Distância e pragmatismo: o que esperar da relação3betsvipLula e Trump? :3betsvip
Mas e agora que Trump governará o país por mais quatro anos? O que esperar da relação entre os presidentes das duas maiores democracias e economias do continente americano?
unidade italiana no país, A cidade tem mais e 6.000 pizzarias produzindo + ou que
000 Pipocas por dia/ 720 pelo 9️⃣ minuto - com receitade cerca sobre R bilhões Por ano! 5
O Que É o Pin-up no Paga e Como Habilitá-lo
O Pin-up no Paga é um recurso essencial que garante a 💪 segurança da sua conta e das suas transações financeiras. Mas o que é o Pin-up e como habilitá-lo no aplicativo 💪 Paga? Vamos mergulhar neste tema e responder à essas perguntas importantes.
site de apostas é permitido no brasilhe horror infrancise, Mrs. Voorhee a deserves it same Amount of recognition! She'S
y one Ofthe Mot frightening femalle-salashermovie sevillains from 6️⃣ an twentieth century
Fim do Matérias recomendadas
Será que as diferenças entre os dois falarão mais alto a ponto3betsvipprejudicar as relações exteriores entre os dois países que, neste ano, completaram 200 anos?
Especialistas e diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que a tendência é que a relação entre Lula e Trump seja3betsvipdistanciamento político,3betsvipum lado, e pragmatismo3betsvipoutro.
Eles afirmam que a futura relação entre Lula e Trump dificilmente será marcada pelo tom amistoso, ainda que distante, da relação que se criou entre o petista e o atual presidente Joe Biden.
Pesaria, segundo eles, o fato3betsvipque Trump, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), serem vistos como lideranças3betsvipuma direita radical responsável por questionamentos aos resultados das eleições3betsvip2020, nos Estados Unidos, e3betsvip2022, no Brasil.
Os especialistas dizem acreditar que o Brasil pode enfrentar problemas concretos se Trump cumprir a promessa3betsvipaumentar tarifas sobre produtos importados, uma das duas principais bandeiras3betsvipcampanha, o que poderia prejudicar as exportações do país.
Além disso, eles pontuam que se prevalecer a política externa anterior3betsvipTrump, a tendência é que os Estados Unidos se isolem e passem a cooperar menos3betsviptemas que são considerados importantes para o Brasil como as mudanças climáticas.
Também há o receio3betsvipque a ascensão3betsvipTrump dê um novo ânimo a movimentos3betsvipdireita que tentam reabilitar o ex-presidente Bolsonaro, inelegível até 2030, e3betsvipquem Trump é relativamente próximo.
Por outro lado, eles afirmam que a antiguidade da ligação entre os dois países e a complexidade com a qual Brasil e Estados Unidos se relacionam fazem com que o relacionamento interpessoal entre Lula e Trump tenda a interferir3betsvipforma apenas limitada nas relações entre as duas nações.
Protecionismo comercial à vista
"Nós vamos ser uma nação3betsviptarifas. Não vai ser um custo para você. Vai ser um custo para outro país", disse Trump a uma plateia empolgada durante um comício3betsvipsetembro deste ano.
A frase sintetiza uma das principais propostas do republicano ao longo da campanha: aumentar as tarifas sobre produtos importados.
Trump argumenta que o "tarifaço" incentivaria as empresas a produzirem mais nos Estados Unidos e a criar empregos no país.
A promessa é3betsvipque ele imponha tarifas3betsvip10% a 20% para a maioria dos parceiros comerciais americanos e3betsvip60% sobre produtos chineses. Em casos específicos, essa taxação poderia chegar a até 100%.
E é justamente por promessas como essas que especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que a tendência é3betsvipque a economia americana entre3betsvipuma fase ainda mais protecionista sob Trump, o que poderia ter impacto direto sobre a economia brasileira.
Os Estados Unidos são um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
Segundo dados do governo federal, o país é o segundo principal destino das exportações brasileiras, atrás apenas da China. Além disso, os Estados Unidos são o terceiro maior fornecedor3betsvipprodutos importados ao Brasil.
Historicamente, o Brasil tem um déficit na3betsvipbalança comercial com os americanos.
Entre 2014 e novembro3betsvip2024, o Brasil exportou US$ 315 bilhões3betsvipprodutos para os Estados Unidos. No mesmo período, o Brasil importou US$ 367 bilhões daquele país. Isso representa um déficit3betsvipUS$ 52 bilhões.
Novas tarifas, apontam os especialistas, poderiam aumentar ainda mais esse déficit.
"É bem provável que haja uma ampliação do protecionismo, com impacto para as exportações brasileiras e um aumento da pressão3betsviprelação aos países da América Latina", diz à BBC News Brasil o professor do Instituto3betsvipRelações Internacionais da Universidade3betsvipBrasília (UnB) Haroldo Ramanzini Júnior.
O professor explica que o impacto3betsvipum "tarifaço" como o prometido por Trump pode ser ainda mais agudo por conta da natureza da pauta3betsvipexportações brasileiras aos Estados Unidos.
Segundo ele, parte significativa dos produtos brasileiros exportados para aquele país é composta por produtos3betsvipmaior volume agregado ou semimanufaturados.
A imposição3betsviptarifas deixaria esses produtos mais caros para o consumidor americano, o que poderia impactar cadeias produtivas e industriais no Brasil.
Segundo o professor3betsvipRelações Internacionais da Universidade Federal3betsvipMinas Gerais (UFMG) Dawisson Belém Lopes, esse temor3betsvipuma política econômica protecionista seria um dos motivos pelos quais o presidente Lula se manifestou3betsvipforma crítica a Trump e favorável a Kamala Harris.
"A postura3betsvipLula se justifica por temores3betsvipque uma vitória3betsvipTrump possa significar alguns prejuízos ao Brasil no campo da economia", disse o professor.
Outro que também vê a vitória3betsvipTrump com um possível problema para as exportações brasileiras é o professor3betsvipRelações Internacionais da Universidade3betsvipHarvard e ex-secretário3betsvipAssuntos Estratégicos do governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) Houssein Kalout.
"O Trump sabe que o Brasil vai ter que amortizar [suportar] algumas pressões. A questão é saber se o Brasil vai conseguir. Acho que, com Trump, pode haver políticas protecionistas, elevação3betsviptarifas, estabelecimento3betsvipcotas3betsvipvários itens da pauta exportadora brasileira como aço e carne [...] como é que o Brasil vai reagir? Isso pode ser um ponto3betsvipinflexão", diz Kalout à BBC News Brasil.
O professor Haroldo Ramanzini Júnior, da UnB, destaca uma outra promessa3betsvipTrump que pode afetar o Brasil diretamente: o estabelecimento3betsviptarifas3betsvipimportação para países que esteja tentando depender menos do dólar3betsvipsuas transações comerciais internacionais.
"Isso eventualmente pode impactar ou causar uma pressão ao Brasil e às posições brasileiras", afirma o professor.
A redução da dependência do dólar tem sido uma das principais bandeiras do governo do presidente Lula3betsvipseu terceiro mandato.
A ideia é que o Brasil e outros países estabeleçam mecanismos3betsviptrocas comerciais3betsvipsuas moedas locais para não ficarem à mercê das flutuações do dólar ou3betsvipproblemas como a falta3betsvipreservas cambiais.
Em outubro3betsvip2023, Brasil e China realizaram a primeira transação comercial entre os dois países usando, exclusivamente, real e yuan.
Isolacionismo e mudanças climáticas
Outra consequência provável da eleição3betsvipTrump, segundo os especialistas, é a adoção3betsvipuma postura unilateralista e isolacionista da política externa dos Estados Unidos.
Esse padrão, eles apontam, foi observado durante o primeiro mandato3betsvipTrump e permanece forte3betsvipseus discursos atuais.
O isolacionismo3betsvippolítica externa é a adoção3betsvipuma postura que foca mais nos interesses imediatos do próprio país e menos na possibilidade3betsvipcooperação internacional para o enfrentamento3betsviptemas comuns.
Um exemplo dessa prática durante o governo Trump aconteceu3betsvip2017, quando ele retirou os Estados Unidos do Acordo3betsvipParis sobre mudanças climáticas.
Outro exemplo foi a adoção3betsvipum tom mais crítico3betsviprelação aos parceiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para que eles destinassem mais verbas ao funcionamento da aliança militar.
Na avaliação dos especialistas, uma postura mais unilateralista dos Estados Unidos iria na direção contrária da defendida pelo Brasil.
"A promessa é3betsvipque Trump tenha uma visão e uma postura mais unilateralista, o que prejudica o modo3betsvipinserção do Brasil nas relações internacionais. O Brasil aposta, historicamente, no multilateralismo, e nos foros diplomáticos. Isso seria outro elemento complicador nas relações entre os dois países3betsvipuma eventual vitória3betsvipTrump", diz Dawisson Belém Lopes.
Ramanzini Júnior aponta que uma das áreas3betsvipque o isolacionismo americano pode afetar mais o Brasil é, justamente, no combate às mudanças climáticas.
"Sob Trump, os Estados Unidos tendem a assumir uma posição mais autocentrada ou isolacionista. Um dos temas3betsvipque isso deve ter impactos diretos é na questão climática, que demanda cooperação internacional e que nenhum país consegue caminhar sozinho. Sem os Estados Unidos, avançar vai ser muito mais desafiador", diz o professor.
Um dos pontos destacados por Belém Lopes é a possibilidade3betsvipque o isolacionismo3betsvipTrump possa ter um efeito colateral que, ironicamente, contribuiria com uma posição brasileira.
Trata-se do conflito entre Rússia e Ucrânia. Biden declarou apoio à Ucrânia desde o início do conflito e enviou bilhões3betsvipdólares3betsviparmamentos e assistência ao governo ucraniano.
Desde que assumiu o governo, porém, Lula vem criticando a atuação dos Estados Unidos na disputa e defendendo um plano3betsvippaz entre os dois países. O petista chegou a dizer que os Estados Unidos estariam incentivando a guerra.
"É preciso que os Estados Unidos parem3betsvipincentivar a guerra e comecem a falar3betsvippaz", disse o presidente3betsvipabril3betsvip2023.
Por conta3betsvipdeclarações sobre o assunto, Lula chegou a ser criticado por um suposto alinhamento à Rússia.
Para o professor da UFMG, a chegada3betsvipTrump ao poder pode levar a um menor engajamento dos Estados Unidos no conflito.
"Eu acho que com o Trump no poder, a posição do Brasil passa a ser uma posição que não incomodará tanto", afirma.
Novo fôlego ao bolsonarismo?
Um dos pontos destacados por Ramanzini Júnior e Belém Lopes é o possível impacto simbólico que a vitória3betsvipTrump pode ter sobre a política doméstica brasileira.
Como principal líder da direita americana, Trump tem a simpatia do ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a declarar seu apoio ao republicano na reta final das eleições americanas.
Segundo Ramanzini, a vitória3betsvipTrump pode energizar setores do bolsonarismo que tentam reabilitar Bolsonaro politicamente.
"A vitória3betsvipTrump tem um efeito, sim, na política doméstica do Brasil e3betsvipoutros países porque fortalece as forças políticas3betsvipextrema-direita. Esses atores no Brasil veem Donald Trump como uma espécie3betsvipreferência seja do ponto3betsvipvista discursivo, seja do ponto3betsvipvista das estratégias3betsvipatuação política", afirma Ramanzini Júnior.
Belém Lopes segue a mesma linha3betsvipraciocínio.
"A vitória3betsvipTrump joga água no moinho do bolsonarismo no Brasil. Isto é evidente. Ainda que seja apenas do ponto3betsvipvista simbólico, isso vai gerar uma energização desse movimento", diz o professor da UFMG.
Ramanzini Júnior diz avaliar que, apesar dessa energização, é difícil imaginar que esse processo possa gerar uma reabilitação política3betsvipBolsonaro3betsvipforma automática.
"Acho que eles [atores da direita brasileira] vão tentar [reverter a inelegibilidade3betsvipBolsonaro], mas não dá para garantir que eles terão sucesso. O Brasil tem outro presidente atualmente que tem não apenas legitimidade doméstica, mas internacional", afirma o professor.
Belém Lopes argumenta que o Brasil já teria dado mostras3betsvipque seria capaz3betsviplidar com uma eventual pressão oriunda3betsviplideranças3betsvipdireita dos Estados Unidos.
Ele citou como exemplo a decisão tomada e mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o funcionamento da plataforma X (antigo Twitter), comandado por um dos maiores apoiadores3betsvipTrump, o bilionário Elon Musk,3betsvipagosto deste ano.
“O Brasil tem poderes independentes entre si e, recentemente, um expoente da ultradireita global, o Elon Musk, atentou contra o STF e perdeu”, diz o professor.