Como os soviéticos roubaram segredos nucleares e perseguiram Oppenheimer, o pai da bomba atômica:casa de aposta bonus gratis
As acusaçõescasa de aposta bonus gratisque Oppenheimer era um espião soviético e um risco à segurança — um dos principais enfoques do filme — foram desmentidas.
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Em dezembrocasa de aposta bonus gratis2022, o governo Biden anulou postumamente a decisãocasa de aposta bonus gratis1954 da Comissãocasa de aposta bonus gratisEnergia Atômica dos Estados Unidos, que revogou a licençacasa de aposta bonus gratissegurançacasa de aposta bonus gratisOppenheimer, chamando esse processocasa de aposta bonus gratisinjusto e tendencioso.
Documentos que antes eram confidenciais vieram a público, revelando que a espionagem soviética sobre os esforços americanos para desenvolver a bomba atômica fizeram avançar o programa nuclearcasa de aposta bonus gratisMoscou, mas que Oppenheimer não era um espião.
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Oppenheimer entrou para o Projeto Manhattan — o esforço nacional americano para construir a bomba atômica antes dos nazistas —casa de aposta bonus gratis1942.
Os cientistas que ele lideroucasa de aposta bonus gratisLos Alamos, provavelmente, formavam o grupo mais talentosocasa de aposta bonus gratiscérebros já reunidoscasa de aposta bonus gratisum único laboratório — 12 deles viriam a ganhar o Prêmio Nobel.
Em 1954, no auge da era McCarthy, Oppenheimer foi acusadocasa de aposta bonus gratisser comunista e atécasa de aposta bonus gratisespionar para a União Soviética. Mas o que é verdade?
Sabemos que, nos anos 1930 e até 1943, Oppenheimer era simpatizante comunista. Seu irmão Frank (1912-1985) ecasa de aposta bonus gratisnamorada Jean Tatlock (1914-1944) eram membros do Partido Comunista dos Estados Unidos. A esposacasa de aposta bonus gratisOppenheimer, Katherine (1910-1972), era ex-integrante do partido.
Para Oppy, como seus alunos o chamavam, o marxismo era intelectualmente interessante, mas também era prático. O cientista considerava o comunismo a melhor defesa contra a ascensão do fascismo na Europa — o que, porcasa de aposta bonus gratisascendência judaica, era uma questão pessoal para ele.
Mas,casa de aposta bonus gratis1943, o apoiocasa de aposta bonus gratisOppenheimer às causas do Partido Comunista mudou — evidentemente, quando ele percebeu a magnitudecasa de aposta bonus gratissua missãocasa de aposta bonus gratisproduzir a bomba atômica.
Naquele ano, o físico ajudou autoridadescasa de aposta bonus gratissegurança do Exército dos Estados Unidos a identificar cientistas que ele acreditava serem comunistas.
A aberturacasa de aposta bonus gratisMoscou
Oppenheimer era um alvo importante da inteligência soviética, que o identificava pelos codinomes CHESTER e CHEMIST. Ele também foi "cultivado" pelas autoridades soviéticascasa de aposta bonus gratisinteligência.
Mas ser um alvo cultivado para recrutamento não é o mesmo que ser um espião aliciado.
Como mostra o filme, o colega acadêmicocasa de aposta bonus gratisOppenheimer na Universidade da Califórniacasa de aposta bonus gratisBerkeley, Haakon Chevalier (1901-1985), contou a Oppenheimer,casa de aposta bonus gratis1943, que um cientista britânico que trabalhavacasa de aposta bonus gratisSão Francisco poderia repassar informações para os soviéticos.
Oppenheimer rejeitou a abordagem, mas só informou as autoridades vários meses depois, por motivos que permanecem incertos até hoje.
Nos anos que se seguiram, Oppenheimer divulgou pelo menos três versões da história, às vezes envolvendo seu irmão Frank. Parece provável que o cientista estivesse tentando proteger seu irmão da segurança do Exército americano.
Os arquivos divulgados após o colapso da União Soviética comprovaram, sem margemcasa de aposta bonus gratisdúvida, que Oppenheimer não era um espião soviético. Na verdade, os relatórios soviéticoscasa de aposta bonus gratisinteligência sobre o Projeto Manhattan revelaram que,casa de aposta bonus gratismomentos cruciais, os chefescasa de aposta bonus gratisespionagemcasa de aposta bonus gratisStalin ficaram frustrados porcasa de aposta bonus gratisequipecasa de aposta bonus gratiscampo não ter recrutado Oppenheimer.
Mas os soviéticos,casa de aposta bonus gratisfato, penetraram no Projeto Manhattan, o que foi a maior falhacasa de aposta bonus gratissegurança da história dos Estados Unidos.
Todos os homens do Kremlin
Diversos cientistas que trabalharam no Projeto Manhattan forneceram informações cruciais para a União Soviética sobre as pesquisas da bomba atômica dos EUA.
O filme Oppenheimer apresenta o brilhante físico teórico Klaus Fuchs (1911-1988), que fugiu da Alemanha nazista para o Reino Unido, onde se naturalizou cidadão britânico.
