5 formas comprovadasvirginia casa de apostasproteger o planeta e reverter a destruição ambiental:virginia casa de apostas

A necessidadevirginia casa de apostasprojetosvirginia casa de apostasconservação como estes é cada vez mais urgente. Há dois anos, líderesvirginia casa de apostasmaisvirginia casa de apostas100 países aderiram ao mais ambicioso esforço internacional para salvar a natureza a nível mundial: proteger 30% das terras e oceanos do mundo até 2030.

Até o momento, o mundo está muito longevirginia casa de apostasalcançar a meta global na proteção da biodiversidade: apenas 17% das terras e 8% dos oceanos estão sob alguma formavirginia casa de apostasproteção designada,virginia casa de apostasacordo com a organização The Nature Conservancy (TNC) — embora a áreavirginia casa de apostasque a proteção é aplicada efetivamente seja provavelmente menor.

A seguir, a BBC Future Planet apresenta cinco maneiras comprovadasvirginia casa de apostasrestaurar a biodiversidade e preservar a natureza.

1. Proteger nossos oceanos

Cobrindo 70% do nosso planeta e representando maisvirginia casa de apostas95% da biosfera, os oceanos contêm uma riquezavirginia casa de apostasbiodiversidade. Mas apenas 2,8% dos oceanos do mundo são efetivamente protegidos — e somente 8,3% são conservados,virginia casa de apostasacordo com um relatório recente da Bloomberg Ocean Initiative.

As Áreas Marinhas Protegidas (AMP), se aplicadas adequadamente, podem se tornar refúgios cruciais para a biodiversidade, protegendo inúmeras espécies da pesca predatória, da poluição e da destruição do habitat. Os países que estabeleceram AMP apresentaram grandes ganhosvirginia casa de apostastermosvirginia casa de apostasbiodiversidade.

As Ilhas Seychelles, um arquipélagovirginia casa de apostas115 ilhas no Oceano Índico, por exemplo, testemunharam um grande retorno das baleias depois que assinaram um acordovirginia casa de apostasswap da dívida por natureza — na prática, o país teve quase US$ 22 milhões davirginia casa de apostasdívida pública anuladavirginia casa de apostastroca da criaçãovirginia casa de apostas13 AMP.

Os cientistas descreveram o retorno das baleias azuis ao Oceano Índico como uma "vitóriavirginia casa de apostasconservação" depois quevirginia casa de apostaspopulação foi dizimada pela frota baleeira soviética na décadavirginia casa de apostas1960.

Os Açores criaram a maior AMP do Atlântico Nortevirginia casa de apostasoutubro deste ano — ela abrange 287 mil km² e protege 30% do mar que circunda o arquipélago português.

A primeira AMPvirginia casa de apostasPortugal foi projetada por pescadores locais que estavam ansiosos para proteger as populaçõesvirginia casa de apostaspolvo e sardinha no Algarve.

Abrangendo 156 km²virginia casa de apostasmar, com uma zona interditada à pescavirginia casa de apostas20 km², a área ofereceu à natureza a chancevirginia casa de apostasse reabastecer — e garantir que fontes vitaisvirginia casa de apostasalimentos estejam disponíveis por muito tempo no futuro.

“Durante séculos, os açorianos estiveram conectados ao mar e queremos garantir que esse vínculo permaneça forte, apoiando as comunidades que dependemvirginia casa de apostasum oceano saudável", diz Luis Bernardo Brito e Abreu, conselheiro do governo dos Açores.

"A nossa esperança é que a nossa ação não só beneficie a nossa população e a vida selvagem nos Açores, mas inspire o resto do mundo a cumprir os seus compromissos globaisvirginia casa de apostasproteger 30% dos oceanos."

2. Combater espécies invasoras

As espécies invasoras podem causar estragos nos ecossistemas e na vida selvagem. Elas custam à economia global maisvirginia casa de apostasUS$ 423 bilhões todos os anos — e foram identificadas como um dos principais impulsionadores da perdavirginia casa de apostasbiodiversidade global.

