Em que língua você sonha? O mistério dos sonhos multilíngues:caca niquel money

Mulher dormindo na cama

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Legenda da foto, Pesquisadores indicam que o sono tem um papel mais importante no aprendizadocaca niquel moneyidiomas do que se imaginava

Decodificar os idiomas dos sonhos

À primeira vista, pode não parecer surpreendente que muitos poliglotas, que fazem malabarismos com diferentes idiomas ao longo do dia, e até pessoas que estão começando a aprender um idioma estrangeiro usem essas línguas também nos seus sonhos. Afinal, o idioma que falamos durante o dia geralmente ressurge durante a noite.

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Anthony David Junior Elanga (born 27 April 2002) is a Swedish professional footballer who plays as a forward or winger 4️⃣ for Premier League club Nottingham Forest and the Sweden national team.

Elanga joined the Manchester United youth system aged 12 and 4️⃣ won the Jimmy Murphy Young Player of the Year award in 2024. He made his senior debut for the club 4️⃣ in a Premier League game against Leicester City in May 2024. He represented Sweden at under-17, under-19 and under-21 levels, 4️⃣ before making his senior national team debut in 2024.

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Um estudo com pessoas surdas e com dificuldadecaca niquel moneyaudição concluiu que elas se comunicam nos sonhos da mesma formacaca niquel moneyque fazem quando estão acordadas, pela linguagemcaca niquel moneysinais. Mas uma análise detalhada dos sonhos multilíngues revela um quadro mais complexo.

Para começar,caca niquel moneyvezcaca niquel moneyrepetir aleatoriamente fragmentos linguísticos do dia que passou, nosso cérebro aparentemente os mistura com todo tipocaca niquel moneypreocupações, memórias e problemas diurnos.

Ele pode até criar diálogos inteiroscaca niquel moneyum idioma fantástico e desconhecido oucaca niquel moneyum idioma que você encontrou quando estava acordado, mas não fala. Nos meus sonhos, por exemplo, às vezes tenho intensas conversascaca niquel moneyjaponês, um idioma que estudei, mas não consegui dominar na vida real.

Mulher se espreguiçando na cama

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Legenda da foto, O nosso cérebro absorve novas palavras ao longocaca niquel moneytoda a vida e pode classificá-lascaca niquel moneyacordo com os diferentes idiomas
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Muitoscaca niquel moneynós aparentemente classificamos os idiomas falados nos nossos sonhoscaca niquel moneycertas formas, por pessoa, local ou etapa da vida.

Nos nossos sonhos, as pessoas podem falar os idiomas que falariam na vida real, enquanto os sonhos sobre a casa da infânciacaca niquel moneyuma pessoa costumam ser falados no mesmo idioma da infância. Mas a ideiacaca niquel moneypadrões comuns precisa ser abordada com cautela, já que existem poucos e pequenos estudos sobre os sonhos multilíngues.

Além disso, os idiomas falados nos sonhos podem ser influenciados por questõescaca niquel moneycultura e identidade. Foi o casocaca niquel moneyuma mulher tailandesa-americana que sonhou que comprava um vestido paracaca niquel moneyirmã falecida e discutia a escolha com suas sobrinhascaca niquel moneytailandês ecaca niquel moneyinglês.

Existem também sonhos sobre ansiedade linguística,caca niquel moneyque a pessoa tem dificuldadecaca niquel moneyse fazer entendercaca niquel moneyum idioma estrangeiro, precisa pegar um trem ou aviãocaca niquel moneyum ambiente linguístico para outro ou procura palavrascaca niquel moneyum dicionário no sonho.

Uma participantecaca niquel moneyum estudo polonês relatou ter sonhado com uma palavracaca niquel moneyinglês que ela não conseguia identificar — “haphazard” — e procurá-la depoiscaca niquel moneyacordar. Já um participante croata sonhou que tentava, mas não conseguia se comunicar com um estranhocaca niquel moneyitaliano, alemão e inglês, até que riucaca niquel moneyalívio quando percebeu que ambos falavam polonês.