Desde que começou a trabalhar no projeto britânico da bomba atômica na época da guerra, Fuchs manteve o que ele próprio descreveu posteriormente como "contato contínuo" com a inteligência soviética, fornecendo cálculos teóricos necessários para a construção da bomba atômica.
O general Leslie Groves (1896-1970), comandante militar do Projeto Manhattan, culpou posteriormente os britânicos por não terem identificado Fuchs como espião soviético. Ele tinha razão.
Mas o dossiê confidencial, agora publicado, do MI5 — serviçocasa de aposta bonus gratisinteligência britânico — demonstra que, na época, a agência não tinha evidências positivas e confiáveis das atividades comunistascasa de aposta bonus gratisFuchs. O MI5 sabia que o físico era antinazista, mas não que ele era pró-soviético.
Como discuti no meu novo livro, Spies: The Epic Intelligence War Between East and West ("Espiões: a épica guerracasa de aposta bonus gratisinteligência entre o Oriente e o Ocidente",casa de aposta bonus gratistradução livre), outros espiõescasa de aposta bonus gratisLos Alamos incluíam o prodigioso cientista Theodore "Ted" Hall (codinome MLAD ou "Jovem"); Julius Rosenberg (codinome ANTENNA, depois LIBERAL); e David Greenglass (codinome BUMBLEBEE, CALIBER).
Outros espiões soviéticos, como o cientista britânico Alan Nunn May, trabalharamcasa de aposta bonus gratisoutros setores do Projeto Manhattan.
Estes homens tinham diversos motivos para revelar segredos atômicos dos Estados Unidos. Eles acreditavam verdadeiramente no comunismo e achavam que as armas nucleares eram poderosas demais para ficaremcasa de aposta bonus gratispossecasa de aposta bonus gratisum único país.
Além disso, eles mantinham uma defesa (falaciosa): como a União Soviética foi aliada dos Estados Unidos na época da guerra, eles estariam "apenas" fornecendo segredos para um governo aliado.
Mas, como Nolan mostra corretamente no filme, quando Chevalier apresentou este argumento a Oppenheimer, ele retrucou, dizendo que, ainda assim, era traição.
A espionagem soviética dentro do Projeto Manhattan mudaria a história. No final da Segunda Guerra Mundial, os espiõescasa de aposta bonus gratisStalin haviam fornecido os segredos da bomba atômica para o Kremlin, o que acelerou o projeto da bombacasa de aposta bonus gratisMoscou.
Quando os soviéticos detonaramcasa de aposta bonus gratisprimeira arma atômica,casa de aposta bonus gratisagostocasa de aposta bonus gratis1949, era uma réplica da bomba construídacasa de aposta bonus gratisLos Alamos e lançada pelos americanoscasa de aposta bonus gratisNagasaki, no Japão.
Até hoje, cercacasa de aposta bonus gratis80 anos depois, ainda são revelados segredos sobre a espionagem nuclear da União Soviética.
Outro agente soviético, cujas atividadescasa de aposta bonus gratisespionagem foram reveladas apenas recentemente, foi o engenheiro americano George Koval (codinome DEVAL). Ele foi recrutado para o Projeto Manhattan, onde trabalhou com "iniciadores" da bombacasa de aposta bonus gratispolôniocasa de aposta bonus gratisuma instalação na cidadecasa de aposta bonus gratisDayton, no Estado americanocasa de aposta bonus gratisOhio.
Depois da mortecasa de aposta bonus gratisKovalcasa de aposta bonus gratis2006, aos 93 anos, o Ministério da Defesa da Rússia revelou que o "iniciador" da primeira bomba atômica soviética foi preparado conforme as especificações fornecidas pelo engenheiro americano. Putin concedeu a Koval a homenagem póstumacasa de aposta bonus gratis"Herói da Rússia", oferecendo um brinde com champanhe emcasa de aposta bonus gratishonra.
Novos alvos
Se o filmecasa de aposta bonus gratisNolan inspirar as pessoas a lerem a biografiacasa de aposta bonus gratisOppenheimer, frutocasa de aposta bonus gratisuma extensa pesquisacasa de aposta bonus gratisKai Bird e Martin Sherwin (e que inspirou Nolan a produzir o filme), ou outros relatos sobre o Projeto Manhattan e a Guerra Fria, elas vão perceber que as relações subjacentes entre a ciência e a espionagem permanecem vivas até hoje.
O mundo atual está à beiracasa de aposta bonus gratisrevoluções tecnológicas que vão transformar a sociedade no século 21, da mesma forma que as armas nucleares fizeram no século passado: a inteligência artificial, a computação quântica e a engenharia biológica.
Assistir a Oppenheimer me faz imaginar se governos estrangeiros hostis podem já ter roubado os segredos para o desenvolvimento destas novas tecnologias, da mesma forma que os soviéticos fizeram com a bomba atômica.
*Calder Walton é diretor assistente do Projetocasa de aposta bonus gratisHistória Aplicada e do Projetocasa de aposta bonus gratisInteligência da Harvard Kennedy School, nos Estados Unidos.
Este artigo foi publicado originalmente no sitecasa de aposta bonus gratisnotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalcasa de aposta bonus gratisinglês.