'Os próprios policiais buscavam orientar os manifestantes', diz bolsonarista que participoublaze entrar logininvasãoblaze entrar loginBrasília:blaze entrar login
"Nestas imagens lá do Congresso Nacional, onde eu estive, não só mostra como PROVAblaze entrar loginque os próprios Policiais do Congresso e Senado buscaram orientavam (sic) os Manifestantes dentro salão", acrescentou.
Uma expressão "uma estranha" é um termo que significa uma quantidade por 2 sem deixar resto. Por exemplo, 2, 4 😄 6 e 8 são números pares pares
Origem da Expressão
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Em seguida, apagou o vídeo. Questionado sobre por que fez isso, afirmou: "não quero jamais dupla interpretação no que falo. Não quero insinuação tendenciosa que queiram jogarblaze entrar loginnós a culpa. Se querem as verdades, então estejam aberto para ouvi-las pq as verdades não irão agradar o sistema e neste instante inocentes estão pagando pelos culpados. Que o mundo saiba disto!".
A alegaçãoblaze entrar loginque as forçasblaze entrar loginsegurança ajudaramblaze entrar loginalguma forma os manifestantes tem se tornado cada vez mais prevalente como justificativa para a invasãoblaze entrar logingrupos bolsonaristasblaze entrar loginaplicativos como WhatsApp e Telegram.
Em um dos vídeos compartilhados várias vezes, que retrata imagens feitas por um droneblaze entrar loginmanifestantes subindo a rampa do Congresso, diz a legenda: "Patriotas, viralizem esse vídeo da manifestação feito por um drone. ele mostra toda a movimentação e o que fizeram pra nos incriminar, como a inércia das forças policiais".
Em outro, que mostra um policial da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF)blaze entrar logincimablaze entrar loginum palanque discursando para a multidão antes da invasão, lê-se: "Porque esse vídeoblaze entrar loginque o policial estava organizando o pessoal pra ir pra esplanada não esta circulando nos grupos? Essa é mais uma provablaze entrar loginque o povo foi induzido a ir pra lá. Foi por isso que as pessoas acreditaram que a polícia estava do lado dos manifestantes. Compartilhem sem dó".
Em nota divulgada após a invasão, a Polícia do Senado Federal informou que os policiais evitaram o confronto com os manifestantes e efetuaram prisões.
"Nas últimas horas as mídias sociais têm reagido com intensa indignação e repulsa às imagensblaze entrar loginpoliciais do Senado Federal que, durante os atosblaze entrar loginvandalismo, aparecemblaze entrar loginfotos e vídeos ao lado dos manifestantes golpistas", diz o comunicado.
"Sobre isso, a Polícia do Senado Federal esclarece que tais policiais,blaze entrar loginestrito cumprimentoblaze entrar loginseus deveres legais, adotaram técnicasblaze entrar loginnegociação com os manifestantes, apoiando-seblaze entrar loginconceitosblaze entrar loginaproximação, espelhamento e diálogo".
"Por vezes, dada a imprevisibilidade dos ânimos da massa, o policial, sobretudo quandoblaze entrar loginambiente confinado como o Plenário, cercado pela multidão e desguarnecidoblaze entrar loginapoio, deve evitar o confronto, mostrando-se amistoso e empático".
"Outrossim, os policiaisblaze entrar loginquestão também ajudaram a efetivar a prisãoblaze entrar logintodos os manifestantes que permaneceram no plenário do Senado Federal".
Imagens obtidas pelo programa Fantástico, da TV Globo, a partirblaze entrar logincâmeras acopladas nos uniformes dos policiais legislativos mostram os agentes enfrentando os apoiadoresblaze entrar loginBolsonaro no Congresso Nacional.
Além disso, segundo o Fantástico, "depoisblaze entrar loginalertado pelo Serviçoblaze entrar loginInteligênciablaze entrar loginque havia riscoblaze entrar logininvasão, o diretorblaze entrar loginPolícia do Senado entrou duas vezesblaze entrar logincontato com a Secretariablaze entrar loginSegurança do Distrito Federal pedindo reforço policial - no sábado (7) e no próprio domingo -, mas o reforço foi negado nas duas vezes."
A BBC News Brasil entroublaze entrar logincontato com a PM-DF sobre as alegações do manifestante e não recebeu resposta até a conclusão desta reportagem.
