apostapessoas morrem na América Latina vítimas da violência derivada do narcotráfico. Os países da região lideram a lista das nações com mais alto índiceesportenet com apostahomicídios no mundo, segundo relatório recente divulgado pela ONU.