A revolução dos hologramas que pode estar cada vez mais próxima:betano 5 gratis

A técnica é um truque digital, que ludibria o cérebro para que ele veja algo que, na verdade, não está ali.

"Você projeta no ar um objeto que parece real, porque você o observabetano 5 gratistodos os ângulos diferentes possíveis à medida que andabetano 5 gratisvolta dele", explica Dell. "Você usa a luz do laser e nós projetamos esses objetos no ar."

"Os animais vêm até a sala, andam através do túnel e você os toca como no cinema. Você está vendo um animal feitobetano 5 gratisluz àbetano 5 gratisfrente. Você sai, estende abetano 5 gratismão e acaricia um leão", por exemplo.

O showbetano 5 gratishologramas utiliza uma nova tecnologiabetano 5 gratis"profundidade" que faz com que os animais pareçam grandes. As imagensbetano 5 gratismovimento ganham vida graças a um projetorbetano 5 gratislaser que contém cristais e permite que óculos simples usados pelos visitantes separem os camposbetano 5 gratisluz.

Basicamente, existe um aparelho que sabe onde cada pessoa está dentro da sala, criando uma experiência virtual específica. E os showsbetano 5 gratishologramas também contam com tecnologia sensorial, que permite aos visitantes sentir o aroma das flores e das árvores.

A tecnologia que ilumina o parque temático da Axiom Holographicsbetano 5 gratisBrisbane começa a brilhar por toda parte. Dell contou à BBC quebetano 5 gratisempresa já firmou contratos com a gigante aeroespacial Airbus e com a empresa norte-americana Honeywell, sem falar na construçãobetano 5 gratisum aquário com hologramas para um hotelbetano 5 gratisluxobetano 5 gratispropriedadebetano 5 gratisBill Gates, nas ilhas Maldivas.

O fundador do Hologram Zoo afirma que está repensando o setor, ao cortar custos e aumentar a qualidade. Para isso, seus componentes são produzidosbetano 5 gratisuma fábrica construída especificamente com este propósito no Estado australianobetano 5 gratisQueensland.

"Todos estão esperando a revolução dos hologramas", explica Dell. "É algo que vemos na ficção científica e que já deveríamos ter disponível. Mas os hologramas sempre foram muito caros. Nós acreditamos que algo podia ser feito para torná-los muito mais baratos."

"Os hologramas normalmente consomem imensos níveisbetano 5 gratispoderbetano 5 gratiscomputação. Você costuma ter 10 computadores agrupados para produzi-los. Com o nosso bom conhecimento sobre como funciona a gestãobetano 5 gratismemória dos computadores, conseguimos elaborar algoritmos que reduzem os hologramas para apenas um computador", ele conta.

O avanço da tecnologia

Na capital australiana, Canberra, outra corrida estábetano 5 gratisandamento, rumo à reimaginação dos conceitos holográficos.

Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália (ANU, na siglabetano 5 gratisinglês) afirmam que estão rompendo com antigas leis da física que usam lentes e espelhos para difundir a luz.

A equipe da ANU está fazendo experiências com a metaóptica, ou nanofotônica.

Quando os feixesbetano 5 gratisluz passam sobre metassuperfícies minúsculas, com apenas alguns milímetrosbetano 5 gratistamanho, eles podem manipular as ondas – comobetano 5 gratisuma lente tradicional, masbetano 5 gratisescala muito menor.

"Estamos tentando antecipar o futuro dessas tecnologias. Quando conseguirmos miniaturizar esses lasers para colocá-losbetano 5 gratisum pequeno aparelho portátil, daremos um salto", afirma o professor Dragomir Neshev, da Escolabetano 5 gratisPesquisabetano 5 gratisFísica da ANU.

"No momento, tudo se baseia na mesma posição onde estavam os hologramas no início dos anos 1960 e 1970", segundo ele.

As metassuperfícies poderão transformar óculosbetano 5 gratisleiturabetano 5 gratislentes com visão noturna, substituir examesbetano 5 gratissangue por testesbetano 5 gratisrespiração para diagnóstico e nos informar quando os alimentos na geladeira estragarem.

Neshev acredita que as técnicas holográficas poderão ser "transformadoras" para a medicina e que elas ajudarão a orientar os cirurgiões no interior do corpo do pacientebetano 5 gratisnível celular, com imagensbetano 5 gratistempo real.

As técnicas holográficas também inspiraram o que é descrito como "colaboraçãobetano 5 gratisprimeiro mundo" entre a psicologia e o teatro na Universidadebetano 5 gratisTecnologiabetano 5 gratisQueensland (QUT, na siglabetano 5 gratisinglês).

Alex é uma peça teatral com uma horabetano 5 gratisduração sobre uma criança que perdeu seu pai. Ela narra as tentativas da meninabetano 5 gratisencontrá-lo ebetano 5 gratisjornada pelo autoconhecimento.

A peça inclui uma forte mensagem sobre saúde mental. Seus produtores afirmam que é uma "intervenção clínica artística para pessoas com transtornos alimentares".

"Alex se parece muito com uma peça tradicional, comobetano 5 gratisqualquer outra ida ao teatro, até aparecer a imagem holográfica", afirma o autor da peça, Shane Pike, da Escolabetano 5 gratisPrática Criativa da QUT. "Parece mais o filme Uma Cilada para Roger Rabbit – atores reais e animações habitando o mesmo espaço teatral."

"A tecnologia empregada para criar Alex é surpreendentemente simples e complicada, ao mesmo tempo", ele conta. "Basicamente, trata-sebetano 5 gratisrealidade aumentada sem a necessidadebetano 5 gratisusar aparelhos vestíveis, óculos ou aparelhos inteligentes para que a imagem apareça na tela."

Enquanto os hologramas criam um mundo totalmente virtual, a realidade aumentada da QUT usa uma telabetano 5 gratisefeitos especiais, chamada Hologauze, para trazer os personagens virtuais para o palco.

"É um material especial que parece invisível a olho nu, mas, quando é iluminado por uma imagem dos nossos projetoresbetano 5 gratisalta potência, ela é capturada pela tela e aparece como um personagem materializado", explica o Dr. Pike. "Nós conectamos as animações com tecnologiabetano 5 gratiscapturabetano 5 gratismovimentos a um ator real nos bastidores."

Os pesquisadores australianos esperam, um dia, criar hologramasbetano 5 gratismovimento como se fossem vivos a partirbetano 5 gratisuma telabetano 5 gratistelefone celular.

Bruce Dell produziu recentemente um showbetano 5 gratishologramasbetano 5 gratisdinossauros no Museu Australiano,betano 5 gratisSydney. Ele prevê um futuro onipresente para os hologramas, incluindo hambúrgueres e pizzas flutuantes nos restaurantesbetano 5 gratisfast food e joias virtuaisbetano 5 gratis3D para atrair compradores nas joalherias.

"Nós falamos com frequência sobre revoluções tecnológicas – televisão, carros, telefones celulares, lâmpadas – e agora a pergunta é: 'qual é a próxima?'"

"Bem, a imprensa vem nos dizendo, a ficção científica vem nos dizendo há anos, que a próxima é a revolução holográfica, com hologramas por toda parte", prevê Dell.