A extinçãoinsetos que já afeta a produção globalalimentos :

Abelha

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Númeroinsetos vem diminuindogrande escala na Ásia, da mesma forma que na Europa e na América do Norte

Uma compilação166 estudos2020 estimou que a populaçãoinsetos,média, está diminuindotodo o mundo0,9% ao ano. Mas as reduções não são homogêneas. Até nos mesmos ambientes, as populaçõesalgumas espéciesinsetos foram reduzidas, mas outras permaneceram estáveis e ainda outras aumentaram.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

dos a áreas onde a temperatura do verão sobe acima 46 C e a temperaturas inverno

ode cair abaixo 👏 4 C, na ndia e Paquistão. índia possui mais da metade da população

GA Sj Ogo do Portuguesa ao inglês - di dicionário fluente English/Português (Brasil) :

inônimo... o Portugal aportuê ; portuguesa(portarguese comenlish 🍐 ) Transduzido paro

uma das sedes do Grupo Etcteraem {k0} Miami devido à sua mudança para esse lugar

. B Espinja The Dubbing 🧲 Database - Fandom dubdB-fa como : (wiki).

Fim do Matérias recomendadas

As razões dessas diferenças entre os insetos são desconhecidas, mas claramente alguns são mais resilientes do que outros.

Até pouco tempo atrás, muitas evidências vinhamáreas protegidas na Europa e,menor escala, da América do Norte. Qual será então a situaçãooutras partes do mundo?

Um novo estudo oferece dados novos sobre as migrações sazonaisinsetos no leste asiático. Muitos desses insetos são considerados pragas. Todos os anos, eles voam para o norte na primavera para aproveitar a nova estaçãocultivo e voltam para o sul no outono, para escapar do frio.

A queda progressiva dessa imensa quantidademigrantes indica que,fato, trata-seum problema global.

Milhõesinsetos migratórios

Pule Novo podcast investigativo: A Raposa e continue lendo
Novo podcast investigativo: A Raposa

Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

Episódios

Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

Entre 2003 e 2020, cientistas da Academia ChinesaCiências Agrícolas na capital da China, Pequim, capturaram quase três milhõesinsetos migratóriosarmadilhas luminosas na ilhaBeihuang, no litoral nordeste da China. E outros nove milhõesinsetos foram detectados nos registrosradares.

Ao todo, foram identificadas e contadas 98 espécies. A maioria delas erapragas que se alimentam da produção agrícola ou insetos que são seus inimigos naturais — predadores e parasitas.

Ao longo do período18 anos, a contagem anualtodos os insetos identificados caiu7,6% — uma tendênciaredução estável0,4% ao ano.

Claramente, o númeroinsetos vem diminuindogrande escala na Ásia, da mesma forma que na Europa e na América do Norte. Parece razoável considerar que os motivos sejam os mesmos. Não sabemos ao certo quais são essas causas, mas parece provável que elas estão presentestodo o mundo.

O estudo também demonstrou que insetos pragas como a lagarta-rosca, que ataca muitas espéciesvegetais alimentícios, sofrem forte impacto com a redução mundial dos insetos, da mesma forma que espécies que não são pragas, como as abelhas e borboletas, que foram objeto da maior parte dos estudos europeus e americanos anteriores.

Estamos tão acostumados a considerar os insetos como pragas que é tentador pensar que,um mundo com menos insetos, a agricultura poderia prosperar como nunca antes conseguiu. Mas este novo estudo revela por que isso não é verdade.

Os pesquisadores usaram registros entomológicos detalhados do passado para construir uma complexa rede alimentar, demonstrando como cada uma das espéciesinsetos pragas capturadas nas armadilhas luminosas pode ser alimentodiversos tiposinsetos predadores e parasitas, frequentemente chamados“inimigos naturais”.

As lagartas-roscas, por exemplo, são comidas pelo bicho-lixeiro, entre outros.

Os pesquisadores compararam a velocidadedeclínio124 pragas ecada um dos seus inimigos naturais.

Ao longo dos 18 anosestudo, a incidência das espécies inimigas naturais diminuiu0,65% ao ano, enquanto a quantidade das pragas que se alimentamplantas,média, não se reduziu. Isso indica que as espécies benéficas, inimigas naturais das pragas, têm maior propensão ao declínio do que aquelas que servemalimento.

Por isso, os agricultores precisam decidir se irão tolerar produções menores ou usar ainda mais inseticidas químicos para controlar as pragas, gerando reduções ainda maiores.

É muito fácil apontar os pesticidas, a iluminação pública brilhante e as mudanças climáticas como as causas, mas o declínio dos insetos, quase certamente, tem diversas causas simultâneas. O suspeito indicado com mais frequência é a intensificação da agricultura.

Esta expressão engloba diversas ações errôneas. A mecanização da agricultura, a erradicação das sebes, a monocultura, o aumento do usofertilizantes químicos e a aplicação regularpesticidas têm como objetivo produzir campos sem ervas daninhas, pragas ou doenças. Apenas uma variedade reduzidaanimais e plantas silvestres consegue sobreviver nas margens estreitas dos campos e à beira das estradas próximas.

Em outras palavras, os agricultores tornaram os campos inóspitos para a maioria dos insetos.

A intensificação pretende garantir que o máximo fluxoenergia possível do ecossistema das fazendas seja utilizado para a produção agropecuária para consumo humano. Estima-se que 24%todo o crescimento vegetal anual do planeta sejam atualmente apropriados pelos seres humanos. E este percentual atinge o espantoso nível69% nas áreascultivo.

Estes números praticamente dobraram ao longo do século 20. Não surpreende que os insetos não se deem bem nesses cenários – e as áreas produtivas ocupam quase 40% das terras disponíveis.

A perdaespécies

Os insetos são,longe, os animais mais numerosos da Terra. Estima-se que a massa totalnovos insetos que crescem anualmentetodo o mundo atinja a surpreendente marca1,5 bilhãotoneladas.

A maior parte desse material é imediatamente consumida na cadeia alimentar por predadores e parasitas,forma que a imensa superestruturatoda a diversidade animal da Terra é estabelecida sobre uma baseinsetos e seus parentes artrópodes.

Se houver menos insetos, o númerooutros animais silvestres inevitavelmente também irá diminuir. Já existem evidênciasque isso esteja acontecendo.

Na América do Norte, a populaçãoespéciesaves que se alimentaminsetos sofreu redução médiaquase 10 milhõesindivíduos nos últimos 50 anos, enquanto as espécies que não têm os insetos como presas essenciais não sofreram redução.

Na Europa, a redução paralela das populaçõesandorinhas insetívoras, andorinhas-dos-beirais e andorinhões foi relacionada ao declínio dos insetos.

É verdade que alguns insetos são uma ameaça aos seres humanos, como os mosquitos transmissoresdoenças. Mas a ampla maioria dos insetos é benéfica: eles polinizam a produção agrícola, fornecem controle naturalpragas, reciclam nutrientes e ajudam na formação do solo, participando da decomposiçãoplantas e animais mortos.

Todos esses processos serão prejudicados com a eventual escassez dos insetos. O valor econômico desses serviços é incalculável — a agricultura não conseguiria se manter por muito tempo sem eles.

Nossos amigos insetos estão sendo extintos. Precisamos encontrar alguma formaabrir mais espaço para eles.

* Stuart Reynolds é professor eméritobiologia da UniversidadeBath, no Reino Unido.

Este artigo foi publicado originalmente no sitenotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalinglês.