Prefeitobit bet apostasSão Paulo diz que mais da metade da cidade são áreas verdes. É verdade?:bit bet apostas

Imagem mostra cidadebit bet apostasSão Paulo com área verde entre prédios

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ricardo Nunes (MDB) tem repetido quebit bet apostasgestão ampliou áreas verdes da capitalbit bet apostas48% para 54% do território

Segundo a Rede Nossa São Paulo, organização da sociedade civil que há dez anos divulga o Mapa da Desigualdade, a cobertura vegetal da cidade atualmente ébit bet apostas48% do território, contabilizando desde áreasbit bet apostasreserva e protegidas até parques, canteiros e gramados. Ou seja, dos cercabit bet apostas1.527 km² da capital paulista, 735,99 km² são áreas verdes.

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O percentual coincide com a conclusãobit bet apostasum estudo divulgado pela SVMAbit bet apostas2020, frutobit bet apostasum mapeamento minucioso feitobit bet apostas2017 com laser LiDAR (Light Detection And Ranging) a partirbit bet apostassobrevoos por toda a extensãobit bet apostasSão Paulo, uma metodologia com grau elevadobit bet apostasconfiabilidade, avalia Mayumi Hirye, coordenadora do MapBiomas Urbano e membro do LabQuapá da Faculdadebit bet apostasArquitetura e Urbanismo da Universidadebit bet apostasSão Paulo (FAU-USP).

"Eles fizeram uma interpretação visual dos dadosbit bet apostasLiDAR com as ortofotos [imagens georreferenciadas sem distorções], é o máximobit bet apostasacurácia que a gente pode ter, porque são pessoasbit bet apostasfato olhando as imagens e interpretando os vários tiposbit bet apostasvegetação", argumenta.

Mapa da cobertura vegetalbit bet apostasSão Paulo

Crédito, Mapeamento Digital da Cobertura Vegetal do Municípiobit bet apostas São Paulo/Reprodução

Legenda da foto, Mapa da cobertura vegetalbit bet apostasSão Paulo: 'selvabit bet apostaspedra' é verde nos extremos norte e sul
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O sensoriamento com LiDAR tem uma resolução bastante alta,bit bet apostas50 cm, o que permite mapear áreas muito pequenasbit bet apostasvegetação. Para efeitobit bet apostascomparação, a resolução da metodologia usada pelo MapBiomas, baseadabit bet apostasimagensbit bet apostassatélite, ébit bet apostas30 metros. A vantagem, nesse último caso, é que o custo, significativamente menor, permite o acompanhamento contínuo das áreas monitoradas. A série históricabit bet apostascobertura e uso da terra do Brasil do MapBiomas vaibit bet apostas1985 a 2023.

E é com base na tendência sinalizada por essas imagens da cidadebit bet apostasSão Paulo - que apontam que a cidade segue crescendo, com perdabit bet apostasvegetação florestal e aumento das áreas impermeabilizadas - que Hirye olha com ceticismo para a expansão da cobertura vegetal anunciada pela prefeitura,bit bet apostas48% para 54%, seis pontos percentuaisbit bet apostasquatro anos.

"Acho pouco provável que esse aumento tenha existido. Tem uma diferença metodológica entre o nosso levantamento e o deles, mas, na tendência, o que a gente vê é uma pequena diminuição dessa vegetação mais significativa e um pequeno aumento da área urbanizada."

De um lado, ela prossegue, há uma pequena diminuição da vegetação nas beiradas da Serra da Cantareira, atravessadabit bet apostasdiferentes trechos pelo Rodoanel, e da Serra do Mar, alémbit bet apostasum avanço da urbanização sobre áreasbit bet apostasvegetação rala, que até então funcionavam como uma espéciebit bet apostaspasto.

Vista da avenida Paulista

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Área centralbit bet apostasSão Paulo tem muito menos verde que os extremos da cidade

Distribuição desigual do verde

As áreas verdesbit bet apostasSão Paulo estão distribuídasbit bet apostasforma bastante desigual no mapa da cidade. Boa parte delas, aliás, não está concentrada na mancha urbana. De acordo com o estudo divulgadobit bet apostas2020 pela SVMA, que aponta cobertura vegetalbit bet apostas48% do município, a parte rural (31,78% do território) possuía 79,37%bit bet apostascobertura vegetal, enquanto a urbana (os 68,22% restantes) concentrava apenas 33,65%. A discrepância, segundo o texto, explica "o provável impacto na percepçãobit bet apostasparte dos munícipesbit bet apostasque São Paulo é uma cidade onde predomina o concreto".

A cobertura vegetal na capital paulista não é só baixa, ela é extremamente mal distribuída. Em 46 dos 96 distritos da cidade, a área verde é menor do que 20%, conforme o Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo. Essa assimetria tem uma sériebit bet apostasconsequências negativas para a cidade e impactam desde a sensaçãobit bet apostasbem-estar dos paulistanos à resiliência da cidade a eventos climáticos extremos.

