Declaração sobre Síria demonstra perspicáciawalter betesporteObama:walter betesporte
Claramente Obama acha que vai ter o apoio do Congresso. Mas, até então, David Cameron, o premiê britânico, também pensava dessa forma.
A humilhaçãowalter betesporteCameron contribuiu para a decisãowalter betesporteObama. A recusa do Parlamento britânicowalter betesporteapoiar um ataque do Reino Unido à Síria deixou alguns dos conselheiros do presidente americano mais avessos a um eventual convite ao Congresso para levar adiante a intervenção militar.
Mas o impacto real foi perverso.
No passado, o Reino Unido foi acusadowalter betesporteser o animalwalter betesporteestimação dos Estados Unidos. Dessa vez, os parlamentares britânicos fincaram seus dentes na barra da calçawalter betesporteObama, deixando-o expostowalter betesporterelação àwalter betesportedefesa inveteradawalter betesporteuma ação militar.
A saída forçadawalter betesportecenawalter betesporteseu maior aliado histórico repercutiu negativamente para o presidente americano, que viu a necessidadewalter betesporteum apoio moral maior parawalter betesporteação na Síria.
Mas, na hipótesewalter betesporteo Congresso votar a favorwalter betesporteuma intervenção militar, Obama consegue calar, pelo menoswalter betesporteparte, os manifestantes que se opuserem ao conflito.
É claro que isso só acontecerá se a Câmarawalter betesporteRepresentantes e o Senado apoiarem o presidente americano.
Alguns vão dizer que a declaraçãowalter betesporteObama mostrawalter betesportefraqueza ou que o seu poderwalter betesportefogo é reduzido.
Ele foi eleito para dar um fim às guerras americanas. Sua eleição foi uma resposta à polêmica invasão do Iraque.
Muitoswalter betesporteseus correligionários querem que Obama foque no que ele mesmo diz ser "a construção da naçãowalter betesportecasa".
Mas o presidente dos EUA está preso nas suas próprias linhas vermelhas e, talvez, na necessidadewalter betesporteenviar um sinal ao Irã e à Coreia do Norte.
Uma pesquisa recente mostrou que 80% dos americanos acham que o Congresso deve votar anteswalter betesportequalquer ação militar.
Uma ação na Síria é extremamente impopular, especialmente com uma coalizão internacional incerta e uma relutância doméstica.
Mas é sensato assegurar-sewalter betesporteque a responsabilidade por essa ação impopular será dividida com outros políticos.
É também perspicaz, sob o pontowalter betesportevista doméstico, adoçar a boca do Congresso. Alguns até argumentarão quewalter betesporteuma democracia essa é a coisa certa a fazer.