Declaração sobre Síria demonstra perspicáciazerozero bwinObama:zerozero bwin

Obama / AFP
Legenda da foto, Obama disse que vai buscar aval do Congresso anteszerozero bwinintervir militarmente na Síria
  • Author, Mark Mardell
  • Role, Da BBC Newszerozero bwinWashington

zerozero bwin O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, surpreendeu a todos com azerozero bwindeclaração. Muitos esperavam que mísseis estariam sendo lançados neste exato momento contra a Síria. Em vez disso, a intervenção militar naquele país foi adiada por pelo menos dez dias.

Neste sábado, o líder americano afirmou que os EUA estão prontos para atacar a Síria, mas que vai buscar aval do Congresso para levar adiante a ofensiva.

A declaraçãozerozero bwinObama talvez não impressione aqueles que habitualmente o acusamzerozero bwin"tremer nas bases", mas, pelo menos, membros do Congresso não devem reclamar desta vez.

As chanceszerozero bwinque ele receba uma resposta positiva da casa sobre a intervenção são altas, haja vista as declarações públicas dos parlamentares nos últimos dias.

Claramente Obama acha que vai ter o apoio do Congresso. Mas, até então, David Cameron, o premiê britânico, também pensava dessa forma.

A humilhaçãozerozero bwinCameron contribuiu para a decisãozerozero bwinObama. A recusa do Parlamento britânicozerozero bwinapoiar um ataque do Reino Unido à Síria deixou alguns dos conselheiros do presidente americano mais avessos a um eventual convite ao Congresso para levar adiante a intervenção militar.

Mas o impacto real foi perverso.

No passado, o Reino Unido foi acusadozerozero bwinser o animalzerozero bwinestimação dos Estados Unidos. Dessa vez, os parlamentares britânicos fincaram seus dentes na barra da calçazerozero bwinObama, deixando-o expostozerozero bwinrelação àzerozero bwindefesa inveteradazerozero bwinuma ação militar.

A saída forçadazerozero bwincenazerozero bwinseu maior aliado histórico repercutiu negativamente para o presidente americano, que viu a necessidadezerozero bwinum apoio moral maior parazerozero bwinação na Síria.

Mas, na hipótesezerozero bwino Congresso votar a favorzerozero bwinuma intervenção militar, Obama consegue calar, pelo menoszerozero bwinparte, os manifestantes que se opuserem ao conflito.

É claro que isso só acontecerá se a Câmarazerozero bwinRepresentantes e o Senado apoiarem o presidente americano.

Alguns vão dizer que a declaraçãozerozero bwinObama mostrazerozero bwinfraqueza ou que o seu poderzerozero bwinfogo é reduzido.

Ele foi eleito para dar um fim às guerras americanas. Sua eleição foi uma resposta à polêmica invasão do Iraque.

Muitoszerozero bwinseus correligionários querem que Obama foque no que ele mesmo diz ser "a construção da naçãozerozero bwincasa".

Mas o presidente dos EUA está preso nas suas próprias linhas vermelhas e, talvez, na necessidadezerozero bwinenviar um sinal ao Irã e à Coreia do Norte.

Uma pesquisa recente mostrou que 80% dos americanos acham que o Congresso deve votar anteszerozero bwinqualquer ação militar.

Uma ação na Síria é extremamente impopular, especialmente com uma coalizão internacional incerta e uma relutância doméstica.

Mas é sensato assegurar-sezerozero bwinque a responsabilidade por essa ação impopular será dividida com outros políticos.

É também perspicaz, sob o pontozerozero bwinvista doméstico, adoçar a boca do Congresso. Alguns até argumentarão quezerozero bwinuma democracia essa é a coisa certa a fazer.