Desde 1500, a introduçãovirginia casa de apostasespécies invasoras levou a 25% das extinçõesvirginia casa de apostasplantas e 33% das extinçõesvirginia casa de apostasanimais.

A remoção destas espécies dos habitats é fundamental para conter a perdavirginia casa de apostasbiodiversidade. Mas isso está se tornando cada vez mais difícil, uma vez que as mudanças climáticas estão fazendo com que as pragas se espalhem, ampliando seu alcance para novos habitats que antes eram muito frios.

Os remadores e windsurfistas olímpicos também começaram a aumentar a consciencialização sobre a ameaça ambiental que os invasores representam, removendo a fauna e a flora destrutivas dos seus barcos e pranchas.

Enquanto isso, chefs dos EUA e do Reino Unido estão servindo esquilo, knotweed japonês e lagostim. É improvável que cozinhar com pragas prolíficas as erradique, mas pode educar a população sobre os perigos das espécies invasoras, dizem os chefs.

Porém,virginia casa de apostasalguns casos, a erradicação total é possível. A ilha tropicalvirginia casa de apostasPalmyra, no Oceano Pacífico Central, conseguiu se livrarvirginia casa de apostastodos os 20 mil ratos que dominavam o atol (uma densidade populacional 10 vezes maior do quevirginia casa de apostasclimas mais frios)virginia casa de apostas2011.

A natureza se recuperou após a erradicação, as árvores nativas ganharam terreno e duas novas espéciesvirginia casa de apostascaranguejos foram observadas nas ilhas pela primeira vez.

3. Restaurar zonas úmidas degradadas

Alémvirginia casa de apostasproporcionarem um lar essencial para a vida selvagem, as zonas úmidas ajudam a prevenir inundações, fornecem água potável e reduzem a erosão costeira. As zonas úmidas estão entre os tiposvirginia casa de apostashabitat mais degradados, com os seres humanos danificando 85% destas regiões no mundo. Mas o inverso também é possível, com muitas áreas úmidas sendo restauradas para uma condição saudável.

A maior restauração a nível mundialvirginia casa de apostasum habitat degradado estávirginia casa de apostasandamento na Flórida, nos Estados Unidos. Everglades, uma extensa zona úmida que já teve o dobro do tamanho atual, está sendo revitalizada para melhorar a segurança hídrica cada vez menor do Estado e incentivar o retorno da vida selvagem ao local.

Em Colombo, capital do Sri Lanka, iniciativas locais transformaram o que antes era um depósitovirginia casa de apostaslixovirginia casa de apostasuma zona úmida repletavirginia casa de apostasmartim-pescadores, garças, aves pernaltas e corvos-marinhos, alémvirginia casa de apostasser o larvirginia casa de apostasninfeias corvirginia casa de apostasrosa e búfalos-d'água.

Algumas zonas úmidas também podem ser poderosos sumidourosvirginia casa de apostascarbono quando estão saudáveis, tornandovirginia casa de apostasrecuperação ainda mais premente na corrida para conter as mudanças climáticas.

Uma comunidade finlandesavirginia casa de apostaspescadores transformou as turfeiras ricasvirginia casa de apostascarbonovirginia casa de apostasLinnunsuo, outrora uma terra poluída e estéril usada para extraçãovirginia casa de apostasturfa,virginia casa de apostasum lar para aves aquáticas.

Apenas um ano após a restauraçãovirginia casa de apostas2013, maisvirginia casa de apostas100 espécies regressaram a Linnunsuo. Outras 100 espécies se juntaram a elas desde então.

A restauração do habitat pode acontecervirginia casa de apostasqualquer área degradada, não apenasvirginia casa de apostasantigas áreas industriais. De repente, seu quintal pode ser o local ideal para um refúgiovirginia casa de apostasvida selvagemvirginia casa de apostasminiatura para espécies aquáticas e semiaquáticas.

4. Salvar espécies-chave

Todas as plantas e animais vivem como partevirginia casa de apostasum ecossistema cuidadosamente equilibrado e, quando um elemento deste sistema é removido, o equilíbrio se perde. Mas existem alguns animais que têm um peso maior quando se tratavirginia casa de apostasmanter um ecossistema saudável.

