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A campanha por jovem com doença rara que enganou celebridades e teve desfecho trágico :estrelabet mailinboxserv com
Os convidados também sabiam que Megan — que tinha apenas 20 anos na época — havia organizado o baile enquanto lutava publicamente contra um tumor no cérebro. É um "privilégio incrível" trabalhar com a Believe in Magic, disse o músico Louis Tomlinson, do One Direction, aos participantes. Mas por trás dos vestidosestrelabet mailinboxserv combaile e máscaras temáticas havia um segredo envolvendo uma das síndromes mais misteriosas da medicina.
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dy Crush. Por Tom Warren, editor sênior que cobre Microsoft, jogos para PC, console e
cnologia. Ele fundou WinRumors, um site ❤️ dedicado às notícias da Microsoft PlayStation,
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Megan
A Believe in Magic foi inspirada na luta da própria Megan contra a doença. Depois que seus pais se separaram quando ela era muito jovem, Megan passou a morar com a mãe, Jean, levando uma vida bastante normal nos subúrbios. Mas aos 13 anos, Megan foi diagnosticada com hipertensão intracraniana idiopática — um acúmuloestrelabet mailinboxserv compressão no cérebro.
Alguns anos depois, Jean disse a amigos que Megan também havia sido diagnosticada com um tumor no cérebro. A experiência inspirou Megan, então com 16 anos, a começar a Believe in Magic, para levar um poucoestrelabet mailinboxserv comalegria a crianças extremamente doentes.
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Episódios
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Apesar das postagens online regularesestrelabet mailinboxserv comJean sobre o coquetel diárioestrelabet mailinboxserv commedicamentos que Megan tomava e as frequentes visitas ao hospital, a dupla trabalhava incansavelmente paraestrelabet mailinboxserv cominstituiçãoestrelabet mailinboxserv comcaridade. Megan, Jean eestrelabet mailinboxserv cominstituição ficaram famosas pelas festas glamourosas e o apoio da banda One Direction.
"Era foraestrelabet mailinboxserv comsérie", diz Lucy Petagine, cuja filha Luna participouestrelabet mailinboxserv comvários eventos.
"Cada criança sentia que era muito importante, e que não estava mal."
Em 2015, Megan recebeu um prêmio do então primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que elogiouestrelabet mailinboxserv com"coragem extraordinária".
No auge do sucesso da Believe in Magic, no entanto, Jean anunciou que o tumor estrelabet mailinboxserv comMegan havia piorado, e ela precisaria arrecadar £ 120 mil para um tratamentoestrelabet mailinboxserv comemergência vital nos Estados Unidos. Os apoiadoresestrelabet mailinboxserv comMegan correram para ajudar e atingiram a metaestrelabet mailinboxserv commenosestrelabet mailinboxserv com48 horas.
Mas um grupoestrelabet mailinboxserv compais na comunidadeestrelabet mailinboxserv comcâncer infantil não achava que Megan estava tão doente quanto afirmava.
Pais detetives
Quando Jo Ashcroft viu pela primeira vez no Facebook o pedidoestrelabet mailinboxserv comdoações para Megan na plataforma digital JustGiving no inícioestrelabet mailinboxserv com2015, vieram à tona memórias dolorosas. Depois que seu filho foi diagnosticado com neuroblastoma — um câncer do sistema nervoso —, Jo arrecadou £ 250 mil para um tratamentoestrelabet mailinboxserv componta bem-sucedido nos Estados Unidos.
Mas algo no pedidoestrelabet mailinboxserv comMegan acendeu um alertaestrelabet mailinboxserv comJo. Ela não havia mencionado nenhum médico ou hospital específico.
"Eu fiquei um pouco desconfiada", relembra.
"Só queria ter certezaestrelabet mailinboxserv comque o dinheiro estava indo para o lugar certo."
Quando Jo falou com três amigos cujos filhos também haviam sido diagnosticados com neuroblastoma, eles concordaram que era incomum. Mas recomendaram cautela — acusar injustamente alguémestrelabet mailinboxserv commentir sobre um tumor cerebral era impensável.
Perguntas feitas amistosamente para Jean e outros apoiadores ficaram sem resposta, então Jo voltou a administrar os negócios da família e a cuidar dos três filhos. Até que, um ano depois, Jo viu que Megan e Jean estavam arrecadando fundos novamente — Jean disse que Megan estava gravemente doenteestrelabet mailinboxserv comum hospital nos EUA e precisavaestrelabet mailinboxserv commais dinheiro.