'Omissão e conivência'
Nos dias seguintes à invasão, vídeos circulando nas redes sociais já indicavam omissão e conivênciablaze entrar loginforçasblaze entrar loginsegurança com a chegadablaze entrar loginmanifestantes à Praça dos Três Poderes e às sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
E, na quinta-feira (12/01),blaze entrar logincafé da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou haver "indícios"blaze entrar loginque houve conivênciablaze entrar loginpoliciais e militares com os apoiadoresblaze entrar loginBolsonaro.
"Quero dizer para vocês que eu ainda não conversei com as pessoas a respeito disso. Eu estou esperando a poeira baixar. Eu quero ver todas as fitas que foram gravadas dentro da Suprema Corte, dentro da Câmara e dentro do Palácio do Planalto. Teve muita gente conivente. É importante dizer que teve muita gente da Polícia Militar conivente, teve muita gente das Forças Armadas, aqui dentro, conivente", disse Lula.
"Eu estou convencidoblaze entrar loginque a porta do Palácio do Planalto foi aberta para que gente entrasse, porque não tem porta quebrada na portablaze entrar loginentrada. Ou seja, significa que alguém facilitou a entrada deles aqui. E nós vamos com muita calma investigar e ver o que aconteceublaze entrar loginverdade", acrescentou.
Na segunda-feira anterior (9/1), Lula já tinha acusado a Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia do Exército, que atua na guarda presidencial,blaze entrar loginterem sido negligentes ao não impedir a depredação das sedes dos três poderes. Na ocasião, criticou a omissão das Forças Armadas ao permitir a permanência dos acampamentosblaze entrar loginextremistas radicaisblaze entrar loginfrente a quartéisblaze entrar logintodo o país.
"As pessoas estão livremente reivindicando golpe na frente dos quartéis. Nenhum general se moveu para dizer: 'não pode acontecer isso, é proibido pedir isso, não vamos fazer isso'. Dava impressãoblaze entrar loginque tinha gente que gostava quando o povo estava clamando golpe. Lá [em São Paulo] tinha barraca, almoço, churrasco, banheiro químico, como aquiblaze entrar loginBrasília", disse Lula.
Em entrevista recente à BBC News Brasil, o ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel disse que houve "omissão escandalosa" do governo do Distrito Federal durante a invasão. Segundo ele, essa "omissão" sugere que existe uma "conivência" com os invasores, o que justifica a intervenção federal na segurança pública do DF, decretada no fim da tardeblaze entrar logindomingo por Lula.
No mesmo dia, o ministro do STF Alexandreblaze entrar loginMoraes afastou temporariamente por 90 dias o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Também decretou a prisão preventivablaze entrar loginAnderson Torres, ex-secretárioblaze entrar loginSegurança Pública do DF, e do coronel Fábio Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF.
'Não sou radical'
A BBC News Brasil entroublaze entrar logincontato com esse manifestante inicialmente pelo WhatsApp, logo após a invasão. Seguiu-se à trocablaze entrar loginmensagens um breve contato telefônico. A partir daí, a conversa ocorreu por mensagensblaze entrar logintexto. Ele foi identificado por meioblaze entrar loginpanfleto compartilhado nas redes sociais como organizador dos ônibus que levaram apoiadoresblaze entrar loginBolsonaroblaze entrar loginuma cidade no interiorblaze entrar loginMinas Gerais a Brasília.
Em um vídeoblaze entrar login26 minutos compartilhado com a reportagem, ele enumera as razões pelas quais resolveu se manifestar e invadir as sedes dos três poderes. Inicialmente, concordoublaze entrar loginterblaze entrar loginidentidade revelada nesta reportagem, mas depois voltou atrás. Justificou-se dizendo que, após consulta com seu advogado, foi "orientado a preservar a imagem porque estão promovendo verdadeira caça às bruxas, crucificando inocentes para preservar culpados e a verdadeira história".
Argumentando ser preciso separar o "joio do trigo",blaze entrar loginalusão àqueles que cometeram atosblaze entrar loginvandalismo, o apoiadorblaze entrar loginBolsonaro diz que não é "radical" e que é "totalmente contrário a qualquer ato criminoso, subversivo ou ilegal".
"Defendo a pauta da liberdadeblaze entrar loginexpressão, da defesa da Constituição e da garantia dos votos impresso (sic), sendo este último como uma garantia material do voto", afirma.
"Não compactuo com atos antidemocráticos, vandalismo e instituições públicas ou privadas, agressõesblaze entrar loginqualquer natureza e violaçãoblaze entrar logindireitos humanos. Não compactuo com grupos extremistas sindicais, movimentosblaze entrar logininvasão para os mais intervencionistas, radicais ou qualquer outro extremo que extrapole os direitos. Não concordei, não compactuei, não participei e não promovi qualquer ato que venha corroborar com os atos absurdos que ocorreramblaze entrar loginBrasília", completa.
