#MeToo: a hashtag que expõe a magnitude mundial do assédio sexual:pix nacional bet

pix nacional bet "Me too" ("eu também",pix nacional bettradução do inglês). Desde a noite do último sábado, essas duas palavras vêm sendo compartilhadas nas redes sociais por mulheres e homens que sofreram algum tipopix nacional betagressão sexual.

A iniciativa teve início depois das alegaçõespix nacional betestupro contra o poderoso produtor cinematográfico americano Harvey Weinstein.

Weinstein, um dos mais poderosos nomespix nacional betHollywood, foi acusadopix nacional betestupro e agressão sexual por maispix nacional betduas dezenaspix nacional betmulheres - incluindo as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Rose McGowan.

O produtor alega que todas as relações sexuais que teve foram consensuais.

Desde que as acusações vieram a público, várias personalidades usaram as redes sociais para falar sobre o assunto, algumas detalhando o assédio que sofreram.

A hashtag #MeToo já foi usada maispix nacional bet200 mil vezes nas redes sociais. O termo ganhou força depoispix nacional beta atriz Alyssa Milano pedir as vítimaspix nacional betassédio sexual que se pronunciassem,pix nacional betdemonstraçãopix nacional betsolidariedade.

Celebridades responderam, incluindo Debra Messing, Anna Paquin, Lady Gaga e Monica Lewinsky.

Milharespix nacional betoutros usuários nas redes sociais, inclusive no Brasil, compartilharam históriaspix nacional betquando foram vítimaspix nacional betassédio.

No Twitter, uma usuária, que decidiu permanecer anônima, escreveu: "Tinha 19 anos. Ele me encheupix nacional betálcool, forçou um beijopix nacional betlíngua e tocou meus seios. Me culpei por estar bêbada. #MeToo."

Homens e transexuais também expressaram apoio à campanha, incluindo o ator e cantor Javier Munoz.

Alguns deles chegaram, inclusive, a falar sobre suas experiências pessoais.

A usuária Cortney Anne Budney postou no Facebook: "O 'eu também' é para os homens também. Não devemos nos esquecer dos homens e dos meninos. O eu também deles é igualmente importante e muitas vezes frequentemente encoberto".

Já para o escritor Charles Clymer, que foi vítimapix nacional betestupro, afirmou que, embora ambos os gêneros sofram abuso, "há um componente misógino específico na cultura do estupro".

"Faz sentido gastar tempo para destacar a misoginia especificamente e amplificar a voz das mulheres", postou ele.