Balneário Camboriú: avaliadavulkanvegas commilhões, última casinhavulkanvegas commadeiravulkanvegas compraia será demolida:vulkanvegas com
Exemplovulkanvegas comArquitetura Popular, um estilo amplamente difundidovulkanvegas comSanta Catarina entre o final do século 19 e meados do século 20, esse tipovulkanvegas comconstrução apresenta soluções simples, com materiais limitados – segundo a arquiteta e professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) Alessandra Devitte.
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Fim do Matérias recomendadas
A arquiteturavulkanvegas commadeira,vulkanvegas comgeral, acompanhou a evolução socioeconômica e cultural da região Sul, diz ela. Essa arquitetura incorporou influências estéticasvulkanvegas comdiversas culturas, especialmente da imigração alemã, italiana e polonesa, que trouxeram novas técnicas e estilosvulkanvegas comconstrução.
A madeira tem destaque, especialmente entre imigrantes alemães (oriundosvulkanvegas comuma cultura florestal), pela abundância do material na região naquela época.
A demolição da casa, na visãovulkanvegas comDevitte, representa não apenas uma perda material, mas histórica e cultural.
"A preservação da arquitetura popular desempenha um papel crucial na manutenção da identidade cultural e históricavulkanvegas comuma comunidade. Ela reflete as tradições, os ofícios tradicionais, os valores e os modosvulkanvegas comvida do povo", diz a arquiteta.
O pedidovulkanvegas comdemolição da casinha e o protocolo do projeto foram feitosvulkanvegas comdezembrovulkanvegas com2022 para análise da Secretariavulkanvegas comPlanejamento. E,vulkanvegas comjaneirovulkanvegas com2023, o alvarávulkanvegas comdemolição foi emitido.
O imóvel na Barra Sulvulkanvegas comBalneário Camboriú foi construído antes mesmo da hoje chamada "Dubai brasileira" (em referência à abundânciavulkanvegas comprédios altos) virar cidade. A casa foi construídavulkanvegas com1956.
Ao longo dos anos, a modesta casa viu seu entorno ser tomado por prédios, estando hoje "espremida" entre os edifícios.
Embora a casinha seja vista por muitos como símbolovulkanvegas comresistência na região, a família – que usava o imóvel para veraneio até o ano passado – possivelmente negociou a residência à beira-mar por um valor condizente com um título que a cidade ostenta hoje: o metro quadrado mais caro do Brasil, segundo o índice Fipe-Zap
Um corretor local consultado pela BBC News Brasil estimou que o imóvel pode ter um valorvulkanvegas comR$ 15 milhões a R$ 18 milhões, considerando as cotações imobiliários da área.
Em 2019, um dos donos, João, disse a um jornal localvulkanvegas comBalneário que não tinha interessevulkanvegas comvender o imóvel. A família foi procurada, mas não respondeu ao pedidovulkanvegas comentrevista da BBC News Brasil.
Metro quadrado mais caro do Brasil
Em 1956, quando a casinha da praia foi construída, ainda nem existia sequer um edifíciovulkanvegas comBalneário Camboriú – que na época chamava-se Praiavulkanvegas comCamboriú. Foi apenas seis anos depois que surgiu o prédio Punta del Leste, na Praia Central.
O imóvel viu a paisagem urbana se transformar, sobretudo nas últimas duas décadas.
Para o corretorvulkanvegas comimóveisvulkanvegas comalto padrão da cidade Diego Wantowsky, é só questãovulkanvegas comtempo até a demolição da casa.
Na visãovulkanvegas comWantowsky, o local só não foi vendido antes porque o investimento para construir um empreendimentovulkanvegas comfrente ao mar é alto.
"Ainda não tem previsãovulkanvegas comquando será construído o prédio. Foi apenas compartilhado que foi comercializado, os donos estão bem reservados quanto a essas informações", diz.
Destino turísticovulkanvegas comfamosos como o jogador Neymar, o valor negociado pela casa não surpreende quem conhece a região. Afinal, Balneário Camboriú é hoje a cidade brasileira com o metro quadrado mais caro no país.
Enquanto os preços do metro quadrado dos imóveisvulkanvegas comSão Paulo e Riovulkanvegas comJaneiro ficamvulkanvegas comR$ 10.549 e R$ 9.926, respectivamente, Balneário lidera com preço médiovulkanvegas comR$ 12.335. Os dados são do Índice FipeZap, publicadovulkanvegas comboletim da Fundação Institutovulkanvegas comPesquisas Econômicas (Fipe) no início deste ano.
A alta demandavulkanvegas comimóveis no município se dá principalmente pela segurança e pela localização privilegiada. Além das praias, Balneário é facilmente acessada por estradas e aeroportos.
O alargamento da Praia Central foi também um fator crucial para a valorização, diz Wantowsky. "O alargamento da praia foi tão importante quanto a revitalização do calçadão que está por vir. Vai valorizar no mínimo mais uns 20 a 30% os apartamentos da região".
O "boom" imobiliário se repetevulkanvegas comoutras cidades litorâneasvulkanvegas comSanta Catarina, como Piçarras, Praia Brava e Itapema - esta, a segunda cidade com o metro quadrado mais caro do país: R$ 10.804.
