Como a desaceleração chinesa afeta a economia global:campeão sportsbet
E investimento, na China, significa qualquer coisa que aumente a capacidade produtiva do país: educar a população, construir indústrias e, acimacampeão sportsbettudo, construir novas cidades, estradas, ferrovias, usinascampeão sportsbetenergia, portos etc.
Esta estratégia também envolve grande dependência das exportações, que ajudam o país a aumentar suas reservascampeão sportsbetmoedas estrangeiras necessárias para importar materiais brutos e também tecnologia estrangeira.
Divisão do bolo
Mas, voltar a economia para o investimento e exportação tem um problema: significa que a economia não atenderá tão bem as necessidades imediatas da população do país.
Para conseguir a média anualcampeão sportsbet10%campeão sportsbetcrescimento alcançada nas últimas três décadas, o governo chinês teve que racionar a fatia do bolo econômico que é destinadacampeão sportsbetprodutos e serviços paracampeão sportsbetprópria população.
Micheal Pettis, professorcampeão sportsbeteconomia da Universidadecampeão sportsbetPequim, afirma que as prioridades do governo chinês podem ser vislumbradas atravéscampeão sportsbetsuas políticas.
Entre elas: uma moeda barata, que mantém a competitividade das exportações, mas também torna os produtos importados mais caros.
Baixas taxascampeão sportsbetjuros, o que é bom para quem precisacampeão sportsbetcrédito (fábricas, indústrias estatais e construtoras), e não tão bom para poupadores.
Aumentoscampeão sportsbetsalários que não alcançam o valor do que o chinês produz, possível graças à abundânciacampeão sportsbetmãocampeão sportsbetobra camponesa barata migrando para as cidades.
O direito que governos regionais temcampeão sportsbetdesapropriar fazendas para empreendimentos imobiliários.
Um sistemacampeão sportsbetregistrocampeão sportsbetresidências que priva os imigrantescampeão sportsbetum sistemacampeão sportsbetbem-estar nas cidades onde eles trabalham.
E todas estas coisas subsidiam o Estado ecampeão sportsbetestratégiacampeão sportsbetdesenvolvimento industrial às custas dos cidadãos chineses.
Agora,campeão sportsbetacordo com o planocampeão sportsbet"reequilíbrio", as políticas acima deverão ser revertidas para que os gastos da crescente classe média do país possam finalmente se transformar no principal motor da economia.
Foi apenas com a chegadacampeão sportsbetXi Jinping à Presidência do país que o governo finalmente conseguiu iniciar a tarefacampeão sportsbetreequilibrar a economia. E ele tem pouca escolha já que os motores antigos da economia chinesa, exportação e investimento, estão quebrados.
A crisecampeão sportsbet2008 deixou claro que Estados Unidos e a Europa não poderiam continuar emprestando dinheiro da China para comprar produtos chineses.
A China saturou seus mercados exportadores e, para responder à crise financeira, o país aumentou os investimentoscampeão sportsbetinfraestrutura e construção, uma estratégia que também já chegou ao limite.
Impacto do 'reequilíbrio'
A China já está vivendo uma explosãocampeão sportsbetconsumo e,campeão sportsbetparte, isto se deve ao fatocampeão sportsbetque, com 50% da população vivendocampeão sportsbetcidades, a demanda por trabalho industrial barato parece ser maior do que o suprimentocampeão sportsbettrabalhadores migrantes, o que aumenta os salários.
Se esta explosão se mantiver, então a China poderá ultrapassar os Estados Unidos e a União Europeia para se transformar no maior mercado para produtos exportados.
Alguns setores dos negócios britânicos, como educação (com a vendacampeão sportsbetlivroscampeão sportsbetestudo do inglês) e também produtoscampeão sportsbetluxo, já estão se beneficiando.
E este "reequilíbrio" chinês também pode começar a reverter a desigualdadecampeão sportsbetrenda no mundo, que aumentou muito desde os anos 80 —campeão sportsbetparte devido ao barateamento da mãocampeão sportsbetobra no Ocidente por causa da competição com os trabalhadores mais baratos da China.
Mas, nem todas as notícias são boas: a crescente demanda por carne entre a população mais rica do país deve aumentar ainda mais os preçoscampeão sportsbetalimentos no mundo.
Inevitável
O "reequilíbrio" da China é inevitável e saudável.
Em meio a tantos países implantando políticascampeão sportsbetausteridade, a economia global poderá se beneficiar com alguém gastando mais dinheiro, algo que os consumidores chineses poderão fazer.