Jo e os outros pais juraram que desta vez descobririam a verdade.
"Virou uma ideia fixa", diz ela.
"Não quero que as pessoas sejam enganadas, especialmente não na comunidadeestrelabet mailinboxserv compacientes com câncer."
Ela adotou um pseudônimo e até fingiu ser uma jornalista escrevendo uma reportagem sobre Megan — embora novamente não tenha chegado a lugar nenhum. Mas um membro do grupo usou seus conhecimentosestrelabet mailinboxserv cominformática para descobrir onde Jean e Megan estavam abrindo seus e-mails. Não era um hospital. Era um hotelestrelabet mailinboxserv comluxo na Disney Worldestrelabet mailinboxserv comOrlando, na Flórida.
Detetive particular
Algumas semanas depois, Megan eestrelabet mailinboxserv commãe Jean desembarcaram no transatlântico Queen Mary II no portoestrelabet mailinboxserv comSouthampton, no Reino Unido.
De acordo com Jean, elas tiveram sorteestrelabet mailinboxserv comestarestrelabet mailinboxserv comvolta. Ao longo do verão, ela pediu aos apoiadores que a ajudassem a arrecadar dinheiro — explicando que Megan tinha "16 fontesestrelabet mailinboxserv cominfecção" e sepse grave. A certa altura, ela disse, os médicos deram a Megan 10%estrelabet mailinboxserv comchanceestrelabet mailinboxserv comsobreviver os próximos sete dias.
Graças ao trabalho árduo deles, no entanto, ela disse que a condiçãoestrelabet mailinboxserv comMegan havia se estabilizado, e os especialistas na Flórida haviam permitido que ela voltasse para casa, munida com cinco caixasestrelabet mailinboxserv comkit médico e um "enorme concentradorestrelabet mailinboxserv comoxigênio".
Mas, quando elas chegaram, um detetive particular estava à espera delas no terminalestrelabet mailinboxserv comcruzeiros. Jo estava tão determinada a descobrir a verdade que pagou o equivalente a cercaestrelabet mailinboxserv comR$ 6 mil para ele tirar fotos das duas.
As fotos mostram Megan e Jean saindo do navio como duas turistas felizes. Não havia tanquesestrelabet mailinboxserv comoxigênio. Segundo o detetive, elas estavam rindo e conversando enquanto passavam pelos carregadores, empurrando carrinhosestrelabet mailinboxserv combagagem cheiosestrelabet mailinboxserv commalas.
Perguntamos a Jean por e-mail por que ela e Megan estavam hospedadasestrelabet mailinboxserv comum resort da Disney no momentoestrelabet mailinboxserv comque alegavam que Megan estava gravemente doenteestrelabet mailinboxserv comum hospital dos EUA. Ela não respondeu, embora tenha dito: "É muito fácil ser arrastado para dentro das mentiras da rede social".
Munidos com essa nova evidência, os pais desconfiados entraramestrelabet mailinboxserv comcontato com todas as autoridades nas quais conseguiram pensar, mas parecia que ninguém iria intervir. Eles decidiram então criar um grupo no Facebook chamado "A verdade sobre Meg e Jean", no qual compartilharam suas descobertas. Mas a maioria dos apoiadoresestrelabet mailinboxserv comMeg e Jean se recusou a acreditar. Muitos haviam visto a saúde precáriaestrelabet mailinboxserv comMeganestrelabet mailinboxserv comperto — os tubos intravenososestrelabet mailinboxserv comseu braço e a medicação.
Jo foi bombardeada com mensagensestrelabet mailinboxserv comódio, mas ela estava confianteestrelabet mailinboxserv comque havia feito a coisa certa. Até que, no inícioestrelabet mailinboxserv com2018, o telefoneestrelabet mailinboxserv comJo tocou. Megan tinha morrido.
O inquérito
Megan morreuestrelabet mailinboxserv com28estrelabet mailinboxserv commarçoestrelabet mailinboxserv com2018 no Hospital Nacionalestrelabet mailinboxserv comNeurologia e Neurocirurgiaestrelabet mailinboxserv comLondres.
"Tudo o que eu dizia era: 'Querida, se você quiser ir, por favor, vá e seja feliz'", escreveu a mãe dela no Facebook.
Jo ficou atordoada. "Não era para terminar assim", diz ela.
