Por que mortes por calor podem triplicar e ameaçam mais a longevidade do que frio intenso:melhor site aposta

Pessoas caminham na rua durante ondamelhor site apostacalormelhor site apostaSão Paulo. Uma delas usa um guarda-chuva para se proteger do sol

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Mortes por calor podem triplicar até o fim do século, aponta estudo

Como a demografia está longemelhor site apostase estabelecer como um determinismo e embora o avanço da Medicina seja infinito e possa proporcionar uma vida cada vez mais longa, sempre fica a pergunta sobre o que pode ameaçar a longevidade humana.

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Será que essa longevidade pode se constituir promissora diante da mudança climática? Afinal, o risco maior é uma morte por frio extremo e suas consequências, ou pelo calor exacerbado?

Efeitos diretos do calor sobre a longevidade

Um estudomelhor site apostamodelagem feito pela equipemelhor site apostapesquisadores do Centromelhor site apostaPesquisa da Comissão Europeia, liderada por David García-Léon, e recém publicado no journal The Lancet Public Health, analisou as consequências da mudança climática para a longevidademelhor site aposta1.368 regiõesmelhor site aposta30 países europeus. Foram observadas as características epidemiológicas e socioeconômicas.

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A pesquisa usou dadosmelhor site aposta854 cidades europeias e é a primeira a estimar mortes atuais e futuras por temperaturas altas e baixas neste nívelmelhor site apostadetalhe regional para todo o continente.

As mortes por calor podem triplicar na Europa até 2100, concluem os autores e autoras.

O trabalho sugere que as disparidades regionais existentes no riscomelhor site apostamorte por temperaturas altas e baixas entre adultos aumentarão no futuro devido às mudanças climáticas e ao envelhecimento da população.

As mortes por calor aumentarãomelhor site apostatodas as partes da Europa, mais significativamente nas regiões do sul. As áreas mais afetadas incluirão Espanha, Itália, Grécia e partes da França.

No geral, com um aquecimento globalmelhor site aposta3°C – uma estimativa superior com base nas políticas climáticas atuais – o númeromelhor site apostamortes relacionadas ao calor na Europa pode aumentarmelhor site aposta43.729 para 128.809 até o final do século.

No mesmo cenário, as mortes atribuídas ao frio – atualmente muito maiores do que ao calor – permaneceriam altas, com uma ligeira diminuiçãomelhor site aposta363.809 para 333.703 até 2100.

Estimativasmelhor site apostamortes atuais e futuras relacionadas à temperatura foram produzidas para quatro níveismelhor site apostaaquecimento global (1,5 °C, 2 °C, 3 °C e 4 °C) usando uma combinaçãomelhor site aposta11 modelos climáticos diferentes.

No calor ou no frio, mais pobres e mais velhos são mais afetados

Sempremelhor site apostaacordo com o estudo, atualmente cercamelhor site apostaoito vezes mais pessoas morremmelhor site apostafrio na Europa do quemelhor site apostacalor, mas a previsão é que essa proporção diminua bastante até o final do século.

Os autores dizem que as descobertas podem orientar o desenvolvimentomelhor site apostapolíticas para proteger as áreas e pessoas mais vulnerabilizadas dos efeitos das temperaturas quentes e frias.

Como sabemos, os efeitos climáticos extremos têm atingido principalmente os mais pobres e,melhor site apostarelação ao recortemelhor site apostaidade, os mais velhos.

A maioria das mortes por calor ou frio intensos,melhor site apostaacordo com a pesquisa, ocorrerá entre pessoas com maismelhor site aposta85 anos.

As pessoas mais idosas (com 80 anos ou mais), sobretudo com dificuldademelhor site apostamobilidade ou vulnerabilizadas financeiramente, têm maior dificuldademelhor site apostabuscar proteção ou fugamelhor site apostainundações, furacões, frio ou calor.

A questão da análise por idade, no entanto, é uma das limitações da pesquisa apontada pelos autores e autoras porque foi impossível analisar os bebês – assim como estabelecer recortesmelhor site apostagênero e etnia. Outra limitação é que o estudo foi feito apenas na área urbana, onde ocorre mais estressemelhor site apostatemperaturas.

Mesmo assim, o trabalho, pelamelhor site apostaabrangência, oferece evidências potentes para outros países, talvez para todo o planeta. Os estudos buscando a intersecção entre envelhecimento da população e mudanças climáticas têm se constituídomelhor site apostaum campo profícuomelhor site apostaestudo.

No Brasil, por ser um país continental, essa linhamelhor site apostapesquisa é urgente. Em meu livro Viver muito (ed. Leya, 2010), alertei para o riscomelhor site apostase repetir no Brasil as consequências da “canicule” francesamelhor site aposta2003, quando pessoas idosas foram encontradas mortas, jámelhor site apostaestadomelhor site apostadecomposição, sozinhasmelhor site apostasuas casas por faltamelhor site apostaum serviçomelhor site apostacuidadomelhor site apostadomicílio.

Idosos caminhammelhor site apostacostas

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Legenda da foto, Efeitos climáticos extremos têm atingido principalmente os mais pobres e os mais velhos

Impactos do clima extremo no Brasil

O Brasil tem um agravante para as ondasmelhor site apostafrio ou calor: o grande númeromelhor site apostacasasmelhor site apostaautoconstrução ou mesmo a ausênciamelhor site apostaadaptaçãomelhor site apostaresidências para os extremos climáticos.

Pesquisas apontam que 85% da população brasileira que já construiu ou reformou o fez por conta própria, sem o apoiomelhor site apostaarquitetos ou engenheiros. Salvar vidas dos picosmelhor site apostacalor e frio dependerá muito mais do que simples ventiladores ou cobertores cobrados a crédito. As favelas são ricasmelhor site apostamateriais inadequados, como telhasmelhor site apostazinco, que aquecem ainda mais o espaço interior.

Há maismelhor site apostauma década, pesquisadores do Institutomelhor site apostaPesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alertaram para as consequências da transição demográfica e da transição climática.

José Féres defendeu,melhor site apostacapítulomelhor site apostalivro publicadomelhor site aposta2014, que na discussão sobre a degradação climática o tamanho da população pesa menos do que a estrutura etária, a composição familiar e seus arranjos e o processomelhor site apostaurbanização, pois esses componentes afetam o padrãomelhor site apostaconsumo (sobretudomelhor site apostaenergia) e as condiçõesmelhor site apostaprevenção aos eventos extremos.

Sobre as mudançasmelhor site apostapadrãomelhor site apostaconsumomelhor site apostauma população superenvelhecida e seus efeitos no meio ambiente, no mesmo livro Camilomelhor site apostaMoraes Bassi, também do Ipea, analisa o efeito das mudanças na estrutura etária brasileira na capacidademelhor site apostasustentabilidade a partir das metodologias da pegada ecológica e da pegada hídrica.

Bassi concluiu que o envelhecimento populacional pode significar uma “poupança ecológica” devido ao padrãomelhor site apostaconsumomelhor site apostaalimentação dos idosos ser menos intensivomelhor site apostabens naturais (terra e água).

Como podemos perceber, o envelhecimento populacional é também fontemelhor site apostageraçãomelhor site apostaoportunidades e riqueza. No entanto, uma sociedade só estará apta a garantir o bem-estar na velhice com políticasmelhor site apostaprevenção que se tornam ainda mais complexas com a intersecção com as mudanças climáticas e exigem uma Política Nacionalmelhor site apostaCuidado compatível ao contexto ambiental e epidemiológico, principalmente sob os efeitos prolongados da covid-19 e ameaçasmelhor site apostanovas pandemias.

No Brasil, é sempre bom repetir, a necessidade se faz maior devido às desigualdades sociais abissais. Todas essas pesquisas apontam apenas para a necessidademelhor site apostanovas investigações nessa área da demografia ecológica. Só assim poderemos evitar mortes e garantir a promessa da longevidade humana.

*Jorge Felix é presidente do Conselho Administrativo do The Conversation Brasil e Professormelhor site apostaPós-Graduaçãomelhor site apostaGerontologia da Universidademelhor site apostaSão Paulo (USP).

Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original.