Engenheiro se inspirarealsbet afiliadojardim na busca por cura para próprio problema cardíaco:realsbet afiliado

Tal Golesworthy trabalhando no computador. Foto: BBC
Legenda da foto, Engenheiro Tal Golesworthy tratou o problemarealsbet afiliadosua aorta como se fosse uma mangueira

Como uma mangueira

Golesworthy tem a síndromerealsbet afiliadoMarfan, um distúrbio que provoca falhas nos tecidos conectivos do corpo. Esses tecidos normalmente agem como suporte para os órgãos principais, fazendo com que eles fiquem no lugar e no formato certo.

As pessoas com essa síndrome têm problemas com seus olhos, juntas e coração.

Quando o coração bate, fazendo o sangue fluir pelo resto do corpo, a artéria aorta se expande para acomodar o fluxo. Na maioria das pessoas, a aorta relaxa, e volta ao seu tamanho normal quando o fluxo diminui, mas isso não acontece com as pessoas que sofrem a síndromerealsbet afiliadoMarfan. Nelas, a aorta continua se expandindo, e fica cada vez maior, com o tempo.

Desde cedo na vida, Golesworthy sempre esteve cienterealsbet afiliadoque estava convivendo com o riscorealsbet afiliadosua aorta expandir tanto que poderia explodir um dia. Durante uma consulta médicarealsbet afiliado2000, ele recebeu a recomendaçãorealsbet afiliadose submeter a uma cirurgia preventiva.

Mas ele se disse pouco entusiasmado com essa perspectiva. A cirurgia tradicional é complexa, e requer a substituição da aorta por uma veia artificial. Às vezes os cirurgiões implementam válvulasrealsbet afiliadometal no coração.

Tal Golesworthy. Foto: BBC
Legenda da foto, Golesworthy não aceitou 'viverrealsbet afiliadoum casulorealsbet afiliadoalgodão' sem poder praticar atividades arriscadas

Isso significa que ele teria que tomar remédios para o resto da vida para deixar seu sangue mais fino, fluindo mais facilmente pelas veias. Esse tiporealsbet afiliadomedicamento traz um risco grande, pois até mesmo um pequeno ferimento com sangramento pode acabar se transformandorealsbet afiliadouma hemorragia.

Como Golesworthy é muito ativo – e gostarealsbet afiliadoesquiar – essa solução não lhe pareceu boa o suficiente.

"Eu não queria viver a minha vida dentrorealsbet afiliadoum casulorealsbet afiliadoalgodão, e pensei que eu próprio poderia inventar algo menos invasivo e complexo, que não exija que parte do meu coração seja removida", diz.

Sua solução partiurealsbet afiliadoum pensamento bastante direto.

"Se a mangueira no jardim está cedendo, ela ganha um revestimentorealsbet afiliadofita adesiva. É rústica e simples, e todos nós já fizemos isso no nosso jardim."

Convencer os médicos não foi fácil. Mas ele conquistou a confiança dos médicos londrinos Tom Treasure, do Guy's Hospital London, e John Pepper, Royal Brompton Hospital.

O processo foi aperfeiçoado ao longorealsbet afiliadotrês anos. O resultado foi um revestimento colocado dentro – e não fora – da aorta, pois a cirurgia seria mais simples.

Golesworthy foi o primeiro paciente a testar o método. Ele conta que o dia da cirurgia foi o mais assustadorrealsbet afiliadotoda arealsbet afiliadovida.

"Passei toda a minha vida profissional administrando vários projetos, mas claro que esse era completamente diferente. Era eu quem estaria na mesarealsbet afiliadooperação desta vez."

A cirurgia no hospital Royal Bormpton durou duas horas. Há nove anos, a aorta do engenheiro parourealsbet afiliadocrescer.

"De repente, minha aorta ficou estável, e comecei a respirar facilmente, dormir bem e relaxar como não fazia há anos."

Desde a experiência, outras 30 pessoas já receberam a inovaçãorealsbet afiliadoLondres.

Como outras cirurgias, ela tem muitos riscos. A maioria das pessoas se adaptou bem à novidade, mas houve o casorealsbet afiliadoum paciente que morreu.

O jogadorrealsbet afiliadofutebol Andrew Ellis se beneficiou da criatividaderealsbet afiliadoGolesworthy. Aos 27 anosrealsbet afiliadoidade, Ellis disse que teve medorealsbet afiliadose submeter a um procedimento médico testadorealsbet afiliadoum número tão pequenorealsbet afiliadopessoas, mas agora ele se diz contente por ter aceitado fazer a operação.

Cinco anos depois da cirurgia, ele segue saudável erealsbet afiliadoforma. Ele diz que se sente "como uma pessoa que não tem problemas cardíacos".