Os 10 países onde as pessoas vivem mais e o que eles podem nos ensinar:mrjack.bet
Assim como a expectativamrjack.betvida aumenta, a taxamrjack.betnatalidade diminui, o que nos torna uma população cada vez mais envelhecida.
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Fim do Matérias recomendadas
O mundo já tem mais gente acima dos 65 anos do que pessoas abaixo dos cinco anos, embora a situação varie muitomrjack.betum país para outro.
Enquantomrjack.betMônaco a expectativamrjack.betvida émrjack.bet87 anos, na República do Chade, na África Central, émrjack.betapenas 53.
Depoismrjack.betMônaco, aparecem no rankingmrjack.betexpectativamrjack.betvida as regiões administrativas especiais chinesasmrjack.betHong Kong e Macau, enquanto o quarto lugar é ocupado pelo Japão, que é o país mais longevo entre as potências mundiais.
A lista é seguida por Liechtenstein, Suíça, Cingapura, Itália, Coreia do Sul e Espanha,mrjack.betacordo com o relatório Perspectivas da População Mundial da ONU.
Com exceção dos períodosmrjack.betpandemias e as guerras mundiais, a expectativamrjack.betvida aumentoumrjack.betforma constante a nível global nos últimos 200 anos, a partir do desenvolvimentomrjack.betvacinas e antibióticos, remédios, saneamento, alimentação e condiçõesmrjack.betvida melhores.
'Decisões inteligentes'
Embora a genética seja um dos fatores mais determinantes, uma maior longevidade costuma também estar associada às condiçõesmrjack.betvida do local onde a pessoa nasceu e às suas decisões como indivíduo.
Não se trata apenasmrjack.better acesso a um sistemamrjack.betsaúde e uma alimentação melhor, mas também do que os especialistas chamammrjack.bet"decisões inteligentes"mrjack.bettermosmrjack.better uma dieta equilibrada, dormir o suficiente, controlar os níveismrjack.betestresse e praticar exercícios.
Os países que fazem parte do ranking com maior expectativamrjack.betvida têm algomrjack.betcomum: alto nívelmrjack.betrenda. Mas há algo mais que os une: o tamanho.
Patrick Gerland, chefe do departamentomrjack.betestimativas e projeções populacionais das Nações Unidas, adverte que na lista há países como Mônaco ou Liechtenstein que, por serem tão pequenos, não representam uma população tão diversificada como amrjack.betoutras nações.
"Parecem países excepcionais, mas na verdade são uma espéciemrjack.betpopulação artificial. Não é uma combinação aleatóriamrjack.betpessoas comomrjack.betoutras partes do mundo."
"O que eles compartilham é um alto padrãomrjack.betvida, acesso a bons serviçosmrjack.betsaúde e educação, mas não é uma seleção aleatória", diz Gerlandmrjack.betconversa com a BBC News Mundo, serviçomrjack.betespanhol da BBC.
As diferenças podem ser observadas entre os países e também dentromrjack.betum mesmo país.
Onde há mais desigualdade, aumenta a diferençamrjack.betexpectativamrjack.betvida entre os grupos sociais.
"Muitos dos países escandinavos, por exemplo, são sociedades mais igualitárias e com uma maior expectativamrjack.betvida", acrescenta.
As zonas azuis ou 'paraísos da longevidade'
As chamadas "zonas azuis" são populações muito pequenasmrjack.betque as pessoas vivem muito mais do que o resto.
Há algumas décadas, o demógrafo Michel Poulain e o gerontólogo Gianni Pes se dedicaram a pesquisarmrjack.betque lugares do mundo os mais idosos viviam.
Eles traçaram círculosmrjack.betum mapa com uma caneta marca-texto azul nos vilarejos ou cidadesmrjack.betque as pessoas chegavam aos 100 anosmrjack.betidade.
Foi assim que perceberam que uma das partes do mapa tingidasmrjack.betazul era a regiãomrjack.betBarbagia, na ilha italiana da Sardenha, e acabaram chamando-amrjack.bet"zona azul".
Desde então, a nomenclatura tem sido associada a locaismrjack.betque os habitantes desfrutammrjack.betuma longevidade extraordináriamrjack.betboas condiçõesmrjack.betvida.
Com base neste estudo, o jornalista Dan Buettner montou uma equipemrjack.betespecialistas para buscar outras comunidadesmrjack.betque se reproduzia o mesmo fenômeno.
