Por que primeiro pangenoma humano pode revolucionar a medicina:casino freebet

De acordo com Eric Green, diretor do Instituto Nacionalcasino freebetPesquisa do Genoma Humanocasino freebetBethesda, no estado americanocasino freebetMaryland, a pesquisa, publicada na revista científica Nature, tem o potencialcasino freebettransformar a pesquisa médica.

"Isso representa uma tremenda conquista científica. Um pangenoma que reflete melhor a diversidade da população humana permitirá aos cientistas entender melhor como a variação genética influencia a saúde e as doenças, e nos levará a um futurocasino freebetque a medicina genômica beneficiará a todos."

O pangenoma consistecasino freebet47 mapas separadoscasino freebetDNAcasino freebetpessoascasino freebetdiferentes ascendências, que também podem ser combinados e comparados por meiocasino freebetnovas ferramentascasino freebetsoftware para encontrar diferenças genéticas importantes.

O objetivo é desenvolver tratamentos mais eficazes para mais pessoas, mas os cientistas especializadoscasino freebetgenética estão cientescasino freebetque a pesquisa tem o potencialcasino freebetser mal utilizada.

Muzlifah Haniffa, do Sanger Institute,casino freebetNewcastle, no Reino Unido, que não fez parte da equipecasino freebetpesquisa, diz que a ciência não deve ser mal interpretada.

"As informações genéticas sobre diversidade devem ser usadas com responsabilidade, e não para fornecer evidênciascasino freebetdiferenças raciais, que é uma construção social. Temos que entender o que isso mostra e, principalmente, o que não mostra. Temos que garantir que usar informações muito superficialmente para estabelecer características raciais falsas não aconteça."

O genoma humano foicasino freebetgrande parte concluídocasino freebet2003. É um mapa das bases químicas que compõem o DNA humano. Os pesquisadores o utilizam para identificar genes envolvidoscasino freebetdoenças para desenvolver tratamentos mais adequados. Já levou a terapias melhores contra o câncer e ao desenvolvimentocasino freebettestes para prever o aparecimentocasino freebetdoenças hereditárias, como a doençacasino freebetHuntington (doença degenerativa causada pela perdacasino freebetcélulascasino freebetparte do cérebro).

A desvantagem é que 70% do genoma veiocasino freebetum único indivíduo: um americano com ascendência europeia e africana. Isso deixacasino freebetlado, portanto, importantes diferenças genéticas que desempenham um papel importantecasino freebetdoençascasino freebetpessoascasino freebetoutras origens, explica Karen Miga, da Universidade da Califórniacasino freebetSanta Cruz.

"Ter um mapacasino freebetum único genoma humano não pode representar adequadamente toda a humanidade. Essa nova versão pode ser a base para que a comunidade científica tenha cuidadoscasino freebetsaúde mais equitativos no futuro."

Embora o mapa do genoma humano atualmente usado pelos pesquisadores contenha muito DNA africano, contra-intuitivamente esta população é uma das mais carentes,casino freebetacordo com Ewan Birney, vice-diretor geral do Laboratório Europeucasino freebetBiologia Molecular (EMBL, na siglacasino freebetinglês), pertocasino freebetCambridge.

"O lugar mais importante do mundo para obter genomas é a África Subsaariana. É onde começamos como espécie e tem a maior diversidade genética. Portanto, um genoma afro-americano não é suficiente para representar essa diversidade", explica.

Tratamentos melhores

Zamin Iqbal, pesquisador do Instituto Europeucasino freebetBioinformática do EMBL, pertocasino freebetCambridge, acredita que um genoma mais representativo levará a tratamentos melhores para mais gente.

"Expandir a variedadecasino freebetpopulações presentes no genoma humanocasino freebetreferência vai reduzir um viés implícitocasino freebetlonga data nos estudos da genética humana. Os seres humanos são diversos, e é importante que nossos métodos analíticos incorporem isso."

Dois estudos recentes nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Irlanda descobriram que as criançascasino freebetascendência europeia tinham duas vezes mais chancescasino freebetserem diagnosticadas com testes genéticos do que ascasino freebetascendência africana.

Alexander Arguello, diretor do programa no Instituto Nacionalcasino freebetPesquisa do Genoma Humano, afirma que o objetivo do novo projeto era mudar esses resultados.

"A esperança é que, uma vez capturada diversidade suficiente, você obtenha os mesmos resultadoscasino freebetdiagnóstico, independentemente da população."

O novo pangenoma é formado por 47 pessoas, metade das quais tem ascendência da África subsaariana, um terço das Américas, 13% da China e 2% da Europa, com representaçãocasino freebetindígenas.

Mas este é apenas o começocasino freebetum programa ambicioso para melhor representar a diversidade da população mundial.

O objetivo inicial é aumentar o número para 350. Depois disso, os cientistas que lideram o programa,casino freebetgrande parte dos EUA, planejam aumentar ainda mais os números e a diversidade, trabalhando com organizaçõescasino freebetoutros países no que eles esperam que se torne a fase dois do projeto do genoma humano.