Os pesquisadores do sono afirmam que é difícil determinar a mecânica e a função desses sonhos. Em parte, porque os sonhos ainda são um fenômeno bastante misterioso,caca niquel moneyforma geral. Mas o que entendemos muito melhor é como e por que o nosso cérebro processa os idiomas e até aprende palavras novas durante o sono. Isso lança pelo menos alguma luz sobre o quebra-cabeça dos sonhos multilíngues.

Remoendo palavras

Para entender a ligação entre o sono e os idiomas, vamos começar com apenas uma língua: acaca niquel moneyprópria.

Você pode achar que dominou seu idioma nativo muito tempo atrás, mas, na verdade, você ainda está atualizando constantemente seus conhecimentos. Até os adultos ainda aprendem uma palavra nova a cada cercacaca niquel moneydois dias nacaca niquel moneylíngua-mãe.

“Obviamente, quando somos crianças, existe um grande aprendizadocaca niquel moneypalavras novas, particularmente nos primeiros 10 anos. Mas estamos fazendo isso todo o tempo e simplesmente não percebemos”, afirma o professorcaca niquel moneypsicologia Gareth Gaskell, chefe do laboratório do sono, linguagem e memória da Universidadecaca niquel moneyYork, no Reino Unido.

Gaskell afirma que, quando aprendemos uma nova palavra, atualizamos continuamente nosso conhecimento sobre ela até a dominarmos.

Ele dá como exemplo a palavra inglesa “breakfast” (“café da manhã”), que a maioria das pessoas usa com confiança. Mas, quando surge outra palavra com sonoridade similar, ela pode renovar nossa incerteza sobre a expressão anterior.

“Em algum momento nos últimos cinco anos, aprendemos a palavra ‘Brexit’ [a decisão do Reino Unidocaca niquel moneysair da União Europeia], que é um forte concorrente para ‘breakfast’”, explica ele.

Quando a nova palavra “Brexit” começou a concorrer com a palavra existente “breakfast” na mente das pessoas, vieram as confusões. Diversos políticos e apresentadorescaca niquel moneytelejornais criaram frases como “Brexit means breakfast” (“Brexit significa café da manhã”,caca niquel moneyvezcaca niquel money“Brexit significa Brexit”) e “ploughing ahead with a hard breakfast” (“seguir adiante com um café da manhã difícil”,caca niquel moneyvezcaca niquel moneyum “Brexit difícil”).

Para usar a nova palavracaca niquel moneyforma adequada e diferenciá-lacaca niquel moneyoutras com sonoridade similar, precisamos relacioná-la ao nosso conhecimento existente, segundo Gaskell. “E, para fazer isso, você precisacaca niquel moneyum poucocaca niquel moneysono.”

É durante o sono que acontece essa integração entre o novo e o velho conhecimento.

Durante o dia, nosso hipocampo, que se especializacaca niquel moneyabsorver rapidamente as informações, internaliza as novas palavras. À noite, ele passa as novas informações para outras partes do cérebro, onde elas podem ser armazenadas e conectadas a outras informações relevantes. Isso nos ajuda a escolher a palavra certacaca niquel moneyqualquer situação, eliminando as expressões concorrentes.

Etiquetando o ‘léxico mental’

Este processo é essencialmente o mesmo, independentemente se a palavra estácaca niquel moneyum primeiro ou segundo idioma, segundo Gaskell. No casocaca niquel moneypessoas poliglotas, as palavras estrangeiras também são armazenadas naquele enorme inventário mental e são selecionadas ou suprimidascaca niquel moneyforma similar.

“Você pode imaginar que existe algum tipocaca niquel moneyetiqueta nas suas memórias”, afirma Gaskell. “Por isso, se você tiver seu léxico mental para alemão ou inglês, cada palavra que você conhece estará marcada para o seu idioma e você suprime a metade dessas palavras, concentrando-se na outra metade quando está falando.”

Será que era isso o que eu estava fazendo no meu sonho com um quartocaca niquel moneyhotel cheiocaca niquel moneypessoas falando inglês e alemão — selecionando o meu estoquecaca niquel moneyidiomas e acrescentando etiquetascaca niquel moneyidentificação?