A arborização arrefece as ilhasbit bet apostascalor, fenômeno que eleva as temperaturasbit bet apostasáreas urbanizadas, e funciona como uma espéciebit bet apostasesponja para a água da chuva. Nesse sentido, São Paulo tem um sério problemabit bet apostasescassezbit bet apostasvegetação ao longo dos cursosbit bet apostasrios, o que aumenta a probabilidadebit bet apostasenchentesbit bet apostastemporais. "Se o fundo do vale é impermeabilizado, a água que chega ali sobe rapidamente, porque ela não tem por onde sair. Quando existe vegetação, ela funciona como uma espéciebit bet apostasesponja, a água vai sendo absorvida", diz Hirye, do MapBiomas.

"Não basta só ter um percentualbit bet apostasvegetação, a gente tem que distribuir issobit bet apostasforma mais inteligente pela cidade, para quebit bet apostasfato essa vegetação possa fazer o seu papelbit bet apostastermosbit bet apostasmicroclima,bit bet apostasabsorçãobit bet apostaságua e até pela questãobit bet apostasela ser capazbit bet apostasreter um pouco do material particulado que circula na cidade", emenda a especialista.

Pode parecer contraintuitivo, mas um aumento da arborização também reduziria o númerobit bet apostasquedasbit bet apostasárvores durante temporais, acrescenta Marcos Buckeridge, professor do Institutobit bet apostasBiociências da Universidadebit bet apostasSão Paulo (USP) e estudiosobit bet apostasarborização urbana. "Numa tempestade, o vento se dissipa na copa das árvores. Quanto mais árvores, menor a probabilidadebit bet apostasqueda, porque uma protege a outra", diz Buckeridge, que é um dos colaboradores do Plano Municipalbit bet apostasArborização Urbanabit bet apostasSão Paulo.

Vista aérea do parque do Ibirapuera com prédios ao fundo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Áreas verdes podem tornar o ar na cidade mais fresco, mais úmido e menos poluído

Florestas e árvores paulistanas

Ambos os especialistas concordam que as áreas remanescentesbit bet apostasfloresta dos extremosbit bet apostasSão Paulo são muito importantes do pontobit bet apostasvista da mitigação climática, como é conhecida a atuação para reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Essas áreas verdes removem grande quantidadebit bet apostasgás carbônico da atmosfera e produzem um alto volumebit bet apostasvapor d’água, que tem a capacidadebit bet apostastornar o ar na cidade mais fresco, mais úmido e menos poluído, diz Buckeridge.

"Manter as florestas periurbanas é superimportante. Elas são uma vantagem que a Região Metropolitanabit bet apostasSão Paulo tembit bet apostasrelação a outras cidades do mundo. Los Angeles, por exemplo, fica numa região muito seca", diz o professor da USP.

Em relação à arborização, ele acrescenta, é preciso aumentar a cobertura vegetal nas regiões da cidadebit bet apostasque ela é escassa, como na zona leste, e melhorar o manejo onde ela tem maior penetração, como na zona oeste. Nesse sentido, a prioridade deveria ser podar melhor as árvores e monitorá-las para evitar que elas prejudiquem a fiação elétrica.

A avalição faz eco à declaração que o botânico Ricardo Cardim deu à BBC News Brasil logo depois do apagãobit bet apostasoutubro, quando as quedasbit bet apostasárvores foram apontadas como culpadas pela crise por diferentes vozes, da Enel ao ministrobit bet apostasMinas e Energia, Alexandre Silveira. "O problema é a faltabit bet apostasmanutenção,bit bet apostascuidado. As árvores caembit bet apostasdoentes,bit bet apostassofridas, independentementebit bet apostasevento climático", afirmou.

Esse é um dos temas aos quais o grupobit bet apostaspesquisabit bet apostasBuckeridge tem se dedicado, desenvolvendo softwares que possam ajudar nessas tarefas com a ajuda da inteligência artificial. Um dos projetos mais avançados ébit bet apostasum ultrassom capazbit bet apostasaferir o estadobit bet apostassaúde das raízes.

O professor faz partebit bet apostasum grupobit bet apostascientistas que há anos colabora com a prefeiturabit bet apostasSão Paulo e desenvolve um trabalho que, embit bet apostasopinião, é positivo e não tem sido "atrapalhado" pela política. "São Paulo tem uma força científica razoável para trabalhar com a arborização."

O que propõem Nunes e Boulos

As propostasbit bet apostasRicardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) para a gestão do verde e a construçãobit bet apostasresiliência climática na cidade são,bit bet apostasforma geral, parecidas.

O planobit bet apostasgoverno do atual prefeito prevê a criaçãobit bet apostasnovos parques, a revitalização dos existentes e a expansão da arborização, a criaçãobit bet apostasáreas verdes estratégicas para enfrentar ondasbit bet apostascalor e a proteção e recuperaçãobit bet apostasáreasbit bet apostasmanancial.

O do candidato do PSOL, porbit bet apostasvez, planeja obrasbit bet apostasdrenagem contra enchentes que associem infraestruturas tradicionais com outras “verdes”, com a expansãobit bet apostasáreas permeáveis, a criaçãobit bet apostascorredores verdes, especialmente nas ilhasbit bet apostascalor, e um programabit bet apostasrecuperaçãobit bet apostasáreasbit bet apostasmananciais.