Inspetores da ONU deixam a Síria:betstar bet

Inspetores da ONU podem levar duas semanas para entregar um relatório final
Legenda da foto, Inspetores da ONU podem levar duas semanas para entregar um relatório final

betstar bet Inspetores da ONU, que investigavam o suposto usobetstar betarmas químicas no dia 21betstar betagosto no subúrbiobetstar betDamasco, deixaram a Síria no sábadobetstar betmanhã.

Eles cruzaram a fronteira para o Líbano, poucas horas depoisbetstar beto presidente Barack Obama dizer que os Estavam Unidos estavam considerando uma ação militar limitada, sem o envolvimentobetstar bettropas terrestres, contra a Síria.

Durante a visita, eles realizaram quatro diasbetstar betinspeções.

O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse à diplomatas que os especialistas podem levar duas semanas para ter um relatório final pronto.

Segundo o correspondente da BBC Kevin Connollybetstar betBeirute, no Líbano, a saída dos inspetores da Síria remove um obstáculo prático e político para uma ação militar liderada pelos Estados Unidos.

Qualquer ataque que poderia colocar os inspetores da ONUbetstar betperigo era impensável, e seria considerado prematuro antes do trabalho no local ser concluído, acrescenta Connolly.

Citando uma avaliação feita pela inteligência americana, o secretáriobetstar betEstado John Kerry acusou a Síriabetstar betusar armas químicas para matar 1.429 pessoas, incluindo 426 crianças.

A Síria disse que a alegação dos Estados Unidos era "cheiabetstar betmentiras", e que os rebeldes eram os culpados pelos ataques.

A Rússia, um aliado chave da Síria, alertou que "qualquer ação militar unilateral ignorando o Conselhobetstar betSegurança da ONU" seria uma "violação direta do direito internacional".

O presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que seu país vai se defender contra qualquer "agressão" ocidental.

O presidente francês, François Hollande reafirmou seu apoio à posição dos Estados Unidos.

"Bandido e Assassino"

Em um discurso nesta sexta-feira, Kerry afirmou que entre os mortos estavam 426 crianças e disse que o ataque foi um "horror inconcebível".

Minutos após o pronunciamento, a Casa Branca publicou um <link type="page"><caption> documento</caption><url href="Http://m.whitehouse.gov/the-press-office/2013/08/30/government-assessment-syrian-government-s-use-chemical-weapons-august-21" platform="highweb"/></link> sobre o usobetstar betarmas químicos do governo sírio.

Mas algumas informações, segundo o secretáriobetstar betEstado, só serão divulgadas a Congressistas americanos, "para proteger fontes e métodos".

Durante seu pronunciamento, Kerry afirmou que o governobetstar betAssad já usou armas químicasbetstar betdiversas ocasiões neste ano e se referiu ao presidente sírio como "um bandido" e "um assassino".

Os Estados Unidos têm defendido uma ofensiva internacional na Síria para impedir que o governobetstar betDamasco use armas químicas.

No entanto, é improvável que o Conselhobetstar betSegurança da ONU aprove uma moção prevendo a intervenção militar, já que a Rússia já vetou duas resoluções anteriores.

Posicionamento

O porta-voz do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, Martin Nesirky, disse que ainda não se sabe quanto tempo levará para analisar as amostras, mas que os testes devem ser finalizados antes que se chegue a quaisquer conclusões.

Ele falou depois que o secretário-geral se encontrou com representantes dos cinco membros permanentes do Conselhobetstar betSegurança.

Em seu discurso nesta sexta-feira, entretanto, o secretáriobetstar betEstado americano afirmou que a investigação da ONU não trará mais conclusões a respeito da autoria do ataque.

"A ONU não pode nos dizer quem usou as armas, isso não é uma exigência da investigação da ONU. Ela só poderá nos dizer se tais armas foram usadas."

"A ONU não pode nos dizer nada que nós não sabemos ou que não tenhamos compartilhado com vocês", disse Kerry.

Pouco depois do pronunciamentobetstar betKerry, o presidente Barack Obama disse que o ataque na Síria ameaça a segurança nacional americana.

Ele afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre a ação a ser tomada, mas garantiu que ela será específica para impedir o usobetstar betarmas químicas.

"Não estamos consideandobetstar betforma alguma uma ação militar que envolva soldados no local, nem que signifique uma campanha longa."

"Mas estamos analisando a possibilidadebetstar betuma ação limitada que ajudaria a garantir que não só a Síria, mas outros no resto do mundo entendam que a comunidade internacional quer mander a proibição do usobetstar betarmas químicas", afirmou.

Preparativos

Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se encontrou com o Conselhobetstar betSegurança Nacional.

Forças americanas continuam a se posicionar na região no Oriente Médio, se preparando para um possível ataque.

Na quinta-feira, o parlamento britânico rejeitou a proposta do governobetstar betuma ação militar na Síria. O premiê David Cameron afirmou que "agiriabetstar betacordo" com a decisão.

A Alemanha também descartou a participaçãobetstar betum ataque ao país.

No entanto, o presidente da França, François Hollande, afirmou que a votação na Grã-Bretanha não mudarábetstar betdecisãobetstar betapoiar uma "ação dura" contra Assad.

Os dois líderes queram enviar uma "forte mensagem" à Damasco condenando o suposto usobetstar betarmas químicas.

Nem a França nem os Estados Unidos precisambetstar betaprovação parlamentar para a ação militar .

Outro aliado dos Estados Unidos, a Turquia, pediu uma ação semelhante aos bombardeios da OTAN na antiga Iugoslávia,betstar bet1999 .

A OTAN realizou 70 diasbetstar betataques aéreos para proteger civisbetstar betKosovo,mesmo sem uma resolução da ONU .

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, também disse que qualquer intervenção militar deve ter como objetivo derrubar Assad.