'Meus amigos riamestrela bet apkmim e me zoavam': bicampeão olímpico falaestrela bet apkdiagnóstico tardioestrela bet apkTDAH:estrela bet apk

James Guy nadando borboleta na piscina

Crédito, Getty Images

Embora o diagnóstico tenha ajudado Guy a conhecer a si mesmo, crescer sem ele teve um impacto duradouro.

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"Por volta dos 15 anos, me colocaramestrela bet apkaulas particulares para obter ajuda extra na escola, porque não era o cara mais inteligente do mundo", diz ele à BBC Sport.

"Achava as coisas difíceisestrela bet apkentender, e precisava que o professor repetisse quatro vezes, simplesmente para absorver."

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"Me sentia excluído. Meus amigos riam, me zoavam. Eu não dava bola porque eram meus melhores amigos, mas era muito constrangedor."

Emboraestrela bet apkescola fosse atenciosa, Guy acredita que não havia recursos suficientes na época para identificar seu TDAH.

Quando completou 20 anos, ele percebeu que seus sintomas persistiam fora do ambiente escolar e impactavamestrela bet apkvida cotidiana. Com isso, veio à tona o anseio por uma resposta.

"Na minha vida cotidiana, posso me distrair muito facilmente", ele conta.

"Vou começar uma tarefa, não vou terminar, vou fazer outra coisa, e não vou terminar. Tento dar o meu melhor, mas não consigo evitar."

"Até mesmo se a Courtney (a noiva dele) estiver falando comigo, ela vai perguntar: 'Você está ouvindo?' Eu vou responder que 'sim', e ela vai dizer: 'Então, o que eu disse?' E eu respondo 'hum...' — nãoestrela bet apkuma forma rude, mas porque meu cérebro diverge", explica.

"Eu disse ao meu psicólogo que estou 16 quilômetros por hora à frente ou 16 quilômetros por hora atrás. Não existe meio-termo."

Nos quatro anos seguintes, o diagnóstico permitiu que Guy abraçasse totalmente a vida na piscina com TDAH — e que a British Swimming, a federação britânicaestrela bet apknatação, adaptasse o apoio que oferece às suas necessidades.

"Acho difícil ficar parado, tenho que fazer alguma coisa o tempo todo, e é por isso que nadar é muito bom para mim", diz ele.

"Quando vou para casa, como estou mentalmente cansado, consigo sentar no sofá e relaxar."

"Se Ryan (o treinador dele) estiver lendo algo para mimestrela bet apkvoz alta pela primeira vez, nunca vai entrar na minha cabeça. Preciso ver fisicamente, e repetir", afirma.

"Amo o que faço diariamente. A emoção que você sente depoisestrela bet apkuma bom treinamento é enorme. É muito raro ter um dia ruim."

Guy vai competir no Campeonato Britânicoestrela bet apkNataçãoestrela bet apk2 a 7estrela bet apkabril,estrela bet apkbusca da classificação paraestrela bet apkterceira participação consecutiva nos Jogos Olímpicos.

E ao promover a autoaceitação, o especialista nos 200m livres e 100m borboleta encontrou maneirasestrela bet apkusar o TDAH a seu favor, incluindo a conquistaestrela bet apkduas medalhasestrela bet apkouro nos Jogos Olímpicosestrela bet apkTóquioestrela bet apk2020.

"Se estou fazendo algo, sempre me comprometo 100%. Posso demorar um pouco para chegar lá, mas vou fazer as coisas adequadamente, e não sem convicção, o que é uma ferramenta valiosa na vida cotidiana", explica.

A importânciaestrela bet apkfalar sobre o tema

O diagnóstico, no entanto, nem sempre é uma resolução clara, já que 80% dos adultos com TDAH convivem com algum um problemaestrela bet apksaúde mental externoestrela bet apkalgum momento da vida.

Isso soa bastante familiar para o nadador que sofreestrela bet apkansiedadeestrela bet apkrelação à saúde desde 20 e poucos anos.

"Às vezes, fico muito ansioso quando um treino ou competição importante está chegando", diz ele.

"Mesmo que ainda falte muito tempo, meu estômago fica incomodado ou perco o apetite por alguns dias."

"Não é uma posição agradável para se estar, mas aprendi como reconhecer e administrar isso."

"Às vezes, tenho muito medoestrela bet apkficar doente, porque não quero perder nenhuma oportunidade na piscina. Pesquiso meus sintomas e deixo todos os remédios prontos para uso", relata.

"Preciso que o médico me diga: 'Não se preocupe com isso, James'."

"Se esse apoio não existisse, eu realmente teria dificuldadeestrela bet apklidar com isso sozinho", conclui.

Ao longo desta jornada, Guy enfatiza a importânciaestrela bet apknão ter medoestrela bet apkfalar sobre neurodivergência ou saúde mental.

"Minha noiva, minha mãe, meu pai e irmão sempre me apoiaram. Eles entendem que tenho TDAH, e não se importam com isso. Eles me amam por quem eu sou."

"Veja os atletas que estão indo muito bem. Há muitas questõesestrela bet apksaúde mental porque estamos encapsulados nesta bolhaestrela bet apkque não sabemos o que é a vida real."

"Nos submetemos à dor todos os dias. Não é normal, e não é como acredito que a vida deva ser vivida."

Esse apoio e consciência significam que os diasestrela bet apkque Guy se sentia um estranho ficaram para trás. Ele só gostariaestrela bet apkter crescido com essa informação.

"Eu diria ao Jamesestrela bet apk12 anos para… fazer um testeestrela bet apkTDAH", ri o nadador.