Refluxo: por que alguns alimentos elevam risco:cbet full form medical
Três anos atrás, ela iniciou um tratamentocbet full form medicalcurta duração para amenizar os sintomas e fazer com que as crises diminuíssem. Ela mudou os hábitos alimentares e sentiu uma melhora no dia a dia.
No entanto, um ano depoiscbet full form medicaliniciar o procedimento, voltou a comercbet full form medicalforma errada, com alimentos gordurosos, e também sofreu com alguns efeitos colaterais da medicação.
Ao realizar uma nova endoscopia, exame comum que verifica alterações dos órgãos gastrointestinais, ela recebeu o diagnósticocbet full form medicallesões no esôfago.
A estudante segue tratando esse novo sintoma e espera que os sinais do refluxo diminuam, já que atrapalham muitocbet full form medicalrotina. "Ele complica um pouco os exercícios que exigem mais força abdominal. Para comer também é ruim, pois dá muita sensaçãocbet full form medicalqueimação. Não é nada legal."
Coxinha e café eram os grandes vilões
O aposentado José Félix,cbet full form medical64 anos, também sofreu com a doença do refluxo gastroesofágico por anos. "Fã"cbet full form medicalcoxinha, café e comidas gordurosas, ele sentiu os efeitos da ingestão excessiva desses alimentos.
Os sinais ocorriam quase imediatamente depoiscbet full form medicalconsumi-los e ele não se dava conta que estava desenvolvendo refluxo.
"Sentia muita queimação, soluço e, às vezes, era tão forte que dava até tontura quando eu me abaixava para pegar algo", relembra.
Ignorando os sintomas por muito tempo e pegando receitas caseiras na internet — o que os médicos não recomendam— ele só procurou um gastroenterologista quando a condição começou a atrapalhar muito suas atividades no dia a dia.
Depoiscbet full form medicalalguns exames, recebeu o diagnósticocbet full form medicalrefluxo e já estava desenvolvendo uma gastrite. Além da medicação, José precisou mudar seu padrão alimentar e levar a sério o tratamento.
"Parei com fritura e segui todas recomendações médicas. Depoiscbet full form medicalumas semanas, já senti uma grande melhora", diz.
Até hoje o aposentado tenta seguir uma alimentação mais saudável e evita fast food e bebidas cafeinadas. Ele diz que às vezes é difícil resistir, mas que não deseja sentir os sintomas que tinha anteriormente.
"Se como uma coxinha até hoje não me sinto 100%. Então, evito."
O que causa o refluxo?
O retorno do conteúdo do estômago para o esôfago pode ser fisiológico ou, quando ocorrecbet full form medicalforma frequente, é caracterizado pela doença do refluxo gastroesofágico.
"Em condições normais, existe entre o esôfago e o estômago um mecanismocbet full form medicalbarreira anatômica e funcional, que pode ser influenciado por alguns fatores que acabam favorecendo a ocorrência do refluxo", explica Helen Perussolo Alberton, médica do Serviçocbet full form medicalGastroenterologia e Hepatologia do Hospital Marcelino Champagnat,cbet full form medicalCuritiba (PR).
Geralmente, maus hábitos alimentares são os principais causadores do problema. Os alimentos que provocam um maior relaxamento da musculatura da transição entre o esôfago e o estômago —conhecido como esfíncter esofágico inferior —estão associados às queixas da doença.
A ingestãocbet full form medicalchocolates, cafés, refrigerantes, bebidas alcoólicas e frituras aumentam o riscocbet full form medicala pessoa desenvolver o problema.
"Estes têm seu tempocbet full form medicaldigestão no estômago mais prolongado. As bebidas gaseificadas também aumentam a pressão dentro do órgão, piorando o refluxo", ressalta Clóvis Massato Kuwahara, endoscopista e professor do cursocbet full form medicalMedicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
O tabagismo também aumenta a incidência da doença do refluxo gastroesofágico. Além do cigarro, o consumo excessivocbet full form medicalfrutas cítricas como limão, laranja, maracujá e outras também estão associados à condição.
Quais são os sintomas?
Os sinais podem demorar a aparecer e é importante que assim que os primeiros sintomas surjam, a pessoa procure um médico gastroenterologista.
Os mais comuns são azia, queimação sentida geralmente atrás do peito, e a regurgitação, que é a percepção do retorno do conteúdo ácidocbet full form medicaldireção ao esôfago e boca.
O refluxo também pode se manifestar com sintomas atípicos como tosse, rouquidão, pigarro, sensaçãocbet full form medicalafogamento, mau hálito e até desgaste do esmalte dentário.
Ele ainda pode comprometer órgãos extraesofágicos, diz a médica do Hospital Marcelino Champagnat.
Para receber o diagnósticocbet full form medicaldoença, é necessário que o paciente faça consultas com especialistas e realize exames específicos como a endoscopia.
Como tratar o problema?
A abordagem inicial deve ser feita com mudanças comportamentais e alimentares.
Nesta primeira, é possível realizar com ações simples no dia a dia. Uma delas é respeitar os horários das refeições, realizá-lascbet full form medicaltrêscbet full form medicaltrês horas e evitar a ingestão excessivacbet full form medicalpratos pesados e calóricos antescbet full form medicaldormir.
Também é aconselhado elevar a cabeceira da cama para evitar o refluxo noturno e evitar possíveis engasgos.
Já na alimentação, é indicada uma diminuição do consumocbet full form medicalcomidas e bebidas ricascbet full form medicalcafeína, gordura e acidez.
Em paralelo, sob orientação médica, o paciente pode tomar medicamentos antiácidos que auxiliam na melhora do "esvaziamento" do estômago. Normalmente, todo o tratamento pode durar seis meses.
Quando não ocorrem mudanças no quadro, a pessoa precisa realizar novos exames. Um deles é a manometria, que estuda a função motora do esôfago e avalia se o órgão tem algum tipocbet full form medicalfragilidade ou alterações nas funções peristálticas.
Eduardo Grecco, gastrocirurgião e endoscopista do Instituto EndoVitta, explica que a pessoa também pode ser submetida ao procedimento chamado phmetria, que mede a acidez gástrica e indica a quantidade idealcbet full form medicalremédio que o médico pode receitar.
Em alguns casos, há ainda alternativas cirúrgicas e endoscópicas indicadas para indivíduos que possuem um nível altocbet full form medicalacidez no esôfago.
"No casocbet full form medicalprocedimentos cirúrgicos, é confeccionada uma válvula antirefluxocbet full form medicalvolta do esôfago e o paciente fica um ou dois dias internado", explica Grecco, que é coordenador do Serviço e da Residência Médicacbet full form medicalEndoscopia da Faculdadecbet full form medicalMedicina do ABC. Segundo ele, aproximadamente 80% dos pacientes apresentam resultado satisfatório e ficam sem sintomas do refluxo após o procedimento.
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