Seria uma bela explicação, mas, infelizmente, o processocaca niquel moneyintegração e consolidação acontece durante uma fase conhecida como sono profundo, ou sonocaca niquel moneyondas lentas.

Esta fase é caracterizada por lentas ondas cerebrais e picoscaca niquel moneyfrequência mais alta. Sonhos complexos, como meu sonho no hotel, costumam acontecer durante outra fase, conhecida como a fase do Movimento Rápido dos Olhos (REM, na siglacaca niquel moneyinglês).

“Algumas pessoas defendem que o sono REM desempenha um papelcaca niquel moneytodo este processocaca niquel moneyconsolidação e que o seu papel é acomodar as coisas e talvez suavizar as asperezas existentes”, explica Gaskell.

Durante o meu sono, eu saí da festacaca niquel moneycerto momento para entrarcaca niquel moneyuma reunião virtual da equipe da BBC. Ele afirma que “esta é realmente uma situação clássica, na qual algumas das suas memórias recentes estão ligadas a conhecimentos muito mais antigos. Realmente se enquadra bem naquela história [de sonhos que ajudam a consolidar as memórias]. Mas, no momento, é algo bem hipotético.”

O que realmente sabemos é que, alémcaca niquel moneyprocessar as informações do dia, nosso cérebro também pode aprender novas palavras enquanto dormimos.

Marc Züst é o lídercaca niquel moneyum grupocaca niquel moneypesquisa do Hospital Universitáriocaca niquel moneyPsiquiatria e Psicoterapiacaca niquel moneyIdososcaca niquel moneyBerna, na Suíça, especializado na neurociência do envelhecimento, sono e memória.

Ele e seus colaboradores criaram pseudopalavras, como “tofer”, e relacionaram cada uma delas a uma palavracaca niquel moneyalemão, como “Baum” (“árvore”), alterando o significado entre os participantes para garantir que as relações fossem aleatórias e livrescaca niquel moneyassociações sonoras acidentais. E eles tocaram uma gravação com os parescaca niquel moneypalavras para os participantes enquanto eles dormiam.

Na manhã seguinte, os pesquisadores perguntaram aos participantes se “tofer” caberiacaca niquel moneyuma caixacaca niquel moneysapatos. Esta pergunta reconhecia a existênciacaca niquel moneyuma limitação conhecida do aprendizadocaca niquel moneyinformações novas quando estamos dormindo: geralmente, não conseguimos usar essas informaçõescaca niquel moneyforma explícita e consciente quando acordamos.

“Eles não conseguiam reproduzircaca niquel moneyforma consciente aquele conhecimento, dizendo que ‘tofer certamente quer dizer árvore’”, afirma Züst sobre os participantes. “Eles tinham mais uma sensação internacaca niquel moneyque era um objeto grande ou pequeno.” E cercacaca niquel money60% responderam corretamente que “tofer” não caberiacaca niquel moneyuma caixacaca niquel moneysapatos.

Fundamentalmente, as duas palavras – “tofer” e “Baum” – precisavam ser ouvidas durante o sonocaca niquel moneyondas lentas e, especificamente, durante um picocaca niquel moneyondas cerebrais lentas. Quando os pesquisadores perdiam o pico, a relação não era assimilada.

O pesquisadorcaca niquel moneypós-doutorado Matthieu Koroma, da Universidadecaca niquel moneyLiege, na Bélgica, é especializadocaca niquel moneysono e cognição e é um dos autorescaca niquel moneyuma sériecaca niquel moneyestudos que ampliam esse quadro sutilcaca niquel moneycomo e quando nos dedicamos à linguagem durante o sono.

“Basicamente, a mensagem é que você consegue aprender [palavrascaca niquel moneyoutros] idiomas durante o sono e até novos idiomas que nunca havia ouvido antes, mascaca niquel moneyforma muito diferente do que quando está acordado”, segundo ele.

