80 anos do Dia D: 9 coisas que você provavelmente não sabia sobre dia histórico da 2ª Guerra:cassino pix

Praia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os restos do porto artificial do Dia D, 'Mulberry', na localidadecassino pixArromanches-les-Bains, na Normandia (França)

No dia 6cassino pixjunhocassino pix1944, tropas do Reino Unido, dos Estados Unidos e do Canadá invadiram o litoral da Normandia, no norte da França.

O desembarque foi a primeira etapa da Operação Overlord — a invasão da Europa ocupada pelos nazistas. Seu objetivo era pôr fim à Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Cercacassino pix156 mil soldados aliados haviam chegado naquela noite à Normandia, apesar do mau tempo e da brutal defesa alemã.

Ao final do chamado Dia D — que completará 80 anos — os aliados conseguiram firmarcassino pixposição na França, dando início à derrota final da Alemanha nazista. A guerra terminaria 11 meses depois.

Mas existem nove detalhes sobre esta imensa operação militar que talvez você não conheça.

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Fim do Matérias recomendadas

1. A participação da BBC

Em 1942, a BBC transmitiu uma conclamaçãocassino pixseus programascassino pixrádio pedindo aos ouvintes que enviassem fotografias e cartões-postais do litoral da Europa, da Noruega até os Pireneus, entre a França e a Espanha.

Na verdade, aquela foi uma formacassino pixcoletar informações sobre as praias mais adequadas para o desembarque dos aliados. E logo se decidiu que seria na Normandia.

Milhõescassino pixfotografias foram enviadas para o Escritório da Guerra do Reino Unido. E, com a ajuda da Resistência Francesa e o reconhecimento aéreo, o comando militar conseguiu analisar quais seriam os melhores locaiscassino pixdesembarque para o Dia D.

2. Exército fantasma

Os aliados se empenharam muito para fazer os alemães acreditarem que a invasão começariacassino pixoutra localidade no norte da França — Calais — e não na Normandia.

Para isso, eles simularam uma presençacassino pixtropascassino pixinfantaria baseadas no Condado inglêscassino pixKent, situado no extremo sudeste do Reino Unido, bemcassino pixfrente a Calais. Era a chamada Operação Fortaleza.

Para enganar os alemães, foram construídos equipamentos falsos, como tanques infláveis e bonecos com paraquedas.

Os aliados também utilizaram agentes duplos e lançaram informações erradascassino pixforma controlada. Tudo isso levou os alemães a acreditar que os aliados invadiriam a Europa atravéscassino pixCalais e da Noruega.

Os nazistas morderam a isca — tanto que, mesmo depois do Dia D, eles mantiveram muitas das suas melhores tropas na regiãocassino pixCalais, à esperacassino pixuma segunda ondacassino pixinvasão.

3. Soldadoscassino pix12 países

Vista aéreacassino pixcemitério às margenscassino pixpraia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Vista aérea do cemitério americanocassino pixColleville-sur-Mer, às margens da praia francesacassino pixOmaha. Lá, cercacassino pix4 mil soldados foram mortos ou feridos durante a invasão da Normandia

Em 1944, maiscassino pixdois milhõescassino pixsoldadoscassino pixmaiscassino pix12 países estavam no Reino Unido, preparando-se para a invasão.

No Dia D, as forças aliadas eram formadas principalmente por tropas americanas, britânicas e canadenses.

Mas elas contavam com o apoio por terra, mar e arcassino pixforçascassino pixAustrália, Bélgica, Checoslováquia (hoje, divididacassino pixEslováquia e República Checa), França, Grécia, Holanda, Noruega, Nova Zelândia, Polônia e Rodésia (atual Zimbábue).

4. Noitecassino pixlua cheia

Os oficiais que organizaram a operação foram bastante meticulosos a respeito do momentocassino pixque deveria ocorrer o desembarque.

Eles escolheram uma noitecassino pixlua cheia com marécassino pixprimavera. Assim, seria possível desembarcar ao amanhecer, quando a maré estivesse quase na metade do caminho.

Mas, na prática, eram poucos os dias que atendiam a todas essas condições.

A data escolhida foi 5cassino pixjunho, mas o desembarque acabou atrasandocassino pix24 horas devido ao mau tempo.

5. Os sapatoscassino pixRommel

A previsão do tempo,cassino pixfato, era muito ruim. O próprio comandante alemão destacado na Normandia, Erwin Rommel (1891-1944), tinha tanta certezacassino pixque não haveria invasão naquele dia que voltou para casa, para dar àcassino pixesposa um parcassino pixsapatoscassino pixpresente pelo seu 50º aniversário.

Foi por isso que, quando as primeiras notícias sobre a invasão começaram a chegar, Rommel estava na Alemanha.

Navio no mar

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Legenda da foto, Hoje, o navio britânico HMS Belfast é um museu naval aberto à visitação. Ele está atracado no rio Tâmisa, no centrocassino pixLondres

6. Hitler estava dormindo

Quando as forças do Dia D atingiram terra firme, o líder nazista Adolf Hitler (1889-1945) estava dormindo.

Nenhum dos seus generais se atreveu a ordenar o enviocassino pixtropascassino pixreforço sem acassino pixpermissão — e ninguém se atreveu a acordá-lo. Com isso, os alemães perderam horas cruciais para defender suas posições na Normandia.

Quando Hitler finalmente acordou, perto das 10 horas da manhã, ele pensou que a Alemanha derrotaria os aliados com facilidade.

7. Omaha sangrenta

Cinco praias foram escolhidas para a operação, com nomescassino pixcódigo.

De leste para oeste, foram elas: Sword, Juno, Gold, Omaha e Utah. E o númerocassino pixbaixas entre as tropas variou enormemente entre cada uma das praias.

Na "Omaha sangrenta", cercacassino pix4 mil homens foram mortos ou feridos. Uma unidade americana que chegou na primeira ondacassino pixsoldados perdeu 90% dos seus homens.

Já na praia Gold, o índicecassino pixmortos foi muito mais baixo.

A Batalha da Normandia, que se seguiu ao Dia D, foi tão sangrenta quanto as lutascassino pixtrincheiras da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

De fato, os números foram levemente superiores a um dia típico da Batalha do Somme, ocorridacassino pix1916.

Barcos no mar

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Legenda da foto, No Dia D, o mar estava repletocassino pixnavioscassino pixapoio ao desembarque das tropas aliadas na Normandia

8. Banheiros destruídos

A vibração das armas disparadas pelo navio britânico HMS Belfast durante o Dia D foi tão poderosa que destruiu os banheiros das acomodações da tripulação.

9. O teste do bar

Depoiscassino pixreceber as ordens sobre a missão altamente secretacassino pixatacar a Bateriacassino pixMerville, na França, durante o Dia D, o oficial do exército britânico Terence Otway (1914-2006) precisava ter certezacassino pixque não havia agentes infiltrados entre seus homens, antes do dia 6cassino pixjunhocassino pix1944.

Para isso, ele destacou 30 das integrantes mais bonitas da Força Aérea Auxiliarcassino pixMulheres, com roupas civis, para visitar os bares das aldeias próximas do localcassino pixtreinamento dos soldados.

Otway pediu a elas que fizessem todo o possível para descobrir qual era a missão daqueles homens. Ninguém revelou nenhuma informação.