As construtoras, alémvulkanvegas combuscar o públicovulkanvegas comalta renda brasileiro, estão focadasvulkanvegas comatrair estrangeiros. No fimvulkanvegas comjulho, a construtora FG Empreendimentos lançou um comercial estrelado pelo jogadorvulkanvegas comfutebol português Cristiano Ronaldo.
A publicidade foi do empreendimento One Tower, residencial mais alto da América Latina, com 84 andares. Com 20 ambientesvulkanvegas comáreasvulkanvegas comlazer, cada apartamento foi vendido por cercavulkanvegas comR$ 15 milhões.
"Até se comenta que Balneário já está um pouco 'dolarizada'. Eu mesmo vendi um apartamento esses tempos para uma mulher da Bélgica", conta Wantowsky.
'Um montevulkanvegas comcoisa errada'
Com o crescimento exponencial da cidade, assuntos como sombreamento das praias, faltavulkanvegas cominfraestruturavulkanvegas comágua e esgoto e trânsito vêm preocupando a população e especialistas da área.
Após o alargamento, os dez pontos da Praia Central estavam impróprios para banho, segundo análise do Instituto do Meio Ambiente (IMA) do finalvulkanvegas com2022.
Além disso, praias e praças centrais ficam sem sol no meio da tarde por conta da altura dos prédios.
Daniela Occhialini, presidente da Associação Comunitáriavulkanvegas comMoradores da Praia Brava (AC BRAVA) e uma das organizadoras do movimento Salve Brava, luta para que a Praia Brava não siga o mesmo caminho que a "Dubai brasileira", ainda que o local já esteja muito diferente do original.
"A gente começa a mexer e vê que tem um montevulkanvegas comcoisa errada. Existe um alinhamento gigantesco entre a gestão pública e o setor privado, que no caso é o da construção civil", diz ela.
Em nota, a prefeituravulkanvegas comBalneário Camboriú diz que o município não entende que a verticalização é um problema e que,vulkanvegas comrelação ao sombreamento da cidade, a obravulkanvegas comalargamento da faixavulkanvegas comareia (que foivulkanvegas com25m para 75m) propiciou mais tempovulkanvegas comsol durante o dia para banhistas.
Sobre as críticas relacionadas à primazia do dinheiro e alinhamento com construtoras, respondeu que as outorgas onerosasvulkanvegas comconstrutoras proporcionam a realizaçãovulkanvegas comimportantes empreendimentos e obras para a cidade.
Aindavulkanvegas comnota, comenta que grande parte da receita do município vemvulkanvegas comimpostos como IPTU e ITBI, advindos do ramo imobiliário, salientando que todos os processos necessários para a edificaçãovulkanvegas comprédios são seguidosvulkanvegas comforma transparente e rigorosa.
A organizadora do Salve Brava diz que outros municípios da região – como Barra Velha, Penha, São Francisco do Sul – já procuraram ajuda para impedir que o crescimento desordenado não atinja suas praias.
Lilian Simões, aposentadavulkanvegas com78 anos, moravulkanvegas comPenha (37kmvulkanvegas comBalneário Camboriú) desde 1996 e tem uma relação especial com o mar: quando criança ela contraiu coqueluche e o médico indicou que a família passasse um tempo no litoral. Desde então, ela tem um apego com a praia.
A moradoravulkanvegas comPenha concorda que é preciso estrutura para a cidade poder receber o setor imobiliário. Porém, ela diz que ficaria felizvulkanvegas compoder vendervulkanvegas comcasa e se mudar para um apartamento e ter mais conforto.
"Pensovulkanvegas comir para Itajaí, pois lá tem mais estrutura, como hospitais, mercados e serviçosvulkanvegas comgeral".
Aprendizado para o litoral
Não é mais possível reverter o modelovulkanvegas comurbanizaçãovulkanvegas comBalneário, diz Rosemeri Carvalho Marenzi, engenheira florestal e docente do programavulkanvegas comPós-Graduaçãovulkanvegas comCiências e Tecnologia Ambiental da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
"Fica o aprendizado que as outras cidades podem levar. No sentido que elas podem ter um modelo diferenciado, principalmentevulkanvegas comtermosvulkanvegas comescalonamento e distribuição dos edifícios".
No caso do Balneário Camboriú, diz Marenzi, a concentração urbana se deu porque o território é pequeno, mas isso não significa que as pessoas precisamvulkanvegas commais moradia, pois grande parte dessas edificações sãovulkanvegas comocupaçõesvulkanvegas comveraneio, investimento ou aluguel.
Para ela, os chamados "apartamentos fantasmas" (aqueles que são ocupados apenas uma pequena parte ou nenhuma do ano) geram a exclusão dos moradores locais.
"São os moradores que acabam tendo que muitas vezes vender os seus imóveisvulkanvegas comfunção da especulação imobiliária. Se ele não vender o seu imóvel, na verdade, ele vai ficarvulkanvegas commeio a um conjuntovulkanvegas comprédios, ilhado e sem sol".
Na visão da especialista, o foco do planejamento urbano deve ser não só a economia, mas também o turismo, ambiente e os interesses dos moradores.