Para os apoiadoresestrelabet mailinboxserv comMegan, havia pouca dúvidaestrelabet mailinboxserv comquem era o culpado. "Ela foi perseguida até a morte", escreveu um deles no Facebook. Mas Jo continuou convencidaestrelabet mailinboxserv comque Megan não tinha um tumor no cérebro.
Quando a causa da morteestrelabet mailinboxserv comalguém não é clara, um legista investiga o que aconteceu. No fimestrelabet mailinboxserv com2018, foi aberto um inquérito sobre a morteestrelabet mailinboxserv comMegan.
No inícioestrelabet mailinboxserv com2022, recebemos permissão para comparecer ao tribunal e ouvir uma gravação do que havia sido dito no inquérito quatro anos antes.
Durante duas horas, escutamos os médicos explicarem o que tinham visto. Megan certamente não estava bem — ao longo dos anos ela havia sofridoestrelabet mailinboxserv comvárias condições, mas todasestrelabet mailinboxserv comteoria administráveis.
O inquérito significou, no entanto, um revés chocante nas alegações que Megan e Jean haviam feito ao longo dos anos. Jo estava certa — não havia menção a um tumor. De acordo com o patologista forense, seu cérebro era "morfologicamente normal".
Vários médicos listaram outros detalhes preocupantes. Um deles tinha dúvidas sobre a validade do histórico médicoestrelabet mailinboxserv comMegan. Outro observou o comportamentoestrelabet mailinboxserv com"buscaestrelabet mailinboxserv comopiáceos"estrelabet mailinboxserv comMegan. Houve uma tentativaestrelabet mailinboxserv comobter morfina usando uma receita médica falsificada. Megan faltou repetidamente a consultas médicas e pulouestrelabet mailinboxserv commédicoestrelabet mailinboxserv commédico.
Não foi um tumor que matou Megan, mas uma anormalidade do ritmo cardíaco — arritmia cardíaca aguda — devido à gordura no fígado, provavelmente relacionada ao alto índiceestrelabet mailinboxserv commassa corporalestrelabet mailinboxserv comMegan.
Jean não quis ser entrevistada, mas nos disse por e-mail que Megan tinha um microadenoma pituitário — um tipoestrelabet mailinboxserv comtumor cerebral não cancerígeno que, embora não seja tipicamente fatal, pode ser prejudicial.
As irmãs
Megan tinha quatro meio-irmãos mais velhos, filhosestrelabet mailinboxserv comJeanestrelabet mailinboxserv comum casamento anterior.
"Eu tinha 12 anos quando Meg nasceu", diz a meia-irmãestrelabet mailinboxserv comMegan, Kate, cujo nome mudamos para esta reportagem.
"Eu simplesmente a adorava."
De acordo com Kate, Megan e Jean tinham uma relação estranha com doença. Se alguém que elas conheciam não estivesse bem, mais cedo ou mais tarde eles ouviriam que Megan tinha a mesma coisa.
Kate se lembraestrelabet mailinboxserv comjantaresestrelabet mailinboxserv comfamília cercadosestrelabet mailinboxserv comperigo. Jean empilhava latas precariamenteestrelabet mailinboxserv comcimaestrelabet mailinboxserv comarmáriosestrelabet mailinboxserv comcomida vazios, que caíam e batiam na mesaestrelabet mailinboxserv comjantar logo abaixo — com tanta frequência que ficavam cobertasestrelabet mailinboxserv commossas e cavidades.
"Jean queria que umestrelabet mailinboxserv comnós sofresse um acidente", acredita Kate. "Toda a emoção que isso envolve. A atenção."
Para a outra meia-irmãestrelabet mailinboxserv comMegan, Rachel — cujo nome também mudamos para esta reportagem — a questão é ainda mais pessoal. Aos nove anos, teve uma erupção cutânea que causou problemas renais. Com o passar dos anos,estrelabet mailinboxserv comcondição piorou e ela precisouestrelabet mailinboxserv comum transplante.
Depois que Megan morreu, Rachel se lembrou claramenteestrelabet mailinboxserv comser alimentada com xícaras e xícarasestrelabet mailinboxserv comBovril (marcaestrelabet mailinboxserv comextratoestrelabet mailinboxserv comcarne salgado) quando criança — embora o alto teorestrelabet mailinboxserv comsal seja algo que você deve evitar se tem problemas renais.
Ela agora se pergunta: "Só eu comia Bovril. Será que foi uma coisa proposital?"
Síndromeestrelabet mailinboxserv comMunchausen
Em 1951, um médico chamado Richard Asher publicou um artigo inovador na revista científica The Lancet. Enquanto administrava uma unidadeestrelabet mailinboxserv comobservação psiquiátrica, ele notou um número pequeno, mas consistente,estrelabet mailinboxserv compacientes que se queixavamestrelabet mailinboxserv comvários sintomas, mas,estrelabet mailinboxserv comum exame mais detalhado, eram perfeitamente saudáveis.
Ele chamou essa condiçãoestrelabet mailinboxserv com"síndromeestrelabet mailinboxserv comMunchausen". É diferente da hipocondria. Os hipocondríacos exageram e entramestrelabet mailinboxserv compânico, mas realmente pensam que estão doentes. Os pacientes com síndromeestrelabet mailinboxserv comMunchausen sabem que não estão, mas procuram tratamento mesmo assim.
Marc Feldman é um dos especialistas mais renomados do mundoestrelabet mailinboxserv comtranstornos factícios, como a síndromeestrelabet mailinboxserv comMunchausen. Ele também estuda a síndromeestrelabet mailinboxserv comMunchausen por procuração, também chamadaestrelabet mailinboxserv comdoença fabricada ou induzida pelo cuidador, uma forma raraestrelabet mailinboxserv comabuso infantilestrelabet mailinboxserv comque um pai ou cuidador exagera ou deliberadamente causa sintomasestrelabet mailinboxserv comdoença na criança. Por envolver dissimulação, ele acredita que a condição é mais disseminada do que as pessoas imaginam.
Feldman nunca conheceu Megan ou Jean, tampouco viu o prontuárioestrelabet mailinboxserv comMegan. Mas com base no relato detalhado do que descobrimos, ele diz que o casoestrelabet mailinboxserv comMegan "brada" síndromeestrelabet mailinboxserv comMunchausen por procuração.
Megan tinha 23 anos quando morreu, então legalmente era uma adulta. Mas ela ainda era uma criança quando a instituiçãoestrelabet mailinboxserv comcaridade foi aberta. Nunca saberemos ao certo quem estava conduzindo esse comportamento, ou o que Megan realmente pensava disso tudo.
Feldman explica que a linha divisória entre uma criança e um adulto que consente pode ser claraestrelabet mailinboxserv comtermos legais — mas nem sempre na prática:
"Se você aprender durante aestrelabet mailinboxserv comvida toda que há certas coisas que você está autorizado a dizer e pensar... você se torna cooperativo".
One Direction
As pessoas simulam doenças — estrelabet mailinboxserv comsi mesmas ou nos outros — por vários motivos. Algumas fazem isso por dinheiro. Às vezes, é uma vontadeestrelabet mailinboxserv comser ouvido ou cuidado. Para os pais, pode ser um desejoestrelabet mailinboxserv comser o cuidador heroico. Muitas vezes, é uma mistura.
Para Megan e Jean, um motivo pode ter sido administrar uma instituiçãoestrelabet mailinboxserv comcaridade muito amada — apresentar Megan com um tumor no cérebro com riscoestrelabet mailinboxserv commorte pode ter ajudado a Believe in Magic a alcançar mais crianças. Em um evento da Believe in Magic na Torreestrelabet mailinboxserv comLondres, um ex-amigo lembra que Jean observou: "Quanto mais doente Meg está, mais atenção recebemos, mais dinheiro ganhamos."
Mais recentemente, Feldman identificou uma nova tendência — pessoas fingindo certas condições para conhecer celebridades. Uma condição grave, diz ele, "permite que alguém se destaqueestrelabet mailinboxserv commeio a um grupoestrelabet mailinboxserv compessoas apaixonadas por essa celebridade".
Kate, meia-irmãestrelabet mailinboxserv comMegan, acredita que o tumor no cérebro e a Believe in Magic foram parcialmente motivados pelo desejoestrelabet mailinboxserv comconviver com celebridades. Depoisestrelabet mailinboxserv comtuitar repetidamente para os integrantes do One Direction, a banda se tornou apoiadora da instituiçãoestrelabet mailinboxserv comcaridade, permitindo que Megan e Jean conhecessem os astros.
A revisãoestrelabet mailinboxserv comKingston
Em 2017 — um ano antes da morteestrelabet mailinboxserv comMegan —, a Comissãoestrelabet mailinboxserv comCaridade do Reino Unido abriu uma investigação sobre a Believe in Magic, após várias denúnciasestrelabet mailinboxserv comJo.