Primeiramente, ele ecaca niquel moneyequipe descobriram que, quando estamos dormindo, podemos ainda diferenciar a linguagem falsa da verdadeira.

Participantes do estudo ouviram simultaneamente durante o sono uma gravaçãocaca niquel moneyfala real no seu idioma nativocaca niquel moneyum ouvido e pseudolinguagem sem sentido, no outro. Os pesquisadores registraramcaca niquel moneyatividade cerebral, utilizando eletroencefalografia (EEG) enquanto isso acontecia.

Os resultadoscaca niquel moneyEEG demonstraram que o cérebro dos participantes durante o sono costumava suprimir a fala sendo ouvida. Koroma sugere que isso pode ter ocorrido porque o cérebro estava concentrado nos processos internos.

“Quando estamos profundamente imersos nos sonhos, nós nos desligamoscaca niquel moneycoisas que possam perturbá-los”, explica ele.

Em um estudo separado da mesma equipe, os participantes ouviram palavrascaca niquel moneyjaponês durante o sono, alémcaca niquel moneysons que davam indicações do seu significado. Por exemplo, a palavra japonesa “inu” (“cachorro”) foi executada junto com um somcaca niquel moneylatido e a palavra “kane” (“sino”) soou ao ladocaca niquel moneysinos tocando.

Rapaz falando com bandeirascaca niquel moneydiversos países saindo da boca dele

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Legenda da foto, Pouco depoiscaca niquel moneycomeçar a trabalhar nesta reportagem, a autora, que é poliglota, teve um sonho no qual ela conversavacaca niquel moneyalemão com seu filho, durante uma festa

Diferentes palavras foram apresentadas durante duas fases diferentes do sono: sono leve e a fase REMcaca niquel moneysonhos intensos. E, novamente, os pesquisadores utilizaram EEG para registrar a atividade cerebral dos participantes.

Quando acordados, os participantes conseguiram associar corretamente as palavras ouvidas durante o sono leve com as ilustrações relevantes. O resultado foi superior ao que seria conseguido ao acaso – associando “inu” à fotocaca niquel moneyum cachorro, por exemplo.

Mas, com relação às palavras executadas durante a fase REM, o resultado foi idêntico ao que se esperaria ao acaso.

“Sempre que pesquisamos o sono REM, que é a fasecaca niquel moneyque temos a atividadecaca niquel moneysonhos mais intensa, não conseguimos encontrar evidências sólidascaca niquel moneyque havia aprendizado”, afirma Koroma. Ele acrescenta que isso não significa que não podemos aprender durante aquela fase, mas sim que mais pesquisas são necessárias para entender se isso é possível.

Incentivar o aprendizado diário

Tudo isso então significa que podemos aprender japonês sem esforço durante o sono, desde que toquemos uma aula do idioma por toda a noite para ter certezacaca niquel moneyouvir na fase do sono correta?

Não necessariamente. O tiro, na verdade, pode sair pela culatra, perturbando o seu descanso, segundo Koroma.

Ele também indica que, no estudo, os participantes aprenderam as palavras com muito mais rapidez quando estavam acordados do que durante o sono.

“É muito mais eficiente quando você está acordado”, segundo Koroma. E eles conseguiram usar as palavras com mais confiança, porque haviam aprendido conscientemente.

“É bom aprender acordado e o sono serve mais para revisar, não para adquirir novos idiomas”, afirma ele. “É um processo interativo, é complementar, ou seja, você aprende durante o dia e, durante o sono, você classifica essas informações, consolida algumas das suas memórias e tenta colocá-lascaca niquel moneynovos contextos.”

E existem outras formascaca niquel moneyque podemos usar o sono para aprender idiomas?

“A melhor forma provavelmente é aprender um novo idioma antescaca niquel moneyir dormir e depois tocar algumas das palavras que você acaboucaca niquel moneyouvir enquanto estiver dormindo”, segundo Koroma.

“Aqui, os principais resultados são que, se você as tocarcaca niquel moneyvolume suficientemente baixo, as suas capacidadescaca niquel moneyaprendizado serão estimuladas”, explica ele. “Mas, se você tocar alto demais, na verdade,caca niquel moneycapacidadecaca niquel moneyaprendizado será reduzida. Por isso, existe alguma sintonia fina.”