Eles são conhecidos como espécies-chave, e avirginia casa de apostasproteção pode ser fundamental para salvar uma sérievirginia casa de apostasoutras espécies que dependem davirginia casa de apostaspresença.

Os engenheirosvirginia casa de apostasecossistema são geralmente considerados espécies-chave. Nos Estados Unidos, castores reintroduzidos estão se ocupando da reconstruçãovirginia casa de apostashabitats perdidos para lontras, tartarugas e peixes.

Enquanto isso, nas Ilhas Galápagos, tartarugas gigantes "aplainam" uma paisagem coberta por plantas lenhosas, criando clareiras usadas como pistas e locaisvirginia casa de apostasnidificação pelo albatroz-ondulado, criticamente ameaçadovirginia casa de apostasextinção.

Assim como nas zonas úmidas, os búfalos d'água estão transformando ambientes no mundo todo, criando habitats saudáveis ​​para todos os tiposvirginia casa de apostasespécies,virginia casa de apostassapos a morcegos até gramíneasvirginia casa de apostaspântano.

E na Bacia do Congo, os elefantes africanos estão espalhando sementes e nutrientes, e ajudando as árvores a crescerem e a viverem mais.

Uma coisa é certa, argumentam os especialistas: proteger espécies-chave é fundamental para a conservação da biodiversidade.

Nos locais onde o bisão substituiu o gado nas pradariasvirginia casa de apostasMontana, as populaçõesvirginia casa de apostasplantas nativas, avesvirginia casa de apostaspastagem, como os pardais, e ungulados, como o veado-da-cauda-branca e o alce, aumentaram — a diversidade da vida está prosperando.

5. Trazer as florestasvirginia casa de apostasvolta à vida

A destruição das florestas representa uma grande ameaça à biodiversidadevirginia casa de apostastodo o mundo. Entre 2001 e 2011, o mundo perdeu 437 milhõesvirginia casa de apostashectaresvirginia casa de apostascobertura arbórea.

No geral, quase dois terços das florestas tropicais do mundo foram degradadas ou destruídas, segundo uma estimativa.

Na América Latina e no Caribe, as populaçõesvirginia casa de apostasanimais diminuíram 95% nos últimos 50 anos, devido ao intenso desmatamento e à expansão agrícola.

Quando as florestas são devidamente protegidas, a biodiversidade prospera. Na floresta nublada equatorianavirginia casa de apostasLos Cedros, os macacos guincham, e cercavirginia casa de apostas400 espéciesvirginia casa de apostasaves grasnam. Mas nem sempre foi assim.

A vida selvagemvirginia casa de apostasLos Cedros foi gravemente ameaçada pelas atividadesvirginia casa de apostasmineração e pelo desmatamento.

Em 2021, um juiz decidiu que o desmatamento da floresta para a mineração violava os direitos constitucionais da naturezavirginia casa de apostasLos Cedros — um movimento jurídico crescente que reconhece o direito inerente do mundo natural ao mesmo grauvirginia casa de apostasproteção oferecido às pessoas físicas e jurídicas.

A floresta ganhou personalidade jurídica, e foi transformadavirginia casa de apostasum santuário da biodiversidade.

A plantaçãovirginia casa de apostasárvores é citada com frequência como uma resposta fácil para resolver a crise climática, mas os especialistas dizem que proteger as florestas existentes é a melhor formavirginia casa de apostassequestrar carbono e ajudar a biodiversidade.

A regeneração naturalvirginia casa de apostasflorestas,virginia casa de apostasque as árvores podem voltar a crescer espontaneamente, com intervenção humana limitada, está ganhando forçavirginia casa de apostastodo o mundo como uma ferramentavirginia casa de apostasconservação surpreendentemente eficaz.

Um estudo concluiu que a regeneração natural pode absorver potencialmente 40 vezes mais carbono do que as plantações — e fornecer um habitat para mais espécies.

Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.