Mas, eles ainda não chegaram lá. O consumo residencial na China é equivalente a apenas um terço dos gastos na economia do país, um número muito baixo. Na maioria dos países, giracampeão sportsbettorno dos 50% ou 70%.
E há outros riscos também. Vamos supor que a taxacampeão sportsbetgastoscampeão sportsbetinvestimentos da China, que atualmente estácampeão sportsbet48% da produção econômica, fique estagnada, enquanto os gastoscampeão sportsbetconsumidores crescem entre 10% e 15% a cada ano.
Isto seria o equivalente a desacelerar o crescimento chinês nos próximos anos, talvez entre 5% e 7%.
E surgem outros questionamentos para tornar a visão do futuro chinês ainda menos otimista: qual a razãocampeão sportsbetnão diminuir estes gastoscampeão sportsbetinvestimentos se a China já investiu demaiscampeão sportsbetmuitos apartamentos, ferrovias e siderúrgicas?
E se o valor dos apartamentos que os chineses compraram, investindo as economiascampeão sportsbetuma vida inteira, começarem a cair?
Mesmo se a situação continuar boa, a perspectivacampeão sportsbetum arrefecimento no boom da construção civil pode trazer implicações enormes para o resto do mundo.
No setorcampeão sportsbetmineração, por exemplo. O setor da construção consome grande quantidadecampeão sportsbetmetais básicos. A Rio Tinto, uma das maiores mineradoras do mundo, estima que,campeão sportsbet2012, a China consumiu dois terçoscampeão sportsbetseu minériocampeão sportsbetferro, 45% do alumínio e 42% do cobre.
Se o consumo chinês cair devido à desaceleração da construção, os minérios vão inundar os mercados. Os preçoscampeão sportsbetalgumas commodities já caíram.
Se o planocampeão sportsbetreequilíbrio continuar, a vida das mineradoras do mundo ficará difícil. E a vidacampeão sportsbetpaíses que foram tão bem nos últimos anos exportando commodities como Brasil, Chile, a maior parte da África, Rússia etc, também ficará difícil.
Mas não é apenas a mineração que será atingida. A China conseguiu sobreviver à crisecampeão sportsbet2008 aumentando ainda maiscampeão sportsbetcapacidade produtiva, mas para quem vai vender a produção resultante?
Capacidade superior à demanda é ruim para os lucros, empregos e relações comerciais.
Isto vai afetar países como Japão e Alemanha, que são importantes no setor da indústria. Países voltados para os serviços, como a Grã-Bretanha, poderão ser beneficiados.
Desafios globais
A explosão do setorcampeão sportsbetconstrução da China desde 2009 gerou a grande importaçãocampeão sportsbetmateriais brutos, equipamentos e assim por diante, e quase eliminou o superavit da balança comercial do país — quecampeão sportsbet2007, antes da crise mundial estavacampeão sportsbettornocampeão sportsbet10%.
Minerais e combustíveis foram responsáveis por cercacampeão sportsbetum terço das importações chinesascampeão sportsbet2011, segundo dados da Organização Mundial do Comércio.
Se a explosão no setorcampeão sportsbetconstrução acabar, estas importações poderão cair muito, desequilibrando a balança.
O governo chinês anunciou mais subsídios para exportadores, alémcampeão sportsbetmais construçõescampeão sportsbetferrovias, como parte do plano para estimular a economia.
Outra opção seria deixar que o yuan se desvalorize.
Mas estas medidas não seriam úteis para outros países, como Estados Unidos, Japão e Europa, que também estão apelando às exportações para ajudar na recuperação econômica. Se todos querem exportar, quem irá importar?
Outro aspecto é que, se o governo chinês tiver que lidar com grandes númeroscampeão sportsbettrabalhadores imigrantes desempregados,campeão sportsbetliderança poderá ficar tentada a apelar à xenofobia para conseguir apoio popular.
Por exemplo, quando a economia do país começou a dar sinaiscampeão sportsbetcansaço, a China reabriu uma velha disputa com o Japão pelas ilhas Shenkaku/Diaoyu e depois teve que esfriar a questão quando a fúria nas ruas pareceu ficar foracampeão sportsbetcontrole.
Em resumo, há um riscocampeão sportsbetque o mundo possa estar entrandocampeão sportsbetmais um períodocampeão sportsbetdemanda global anêmica — e tambémcampeão sportsbetmais um períodocampeão sportsbetrelações comerciais cada vez mais cruéis.