Eles descobriram que maisestrelabet mailinboxserv comR$ 600 mil não estavam contabilizados, e que o dinheiro da caridade havia sido transferido para a conta bancária pessoalestrelabet mailinboxserv comJean. Em 2020, a instituição foi dissolvida, e Jean concordouestrelabet mailinboxserv comnão ser administradora ou ter um cargoestrelabet mailinboxserv comgestão sêniorestrelabet mailinboxserv comnenhuma instituição beneficente por cinco anos.
Apenas alguns meses após o fechamento da Believe in Magic, Jean desapareceu da vida pública. Ela se mudou para a França por um tempo, antesestrelabet mailinboxserv comvoltar ao Reino Unido no ano passado.
Mas esse não foi o fim da história. Em novembroestrelabet mailinboxserv com2022, o Conselhoestrelabet mailinboxserv comKingston — onde Megan morava — publicou uma "Revisão da Salvaguardaestrelabet mailinboxserv comAdultos" sobre o que havia acontecido. São investigações rarasestrelabet mailinboxserv comcasosestrelabet mailinboxserv comque as pessoas podem ter sido deixadas na mão pelas autoridades. Como éestrelabet mailinboxserv compraxe, os nomes foram todos trocados, mas dado todo o conhecimento que temos sobre o caso, não temos dúvidasestrelabet mailinboxserv comque se trataestrelabet mailinboxserv comMegan.
Eles concluíram que: "Apesarestrelabet mailinboxserv comnão haver diagnóstico formalestrelabet mailinboxserv comdoença fabricada ou induzida pelo cuidador neste caso, a apresentação e a conclusão do legista levaram todos os envolvidos a pensar que provavelmente foi um casoestrelabet mailinboxserv comdoença fabricada ou induzida pelo cuidador."
Esta revisão não sugere que a doença fabricada ou induzida pelo cuidador tenha causado a morteestrelabet mailinboxserv comMegan. O documento cita a causa da morte apontada no inquérito do legista: arritmia cardíaca, devido à gordura no fígado. Mas, mesmo assim, destaca como a doença fabricada ou induzida pelo cuidador no casoestrelabet mailinboxserv comMegan poderia ter escapado.
A doença fabricada ou induzida pelo cuidador é reconhecida como algo que pode acontecer com as crianças, porque os pais comparecem às consultas médicas, sendo eles os responsáveis por dar o consentimento para os tratamentos. Há muito menos conhecimento sobre como isso pode acontecer com adultos vulneráveis também. Como Megan era adulta durante grande parte dessa história, médicos e assistentes sociais não tinham treinamento e ferramentas para identificarestrelabet mailinboxserv comsituação como um casoestrelabet mailinboxserv comdoença fabricada ou induzida pelo cuidador enquanto ela ainda estava viva.
Pedimos a Jean que respondesse às conclusões da revisãoestrelabet mailinboxserv comKingston. Ela não abordou diretamente o que foi constatado, mas disse: "Eu amei e cuidei da minha filha. Sugerir que eu poderia tê-la prejudicadoestrelabet mailinboxserv comalguma forma é absolutamente doentio".
É tarde demais para Megan, mas,estrelabet mailinboxserv comacordo com a especialistaestrelabet mailinboxserv comdoença fabricada ou induzida pelo cuidador, Danya Glaser, esta revisão pode mudar a forma como casos semelhantes são entendidos e gerenciados.
"A revisãoestrelabet mailinboxserv comKingston é extremamente significativa", diz ela. "Chama a atenção das pessoas para o fatoestrelabet mailinboxserv comque a doença fabricada ou induzida pelo cuidador pode continuar na idade adulta."
Alguns dias após a publicação da revisão, visitamos Kate e Rachel para contar a conclusão do relatório — nem mesmo as irmãsestrelabet mailinboxserv comMegan faziam ideiaestrelabet mailinboxserv comque isso havia acontecido. Nenhuma delas fala com a mãe há anos. Quando elas fizeram perguntas difíceis sobre Megan e a Believe in Magic, Jean cortou as duas daestrelabet mailinboxserv comvida, segundo elas.
"É uma coisa boaestrelabet mailinboxserv comse ter. Está tudo lá, preto no branco", diz Rachel, lendo o relatório.
"Pensávamos que tudo aquilo tinha sido esquecido."
Ela se lembra do seu transplanteestrelabet mailinboxserv comrim e se pergunta o que esse relatório também significa para ela.
Ambas esperam que ajude a evitar que algo semelhante aconteça novamente.
"Megan foi uma vítima", diz Kate. "Ela foi aliciada para isso."
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