Como resultado, eles descobriram que, além da Sardenha, havia outras quatro zonas azuis: a ilhamrjack.betOkinawa, no Japão; a penínsulamrjack.betNicoya, na Costa Rica; a ilhamrjack.betIcaria, na Grécia; e a comunidade adventistamrjack.betLoma Linda, na Califórnia.
Não há dúvidamrjack.betque uma genética privilegiada é essencial para viver mais, preservando a maior parte das faculdades físicas e mentais.
Mas o grupomrjack.betcientistas (formado por médicos, antropólogos, demógrafos, nutricionistas e epidemiologistas) se perguntava que outros aspectos estariam influenciando as zonas azuis. E eles viajaram para diferentes partes do mundo.
Alguns anos depois,mrjack.bet2008, Buettner publicou o livro As Zonas Azuis, e a partir desse momento se dedicou a desenvolver esse conceito.
No entanto, nem todos estãomrjack.betacordo com as considerações do autor, pois entendem que muitasmrjack.betsuas afirmações são baseadasmrjack.betobservações, e nãomrjack.betestudos científicosmrjack.betlongo alcance.
O que as zonas azuis têmmrjack.betcomum?
Buettner emrjack.betequipe encontraram alguns padrõesmrjack.betcomum nas comunidades estudadas que teoricamente poderiam explicar por que essas populações apresentam uma longevidade maior e qualidademrjack.betvida melhor do que o resto do mundo. Entre eles, estão:
- Elas possuem um propósito na vida: um ikigai, palavra japonesa usada para se referir às "razõesmrjack.betser" ou mais precisamente, às razões pelas quais nos levantamos da cama todas as manhãs;
- Cultivam os laços familiares;
- Reduzem o estresse interrompendo o ritmo normal da rotina para dar lugar a outras atividades que fazem parte dos hábitos sociais comuns. Por exemplo, tirar a sesta (aquela soneca após o almoço) nas sociedades mediterrâneas, orar no caso dos adventistas ou participar da cerimônia do chá para mulheresmrjack.betOkinawa;
- Comem sem atingir a saciedade;
- Adotam uma dieta balanceada que inclui muitos legumes, verduras e frutas;
- Consomem álcool moderadamente;
- Praticam exercício físico regularmente como parte das atividades diárias —caminhadas, por exemplo;
- Possuem um forte sensomrjack.betcomunidade e participammrjack.betcírculos sociais que promovem comportamentos saudáveis;
- Fazem partemrjack.betgrupos que cultivam a fé ou a religião;
Tudo isso dentromrjack.betum contexto que inclui, entre outras coisas, um clima amistoso, natureza prolífica, comida saudável e saborosa acessíveis, vidamrjack.betcomunidade e longe dos grandes centros urbanos.
Embora para fazer partemrjack.betuma zona azul seja necessário ter nascido nela e ser um membro ativo dessa comunidade, é possível que alguns desses padrões recorrentes possam ser úteis para quem está interessadomrjack.betviver mais e melhor.
Não vivem sós
Além das restrições econômicas e do seu mapa genético, alguns dos pontos-chaves a que se dá menos atenção, segundo os especialistas, é a maneiramrjack.betse relacionar com outras pessoas e encontrar um propósito na vida.
Esse, embora possa parecer simples, é um dos grandes desafios para quem está interessadomrjack.better uma qualidademrjack.betvida melhor por mais tempo.
Especialistas como Luigi Ferrucci, diretor científico do Instituto Nacional do Envelhecimento, nos EUA, afirmam que idosos saudáveis tendem a ser aqueles que são fisicamente ativos, passam tempo ao ar livre e têm fortes conexões com amigos e familiares.
O pontomrjack.betque os especialistas não conseguem chegar a um consenso émrjack.betrelação a quanto a genética e o estilomrjack.betvidamrjack.betuma pessoa influenciam na longevidade.
Algumas pesquisas sugerem que a genética é responsável por cercamrjack.bet25% da longevidade, enquanto o restante está relacionado a fatores como onde a pessoa mora, o que come, com que frequência se exercita emrjack.betredemrjack.betapoio por meiomrjack.betamigos ou familiares.
No entanto, o peso da loteria genéticamrjack.betuma vida mais longa e saudável ainda é motivomrjack.betdebate na comunidade científica.
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