'Miniórgãos' feitos com impressora 3D são usados para testar vacinas:pitaco apostas

Impressora 3-D | Crédito: AP
Legenda da foto, Instituto conseguiu combinar vários órgãos, criados por bio-impressão,pitaco apostasum mesmo dispositivo
  • Author, Joe Miller
  • Role, BBC News

pitaco apostas Miniórgãos desenvolvidos a partirpitaco apostasuma impressora 3-D modificada estão sendo usados para testar novas vacinaspitaco apostasum laboratório nos Estados Unidos.

O processo replica as células humanas para imprimir estruturas que imitam as funções do coração, fígado, pulmão e vasos sanguíneos.

Os órgãos são então inseridospitaco apostasum microchip e ligados a um substitutopitaco apostassangue, permitindo aos cientistas monitorarpitaco apostasperto tratamentos específicos.

O Departamentopitaco apostasDefesa dos Estados Unidos financiou o projeto com US$ 24 milhões (R$ 54 milhões).

A bioimpressão, uma formapitaco apostasimpressão 3-D que,pitaco apostasfato, cria tecido humano, não é nova. Nem a ideiapitaco apostascultivar tecido humano 3-Dpitaco apostasum microchip.

Mas os testes que estão sendo realizados no Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, na Carolina do Norte, são os primeiros a combinar vários órgãospitaco apostasum mesmo dispositivo, capazpitaco apostasmodelar a resposta às toxinas químicas ou a agentes biológicos.

Órgãos impressos

As impressoras 3-D modificadas, desenvolvidaspitaco apostasWake Forest, imprimem células humanaspitaco apostasmateriais a basepitaco apostashidrogel, um tipopitaco apostasgel que é capazpitaco apostasreter grande quantidadepitaco apostaságua.

Os órgãos desenvolvidospitaco apostaslaboratórios são então inseridospitaco apostasum chippitaco apostascinco centímetros e unidospitaco apostasuma espéciepitaco apostassistema circulatório que usa um substitutopitaco apostassangue semelhante ao usado cirurgiaspitaco apostasemergência.

O substituto do sangue mantém as células vivas e pode ser usado para receber agentes químicos ou biológicos e a introduzir terapias potenciais no sistema.

Sensores que medem a temperatura real, os níveispitaco apostasoxigênio, o pH e outros fatores passam informações sobre como os órgãos reagem e, principalmente, como eles interagem uns com os outros.

Anthony Atala, diretor do Wake Forest e coordenador da pesquisa, disse que a tecnologia poderia ser usada tanto para "prever os efeitos dos agentes químicos e biológicos quanto testar a eficiênciapitaco apostastratamentos potenciais".

"Na prática, estamos fazendo testespitaco apostastecido humano", afirmou ele.

"Funciona melhor do que os testespitaco apostasanimais", acrescentou.

Antiterrorismo

Anthony Atala | Crédito: AP
Legenda da foto, Anthony Atala disse que tecnologia pode ajudar a testar a eficiênciapitaco apostastratamentos potenciais

Uma equipepitaco apostasespecialistas dos Estados Unidos está envolvidapitaco apostasaprimorar a tecnologia.

O financiamento para o projeto veio da Agênciapitaco apostasReduçãopitaco apostasAmeaças da Defesa (DTRA, na siglapitaco apostasinglês), uma divisão do governo americano que combate armas biológicas, químicas e nucleares.

Os testes que estão sendo realizadospitaco apostasWake Forest "reduziriam significativamente o tempo e o custo necessários para desenvolver respostas médicas a ataques bioterroristas", diz Clint Florence, chefe interino do setorpitaco apostasvacinas da DTRA.

Wake Forest informou que conseguiu testar antídotos para o gás sarin, recentemente usado contra civis na Síria, segundo a ONU.

Processopitaco apostasimpressão

Atala, cujo campopitaco apostasatuação é a medicina regenerativa, afirmou que a tecnologiapitaco apostasbioimpressão foi usado inicialmente no Wake Forest para criar tecidos e órgãos para transplantespitaco apostaspacientes.

Apitaco apostasequipe conseguiu replicar órgãos achatados como pele, órgãos tubulares, tais como vasos sanguíneos, e até órgãos ocos não tubulares, como a bexiga e o estômago, que possuem estruturas e funções mais complexas.

Mas construir órgãos maiores como coração e fígado ainda representa um grande desafio.

São necessários 30 minutos para imprimir uma miniaturapitaco apostasum rim ou do coração do tamanhopitaco apostasum biscoito pequeno.

"Há tantas células por centímetro que fazer um órgão do zero é um processo bastante complexo", definiu Atala à BBC.

Mas a bioimpressãopitaco apostasórgão sólidospitaco apostastamanho real não está tão distante quanto se imagina.

"Estamos trabalhando nessa área agora", disse Atala.