'Pátria e família'
Ele se descreve como militanteblaze entrar logindireita "há anos", "formadorblaze entrar loginopinião" e defensorblaze entrar loginpautas ligadas "à Pátria e Família".
"Como militante, ativistablaze entrar logindireita e defensor da democracia e na defesa dos princípios ao qual defendo, sou voluntário para ajudar as autoridades no que for possível para a verdade dos fatos e mostrar para toda a sociedade do país que valores como estes não e jamais representaram a direita conservadora a qual fazemos parte, jamais", diz.
À BBC News Brasil, o manifestante insiste que os atosblaze entrar loginvandalismo foram promovidos por "infiltrados", argumento compartilhado por outros apoiadoresblaze entrar loginBolsonaro nas redes sociais, mas, por ora, desprovidoblaze entrar loginqualquer evidência.
"Se querem mesmo saber quem estava por trás, é só investigar e pegar estes "infiltrados" pq é aí que vai aparecer nomes e o verdadeiro esquema montado para este dia 8. Mas será que querem mesmo desvendar? No nosso meio, se um aparecesse com estes KITblaze entrar logincombate eblaze entrar loginvestimenta, nem no ônibus entraria. É fato! Não compactuamos jamais", afirma.
'Fiz tudo o que estava no meu alcance'
Questionado pela BBC News Brasil sobre por que decidiu entrar nos edifícios públicos, uma área restrita, ele disse que tentou pedir às pessoas que fossem ao gramado, mas "não adiantava".
"Estávamosblaze entrar loginuma manifestação pacífica e ordeira. Claro que tínhamos algumas exaltados e revoltados, mas nada que saísse da normalidade. (…) Do nada, quando vejo, já estavam todos correndoblaze entrar logindireção ao Congresso Nacional e daíblaze entrar logindiante só quem esteve presente para saber expressar melhor os fatos.", relembra.
"Minha entrada no Congresso se deu bem após a invasão pela porta principal, devidamente aberta (…) quando cheguei lá tinha policiais conversando, pedindo, orientando, tentando acalmar as coisas".
"E a porta aberta, o pessoal entrando normal. Isso é normal até pra mim; foi aberto por eles para poder evitar depredação", diz.
"Foi neste momento que decidi entrar para ajudar e conter vandalismo e me colocar à disposição dos policiais", completa.
Segundo o manifestante, os agentesblaze entrar loginsegurança davam orientações e pediam para que as pessoas não promovessem vandalismo. Ele diz que procurou "fazer tudo o que estava ao meu alcance para proteger aquela casa".
"Minha ida lá dentro só se deu por este motivo e tive a grata satisfaçãoblaze entrar loginter ajudado muitos no momentoblaze entrar loginmaior crise. Até que percebi que as coisas estavam perdendo o controle, com a quebradeira sendo promovida por pessoas estranhas ao movimentoblaze entrar logindireita".
Segundo ele, "foi neste momento que percebi os fatosblaze entrar loginforma mais clara, vendo diversas pessoas mascaradas com touca ninja, máscarablaze entrar logingás, roupas pretas, um perfil idêntico, os militantesblaze entrar loginesquerda estilo black blocs, MST, literalmente quebrando tudo".
Não há até o momento qualquer evidênciablaze entrar loginque "militantesblaze entrar loginesquerda" tenham participado dos atosblaze entrar logindepredação às sedes dos três poderes.
Na prática, apoiadoresblaze entrar loginBolsonaro, como a influencerblaze entrar logindireita Ana Priscila Azevedo, presa na semana passada pela Polícia Federal (PF) como organizadora dos atos descritos como "terroristas" pelas autoridades, postaramblaze entrar loginsuas redes sociais vídeosblaze entrar logindentro do Congresso incitando a multidão.
E até mesmo pessoas que nada tinham a ver com a invasão foram acusadasblaze entrar loginserem "infiltrados", caso do ativista negro Raull Santiago.
Apesar disso, o manifestante repete que "as verdades não agradam o atual governo porque tudo foi meticulosamente planejado para ocorrer após dia 31/12".
"Precisavam que houvesse um Capitólio Brasileiro", acrescenta,blaze entrar loginalusão à invasão do Congresso dos Estados Unidosblaze entrar loginjaneiroblaze entrar login2020 por apoiadores do republicano Donald Trump, apósblaze entrar loginderrota.
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