Governo sírio diz que ação dos EUA seria como apoio à Al-Qaeda:casadaaposta
casadaaposta O governo da Síria disse neste domingo que qualquer ação militar americana contra o país seria equivalente a um apoio dos Estados Unidos à "Al-Qaeda e seus grupos afiliados".
O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faisal Mekdad, dissecasadaapostaentrevista à BBC que grupos armados apoiados pelos Estados Unidos foram responsáveis pelo usocasadaapostaarmas químicas no conflito interno do país – e não o governo.
No fimcasadaapostasemana, o presidente americano, Barack Obama, prometeu uma resposta contra a Síria, mas disse que qualquer ação dependecasadaapostaaprovação prévia do Congresso.
Mekdad disse que um eventual ataque americano beneficiaria dois grupos ligados à Al-Qaeda: o Jabat al-Nusra e o Estado do Islã na Síria e no Iraque. Ambos vêm desempenhando uma papel importante na insurgência contra o regimecasadaapostaBashar al-Assad.
O vice-ministro sírio – que é tido como muito influente no governocasadaapostaAl-Assad – disse que uma intervenção americana no país aprofundaria o "ódio aos americanos" no Oriente Médio e desestabilizaria a região.
Mekdad disse que o fatocasadaapostaObama ter recuado no fimcasadaapostasemana, pedindo agora aprovação do Congresso americano, é um sinalcasadaapostaque o presidente americano não pensou com cuidadocasadaapostatodas as consequências que uma ação teria.
Mas ele acredita que o recuocasadaapostaObama não fará muita diferença.
"Isso não mudou nada, já que ele está decidido a lançar um ataque."
Ele acredita que a decisão americana será tomadacasadaapostadefesa dos interessescasadaapostaIsrael.
Gás sarin
O fimcasadaapostasemana teve diversos desdobramentos do caso sírio:
- Ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe, reunidos no Cairo, pediram que a comunidade internacional "adote ações necessárias" contra a Síria. Mas diversos países – como Líbano e Iraque – não apoiaram à manifestação.
- A Jordânia – um dos principais aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio – descartou qualquer envolvimentocasadaapostauma eventual coalizãocasadaapostaforças contra a Síria.
- O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrult, vai se encontrar com líderes parlamentares para falar sobre planoscasadaapostauma ação militar francesa. O governo da França está comprometido com os planos americanos na Síria.
No sábado, inspetores da ONU deixaram a Síria. Eles estão agora analisando dados coletados sobre possíveis ataques com armas químicas.
O maior ataque com armas químicas aconteceu no dia 21casadaapostaagosto,casadaapostasubúrbios ao leste da capital Damasco. Os Estados Unidos disseram que maiscasadaaposta1,4 mil pessoas morreram, incluindo 426 crianças.
Estados Unidos e França acusam o regime síriocasadaapostausar armas químicas, e dizem que isso justificaria uma ação militar internacional no país. A Síria nega as acusações, e culpa os insurgentes que há dois anos lutam contra o governo.
No domingo, o secretáriocasadaapostaEstado americano, John Kerry, disse que os Estados Unidos têm provascasadaapostaque o agente químico nervoso sarin foi usadocasadaapostaum ataque mortalcasadaapostaDamasco no mês passado.
Kerry disse que amostrascasadaapostacabelo e sangue, reunidas após o ataquecasadaaposta21casadaapostaagosto, apresentaram resultado "positivo para o usocasadaapostasarin" .