Züst, da Universidadecaca niquel moneyBerna, recomenda estudar novas palavras durante o dia, mas “concentrar-se para ter sono suficiente” à noite. “O cérebro então fará o que precisa fazer.”

Solucionando problemas durante o sono

Quando o assunto é o potencial papel dos sonhos multilíngues neste processocaca niquel moneyaprendizado noturno, os pesquisadores são cautelosos.

Marc Züst afirma que “é realmente muito difícil determinar como os sonhos multilíngues podem encaixar-se nesse papel”.

Isso ocorre,caca niquel moneyparte, porque o propósito cognitivo mais amplo dos sonhos ainda é incerto. Uma ideia, segundo Züst, é que eles sejam mais um subproduto “da atividade cerebral e da seleçãocaca niquel moneytraçoscaca niquel moneymemória”.

Isso não significa que os sonhos estejam completamente separados do processocaca niquel moneyaprendizadocaca niquel moneyidiomas, mas sim que talvez sejam uma consequência e não o evento principal.

“É totalmente possível que, durante os sonhos multilíngues, o cérebro esteja tentando conectar esses dois idiomas”, segundo Züst. Mas a natureza individual e caótica dos sonhos e da linguagem natural dificulta uma conclusão mais definitiva.

Mulher dormindo

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Legenda da foto, Apesar dos indícios do papel do sono no aprendizadocaca niquel moneyidiomas, ainda é muito mais eficiente aprender acordado

Matthieu Koroma destaca que o sono REM é associado à soluçãocaca niquel moneyproblemas e regulagem emocional. Ele indica que os sonhos podem também nos permitir experimentar novas palavras ou frasescaca niquel moneydiferentes cenários ou explorar emoçõescaca niquel moneytorno dos idiomas que falamos.

A professoracaca niquel moneypsicolinguística Danuta Gabryś-Barker, da Universidade da Silésia, na Polônia, chegou a uma conclusão parecidacaca niquel moneyuma análise dos sonhos das pessoas poliglotas. Ela indica que esses sonhos podem expressar “medos e desejos” sobre o aprendizadocaca niquel moneyum idioma estrangeiro, incluindo o anseiocaca niquel moneyfalar como um nativo.

Esta ideia apresenta boa correlação com estudos que demonstram que debater-se com palavras ou tarefas durante os sonhos pode ajudar a lidar com as palavrascaca niquel moneyforma criativa e solucionar problemas quando estamos acordados, além do processamento emocional. Mas Koroma e os outros pesquisadores enfatizam que esta é uma possibilidade e não um fato comprovado.

Meus sonhos multilíngues continuam sendo um certo mistério, pelo menoscaca niquel moneytermos dacaca niquel moneyfunção prática.

Mas entender as acrobacias noturnas do meu cérebro certamente me levou a admirar os esforços ocultos necessários para aprender até mesmo uma palavra isolada. E,caca niquel moneyfato, aprendi uma nova palavra estrangeira enquanto escrevia esta reportagem — embora eu não esteja sonhando.

A palavra é “hypnopédie”, um termo francês que designa o atocaca niquel moneyaprender durante o sono. Eu a aprendi com Koroma, o pesquisador belga, que usa essa palavracaca niquel moneyum dos seus artigos.

Já se passaram algumas noites desde que a encontrei pela primeira vez. Fico imaginando quais etiquetas e conexões meu cérebro noturno terá criado para ela — “França”, “Bélgica”, “sono” e “prazo”, talvez?

Este pode ser o iníciocaca niquel moneyum sonho interessante.

* Sophie Hardach é autora do livro “Languages are Good for Us” (“Idiomas são bons para nós”,caca niquel moneytradução livre), sobre formas estranhas e maravilhosascaca niquel moneyque os seres humanos usaram os idiomas ao longo da história.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

- Texto originalmente publicadocaca niquel moneyhttp://vesser.net/articles/cyxq4v8wek7o